<$BlogRSDUrl$>

domingo, fevereiro 25, 2007

Jorge Arbusto vem engalobar o Molusco 

O representante da Gringolândia e sósia do Alfred Newman da revista MED, Jorge Arbusto, vem ao Brasil engalobar o Molusco. O objetivo oficial é estabelecer parcerias para que etanol possa ser produzido também na América Central (AC). O objetivo efetivo é catar nossa tecnologia em troca de tapinhas nas costas.

Todos sabem que a AC é quintal da Gringolândia. Sabem também que tem facilidade em produzir cana-de-açúcar. Historicamente, Jamaica e Cuba sempre foram grandes fornecedores desta especiaria, para citar apenas dois exemplos. Por fim, o encontro de Fidel Castro com Lênin é um evento que deve ocorrer nas próximas horas, tornando os miseráveis cubanos da Ilha mão-de-obra farta e barata para os latifundiários americanos.

Décadas de pesquisa, originadas no saudoso e probo regime militar, estão prestes a serem entregues de mão beijada para a Gringolândia. Com seu potencial e tecnologia para produzir biocombustível, o Brasil poderia ser a Arábia Saudita do século 21. Sob o comando do Molusco, porém, se sujeitará a ser uma mera encubadora de tecnologia.

Felizes são os chineses. Afinal, a China não está preocupada com generosidades, mas apenas em defender bem seus interesses.


EUA querem parceria com Brasil para lançar a Opep do etanol

Idéia é expandir produção e criar mercado hemisférico que garanta fornecimento estável do biocombustível

http://www.estado.com.br/editorias/2007/02/25/pol-1.93.11.20070225.1.1.xml

A grande iniciativa que o presidente George W. Bush quer lançar no Brasil está sendo chamada de mercado hemisférico de etanol. A idéia, gestada dentro do Departamento de Estado, é expandir a produção de etanol em vários países da América Latina, principalmente no Caribe e na América Central, para garantir um fornecimento estável do biocombustível. Trata-se de uma Opep do etanol. Para isso, Brasil e Estados Unidos devem fechar parcerias, com participação da iniciativa privada, para instalar usinas de etanol em países da América Central.

O homem-chave por trás dessa estratégia é Greg Manuel, conselheiro de Condoleezza Rice para assuntos internacionais de energia. Desde que entrou no Departamento de Estado, em outubro, ele esteve seis vezes no Brasil. Jovem, Manuel aposta em incubadoras e parcerias público-privadas para criar o mercado hemisférico de etanol.

“Já que não saiu a Alca, vamos de álcool”, diz Brian Dean, diretor-executivo da Comissão Interamericana de Etanol (CIE). Brian foi diretor da Florida FTAA, grupo que fazia o lobby para que os EUA fossem a sede da Alca. Agora, com a Alca natimorta, Dean cuida da CIE, cujos titulares são o ex-governador da Flórida Jeb Bush, o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, e o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues.

A comissão, que se reúne regularmente com o Departamento de Estado, está fazendo um levantamento sobre produção de etanol e cana-de-açúcar nos diversos países da América Latina. Segundo Dean, países como Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua e República Dominicana são bastante promissores para abrigar usinas e expandir a produção de etanol.

Manuel não detalha muito o plano de parceria de etanol que será apresentado na viagem de Bush. Mas, a interlocutores, afirmou que o foco é a expansão regional da produção, com muita participação do setor privado. Ele mencionou também a possibilidade de parcerias público-privadas para investimento em infra-estrutura de etanol no Brasil, como alcooldutos e investimentos cruzados nos dois países.

“É uma enorme oportunidade. O hemisfério ocidental gasta 7,2% de seu PIB importando petróleo e alguns países são muito vulneráveis, como a República Dominicana, que gasta quase 20% de tudo o que produz importando petróleo”, diz Manuel. “Isso não é sustentável, todos esses países precisam investir em sua produção doméstica.” Segundo ele, do ponto de vista geopolítico, “é importantíssimo” diversificar as fontes de fornecimento de energia. “É importante ter como fonte de fornecimento todos os nossos amigos no exterior, e esses nossos amigos também sofrem, eles nem sempre têm a petrodiplomacia a seu favor.”

Juntos, Brasil e EUA produzem 72% do etanol mundial. A grande reivindicação brasileira sempre foi a abertura do mercado americano ao biocombustível brasileiro. Hoje, o etanol do Brasil paga imposto de importação de US$ 0,54 por galão. Mas uma redução na tarifa não será oferecida por Bush em março. “As tarifas não estão sobre a mesa de negociações”, disse Manuel. “Muitos países com os quais estamos falando sobre esse mercado global vêem o acesso ao mercado americano como uma vantagem adicional, não uma condição essencial; mesmo sem acesso ao mercado americano, há muitas oportunidades.”

A discussão de retirada de tarifas não é factível politicamente neste momento, por causa do forte lobby dos produtores de milho e o enfraquecimento dos republicanos no Congresso. Mas, a longo prazo, os americanos querem expandir as fontes de fornecimento de etanol, porque sabem que a produção doméstica de milho não vai dar conta da demanda e o etanol celulósico vai levar pelo menos uma década para ser viável economicamente. Bush estabeleceu a meta de reduzir o consumo de gasolina em 20% até 2017, o que significa um aumento de 132,4 bilhões de litros de combustíveis alternativos. Hoje em dia, a produção americana de etanol (de milho) é de 20,4 bilhões de litros.

Dentro da parceria energética, Bush e Condoleezza também vão discutir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a cooperação em pesquisa e desenvolvimento, para aumentar a produtividade das lavouras e criar grãos geneticamente modificados mais adequados para produção de etanol. E ainda devem debater a uniformização de normas para a criação do mercado de commodities energéticas.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

É incompetência, não ideologia 

http://www.estado.com.br/editorias/2007/02/23/edi-1.93.5.20070223.1.1.xml

Dois anos e dois meses depois de o presidente Lula sancionar a lei que instituiu as Parcerias Público-Privadas (PPPs), saudadas como o ovo de Colombo para a modernização acelerada da infra-estrutura do País em tempos de exígua capacidade de investimento do Estado nacional, a iniciativa continua repousando no amplo dormitório de projetos que o governo “anuncia, anuncia, anuncia”, como disse o próprio Lula, e nada acontece - salvo, naturalmente, no plano da retórica. Reportagem de Lu Aiko Otta, no Estado de ontem, sobre o travamento da primeira PPP lançada pelo Executivo federal nesse tempo todo, é uma evidência que se acrescenta a tantas outras de que a condição natural da administração lulista é a de uma inaptidão incurável para fazer com que as coisas aconteçam. Se as ações efetivas do Planalto correspondessem a 1/10 que fosse da falação presidencial, a sua operosidade já seria digna de registro.

A PPP de que trata a reportagem se refere a duas estradas no interior da Bahia, cujo edital de concessão está previsto para sair em março. A parceria - cujo lançamento já foi anunciado e adiado inúmeras vezes - corre perigo de continuar paralisada porque o governo considera alta a taxa de retorno esperada pelos potenciais parceiros privados, com base em projeções sobre a rentabilidade do investimento, da ordem de 12,5% ao ano. Em janeiro, numa decisão rumorosa, o governo suspendeu um projeto que concederia 7 trechos rodoviários à iniciativa particular, por não aceitar que o contrato embutisse uma expectativa de 12,88% de retorno, a que os interessados chegaram por critérios técnicos. Segundo os empresários do setor, uma taxa entre 12% e 13% nada tem de extravagante, sendo até relativamente moderada. Os índices adotados no programa de concessões rodoviárias do Estado de São Paulo se situam na faixa de 15%. Considerando o precedente, eles receiam que o governo vá rever os parâmetros das PPPs.

Há cerca de duas semanas, ao apresentar ao Congresso o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, procurou - ao que tudo indica sem êxito - desfazer as suspeitas de que a privatização daquelas estradas enfrenta a surda e bem-sucedida resistência ideológica do esquema petista de poder, ao qual ela própria não estaria alheia. A ministra assegurou que o processo de concessões rodoviárias será retomado “assim que for concluído o processo de revisão” dos cálculos para a definição das tarifas de pedágio a serem cobradas pelos concessionários. Chama a atenção das empresas o fato de 3 dos 7 trechos se situarem no Paraná, onde o governador peemedebista Roberto Requião, que se vê à esquerda do presidente de quem é aliado, já anunciou sua intenção de sabotar as concessões no Estado. Ele pretende investir R$ 200 milhões em estradas que poupariam os motoristas do pagamento de pedágios.

Decerto o vezo ideológico do governo contribui para atar o desenvolvimento da infra-estrutura brasileira. Mas essa contribuição é secundária perto do que realmente conta: a absoluta incompetência administrativa e gerencial da era Lula, às vésperas de completar 50 meses de improfícua existência. Admita-se, caridosamente, que, tendo perdido boa parte ou todo o primeiro ano do primeiro mandato querendo reinventar a roda, batendo cabeças e trocando rasteiras, enquanto, já então, o presidente se dedicava prioritariamente ao seu projeto reeleitoral, o primeiro escalão do Executivo tenha em seguida encontrado o seu eixo. Não só não o encontrou - salvo na política econômica e na gestão do Bolsa-Família -, como nem sequer hoje existe na prática, porque Lula não consegue reformá-lo para o segundo termo, passados quase 120 dias da reeleição. Nunca antes um presidente brasileiro demorou tanto para formar um Gabinete. Ontem, ele disse que fará a reforma do Ministério na segunda quinzena de março!

Seria razoável culpar o preconceito ideológico pela não-implementação das PPPs e pelo freio às concessões rodoviárias, se em outras áreas, em que esse fator tivesse peso muito menor ou nenhum, o desempenho do governo fosse diferente. Mas isso está longe de ser o caso. Praticamente por onde quer que se o examine, topa-se com um cenário de torpor e incompetência. Às vezes parece, aqui e ali, que agora vai. Mas, em menos tempo do que Lula leva para se elogiar a cada discurso, vê-se que foi outra enganação.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

plano AÇO 

Agora é oficial. O Molusco sabe que o PAC vai emPACar. Então, recentemente decidiu propor o plano AÇO: A de abitação, Ç de çaúde e O de onestidade.

Isso não é sensacional?

sábado, fevereiro 17, 2007

deplorável decisão 

Leia e entenda porquê é importante voto distrital puro e voto aberto nos parlamentos.

Do jeito que as coisas estão, a bandalheira vai continuar solta por muito tempo. Como disse o vidente gaucho que previu a morte de Kennedy: o processo de minimização da corrupção no Brasil vai ser lento. Ou seja, o algoritimo social é ineficiente: demora de uma interação para outra e só converge após milhares de interações.

Quem sabe o aquescimento global não esquenta este debate ? Hien? Hein?



Blindagem e falta de decoro
http://www.estado.com.br/editorias/2007/02/17/edi-1.93.5.20070217.1.1.xml


A nova legislatura, na Câmara dos Deputados, promete. Começou na semana passada, quando foi escolhido corregedor da Casa o condescendente parlamentar pernambucano Inocêncio Oliveira, ex-PFL, ex-PMDB, hoje abrilhantando a bancada de 34 membros do PR (que resultou da fusão do PL do vice José Alencar com o Prona). A Corregedoria é a primeira instância potencialmente moralizadora da Câmara: dela depende o envio ao Conselho de Ética, ou o arquivamento, das acusações a deputados por quebra de decoro, como foram os casos de mensaleiros e sanguessugas, para citar apenas exemplos mais escabrosos. Se levassem minimamente a sério o princípio de que a mulher de César precisa não só ser honesta, mas parecer honesta, os políticos pensariam duas vezes antes de (não) entregar a Corregedoria a uma figura com a trajetória do pragmático Inocêncio, que integra um dos partidos da base governista.

Mas o que se seguiu à deplorável decisão deixa claro que não se tratou de um acidente de percurso e sim de uma deliberada tentativa de blindar a corporação em geral e a sua fronda governista em especial contra o risco de novos processos como os que foram abertos – praticamente em vão, afinal – contra os mantenedores e usuários do valerioduto. Isso porque, numa típica jogada ensaiada, o PMDB repassou ao PT o seu direito de indicar o candidato a presidente do Conselho de Ética, que é eleito pelo voto secreto dos seus membros. Dos 15 conselheiros titulares, a propósito, 8 ficaram de ser indicados pelo grupão de também 8 partidos que elegeu Arlindo Chinaglia para a direção da Casa – a “placa tectônica” de que falava outro modelo de maleabilidade política, o deputado baiano e ministeriável Geddel Vieira Lima. O conselheiro-presidente atual, Ricardo Izar, protestou, alegando a existência de um acordo com o PT para a sua reeleição.

Talvez ele não tenha se dado conta de que a agenda não escrita dos partidos líderes da coalizão lulista, o do presidente e o PMDB, inclui o aparelhamento das instâncias da Câmara que possam azucrinar o Planalto, expondo, por exemplo, as operações de compra e venda de apoio parlamentar de que se ocupou diligentemente o Conselho de Ética na legislatura passada. A intenção, em outras palavras, é mudar o endereço – do plenário para a Corregedoria e o Conselho – da pizzaria que absolveu 11 dos 14 deputados cuja cassação foi pedida pelo órgão por envolvimento com o mensalão. (Dos 19 denunciados no inquérito parlamentar, 4 renunciaram para evitar processo, e o próprio Conselho pediu 1 absolvição.) Tanto assim que o Campo Majoritário, que domina o PT e é dominado em boa parte pelo cassado José Dirceu, tratou de implodir a candidatura do deputado paulista José Eduardo Cardozo para o lugar de Izar.

O inolvidável tesoureiro petista Delúbio Soares disse certa vez que “transparência assim é burrice” (sobre divulgação das contas de campanha na internet). Basta substituir transparência por integridade para entender por que o Campo resolveu vetar o companheiro Cardozo. Enquanto isso, a Câmara liberou geral, como se diz, na composição das suas principais comissões permanentes. A mais importante, de Constituição e Justiça (CCJ), a que compete dar sinal verde ou vermelho à tramitação de todos os projetos, será presidida pelo peemedebista Leonardo Picciani, 27 anos. Apenas no seu segundo mandato, é filho do presidente da Assembléia Legislativa fluminense. Ambos são sócios de empresas agropecuárias às voltas com o Fisco, afirma o deputado Chico Alencar, do PSOL. Uma das fazendas foi autuada por prática de trabalho escravo; a ação foi extinta depois de um acordo que custou R$ 250 mil aos donos.

Integram ainda a CCJ, como titulares, o também fluminense Geraldo Pudim, acusado de comprar votos para se eleger; os petistas João Paulo Cunha e José Genoino, 2 dos 40 denunciados pelo procurador-geral da República no escândalo do mensalão; e Paulo Maluf, de notório currículo. O padrão se repete em outras comissões. Diz o líder do PT, Luiz Sérgio, do Rio, que não existem deputados de primeira e de segunda categorias. Formalmente, não. Mas ou se tem decoro ou não se culpe a revista The Economist por ter comparado o Congresso brasileiro a um chiqueiro.

sábado, fevereiro 10, 2007

“Não podemos concordar.” 

CNBB critica movimento por anistia para Dirceu
Oposição também reagiu ao lançamento informal de campanha em prol do petista

http://www.estado.com.br/editorias/2007/02/10/pol-1.93.11.20070210.12.1.xml

A campanha alinhavada pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu para concessão de uma anistia política a seu favor foi duramente criticada pelo presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Geraldo Majella Agnelo. “Não houve tempo para que o responsável pelo ilícito seja punido ou dê respostas à comunidade, e já falam em anistia”, disse. “Não podemos concordar.” (...)

O politsBURGER também concorda com a CNBB - neste aspecto.

Não vai ter PAC 

Editorial

Recentemente o politsBURGER questionou a viabilidade do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pelo Molusco e recebido com melancolia pelos mais entusiasmados. Antecipamos que, se o PAC não der certo, o governo poderia seguir a sequencia fonética natural e tentar o PEC, o PIC, o POC ou o PUC.

Faltando muito para que algo de efetivo aconteça - em particular a decisão sobre quem será a cafetina que presidirá o PMDB nos próximos dois anos - já foram apresentadas quase 700 emendas ao PAC.

É clássica a anedota sobre decisões colegiadas, que descreve a construção dos seres vivos por Deus. O ornintorrinco foi uma decisão colegiada, resultado da análise de todas as propostas que foram apresentadas para aperfeiçoamento da vida na Terra.

O andar da carruagem no parlamento sugere que, se tudo correr bem, teremos um ornintorrinco como pacote econômico.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

I love China ! 

Hoje fui comprar um saca rolhas. Andei bastante atrás daqueles mais bacanas, que têm uma proteção para o bico da garrafa e um par de alças que se levantam quando o furador de rolhas abaixa e, quando abaixadas, retiram a rolha com a maior facilidade.

Os made in Brazil estavam entre R$55,00 e R$85,00. Achei o mesmo made in China por R$3,99. Ainda paguei no cartão de crédito. Isso não é sensacional ?

O leitor poderia se perguntar: como os chineses conseguem fazer a mesma coisa que os brasileiros, atravessar os 7 mares e vender aqui por 7,25% do similar nacional mais barato ? Impostos ? Câmbio? Pode ser. Mas o segredo mesmo está no uso da mão de obra carcerária.

Lá preso trabalha para pagar os custos de hospedagem e alimentação, e ainda gerar mais valia para o Estado. Coisa de comunistas neoliberais. Eles cobram mensalidade e estacionamento nas universidades públicas; não oferecem moradia, alimentação, transporte e cinema subsidiados para os estudantes; mas os oferecem ensino, pesquisa e bibliotecas de ótima qualidade.

Aqui preso nada faz e ainda exigue direitos humanos, apesar de estarem presos por não terem tratado os humanos direito. Além disso, no nosso capitalismo socialista, ninguém é responsável por nada.

O ex-bofe da Marilha Gabriela está fazendo uma propaganda na televisão para o Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC) dizendo que " o Brasil será um país melhor quando todos forem responsáveis".

Bacana, mas sem voto distrital puro, voto aberto dos parlamentares e fim de foro privilegiado, acho difícil.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

polits dica de leitura 

Recebemos indicação de um livro, cujo impagável título vale a compra, seja lá qual for o conteúdo :

Título: MARX ENGANOU JESUS E LULA ENGANOU OS DOIS
Autor : DACANAL, JOSÉ HILDEBRANDO
Editora: NOVA PROVA

Tem na www.livrariacultura.com.br

Aconteceu ! 

Em 04/10/2006, perguntamos se a legislatura de 2007 tornaria o parlamento brasileiro uma delegacia, uma estufa ou um zôo. Dissemos, ainda, que ver o Maluf chamar o Clodovil de Vossa Exclência seria impagável. Pois aconteceu !

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u89335.shtml
06/02/2007 - 16h37

" Não posso deixar de me congratular com Vossa Excelência, que diz por fora o que está pensando por dentro. Vossa Excelência vai ser um dos mais ativos, polêmicos e respeitados deputados desta Casa", disse Maluf.

Os dinossauros estão chegando ! 

Esta notícia não deixa dúvidas de que os temorres dos humanos têm fundamento, como anunciamos recentemente. Com o aquescimento global, estes ovos se chocarão e os dinossauros voltarão a andar sobre o planeta terra, disputando a liderança com os humanos. Nosso status quo jamais será o mesmo !

Paleontólogos acham cem ovos de dinossauros na Índia

da Efe, em Nova Délhi
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u15970.shtml

Uma equipe de paleontólogos amadores encontrou mais de cem ovos fossilizados de dinossauros do período Cretáceo na região de Madhya Pradesh, no centro da Índia, informa nesta terça-feira o jornal "Hindustan Times".Os ovos foram encontrados no Distrito de Dhar, a cerca de 150 km da cidade de Indore, em dezembro. Mas a equipe só anunciou a descoberta depois de confirmar que os fósseis eram efetivamente de dinossauros."

Na semana passada, o geólogo Tapas Ganguly, da Universidade de Howrah, confirmou as características dos fósseis", declarou Vishal Verma, um dos paleontólogos da organização Mangal Panchayatan Parishad, dedicada a explorar a região."Todos os ovos estavam no mesmo local. Em cada ninho havia de seis a oito ovos", contou.

O período Cretáceo, de 144 a 65 milhões de anos atrás, é considerado a última fase da era dos dinossauros. Os especialistas acham que os ovos podem pertencer a três tipos de dinossauros do grupo dos saurópodos, gigantescos herbívoros que podiam atingir até 25 metros de comprimento.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Abrindo mercados 

Mais uma vez, como dissemos recentemente aos questionarmos " A quem interessa o aquecimento global? ", aparece outra evidência de que este relatoriozinho ridículo tem um caráter eminentemente especulativo.

Esta panfletagem científica não passa de um pano de fundo supostamente científico para justificar investidas mercadológicas dos países que se auto entitulam desenvolvidos contra os que eles entiltulam em desenvolvimento.

Notem que no texto dizem o quão a China é responsável pelas emissões de CO2, mas não fazem referência aos EUA e Europa.


EUA querem vender energia limpa na China e na Índia

da Efe, em Pequim

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u15964.shtml

O Departamento de Comércio dos Estados Unidos enviará em abril à China e à Índia uma missão comercial especializada em tecnologia de energia limpa a fim de impulsionar a implantação de energias renováveis, segundo a "China Economic Review".

Empresas americanas especializadas nessas tecnologias apresentarão seus produtos aos dois países mais povoados do planeta. A China é atualmente responsável por 12,7% das emissões de dióxido de carbono do mundo relacionadas com a produção de energia, atrás apenas dos EUA.

O secretário adjunto de Comércio dos EUA, David Bohigian, liderará a missão que, segundo a publicação, tem o objetivo de reduzir as emissões de dióxido de carbono e outros gases do efeito estufa, conforme proposto pelo presidente George W. Bush à região Ásia-Pacífico.

" Me dá o seu que eu dou o meu " 

Foi isso que o ex-Cesar e atual magistrado Marco Aurelio disse em alto e bom som para toda a mídia ouvir. Ou seja, propõem um troca-troca (de vencimentos).

Em sua declaração, compara os salários, mordomias e "adjacências" que os parlamentares oficialmente têm aos que os magistrados oficialmente não têm.

Oficialmente, os Douto Meretríssimos têm apenas a bagatela de R$ 24.500,00 em cash - algo que, certamente, ponderado pela produtividade, cobre o que ganhariam caso estivessem atuando no setor privado. Afinal, qual escritório de advocacia privado pagaria aos nossos magistrados o que recebem do Erário público para fazerem esse servicinho vagabundo ? Hein? Hein ?

p.s Alguém aí sabe quanto o ex-Cesár recebeu pra dar a liminar pro Cattiola ficar de férias na Itália?


Presidente do TSE desafia deputados e senadores e diz que troca de salário

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u89306.shtml

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro Marco Aurélio Mello, reagiu hoje à proposta do Congresso para congelar os salários dos magistrados até que os vencimentos de deputados, senadores e da Presidência da República sejam equiparados.

"Eu faço um desafio: troco o que eu ganho pelo dos deputados e senadores. Vamos colocar no lápis as vantagens dos parlamentares. Se essas vantagens não foram três vezes maiores, eu saio [do cargo]", disse ele. O ministro fez essas declarações durante aula inaugural do curso de Direito de uma faculdade particular na cidade de São Paulo.

A questão dos vencimentos alimenta uma polêmica entre os poderes Legislativo e Judiciário desde o final do ano passado. Em dezembro, o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou o ato das Mesas Diretoras do Senado e da Câmara, que elevaram os subsídios dos parlamentares para R$ 24.500 --o reajuste de 91%, que provocou revolta na sociedade civil. A decisão do STF gerou revolta entre os parlamentares, que ameaçaram retaliar o Judiciário.

Hoje, o maior salário é pago pelo Poder Judiciário, seguindo pelo Legislativo (R$ 12,8 mil) e depois o Executivo (R$ 8.885). A isonomia entre os vencimentos dos três poderes já foi uma proposta defendida pelo ex-presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP) e mesmo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os integrantes do Judiciário se defendem e dizem que as gratificações recebidas pelos parlamentares inflam os vencimentos dos deputados e senadores.

Europeus temem concorrência 

Todos sabem que,historicamente, a Europa é uma possilga deficitária. Este relatório ridículo sobre aquescimento global serve apenas de pano de fundo para um pedido de pinico ecologicamente correto. Esta reportagem do Estadão confirma a análise que fizemos recentemente, quando perguntamos : A quem interessa o aquescimento global?

Como diria a professora Cude: ponto negativo para os ambientalistas; e ponto positivo para a ONG Friends of the Earth.


Ambiente vai nortear acordos da UE
http://www.estado.com.br/editorias/2007/02/05/ger-1.93.7.20070205.1.1.xml

Europa pretende incluir cláusulas ambientais nas negociações comerciais feitas com países emergentes

Jamil Chade, LONDRES

Preocupada com os resultados da última avaliação dos cientistas - divulgado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) na última sexta-feira -, de que o aquecimento global é irreversível, a União Européia (UE) decidiu incluir em todos seus acordos comerciais de agora em diante critérios ambientais. A diplomacia brasileira não esconde que não aceitará a inclusão de tal tema na agenda de negociações entre o Mercosul e a UE.

Segundo negociadores europeus, as conclusões dos cientistas reunidos nos últimos dias em Paris irão fortalecer a pressão para que o meio ambiente passe a fazer parte integral de qualquer iniciativa européia. A Comissão Européia está iniciando negociações comerciais com Índia, Coréia do Sul, Asean (bloco de países asiáticos), com os países centro-americanos e com a Comunidade Andina. Para todos esses acordos, os europeus querem a inclusão dos temas ambientais.

Essa seria uma resposta das autoridades de Bruxelas (sede da União Européia) a duas pressões. Uma de ambientalistas, que pedem maior atenção da comissão nas relações com outros países. A outra é de empresas que sofrem a concorrência de produtos dos países pobres e os acusam de serem competitivos por conta da falta de exigências em termos de proteção ambiental no processo produtivo.

A Europa prefere dar um tom positivo a sua nova agenda, dizendo que ao agir assim ajudará os países emergentes a lidar com esses problemas, enquanto dificulta a concorrência considerada desleal. Mas para os países em desenvolvimento, as exigências poderão significar novas barreiras para as exportações, já que essas economias não teriam como implementar os mesmos padrões que existem na Europa.

Entre os negociadores, a visão é de que acordo com Mercosul acabará sendo afetado por essa nova diretriz. “Se o processo já está complicado, ficará ainda mais com esse tema rondando as negociações”, afirmou um representante do Itamaraty que preferiu não se identificar. Os dois blocos ainda negociam um acordo de 1999, sem qualquer resultado.

Os europeus já chegaram a propor a criação de um “observatório ambiental” entre os dois blocos, o que foi rejeitado pelo Mercosul. A pressão, porém, deve voltar nos próximos meses. Na Organização Mundial do Comércio (OMC), a Europa também já tentou incluir temas ambientais em 2001, mas eles foram rejeitados pelos países em desenvolvimento, que temiam que elas fossem usados como medidas protecionistas. Desta vez, para contornar a resistência, os europeus sugerem dar incentivos comerciais para países que adotem cláusulas ambientais em seus acordos.

A organização não-governamental “Friends of the Earth” (Amigos da Terra) também diz duvidar da “boa-fé” dos europeus em se preocupar com o meio ambiente nos países emergentes. “O que é que essas boas intenções vão gerar quando empresas européias tiverem mais direitos a explorar esses mercados ainda frágeis?”, questionou Charly Poppe, ativista da ONG.

sábado, fevereiro 03, 2007

Homem teme retorno dos dinossauros ! 

Esta idéia de irreversível, pressionar governos por mudanças de hábitos adquiridos desde a revolução industrial, etc, etc, etc, é a mais paranóica das paranoias que eu já vi. Tem algum fundo de verdade, mas nada que possa ser considerado como único e exclusivo desta era.

Por exemplo, os gazes produzidos pelas ações (!) dos dinossauros era maior ou menor que o os produzidos por indústrias e automóveis hoje ? Não seria o uso do petróleo resultado da vingança dos dinossauros ? Afinal, petróleo é dinossauro derretido.

E mais, não seria o uso do petroleo uma forma encontrada pela alma dos dinossauros para retornarem à terra e restabelecer seu domínio ? Com os parâmetros climáticos voltando aos níveis de 65 milhôes de anos a trás, os genes tendem a ser bio-fisico-quimicamente acionados, mutações entram em curso e os dinossauros reaparecem triunfantes !

Eh isso que quero dizer no texto abaixo com preservar status quo! O homem não quer compartilhar poder com os dinossauros, muito menos que voltem a dominar a terra.

A quem interessa o aquecimento global ? 

Editorial politsBURGER

Recentemente um grupo de cientistas divulgou um relatorio sobre o aquecimento global. Temos algumas objecoes. Afinal, nao divulgaram quem sao os patrocinadores da pesquisa nem a posição dos cientistas no mercado financeiro.

Se as pessoas agirem de acordo com os resultados divulgados, todos venderão seus imoveis no litoral, comprarão roupas de verão e anteciparão consumo em futilidades, haja vista o apocalipse anunciado - os jornais estão dizendo que os efeitos do aquecimento da Terra são irreversíveis nos próximos 100 anos.

Pois bem, o mercado imobiliário das áreas não litorâneas será aquescido (sic!), assim como o de roupas e futilidades. As pessoas venderão seus imóveis nas áreas litoraneas por preços irrissórios e comprarão nas áreas não litorâneas a preços astronomicos. Os intermediários no mercado imobiliário ganharão uma fortuna. Se agirem segundo as previsões do relatórios, as pessoas também deixarão de comprar roupas de inverno e de investir, por exemplo, em bens culturais.

Como bem ilustra a história econômica, uma bolha especulativa é resultado da ação simultânea de um monte de bolhas mal informados, sobre os quais sempre recai o ônus da especulação.

Além disso, vem sendo veiculada a idéia de que a produção de bio-combustíveis compete com a produção de alimentos. Com o aumento da desertificação anunciada pelo aquescimento global, as áreas cultiváveis tendem a diminuir, aumentando as objeções ao uso de bio-combustíveis e incentivando o plantio de trangenicos, supostamente mais resistentes às mudanças climáticas - algo que atingue o Brasil diretamente.

A alternativa tecnológoca limpa para automóvies por exemplo, é carros a bateria. Para energia elétrica industrial e residencial, energia nuclear. Ambas tecnologias de amplo domnínio do grupo de cientistas que elaborou o relatório, mas de pouco domínio dos países em desenvolvimento. O Brasil, em particular, é lider na tecnologia de bio-combustíveis, mas não domina as tecnologias de baterias de longa duração ou nuclear.

E mais: não foi divulgada a amostra nem o método de estimação, nem a posição das líderes mundiais na produção de petróleo. Supor idoneidade por parte de quem omite tais informções é acreditar na benevolência de Chapeuzinho Vermelho. Afinal, se houve viés de seleção amostral, os resultados podem ser o que maximiza a posição de alguns investidores no mercado financeiro.

Por fim, esta histeria sob o manto de ciência é uma ótima maneira de retardar a crescimento das nações em desenvolvimento - em particular a China, que vem ganhando substancial poder econômico e político. A alegação de que crescimento depende de energia suja impõem sérias restrições aos países em desenvolvimento. Todavia, nenhuma restrição desta natureza foi imposta aos hoje considerados países desenvolvidos. Eles, na verdade, são os responsáveis por toda esta lambança e nada fazem para revertê-la. Apenas jogam a responsabilidade pela sujeira para " toda a humanidade". Se este discurso prevalece, de lambuja, mais de 2/3 da humanidade continua em padrões de consumo e bem estar anteriores aos do seculo XVIII.

Vale lembrar o discurso britânico pró abolição dos escravos. Nada de direitos humanos. A motivação de fato era a impossibilidade do trabalho assalariado, usado na Inglaterra, competir com o trabalho escravo, usado na América Latina. Similarmente, hoje o foco não é preservar o meio ambiente, mas reduzir a competitividade dos países em desenvolvimento.

Assim, deve-se ler o relatório com cautela, pois estamos diante de um exemplo global de assimetria de informações. Não sabemos quem financiou a pesquisa e qual a posição dos cientistas e dos financiadores no mecado financeiro. Também não sabemos o grau de envolvimento das industrias de petróleo, baterias e sementes trangênicas na elaboração deste relatório.

Sabemos, apenas, que as pessoas não gostam de perder status quo.

E se o PAC nao der certo? 

Aih o governo tenta o pec, o pic, o poc e o puc!
He,he,he.

Joint Venture CUT-MST 

O Estadao eh sensacional. Este editorial, com ares de furo de reportagem, eh mais um alerta contra a instalacao do Chavismo no Brasil. Destaque para a caracterizacao de José Rainha Júnior como um caso de escândalo institucional de impunidade.

Contrato de esbulho
http://www.estado.com.br/editorias/2007/02/03/edi-1.93.5.20070203.1.1.xml

Como não poderia deixar de ser, nesta época repleta de parcerias de todos os gêneros, acaba de ser celebrada uma joint venture entre o Movimento dos Sem-Terra (MST) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT). As joint ventures são pactuadas quando empresas com tecnologias complementares desejam criar um produto ou serviço que aproveite as potencialidades de cada qual. E este é, precisamente, o caso. A CUT oferece, à nova sociedade, sua capacidade e experiência na articulação política de sindicatos e negociação com os poderes públicos - já que é o braço sindical do Partido dos Trabalhadores, que ocupa o Poder Central. O MST contribui com seu sofisticado know-how em invasões de fazendas, depredação de sedes, matanças de animais, colocação de empregados em cárcere privado, montagem de acampamentos em espaços públicos, destruição de instalações e equipamentos em prédios públicos ou privados, afora todo o aparato mercadológico (bandeiras, camisetas, bonés, etc.) que emprega em suas operações.

O acordo foi fechado entre sindicatos ligados à CUT do oeste paulista e o líder emessetista José Rainha Júnior - aquele que só o fato de ainda estar solto já significa um caso de escândalo institucional de impunidade (embora não o único) -, tendo em vista uma atuação conjunta na região. No encontro para a formação da parceria, ocorrido domingo em Ouro Verde, a 670 quilômetros de São Paulo, ficaram definidas duas frentes de ações. O MST ajudará os sindicatos a se organizarem ante a ofensiva das usinas de cana do oeste e os sindicalistas engrossarão o número de participantes dos grupos de sem-terra nas operações de invasão e ocupação. 'Estamos preparando uma grande mobilização no Pontal e na Alta Paulista' - anunciou o líder sem-terra.

Diga-se, a propósito, que esse famoso líder sem-terra é, na verdade, um 'com terra' (com lote no assentamento 'Che Guevara', no Pontal do Paranapanema), um 'com teto' (com imóvel residencial no município paulista de Teodoro Sampaio) e um 'com conta' (na agência 221-6 do Bradesco, onde já recebeu, em outubro de 1998, depósito no valor de R$ 228.296,42, quando era secretário-geral da Cooperativa de Comercialização e Prestação de Serviços dos Assentados da Reforma Agrária do Pontal Ltda. - Cocamp -, e utilizou aquela importância - dinheiro público - para liquidar um empréstimo pessoal). Quer dizer, nessa parceria Rainha talvez possa também ofertar à CUT, subsidiariamente, expertise em estratégias de movimentação financeira. Importa mais avaliar, no entanto, a potenciação de multiplicação de invasões e ocupações de terras e propriedades em geral, particulares ou públicas, sob a égide da parceria MST-CUT, especialmente depois de decorrido o período de trégua eleitoral, quando o desrespeito à propriedade fora suspenso para não se prejudicar a campanha reeleitoral do companheiro maior, Luiz Inácio Lula da Silva.

Com o fim da trégua, o MST mostra a disposição de deixar extravasar toda a sua vontade de esbulhar, contida no período da campanha eleitoral. Em menos de uma semana, promoveu três ocupações: uma na Bahia; uma em Minas Gerais; e a ocupação da Fazenda Toca da Raposa, em Planaltina, a 30 quilômetros de Brasília, por cerca de 600 famílias, as mesmas que, dias antes, haviam sido expulsas pela Polícia Militar do acampamento na Fazenda Sete Rios, em Flores de Goiás. É claro que o pretexto do esbulho foi o mesmo de sempre: a aceleração do processo de reforma agrária.

As parcerias só se tornam bem-sucedidas quando as partes pactuadas trocam experiências acumuladas. Considerando-se que uma das experiências mais comprovadas, da parte do MST, é a do emprego da violência em larga escala, em suas operações sincronizadas em diversos pontos do território nacional, é de se supor - e temer - o nível de truculência que os militantes cutistas poderão aprender com seus parceiros emessetistas. Ou será que aos entusiastas portadores das bandeiras que têm em comum mais do que o pano vermelho e a letra 't', a troca de experiências, nesse campo, não terá algo a lhes acrescentar?

This page is powered by Blogger. Isn't yours?