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quinta-feira, janeiro 31, 2008

mais um pedido de propina 

As objeções que a quadrilha sindical instalada em Brasília vem fazendo aos negócios privados têm um único objetivo: abrir espaço para negociar propinas.

Foi assim que conseguiram extorquir dinheiro das teles ameaçando criar CPI das privatizações - e vão conseguir mais ainda no apoio à fusão Oi-BrT. Só um ingênuo para não perceber tão óbvia artimanha.

Agora arrumaram mais uma fonte de extorção: objeção à compra da mineradora Xstrata pela Vale. É óbvio que a quadrilha sindical está criando dificuldades para vender facilidades.

Juntamente com o imposto sindical e os superfaturamentos de praxe, essas extorções serão as principais fontes de financiamento para as campanhas de 2008 e 2010.


Ameaça nacionalista à Vale

http://www.estado.com.br/editorias/2008/01/31/edi-1.93.5.20080131.1.1.xml

Só a prevalência de uma anacrônica mentalidade nacionalista, indefensável nos tempos de globalização econômica, pode explicar a tentativa de um grupo dentro do governo de impedir a Vale de adquirir a mineradora anglo-suíça Xstrata, numa operação de valor estimado entre US$ 80 bilhões e US$ 90 bilhões. Esse nacionalismo ultrapassado pode até explicar, mas está longe de justificar a atitude do governo.

São frágeis, para não dizer insustentáveis, os argumentos que membros do governo invocam para barrar o negócio. A compra da Xstrata, se concretizada nos termos em que foi anunciada, não afetará em nada a participação, direta ou indireta, da União no capital votante da Vale - que se manteve depois da privatização da empresa. Alega-se que poderia ocorrer o que aconteceu na fusão da AmBev com a empresa belga Interbrew, da qual resultou a InBev, cujo comando ficou no exterior. A compra da Xstrata pela Vale não ameaçaria o controle, pelo Brasil, das decisões da empresa. E, se a mudança da sede da empresa vier a ser discutida, ela só se concretizará com a concordância do governo. (...)

quarta-feira, janeiro 30, 2008

pegaram um graudo 

Parece que CGU fez o que o ministro da pesca nunca fez: pescar. Tomara que nao seja so' uma botinha velha !

CGU investigará ministro da Pesca por despesas com cartão corporativo

http://www.estado.com.br/editorias/2008/01/30/pol-1.93.11.20080130.1.1.xml

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Nelson vai `as compras ! 

Ele chegou querendo um submarino Louis Vuitton, mas parece que so' vai dar pra trazer lembrancinha do Monoprix, parcelada em 20 vezes !

Inhac,inhac,inhac !


28/01/2008 - 10h26
Jobim discute compra de submarino francês por US$ 600 milhões

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u367498.shtml

O Brasil discute com a França a compra de submarino diesel-elétrico da classe Scorpène, por US$ 600 milhões, com pagamento em 20 anos e taxas européias de 2,4% ao ano, informa nesta segunda-feira reportagem de Eliane Cantanhêde, enviada especial da Folha a Paris.

Segundo a reportagem, a compra está condicionada a um pacote mais amplo que inclui a transferência de tecnologia de submarinos nucleares franceses para a Marinha brasileira.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, que está em Paris, ressaltou que "não se trata de uma viagem de compras", mas de discussão de uma "aliança estratégica" entre os dois países. A base das conversas, segundo ele, seria a garantia de transferência de tecnologia --algo que os Estados Unidos não aceitam, mas a França mantém com países como a Índia e a China.

domingo, janeiro 27, 2008

INSS ampara o crime 

http://www.estado.com.br/editorias/2008/01/27/edi-1.93.5.20080127.3.1.xml

Sabia-se que este é o país das penas curtas, dos indultos generosos, da impunidade e também das aposentadorias precoces - irrisórias para uns e polpudas para outros. O que não se podia imaginar é que a leniência com os fora-da-lei e a generosidade com os aposentados chegasse a tal ponto que até os trabalhadores em atividades ilícitas, que implicam sistemático desrespeito às leis vigentes, também terão seu “tempo de serviço” devidamente computado para a obtenção de uma justa aposentadoria.

Estas considerações vêm a propósito de parecer da Consultoria Jurídica do Ministério da Previdência, devidamente aprovado pelo ministro Luiz Marinho, no sentido de garantir benefícios previdenciários a invasores de terras que trabalham nas áreas que invadiram, particulares ou públicas. Poderão eles contar o tempo de atividade rural fora da lei para se aposentar. O parecer responde a uma questão polêmica surgida no Ministério, a respeito de trabalhadores que exercem atividades agrárias em terras às margens de rodovias, que são públicas - caso em pendência relatado pela gerência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Teófilo Otoni (MG).

A Procuradoria Federal Especializada do INSS argüiu que os “posseiros” podem ter cobertura da Previdência Social porque a questão da titulação da terra é “irrelevante”, em termos previdenciários. Mas a Diretoria de Benefícios da instituição discordou dessa tese, argumentando que ela levaria o Estado a reconhecer “direitos previdenciários de quem exerce atividades ilegais em propriedades alheias, em afronta ao direito de propriedade ou estimulando a ocupação ilegal de terras públicas”. Com a divergência, o caso foi levado à Consultoria Jurídica, para a qual a “inexistência da titulação da terra ou a eventual irregularidade na ocupação não afasta, por si só, a caracterização do trabalhador rural como segurado especial”. Esclareça-se que segurado especial é o trabalhador rural que exerce atividade agrária individualmente ou em regime de economia familiar. Para obter aposentadoria - de um salário mínimo -, no caso, basta completar 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher, e cumprir prazo de carência no exercício da atividade rural.

Se prevalecer essa interpretação, os membros do Movimento dos Sem-Terra (MST), apesar de pertencerem a uma organização sem existência legal, que por hábito pratica esbulhos possessórios, invadindo fazendas produtivas, colocando seus empregados em cárcere privado, matando seus animais, praticando vandalismo contra suas sedes, além de ocuparem imóveis públicos, depredarem e saquearem cabinas de pedágio, interditarem rodovias com acampamentos - impedindo a liberdade de movimentos das pessoas e violências semelhantes -, têm todo o direito de usufruir, quando idosos (ou nem tanto), o resto de suas laboriosas vidas sem os riscos (que neste país não são grandes) inerentes à atividade ilegal. Seria o caso, então, de falar-se no recebimento de uma espécie de prêmio pelo “abandono” de práticas ilegais - mesmo que em razão da idade? Nesse caso haveria uma autêntica inovação, no campo previdenciário e no criminal...

De qualquer forma, até que haja um pronunciamento da Justiça - quem sabe provocada pelo Ministério Público - contrário a essa interpretação “generosa” do Ministério da Previdência Social, pode-se dizer que o INSS ampara, oficialmente, a atividade ilícita no País. Com isso os jovens aprenderão que o tempo de suas vidas profissionais eventualmente dedicado à delinqüência contará como tempo de serviço para a aposentadoria. O sistema seria socialmente mais justo, porém, se houvesse algum tipo de contribuição previdenciária dos invasores de propriedades rurais. Mesmo porque, por uma questão de isonomia, é de imaginar que os assaltantes de todos os tipos passem a reivindicar o mesmo direito e até uma aposentadoria com vantagens especiais, em razão do alto risco profissional assumido - uma espécie de “adicional de periculosidade” levado ao campo previdenciário. Tratando-se de uma classe numerosa, o ônus para o cofre do INSS seria pesado demais. É claro que não estamos sugerindo que o assaltante, depois de tirar todo o dinheiro da vítima, procure encontrar algo mais que sirva para pagar o INSS...

quarta-feira, janeiro 23, 2008

gordos e obsesos comemoram 

Coincidência ou não, tal absurdo está acontecendo nas barbas de um governo petista. Na época de ACM todos respeitavam os obsesos baianos, particularmente as prerrogativas momásticas.

P.S. como algo aletório pode ser arbitrário? Hein? Hein?


Juíza de Salvador cassa cetro de rei momo magro

http://www.estadao.com.br/geral/not_ger114101,0.htm

SALVADOR - A juíza da 8ª Vara da Fazenda Pública da Bahia, Aidê Ouaiss, concedeu hoje (23) liminar para anulação da indicação do comerciante Clarindo Silva, um esbelto senhor de 58 quilos, para rei momo do carnaval baiano.

Aidê atendeu à pedido encaminhado pela promotora Helite Viana, do Ministério Público da Bahia, que considerou a indicação uma fraude, pois segundo apurou, a escolha foi realizada de forma "aleatória e arbitrária".

O pedido do Ministério se baseou ainda nos depoimentos dos doutores da Universidade Federal da Bahia, Roberto Albergaria, e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Paulo Miguez, que consideraram a indicação de Clarindo uma agressão ao patrimônio cultural que representa o carnaval baiano.

A liminar foi comemorada pela direção da Associação dos Gordos e Obesos de Salvador, que estava insatisfeita com o desrespeito ao regulamento original do concurso. O rei momo teria de pesar pelo menos 120 quilos.

Amazônia e o efeito Mangabeira 

Graças ao projeto megalomaniaco do gênio da lâmpada queimada e ministro de-não-sei-das-quantas de longo prazo, os agentes - nada ecologicamente corretos e nada economicamente estúpidos - anteciparam a espetacular oportunidade de ganho aberta pelas bobagens do ministro boca torta.

Em essência, o projeto " Amazônia Zero" propõem transposição dos rios da Amazônia, alfabetização dos índios em dois idiomas - sem especificar quais são -, e permissão para utilizar as áreas desmatadas para agricultura e pecuária.

Resultado: um estouro de boiada. Ou melhor, um estouro de motosseras !

Uga-Buga-Unger deveria ser exonerado imediatamente, além de processado por induzir as pessoas a cometerem crimes ecológicos.


Lula convoca reunião de emergência sobre Amazônia

O desmatamento, segundo a Detecção de Desmatamento em Tempo Real, foi de 3.235 km2 de agosto a dezembro

http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid114002,0.htm

BRASÍLIA - A ministra do meio Ambiente, Marina Silva, informa que houve na Amazônia, em novembro e dezembro, um "desmatamento nunca visto". Ela informou que comunicou o fato ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na reunião ministerial desta quarta, e que ele convocou para amanhã uma reunião de emergência para discutir o assunto.

Marina disse que do encontro de amanhã com o presidente participarão, além dela própria, os ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes, da Justiça, Tarso Genro, da Defesa, Nelson Jobim, e da Casa Civil, Dilma Rousseff.

O desmatamento na Amazônia, medido pelo sistema de satélite Detecção de Desmatamento em Tempo Real, foi de 3.235 quilômetros quadros de agosto a dezembro, informou a ministra do Meio Ambiente.

Ela acrescentou que, em novembro, o desmatamento na Amazônia foi de 974 quilômetros quadrados, e em dezembro, foi de 948 quilômetros quadrados.

A projeção do Ministério do Meio Ambiente, com base área desmatada de 3.235 quilômetros quadrados, é a de que o desmatamento tenha sido de 7.000 quilômetros quadrados, por conta das limitações do sistema de detecção.

ecologia e competitividade 

Como bem disse o politsBURGER, no editorial " a quem interessa o aquescimetno global", de 03/02/07, o discurso pro-ecologia encontraria resistencia significativa, devido aos impactos sobre competitividade. Afinal, segundo o mesmo editorial, "Sabemos, apenas, que as pessoas não gostam de perder status quo" , mesmo na aparentemente civilizada Europa.

O interessante da historia eh que os europeus precisam desesperaadamente do etanol do Brasil, mas ficam " se fazendo", como bem ilustra a exigencia do selo verde. Parece piada eles dizerem'Se o Brasil quiser exportar etanol terá de mostrar que o produto não foi resultado de devastação florestal'. Imagina se o resto do mundo requerer a reciproca, retroativa ha alguns seculos !


UE aposta em etanol para reduzir emissão de CO2

Europa anuncia hoje plano que custará mais de US$ 86 bilhões por ano; projeto enfrenta resistência

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080123/not_imp113623,0.php

A Europa anuncia hoje seu novo plano de corte de emissões de CO2 e que custará mais de US$ 86 bilhões (cerca de R$ 155 bilhões) por ano para ser colocado em prática. O projeto provoca forte resistência entre governos, empresas e ativistas. Nos bastidores, o lobby dos diferentes grupos se intensifica.

A principal preocupação dás governos é a de que as novas limitações em emissões acabem afetando a competitividade da economia européia nas próximas duas décadas. O plano inclui também um maior uso do etanol, o que desperta o interesse de exportadores brasileiros. No ano passado, os europeus chegaram a um acordo de reduzir em 20% de suas emissões de CO2 até 2020. A taxa já era menor do que a esperada pelos cientistas, mas Bruxelas alegou que não poderia adotar um corte mais profundo enquanto as demais economias também não se comprometessem com a redução.

Agora, a Comissão Européia apresenta seu projeto de como quer que o corte ocorra até 2020. Um dos pilares da proposta é a adoção de uma meta para o uso de biocombustíveis. A UE quer que 10% dos carros até 2020 sejam movidos a etanol. Mas ativistas, o Parlamento britânico e até cientistas da comissão alertam que a meta pode ser um erro.

Na prática, países como o Reino Unido teriam de aumentar o uso do etanol em seis vezes para atingir a taxa pedida pela comissão. Para conseguir cumprir a meta, a UE admite que terá de importar cerca de 20% do etanol do Brasil e de outros países. E, para isso, anunciará hoje também a criação de um selo verde. ''''Se o Brasil quiser exportar etanol terá de mostrar que o produto não foi resultado de devastação florestal'''', afirmou o porta-voz do Departamento de Energia da Comissão Européia, Ferran Tarradellas. (...)

terça-feira, janeiro 22, 2008

as aereas venceram ! 

Jobim tentou dar o Tom na aviacao civil, mas durou pouco. Parafraseando a famosa musiquinha, "falou fino/ falou grosso/ esticou a veio do pescoco/ sem parar de falar" . Porem, o lobby e o calendario eleitoral eh que falaram mais alto e de forma mais harmonica.

Nas entrelinhas das negociacoes, garantias de contribuicoes para as campanhas eleitorais de 2008 e 2010. As obras de construcao de um terceiro aeroporto em SP serao uma pista para pousos e decolagens de superfaturamentos e caixas dois de grande porte, sob os auspicios da Infraero -cujo rigor administrativo e transparencia das financas dispensao comentarios.


Jobim libera escalas em Congonhas

Ministro também volta atrás na questão da ampliação de Cumbica: terceira pista não será mais construída

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080122/not_imp112890,0.php

Seis meses depois de anunciar medidas emergenciais para reformular o sistema aéreo, sob o impacto do acidente com o Airbus da TAM, que matou 199 pessoas em São Paulo, o governo federal recuou ontem de medidas que apresentou como cruciais para evitar o caos aéreo e garantir a segurança dos passageiros. A partir de 16 de março, o Aeroporto de Congonhas, zona sul da capital, voltará a receber escalas e poderá ser usado pelas empresas para fazer conexões. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou ainda a desistência - por "inviabilidade técnica" - da construção da terceira pista do Aeroporto de Cumbica, Guarulhos, antes apontada como fundamental para reorganizar o chamado "terminal São Paulo".

Apesar das regras mais flexíveis, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que será mantido o limite máximo de 34 movimentos (pousos e decolagens) por hora. Serão 30 movimentos para a aviação comercial e 4 para aviação geral (táxis aéreos e jatos executivos). Outra mudança é a volta dos vôos charter para Congonhas - mas os pousos e decolagens são serão permitidos nos fins de semana - das 14 horas às 22h45 aos sábados e das 6 às 14 horas aos domingos.

Quanto a Cumbica, no lugar da nova pista será feita a ampliação do pátio para aeronaves. Até julho, 27 posições de estacionamento serão criadas. O objetivo é deixar as duas pistas atuais livres para pousos e decolagens, sem aviões que fazem fila à espera de vagas nos pátios enquanto aguardam autorização para decolar. Os dois terminais de passageiros também passarão por obras de "reconfiguração" para melhorar o atendimento e balcões de check-in.

Com a hipótese de fazer a terceira pista de Guarulhos descartada, Jobim voltou a falar na construção de um terceiro aeroporto em São Paulo. Informou, porém, que a escolha do local e a elaboração do projeto básico só serão sair até julho de 2009.

Em agosto, após tomar posse, Jobim tratava o fim das escalas e conexões em Congonhas como inegociável. "As companhias terão problemas, mas a questão da segurança é uma prioridade. Não está em negociação que Congonhas volte a ser um hub nacional (ponto de distribuição de vôos)", afirmou. Em outra entrevista, reiterou a posição. "Se permitirmos que as empresas operem saindo de Curitiba para Congonhas e depois de uma hora coloquem o mesmo passageiro para Brasília, é a reconstituição do hub novamente, e é exatamente o que as empresas estão pretendendo e não será aceito." (...)

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Dilma, a anti-bio brasileiro 

As declaracoes atribuidas ao deputado J.C. Aleluia sugerem que Dilma foi subornada pelos americanos para tentar minar a supremacia brasileria nos bio-combustiveis.

Segundo dizem que Aleluia disse, Dilma vem tomando medidas cujo efeito efetivo eh dar tempo para que os americanos possam terminar suas pesquisas sobre formas alternativas de produzir alcool combustivel.

Isso eh extremamente grave, pois se vier a haver um padrao americano, evidentemente eles tentarao,em associacao com os europeus, Chaves e Morales, impo-lo sobre o brasileiro.

Alem disso, a catimbacao com os programas de expansao da oferta de energia eletrica soh contribuem para precos e lucros maiores para quem opera neste mercado; alem de aumentar a utilizacao de termoeletricas a gas e a oleo diesel.

O Brasil nao deveria estar esperando nada, muito menos aceitando a catimbacao de Dilma. Onde estao o ministerio publico e as associacoes de empresarios para evitar esta trajedia?

No mais, fica no ar a pergunta que nao quer calar: serah que Lobao Mau vai tratar Dilma como um dos tres porquinhos ?

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080116/not_imp110020,0.php

Escrevendo ontem no blog do jornalista Ricardo Noblat, o deputado baiano José Carlos Aleluia, um dos políticos mais familiarizados com a questão, arrola os piores casos de imprevidência do governo Lula nessa área crítica. "A senhora Rousseff", assinala, "suspendeu a construção de Angra 3; paralisou os trabalhos de construção da Hidrelétrica de Belo Monte; retardou em pelo menos quatro anos o avanço do Proinfra (programa de produção de energia renovável - biomassa, principalmente bagaço de cana, eólica, solar e pequenas centrais hidrelétricas); permitiu o atraso de dois a três anos nas licitações das usinas do Rio Madeira - a primeira delas só foi licitada com sucesso em dezembro último." Além disso, na contramão do mundo, o governo "abandonou qualquer esforço real de conservação de energia".

O deputado lembra ainda que, no ano passado, o risco de déficit de oferta de energia elétrica levou a ministra a forçar um acordo entre a Aneel, a Petrobrás e os geradores, pelo qual a empresa se comprometeu a garantir o suprimento de gás para a produção de 3 mil MW adicionais. "Todos os signatários", denuncia Aleluia, "sabiam que não existe gás." E pensar que as decisões de Dilma poderão ser vistas a não muito longo prazo como o menor dos males! O motivo salta aos olhos. Hoje, vencidas as pressões em contrário da atual titular da Casa Civil, Lula deve convidar oficialmente o senador maranhense Edison Lobão, recém-migrado do antigo PFL para o PMDB, consumando o que só pode ser tratado como uma tremenda irresponsabilidade do seu todo-poderoso conterrâneo José Sarney, que o indicou e junto a quem o presidente parece ter dívidas impagáveis.

A menos que ele aceite ser um ministro que só assine o que lhe pedirem, e sem caneta para nomear os dirigentes do setor, no qual Dilma continuaria a ser a czarina, o resultado será calamitoso. A imprensa tem destacado o que seriam os podres de Edison Lobão Filho, sucessor do pai no Senado, na condição de seu primeiro suplente. Não que isso seja irrelevante. Mas muito mais assustador do que o padrão ético do clã Lobão, é o que confirma a declaração do senador, publicada sábado na Folha de S.Paulo, de que está "se informando" sobre energia. Nas suas palavras: "Estou lendo alguma coisa (sic) que chega às minhas mãos. A imprensa, por exemplo, está escrevendo (sic) muita coisa técnica. Todos os dias saem até (sic) informações boas." Nem as chuvas, adiando a crise e dando a Lobão mais tempo para ler, lavam o erro monumental de Lula ao nomear um iletrado nessa matéria vital para o País, num momento em que as deficiências do nosso sistema energético, e não os boatos inventados por Lula, nos levaram à beira de um apagão que as chuvas apenas adiam.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

perfil do eleitorado brasileiro 

Isso explica porque o Molusco eh tao querido.

Mais da metade dos eleitores não completou o primeiro grau

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, no Nordeste,a situação é mais dramática e chega a quase 70%

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac110414,0.htm

Um pouco mais da metade dos eleitores brasileiros não concluiu o primeiro grau do Ensino Médio, segundo divulgou o Tribunal Superior Eleitoral nesta quarta-feira, 16. Dos 127,4 milhões que podiam votar no ano passado, apenas 51,5% conseguem ler e escrever.

No Nordeste,a situação é mais dramática e chega a quase 70%. Apenas 3,43% dos eleitorado têm nível superior completo. No Sul e Sudeste, segundo o TSE, índice é de 3,8% e 4,4% . Já no Norte e Nordeste, apenas 1,73% e 1,79%. O Centro-Oeste registra 3,64% de eleitores com nível superior.

Lobao para cuidar do galinheiro 

Editorial politsBURGER

Como nunca antes nas historias da carochinha, o Molusco nao ficou contente em levar ao peh da letra a famigerada expressao " colocando a raposa para cuidar do galinheiro". Extrapolou-a e resolveu colocar o maior do lobos.

Lobao - o grande lobo mau, sob os auspicios de Sarney Senior, a vovozinha do Maranhao -, terah energia para continuar exercendo poder discricionario, ao chefiar o ministerio das Minas e Energia, agora na versao Chapeuzinho Vermelho.

Os indicadores socio-economicos e o desempenho institucional do Maranhao, estado onde atua o duopolio dos clans Lobao e Sarney, sinalizam o que estar por vir : qualquer coisa, menos luz no fim do tunel, por absoluta falta de eletricidade.

No melhor estilo Jorge Arbusto com o petroleo, o Molusco resolveu se intrometer no mercado de energia de forma a garantir precos astronomicos e lucros intergalaticos aos que dele participam.

Alguem se lembra do anaozinho de Mad Max - alem da cupula do trovao? Eh! Aquele classico de 1985, com Mel Gibson e Tina Tunner. O anao andava sob os ombros de um gigante, numa satira aa famosa frase de Newton.

Pois bem: o Molusco e seus asseclas estao agindo como aquele anaozinho. Estao andando sob os ombros dos gigantes da energia, indo alem da cupula da trovao no quesito irresponsabilidade, politicagem, apadrinhamento, aparalhamento do Estado, roubalheira e bandalho de toda ordem.

As intromissoes politicas em questoes tecnicas, com destaque para este setor nevralgico da economia, vao custar muito caro ao pais num futuro proximo.


Lula confirma nome de Edson Lobão para Minas e Energia

Peemedebista diz que tomará posse na segunda-feira

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac110496,0.htm

terça-feira, janeiro 15, 2008

75 milhoes de Reais em acao ! 

Eh impressionante a cara de pau destes petistas. Sao totalmente sem vergonha. Sacando em dinheiro no cartao de credito sem necessidade. Algo que deveria ser absoluta excessao virou regra.

Uma maneira de coibir esta baderna eh determinar o saque em dinheiro nas agencias do Banco do Brasil. Para sacar, terah de ter exposicao de motivos e autorizacao. Quem sacou ficarah identificado.

Os sigilos de praxe seriam mantidos, mas a documentacao pertinente ficaria aa disposicao dos orgaos de fiscalizacao.


Saques com cartão em 2007 somaram R$ 58,7 milhões

Quantia seria suficiente para cobrir repasses federais destinados a suprir merenda de 14,9 milhões de crianças

http://www.estado.com.br/editorias/2008/01/15/pol-1.93.11.20080115.8.1.xml

Os integrantes do governo que usam cartões corporativos fizeram saques eletrônicos no valor de R$ 58,7 milhões para pagamento de despesas em espécie. A quantia representa 77,6% de um total de R$ 75,6 milhões gastos em 2007 com os cartões. A quantia seria suficiente, por exemplo, para cobrir os repasses federais destinados a atender, durante um mês, 14,9 milhões de crianças do Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Esses gastos, que aumentaram 129% em relação a 2006 - conforme mostrou reportagem do Estado, domingo -, deveriam ser, em sua maioria, debitados no cartão de crédito, mas a regra virou exceção e o saque em espécie tornou-se rotina.

Para o Tribunal de Contas da União (TCU), a fiscalização fica comprometida. “O cartão em si é um excelente instrumento de controle, desde que utilizado como cartão de crédito, não como cartão de saque. Retiradas em dinheiro dificultam muito a fiscalização dos gastos”, diz o procurador-geral do TCU, Lucas Furtado. (...)

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Lula e' amarelo 

Febre amarela se espalha pelo pais devido `a presenca do Molusco.

País tem a segunda morte por febre amarela

http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid109286,0.htm

Caso - de um rapaz de 24 anos que morreu no dia 2 - foi confirmado pela secretaria de Saúde de Goiás

São Paulo já aplicou 50 mil doses de vacinas
Saiba mais sobre a doença e quais as regiões de risco

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Molusco governa so' para os ricos 

O IPCA mostra que o Molusco governa para os ricos.

Para as elites, inflacao baixa,cambio barato para importar uisque e viajar para o exterior, e super-descontos no imposto de renda. Para os banqueiros e parasitas do sistema financeiro, juros altos.

Para os pobres, inflacao alta, comida mais cara, INSS, credito caro e ilusorio - estah todo mundo pendurado na prestacao. Ainda assim, quer aumentar imposto.

Sorte nossa que temos os Democratas e os Tucanos para nos defender dos horrores petistas!


sexta-feira, 11 de janeiro de 2008, 09:21 Online

Inflação para baixa renda ultrapassa índice geral em 2007

Preços para famílias com renda de até seis salários mínimos sobem 5,16% no ano, impulsionados por alimentos

http://www.estadao.com.br/economia/not_eco107728,0.htm

A inflação para as famílias de baixa renda subiu mais que o índice geral em 2007, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação de preços para a classe com rendimento de um a seis salários mínimos, fechou o ano com variação de 5,16%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 4,46%.

Ambos os índices foram influenciados pela elevação nos preços dos alimentos no ano passado, responsável por quase metade (2,21 ponto porcentual) da inflação geral do País. A diferença entre a variação registrada pelo IPCA - que abrange as famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos - e pelo INPC acontece pois os alimentos têm peso maior nas despesas das famílias de baixa renda.

Em 2006, o INPC tinha acumulado alta de 2,81%. Já em dezembro, o índice ficou em 0,97%, também acima do IPCA do mês (0,74%).

sábado, janeiro 05, 2008

mais um deboche do Molusco 

Essa foi dureza. O compromisso era nao aumentar imposto em 2007. Com essa, os caras passaram dos limites. O ideal seria a oposicao no senado revogar estes decretos.

Infidelidade e deboche

http://txt.estado.com.br/editorias/2008/01/04/edi-1.93.5.20080104.1.1.xml

Quanto vale hoje a palavra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva? Deveria ainda ter algum valor, quando a oposição aceitou, no mês passado, sua promessa de não elevar tributos para compensar o fim da CPMF, a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira. Em troca, a oposição apoiaria a renovação da DRU, a Desvinculação de Receitas da União. Pois o presidente conseguiu baixar ainda mais sua credibilidade, ao assinar, no primeiro dia útil do ano, dois atos de majoração tributária. Mas o triste exercício de autodesmoralização não terminou aí. Nesse quesito, esse governo não se contenta com pouco.

Ao anunciar as novidades, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, conseguiu agravar com o deboche o rompimento do compromisso. “O compromisso do presidente Lula era não promover alta de impostos em 2007. E de fato não o fez. Estamos fazendo em 2008, o que está dentro do programado”, disse o ministro. (...)

esperteza e democracia 

Duas espertezas

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080105/not_imp104606,0.php

A par de suas qualidades e defeitos, pode-se acusar o governo Lula de muita coisa, menos de falta de esperteza político-eleitoral. E bastariam duas boas ilustrações, no apagar das luzes do ano findo, para o comprovar. Tratou-se, no primeiro caso, de uma burla pelo adiamento e, no segundo, de uma burla pela antecipação.

Vamos aos casos. Em 25 de julho do ano passado, o presidente Lula baixou um decreto estabelecendo regras para controlar com maior rigor os convênios celebrados entre o governo federal e os Estados, os municípios e as entidades sem fins lucrativos, como as organizações não-governamentais (ONGs) e os sindicatos. Tais convênios, cujos repasses consomem anualmente cerca de R$ 12 bilhões do Orçamento-Geral da União, têm sido objetos freqüentes de escândalos, por irregularidades e desvios - e o decreto foi anunciado, portanto, como medida moralizadora.

O decreto começaria a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2008, mas no dia 27 de dezembro o Planalto editou outro decreto, adiando sua vigência para 1º de julho - com o que deu mais seis meses de lambuja a quem se aproveita da permissividade das regras atuais.

Esse adiamento do rigor maior na fiscalização e transparência nos repasses dos recursos da União ocorre em um ano de eleições municipais e coincide com o período em que o governo federal pode firmar convênios de repasses com os municípios - já que o Código Eleitoral impede que nos três meses que antecedem as eleições a União faça transferências voluntárias a Estados e municípios, a não ser em convênios de obras e serviços já assinados e em andamento ou em situações de emergência. É claro que os recursos federais são instrumentos importantíssimos - seja nas mãos de prefeitos, seja utilizados pelas ONGs - para a realização de obras em anos eleitorais.

O segundo caso é a extensão do programa do Bolsa-Família para beneficiar pessoas de 16 e 17 anos, por meio de medida provisória (MP) editada três dias antes da virada do ano. Observe-se que a ampliação do programa já consta de projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados, que ainda não entrou em pauta de votação. Obviamente, o Planalto considerou que a proximidade do réveillon dava ao assunto os requisitos constitucionais de relevância e urgência necessários para a edição de uma MP.

É que a Lei nº 11.300, sancionada em 2006, proíbe, durante todo o ano eleitoral, a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da administração pública, com exceção dos casos de calamidade pública, estado de emergência ou "programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior".

Com a ampliação do programa, Lula dá um bônus mensal de R$ 30 para adolescentes de 16 e 17 anos - antes, o benefício atingia apenas as famílias com crianças de até 15 anos, no limite de três beneficiadas. Além disso, a medida provisória - publicada em edição extra do Diário Oficial do dia 29, com data retroativa ao dia 28 - aumentou o valor máximo do benefício do Bolsa-Família, de R$ 112 para R$ 172.

Se já eram óbvios demais, para precisarem ser referidos, os benefícios eleitorais do Bolsa-Família, a criação dessa "mesada" para os jovens adolescentes que já podem tornar-se eleitores é de uma clareza capaz de cegar os olhos.

Mas, para deixar igualmente claro que não privilegia apenas os adolescentes com o dinheiro dos contribuintes - sem submeter o programa ao exaustivo debate que precede a votação dos projetos de lei e que a tramitação das MPs abrevia -, o presidente Lula determinou, na mesma medida provisória, que, para ganhar a bolsa de R$ 100 do ProJovem, a idade-limite do beneficiado, que era de 24 anos, passa a ser de 29 anos.

Por sobre essas duas espertezas talvez esteja uma outra: a de que as oposições jamais terão a coragem de, em pleno ano eleitoral, contestar - política ou judicialmente - essas extremas bondades, dando assim "um tiro no pé", como à hipótese se referiu o presidente Lula.

Não é de esperteza em esperteza que se faz uma democracia.

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