quinta-feira, maio 29, 2008
Ciência 6 x 5 Religião
Esse é o placar da pelada jurídica no STF. Tal resultado confirma que o polits, mais uma vez, acertou na sua previsão, como pode-se verificar no post de 28/05/08.
Agora as pessoas não precisam mais de um milagre para deixarem a cadeira de rodas. E os que votaram de acordo com os interesses do Vaticano passarão para a história como feios, bobos e cabeças-de-melão.
Supremo autoriza pesquisas com células-tronco embrionárias
Embate judicial durava exatos três anos e colocava em lados opostos grupos religiosos e cientistas
http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid180432,0.htm
Com um placar apertado, as pesquisas com células-tronco embrionárias foram liberadas no País. O Supremo Tribunal Federal (STF), numa sessão tensa marcada por duelos argumentativos entre os ministros, pôs fim nesta quinta-feira, 29, depois de três sessões, 20 horas de debate em plenário, ao embate judicial que durava exatos três anos e colocava em lados opostos grupos religiosos e cientistas. Por 6 votos a 5, a Lei de Biossegurança, que permite as pesquisas com células-tronco embrionárias para fins terapêuticos, foi julgada constitucional. Os cinco ministros vencidos liberavam os estudos, mas sugeriam diferentes restrições, algumas que poderiam comprometer as pesquisas, conforme cientistas. Nenhuma delas, entretanto, foi referendada.
Ficaram vencidos na discussão os ministros Carlos Alberto Menezes Direito, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Cezar Peluso e Gilmar Mendes. Votaram pela liberação das pesquisas, sem ressalvas, os ministros Carlos Ayres Britto, Celso de Mello, Ellen Gracie, Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia e Marco Aurélio Mello.(...)
(...) A decisão do Supremo alinha o Brasil com outros 25 países que permitem as pesquisas com células-tronco embrionárias. Dentre eles, França, Espanha, Portugal, Reino Unido, Índia, Austrália, África do Sul, Estados Unidos e Canadá.
Agora as pessoas não precisam mais de um milagre para deixarem a cadeira de rodas. E os que votaram de acordo com os interesses do Vaticano passarão para a história como feios, bobos e cabeças-de-melão.
Supremo autoriza pesquisas com células-tronco embrionárias
Embate judicial durava exatos três anos e colocava em lados opostos grupos religiosos e cientistas
http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid180432,0.htm
Com um placar apertado, as pesquisas com células-tronco embrionárias foram liberadas no País. O Supremo Tribunal Federal (STF), numa sessão tensa marcada por duelos argumentativos entre os ministros, pôs fim nesta quinta-feira, 29, depois de três sessões, 20 horas de debate em plenário, ao embate judicial que durava exatos três anos e colocava em lados opostos grupos religiosos e cientistas. Por 6 votos a 5, a Lei de Biossegurança, que permite as pesquisas com células-tronco embrionárias para fins terapêuticos, foi julgada constitucional. Os cinco ministros vencidos liberavam os estudos, mas sugeriam diferentes restrições, algumas que poderiam comprometer as pesquisas, conforme cientistas. Nenhuma delas, entretanto, foi referendada.
Ficaram vencidos na discussão os ministros Carlos Alberto Menezes Direito, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Cezar Peluso e Gilmar Mendes. Votaram pela liberação das pesquisas, sem ressalvas, os ministros Carlos Ayres Britto, Celso de Mello, Ellen Gracie, Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia e Marco Aurélio Mello.(...)
(...) A decisão do Supremo alinha o Brasil com outros 25 países que permitem as pesquisas com células-tronco embrionárias. Dentre eles, França, Espanha, Portugal, Reino Unido, Índia, Austrália, África do Sul, Estados Unidos e Canadá.
Maluf é o máximo (2)
Como bem disse o polits em 23/03/08, Maluf é o máximo. Principal cabo eleitoral da Martaxa em São Paulo, Maluf, então nefasto, fará coro ao discurso de Martaxa e ajudará a bombardear Alckmin, o tucano probo como todo tucano.
As idéias mirabolantes de Maluf deixam as Organizações Tabajara e a ACME no chinelo. De fato, o Coyote seria melhor atendido se fosse cliente do Maluf e não da ACME. Idem para o seu Creiçom em relação às Organizações Tabajara.
No mais, vem aí a tão aguardada e sensacional biografia de Maluf, com capa de Duda Mendonça, autor do clássico das rinhas " Galos de briga e brigas de Galo" (mimeo).
Maluf diz que vai construir laje sobre rios Tietê e Pinheiros
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u406566.shtml
O deputado Paulo Maluf (PP-SP) reuniu ontem em Brasília cerca de cem congressistas e dois ministros para uma feijoada em seu apartamento, na Asa Sul. Antes do evento, disse que, assim como Marta Suplicy (PT), centrará sua campanha à Prefeitura de São Paulo na questão do trânsito.
"Vou construir uma laje sobre os rios Tietê e Pinheiros, com oito pistas para o trânsito. Entrego a obra em quatro anos", afirmou Maluf, que depois refez a expectativa para a obra.
"Entrego em três anos. Se eu não resolver o problema do trânsito, nenhum deles [os outros candidatos] vai resolver."
Em quarto na disputa paulistana segundo a última pesquisa Datafolha, com 8%, Maluf reuniu ontem, entre outros, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), dois presidentes de partidos (Michel Temer, do PMDB, e Francisco Dornelles, do PP) e os ministros José Múcio (Relações Institucionais) e José Toffoli (Advocacia Geral da União).
Duda Mendonça cuida da capa da biografia de Paulo Maluf
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u401672.shtml
O marqueteiro Duda Mendonça está cuidando da capa da biografia autorizada de Paulo Maluf. (...) o livro "Ele, Paulo Maluf, Trajetória da Audácia", de Tão Gomes Pinto, será lançado em junho, pela Ediouro.
As idéias mirabolantes de Maluf deixam as Organizações Tabajara e a ACME no chinelo. De fato, o Coyote seria melhor atendido se fosse cliente do Maluf e não da ACME. Idem para o seu Creiçom em relação às Organizações Tabajara.
No mais, vem aí a tão aguardada e sensacional biografia de Maluf, com capa de Duda Mendonça, autor do clássico das rinhas " Galos de briga e brigas de Galo" (mimeo).
Maluf diz que vai construir laje sobre rios Tietê e Pinheiros
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u406566.shtml
O deputado Paulo Maluf (PP-SP) reuniu ontem em Brasília cerca de cem congressistas e dois ministros para uma feijoada em seu apartamento, na Asa Sul. Antes do evento, disse que, assim como Marta Suplicy (PT), centrará sua campanha à Prefeitura de São Paulo na questão do trânsito.
"Vou construir uma laje sobre os rios Tietê e Pinheiros, com oito pistas para o trânsito. Entrego a obra em quatro anos", afirmou Maluf, que depois refez a expectativa para a obra.
"Entrego em três anos. Se eu não resolver o problema do trânsito, nenhum deles [os outros candidatos] vai resolver."
Em quarto na disputa paulistana segundo a última pesquisa Datafolha, com 8%, Maluf reuniu ontem, entre outros, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), dois presidentes de partidos (Michel Temer, do PMDB, e Francisco Dornelles, do PP) e os ministros José Múcio (Relações Institucionais) e José Toffoli (Advocacia Geral da União).
Duda Mendonça cuida da capa da biografia de Paulo Maluf
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u401672.shtml
O marqueteiro Duda Mendonça está cuidando da capa da biografia autorizada de Paulo Maluf. (...) o livro "Ele, Paulo Maluf, Trajetória da Audácia", de Tão Gomes Pinto, será lançado em junho, pela Ediouro.
quarta-feira, maio 28, 2008
idade média
Eis o comentário de uma ilustre leitora sobre o post " Embrioes, o voto do vaticano".
" Parece que estamos na idade média, quando era proibido estudar anatomia em cadáveres. Esse povo precisa se convencer que o avanço científico é inexorável. Represar esta evolução com artifícios legais só vai colocar o Brasil por fora das descobertas e pagando caro por elas mais tarde! "
" Parece que estamos na idade média, quando era proibido estudar anatomia em cadáveres. Esse povo precisa se convencer que o avanço científico é inexorável. Represar esta evolução com artifícios legais só vai colocar o Brasil por fora das descobertas e pagando caro por elas mais tarde! "
Embriões, o voto do Vaticano
Como bem lembrou o Editorial politsBURGER de 06/03/08, o juíz do bispo católico seria porta-voz do Vaticano no STF. Não deu outra.
O pedido de vistas em si já foi um grande serviço à Santa Sé, na medida em que esfriou o debate e os ânimos, e dispersou as manifestações a favor das pesquisas.
O voto de Direito é um sim com tom de não, com doses cavalares de hipocrisia nas entrelinhas. Ao solicitar que se crie um órgão regulador para acompanhar as pesquisas, com a presença de teólogos, Direito tenta retirar o caráter laico do Estado brasileiro ao trazer a Igreja Católica para as instituições reguladoras, o que é um disparate sem precedentes e uma afronta à Constituição Federal.
Felizmente, há sanidade na maioria dos membros do STF e certamente tamanha bobagem não deverá prevalecer.
Direito vota contra pesquisa em célula-tronco embrionária
Ministro defende que embrião pode virar ser humano e restringe pesquisa à não destruição de embriões
http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid179385,0.htm
Em três horas e três minutos, o ministro Carlos Alberto Direito, do Supremo Tribunal Federal, deu seu voto favorável à pesquisa com células-tronco de embriões mas definiu uma série de condições para que esse trabalho possa ocorrer. Em seu voto, Direito considerou importante que as pesquisas, antes de serem realizadas, sejam submetidas a um controle federal por um órgão ainda a ser criado e a ser integrado por profissionais da área do direito, sociologia, teologia, entre outros. Ele também condicionou as pesquisas à não-destruição das células embrionárias. Na prática, o voto do ministro é contrário à pesquisa em células-tronco embrionárias, porque especialistas garantem que é impossível realizar as pesquisas sem a destruição de embriões. (...)
O pedido de vistas em si já foi um grande serviço à Santa Sé, na medida em que esfriou o debate e os ânimos, e dispersou as manifestações a favor das pesquisas.
O voto de Direito é um sim com tom de não, com doses cavalares de hipocrisia nas entrelinhas. Ao solicitar que se crie um órgão regulador para acompanhar as pesquisas, com a presença de teólogos, Direito tenta retirar o caráter laico do Estado brasileiro ao trazer a Igreja Católica para as instituições reguladoras, o que é um disparate sem precedentes e uma afronta à Constituição Federal.
Felizmente, há sanidade na maioria dos membros do STF e certamente tamanha bobagem não deverá prevalecer.
Direito vota contra pesquisa em célula-tronco embrionária
Ministro defende que embrião pode virar ser humano e restringe pesquisa à não destruição de embriões
http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid179385,0.htm
Em três horas e três minutos, o ministro Carlos Alberto Direito, do Supremo Tribunal Federal, deu seu voto favorável à pesquisa com células-tronco de embriões mas definiu uma série de condições para que esse trabalho possa ocorrer. Em seu voto, Direito considerou importante que as pesquisas, antes de serem realizadas, sejam submetidas a um controle federal por um órgão ainda a ser criado e a ser integrado por profissionais da área do direito, sociologia, teologia, entre outros. Ele também condicionou as pesquisas à não-destruição das células embrionárias. Na prática, o voto do ministro é contrário à pesquisa em células-tronco embrionárias, porque especialistas garantem que é impossível realizar as pesquisas sem a destruição de embriões. (...)
quarta-feira, maio 21, 2008
Molusco internacionaliza a Amazônia
Editorial politsBURGER
Não há dúvida de que o Molusco vendido está internacionalizando a Amazônia, terminando um processo inciado há cerca de 20 anos.
A internacionalização da Amazônia começou com a Constituinte de 1987, impulsionada pelas performances indigenas de Sting ao lado dos caciques. Sob o embalo das emendas constitucionais de sábado à noite, a Constituição de 1988 criou reservas-países, que com o tempo foram regularizadas. Hoje, como bem alertou o General Heleno, há problemas de fiscalização das fronteiras por causa destas reservas.
Estas áreas estão infiltradas de ONGs e entidades religiosas que, de fato, usam e abusam do vácuo jurídico no qual se encontram, bem como manipulam as comunidades indiginas ao seu bem querer.
Isso sem falar no problema da responsabilização jurídica dos índios por seus atos. Antes classificados pela legislação como inimputáveis, ao lado dos pródigos e dos loucos; graças às pressões de ONGs e entidades religiosas, com a Constituição de 1988 os índios conseguiram até o direito de ingressar em juízo para defender seus interesses.
Via de regras os tribunais exigem perícias ou laudos antropológicos para saber se índios acusados de atos violentos estão integrados à sociedade e à chamada "comunhão nacional", podendo ou não ser enquadrados no Código Penal. Do ponto de vista dos índios, a tendência é invocar, conforme a conveniência, a aculturação, a integração à vida social e "os benefícios da legislação comum" ou os usos, as tradições, os costumes tribais e as demais "peculiaridades inerentes à sua condição".
Por outro lado, a vitória de um grupo franco-suiço para explorar energia elétrica na Amazônia, oferecendo o KWH a preço de ofertas das Casas Bahia, sugere que há “ outros elementos“ remunerando os investidores. Por fim, a entrega do Plano Amazônia Sustentável (PAS) ao ministro gringo mostra que a internacionalização é realmente um assunto estratégico.
A nomeação de Minc, que faz da mídia uma alegria com suas bravatas e performances, vai de encontro aos interesses dos sindicalistas que estão envolvidos no processo de internacionalização da Amazônia . Minc funciona como bode espiatório, tirando das primeiras páginas dos jornais os pontos centrais da questão amazônica.
Não por um acaso, o NYTimes perguntou ha poucos dias: a quem a Amazônia pertence?
Não há dúvida de que o Molusco vendido está internacionalizando a Amazônia, terminando um processo inciado há cerca de 20 anos.
A internacionalização da Amazônia começou com a Constituinte de 1987, impulsionada pelas performances indigenas de Sting ao lado dos caciques. Sob o embalo das emendas constitucionais de sábado à noite, a Constituição de 1988 criou reservas-países, que com o tempo foram regularizadas. Hoje, como bem alertou o General Heleno, há problemas de fiscalização das fronteiras por causa destas reservas.
Estas áreas estão infiltradas de ONGs e entidades religiosas que, de fato, usam e abusam do vácuo jurídico no qual se encontram, bem como manipulam as comunidades indiginas ao seu bem querer.
Isso sem falar no problema da responsabilização jurídica dos índios por seus atos. Antes classificados pela legislação como inimputáveis, ao lado dos pródigos e dos loucos; graças às pressões de ONGs e entidades religiosas, com a Constituição de 1988 os índios conseguiram até o direito de ingressar em juízo para defender seus interesses.
Via de regras os tribunais exigem perícias ou laudos antropológicos para saber se índios acusados de atos violentos estão integrados à sociedade e à chamada "comunhão nacional", podendo ou não ser enquadrados no Código Penal. Do ponto de vista dos índios, a tendência é invocar, conforme a conveniência, a aculturação, a integração à vida social e "os benefícios da legislação comum" ou os usos, as tradições, os costumes tribais e as demais "peculiaridades inerentes à sua condição".
Por outro lado, a vitória de um grupo franco-suiço para explorar energia elétrica na Amazônia, oferecendo o KWH a preço de ofertas das Casas Bahia, sugere que há “ outros elementos“ remunerando os investidores. Por fim, a entrega do Plano Amazônia Sustentável (PAS) ao ministro gringo mostra que a internacionalização é realmente um assunto estratégico.
A nomeação de Minc, que faz da mídia uma alegria com suas bravatas e performances, vai de encontro aos interesses dos sindicalistas que estão envolvidos no processo de internacionalização da Amazônia . Minc funciona como bode espiatório, tirando das primeiras páginas dos jornais os pontos centrais da questão amazônica.
Não por um acaso, o NYTimes perguntou ha poucos dias: a quem a Amazônia pertence?
Minc faz da mídia uma alegria
Assim como Quick faz do leite uma alegria, Minc faz da mídia uma alegria. Falou um monte de bobagem, fez mil exigências, e no final não levou nada. De fato, vai servir como bode espiatório para desviar a atenção da mída com relação ao que efetivamente está em jogo: o processo de internacionalização da Amazônia.
''Tremei, poluidores, tremei''
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080521/not_imp175824,0.php
Fossem outros os tempos e as pessoas, a passagem de Carlos Minc pelo governo federal teria terminado na ante-sala do presidente da República. Lá, um funcionário de terceiro escalão o teria informado de que o presidente Lula havia se equivocado ao convidá-lo para assumir o Ministério do Meio Ambiente e ficava o dito pelo não dito. Mas as coisas e as pessoas são como são e esse é o único aspecto sério do episódio da escolha do sucessor da ministra Marina Silva. O resto foi pura pantomima.
Sondado para ser o novo ministro, quando estava em Paris em missão oficial, na qualidade de secretário do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Minc a princípio relutou e, em seguida, anunciou publicamente que aceitaria a nomeação se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por sua vez, aceitasse dez "condições" que ele impunha. Avisado de que o convidado para um Ministério não impõe condições ao presidente da República, mas dele recebe missões, trocou a palavra "condições" por "propostas", salientando que, com isso, deixava de ser "indelicado". Apesar do mau começo, o convite continuou de pé.
Já em Brasília, na primeira das sete entrevistas coletivas que concedeu em menos de sete horas e antes de conversar com o presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff, explicou que não impusera "condições de trabalho" - que, "na verdade, são muito mais do que as que foram colocadas" - por arrogância. "Arrogância seria imaginar que eu pudesse desempenhar uma missão, para a qual eu tenho dúvidas se estou à altura, sem ter condições de trabalho." E, apesar da confissão de que não se sente apto para exercer o Ministério, continuou convidado.
Finalmente, conversou com o presidente Lula e, antes que dissesse qualquer coisa, foi avisado de que suas três principais "condições" eram inaceitáveis. O secretário de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, para o qual Minc dissera que "não tinha planos", continuará como gestor do Plano Amazônia Sustentável (PAS). Sua sugestão de que fosse nomeado um "gestor local" para o PAS nem foi considerada. Para a ministra Marina Silva, a nomeação de Mangabeira Unger para a função foi a gota d?água que a levou a deixar o Ministério, por se sentir desprestigiada. Para Carlos Minc, isso não fez diferença. Também ficou sabendo que o Ministério do Meio Ambiente não receberá as verbas contingenciadas, que se destinam à formação do superávit primário, e que deve desistir da idéia de colocar o Exército na fiscalização dos recursos naturais da Amazônia.
Momentos antes de ouvir as "condições" que efetivamente valem - as do presidente da República -, Carlos Minc havia dito que atribuía o convite para ocupar o Ministério do Meio Ambiente ao fato de Lula ter ficado impressionado com a desburocratização do processo ambiental no Rio de Janeiro. "Acho que isso encheu os olhos do presidente. Mas talvez ele não saiba o resto da história: para fazer isso tudo tem que ter autonomia, poder e dinheiro." Mas são esses os tempos e as pessoas e Carlos Minc deixou o gabinete presidencial sem autonomia, sem poder e sem dinheiro - mas ministro.
Não se pense que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comeu gato por lebre. Ele queria exatamente alguém com as características de Carlos Minc para substituir a ministra Marina Silva. Precisava de alguém com comportamento exuberante e bom relacionamento com as ONGs ambientalistas do Brasil e do Exterior - e, se possível, com alguma capacidade gerencial. Não por acaso, a recomendação que deu ao novo ministro foi: "Seja criativo, Minc. A única coisa que você não pode fazer é não ter idéia."
E idéias é o que Carlos Minc tem de sobra. Se são pertinentes, se são factíveis, esse é outro problema. As idéias jorram e com isso ele ocupa espaço na mídia. Tudo o que faz é para chamar a atenção dos meios de comunicação, a começar da maneira cuidadosamente extravagante como se veste.
"Sou performático, continuarei performático", define-se Carlos Minc. "Não vou virar vidraça, não vou me enforcar na gravata. Vocês vão me ver por aí combatendo crimes ambientais." E conclui, teatral: "Tremei, poluidores, tremei. Vai todo mundo para a cadeia, de preferência, plantando muita árvore e limpando rios. Serei intolerante com o crime ambiental."
O tempo dirá se Carlos Minc está à altura da missão que recebeu.
''Tremei, poluidores, tremei''
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080521/not_imp175824,0.php
Fossem outros os tempos e as pessoas, a passagem de Carlos Minc pelo governo federal teria terminado na ante-sala do presidente da República. Lá, um funcionário de terceiro escalão o teria informado de que o presidente Lula havia se equivocado ao convidá-lo para assumir o Ministério do Meio Ambiente e ficava o dito pelo não dito. Mas as coisas e as pessoas são como são e esse é o único aspecto sério do episódio da escolha do sucessor da ministra Marina Silva. O resto foi pura pantomima.
Sondado para ser o novo ministro, quando estava em Paris em missão oficial, na qualidade de secretário do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Minc a princípio relutou e, em seguida, anunciou publicamente que aceitaria a nomeação se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por sua vez, aceitasse dez "condições" que ele impunha. Avisado de que o convidado para um Ministério não impõe condições ao presidente da República, mas dele recebe missões, trocou a palavra "condições" por "propostas", salientando que, com isso, deixava de ser "indelicado". Apesar do mau começo, o convite continuou de pé.
Já em Brasília, na primeira das sete entrevistas coletivas que concedeu em menos de sete horas e antes de conversar com o presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff, explicou que não impusera "condições de trabalho" - que, "na verdade, são muito mais do que as que foram colocadas" - por arrogância. "Arrogância seria imaginar que eu pudesse desempenhar uma missão, para a qual eu tenho dúvidas se estou à altura, sem ter condições de trabalho." E, apesar da confissão de que não se sente apto para exercer o Ministério, continuou convidado.
Finalmente, conversou com o presidente Lula e, antes que dissesse qualquer coisa, foi avisado de que suas três principais "condições" eram inaceitáveis. O secretário de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, para o qual Minc dissera que "não tinha planos", continuará como gestor do Plano Amazônia Sustentável (PAS). Sua sugestão de que fosse nomeado um "gestor local" para o PAS nem foi considerada. Para a ministra Marina Silva, a nomeação de Mangabeira Unger para a função foi a gota d?água que a levou a deixar o Ministério, por se sentir desprestigiada. Para Carlos Minc, isso não fez diferença. Também ficou sabendo que o Ministério do Meio Ambiente não receberá as verbas contingenciadas, que se destinam à formação do superávit primário, e que deve desistir da idéia de colocar o Exército na fiscalização dos recursos naturais da Amazônia.
Momentos antes de ouvir as "condições" que efetivamente valem - as do presidente da República -, Carlos Minc havia dito que atribuía o convite para ocupar o Ministério do Meio Ambiente ao fato de Lula ter ficado impressionado com a desburocratização do processo ambiental no Rio de Janeiro. "Acho que isso encheu os olhos do presidente. Mas talvez ele não saiba o resto da história: para fazer isso tudo tem que ter autonomia, poder e dinheiro." Mas são esses os tempos e as pessoas e Carlos Minc deixou o gabinete presidencial sem autonomia, sem poder e sem dinheiro - mas ministro.
Não se pense que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comeu gato por lebre. Ele queria exatamente alguém com as características de Carlos Minc para substituir a ministra Marina Silva. Precisava de alguém com comportamento exuberante e bom relacionamento com as ONGs ambientalistas do Brasil e do Exterior - e, se possível, com alguma capacidade gerencial. Não por acaso, a recomendação que deu ao novo ministro foi: "Seja criativo, Minc. A única coisa que você não pode fazer é não ter idéia."
E idéias é o que Carlos Minc tem de sobra. Se são pertinentes, se são factíveis, esse é outro problema. As idéias jorram e com isso ele ocupa espaço na mídia. Tudo o que faz é para chamar a atenção dos meios de comunicação, a começar da maneira cuidadosamente extravagante como se veste.
"Sou performático, continuarei performático", define-se Carlos Minc. "Não vou virar vidraça, não vou me enforcar na gravata. Vocês vão me ver por aí combatendo crimes ambientais." E conclui, teatral: "Tremei, poluidores, tremei. Vai todo mundo para a cadeia, de preferência, plantando muita árvore e limpando rios. Serei intolerante com o crime ambiental."
O tempo dirá se Carlos Minc está à altura da missão que recebeu.
terça-feira, maio 20, 2008
a ressureição dos dinossauros
Como se não bastasse o aquecimento global, que faz do planeta uma chocadeira de ovos petrificados de dinossauros, agora temos a ressureição genética dos dinos !
Imaginem o que as igrejas vão fazer com isso !
Cientistas ''ressuscitam'' gene de tigre
Grupo faz funcionar em camundongo DNA de espécie extinta; material foi retirado de filhotes preservados em álcool
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080520/not_imp175332,0.php
Pesquisadores australianos e americanos descrevem, em artigo publicado na Public Library of Science One (PLoS One), a "ressurreição" - no corpo de camundongos transgênicos - de um gene extraído de um animal extinto: o tigre-da-Tasmânia, ou tilacino (Thylacinus cynocephalus), espécie marsupial que desapareceu há cerca de cem anos, e cujo último exemplar em cativeiro morreu em 1936.
De acordo com os autores do trabalho, esta é a primeira vez que um gene de um animal extinto volta a funcionar em um organismo vivo. Experimentos anteriores já haviam conseguido reativar a função de genes de algumas espécies extintas em culturas de células em laboratório, incluindo genes do homem de neandertal. (...)
Imaginem o que as igrejas vão fazer com isso !
Cientistas ''ressuscitam'' gene de tigre
Grupo faz funcionar em camundongo DNA de espécie extinta; material foi retirado de filhotes preservados em álcool
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080520/not_imp175332,0.php
Pesquisadores australianos e americanos descrevem, em artigo publicado na Public Library of Science One (PLoS One), a "ressurreição" - no corpo de camundongos transgênicos - de um gene extraído de um animal extinto: o tigre-da-Tasmânia, ou tilacino (Thylacinus cynocephalus), espécie marsupial que desapareceu há cerca de cem anos, e cujo último exemplar em cativeiro morreu em 1936.
De acordo com os autores do trabalho, esta é a primeira vez que um gene de um animal extinto volta a funcionar em um organismo vivo. Experimentos anteriores já haviam conseguido reativar a função de genes de algumas espécies extintas em culturas de células em laboratório, incluindo genes do homem de neandertal. (...)
domingo, maio 18, 2008
exportando serviços
E ainda tem gente com medo de "brain drain" ! Será que tem tanto PhD brasileiro no exterior como tem "prestadoras de serviços sexuais"? Hein, hein ?
Europa tem 75 mil prostitutas do Brasil
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080518/not_imp174526,0.php
Em ruas de prostituição de Genebra, na Suíça, português é língua corrente. Nos classificados de jornais europeus, apresentar-se como "brasileira" costuma render mais clientes e programas mais caros. Não por acaso estrangeiras fingem ser do País para competir pela atenção dos homens.
Estimativas da Organização Internacional de Migrações (IOM), agência ligada à ONU, apontam quase 75 mil prostitutas brasileiras trabalhando hoje na Europa. E esse número só cresce. "Espanha, Holanda, Suíça, Alemanha, Itália e Áustria são os principais destinos", diz a entidade. (...)
Europa tem 75 mil prostitutas do Brasil
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080518/not_imp174526,0.php
Em ruas de prostituição de Genebra, na Suíça, português é língua corrente. Nos classificados de jornais europeus, apresentar-se como "brasileira" costuma render mais clientes e programas mais caros. Não por acaso estrangeiras fingem ser do País para competir pela atenção dos homens.
Estimativas da Organização Internacional de Migrações (IOM), agência ligada à ONU, apontam quase 75 mil prostitutas brasileiras trabalhando hoje na Europa. E esse número só cresce. "Espanha, Holanda, Suíça, Alemanha, Itália e Áustria são os principais destinos", diz a entidade. (...)
domingo, maio 04, 2008
Fernandinho pergunta
Mas o Molusco nao responde !
Inventar o futuro
Fernando Henrique Cardoso
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080504/not_imp167060,0.php
(...) não seria possível um consenso mínimo nas regras eleitorais para evitar que cada novo governo fique prisioneiro do "fisiologismo de plantão", correndo o risco, como agora, de tomar gosto por ele? Não seria possível definir uma política energética comum, tendo em vista as potencialidades do etanol e as descobertas de consideráveis reservas de petróleo? Não poderíamos buscar consenso sobre que taxação cabe às novas explorações, que não sufoque o apetite por investir, mas assegure recursos para áreas críticas, mesmo sem a perfeição norueguesa de pensar no uso pelas gerações futuras de um "fundo de petróleo"? Não daria para abrir a discussão nacional sobre as áreas prioritárias para utilizar os ganhos petrolíferos futuros (educação, Previdência?). E a imperiosa necessidade de aumentar o profissionalismo nas carreiras burocráticas vai continuar postergada, com cada vez mais militantes ocupando cargos de confiança? E até quando as agências regulatórias continuarão a fazer parte do butim político? Não dá mesmo para ter regras mais claras que organizem as Parcerias Público-Privadas nas obras de infra-estrutura? Ao mesmo tempo, não pode haver maior rapidez nas concessões de geração de energia? Finalmente, para a lista não ser longa: não se pode buscar uma coalizão ao redor de pontos mínimos para uma reforma tributária?
Isso tudo requererá, ademais, que se ofereça um modelo de sociedade futura com algumas garantias básicas para as pessoas: segurança pública efetiva, acesso à escolaridade e à Justiça, fim da impunidade, universalização da Previdência, com o término das escandalosas desigualdades de remuneração entre categorias de pensionistas, e assim por diante.
Sem falar no fim dos abusos cometidos por uma crosta sindical que usa o dinheiro público para promoção própria, sem qualquer benefício para a massa de trabalhadores.(...)
Inventar o futuro
Fernando Henrique Cardoso
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080504/not_imp167060,0.php
(...) não seria possível um consenso mínimo nas regras eleitorais para evitar que cada novo governo fique prisioneiro do "fisiologismo de plantão", correndo o risco, como agora, de tomar gosto por ele? Não seria possível definir uma política energética comum, tendo em vista as potencialidades do etanol e as descobertas de consideráveis reservas de petróleo? Não poderíamos buscar consenso sobre que taxação cabe às novas explorações, que não sufoque o apetite por investir, mas assegure recursos para áreas críticas, mesmo sem a perfeição norueguesa de pensar no uso pelas gerações futuras de um "fundo de petróleo"? Não daria para abrir a discussão nacional sobre as áreas prioritárias para utilizar os ganhos petrolíferos futuros (educação, Previdência?). E a imperiosa necessidade de aumentar o profissionalismo nas carreiras burocráticas vai continuar postergada, com cada vez mais militantes ocupando cargos de confiança? E até quando as agências regulatórias continuarão a fazer parte do butim político? Não dá mesmo para ter regras mais claras que organizem as Parcerias Público-Privadas nas obras de infra-estrutura? Ao mesmo tempo, não pode haver maior rapidez nas concessões de geração de energia? Finalmente, para a lista não ser longa: não se pode buscar uma coalizão ao redor de pontos mínimos para uma reforma tributária?
Isso tudo requererá, ademais, que se ofereça um modelo de sociedade futura com algumas garantias básicas para as pessoas: segurança pública efetiva, acesso à escolaridade e à Justiça, fim da impunidade, universalização da Previdência, com o término das escandalosas desigualdades de remuneração entre categorias de pensionistas, e assim por diante.
Sem falar no fim dos abusos cometidos por uma crosta sindical que usa o dinheiro público para promoção própria, sem qualquer benefício para a massa de trabalhadores.(...)
sábado, maio 03, 2008
a bolada é grande
O bonde da fusão tá levando uma grana preta nesse negócio da fusão Oi-BrT. Até abriram mão da golden share ! Em breve, teremos um país refém de uma empresa de telecomunicações totalmente estrangeira.
Governo abre mão de deter ''golden share'' na Oi-BrT
Para Costa, poder do BNDES na futura empresa é suficiente para evitar venda a estrangeiros
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080503/not_imp166620,0.php
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse ontem ao Estado que "está superada" a questão de uma possível golden share (ação especial com direito a veto) que o governo poderia ter na supertele que será criada a partir da compra da Brasil Telecom (BrT) pela Oi. (...)
Governo abre mão de deter ''golden share'' na Oi-BrT
Para Costa, poder do BNDES na futura empresa é suficiente para evitar venda a estrangeiros
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080503/not_imp166620,0.php
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse ontem ao Estado que "está superada" a questão de uma possível golden share (ação especial com direito a veto) que o governo poderia ter na supertele que será criada a partir da compra da Brasil Telecom (BrT) pela Oi. (...)
quinta-feira, maio 01, 2008
Lula tem olho grande
Qualquer semelhança com a que temos nas profundesas de Brasília é mera coincidência !
Lula gigante é o animal com os maiores olhos do mundo
Um dos olhos da lula, com a lente do tamanho de uma laranja, foi encontrado intacto na carcaça
http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid165636,0.htm
Cientistas que estudam a carcaça de um rara lula colossal afirmam ter encontrado na criatura olhos de 27 centímetros de diâmetro - maiores que um prato de comida - o que seria o maior olho de um animal deste planeta.
Um dos olhos da lula, com a lente do tamanho de uma laranja, foi encontrado intacto enquanto os cientistas examinavam a criatura, que foi degelada no museu nacional da Nova Zelândia, Te Papa Tongarewa. Ela estava preservada em gelo desde sua captura no Mar de Ross, ao largo da Antártida, em 2007.
"Este é o único olho intacto de lula gigante já encontrado. É espetacular", disse o especialista da Universidade de Auckland, Kat Bolstad, membro de uma equipe internacional que examina a carcaça. "É o maior olho conhecido no reino animal".
Essa lula é o maior espécime já capturado da misteriosa espécie Mesonychoteuthis hamiltoni. Quando foi pega, media 8 metros e pesava quase 500 kg, mas cientistas acreditam que outros indivíduos da espécie podem chegar a 14 metros.
"Ela tem uma lente enorme, do tamanho de uma laranja, e captura um tremendo monte de luz nas profundezas escuras em que vive", disse o pesquisador sueco Eric Warrant, especialista em visão de invertebrados.
As lulas podem mergulhar até 2 km de profundidade e são predadores agressivos.
Lula gigante é o animal com os maiores olhos do mundo
Um dos olhos da lula, com a lente do tamanho de uma laranja, foi encontrado intacto na carcaça
http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid165636,0.htm
Cientistas que estudam a carcaça de um rara lula colossal afirmam ter encontrado na criatura olhos de 27 centímetros de diâmetro - maiores que um prato de comida - o que seria o maior olho de um animal deste planeta.
Um dos olhos da lula, com a lente do tamanho de uma laranja, foi encontrado intacto enquanto os cientistas examinavam a criatura, que foi degelada no museu nacional da Nova Zelândia, Te Papa Tongarewa. Ela estava preservada em gelo desde sua captura no Mar de Ross, ao largo da Antártida, em 2007.
"Este é o único olho intacto de lula gigante já encontrado. É espetacular", disse o especialista da Universidade de Auckland, Kat Bolstad, membro de uma equipe internacional que examina a carcaça. "É o maior olho conhecido no reino animal".
Essa lula é o maior espécime já capturado da misteriosa espécie Mesonychoteuthis hamiltoni. Quando foi pega, media 8 metros e pesava quase 500 kg, mas cientistas acreditam que outros indivíduos da espécie podem chegar a 14 metros.
"Ela tem uma lente enorme, do tamanho de uma laranja, e captura um tremendo monte de luz nas profundezas escuras em que vive", disse o pesquisador sueco Eric Warrant, especialista em visão de invertebrados.
As lulas podem mergulhar até 2 km de profundidade e são predadores agressivos.
