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sexta-feira, abril 28, 2006

ensino no Brasil 

Viva os vícios da família real exclamação
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Viva o mensalão exclamação
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Viva os petistas exclamação
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Viva Quércia virgula Maluf virgula Pitta virgula Itamar virgula Newton Cardoso virgula Zé Dirceu virgula Mario Andreazza virgula ACM virgula Jader Barbalho virgula anões do orçamento virgula Severino Cavalcante virgula Marcus Valério virgula juiz Nicolau e juíza Jorgina exclamação
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Precisamos de uma crise
Claudio de Moura Castro, economista
Veja, 26/04/2006

"Estamos diante de dois grandesproblemas: convencer os brasileirosde que nossa educação é péssima e,então, entender como melhorá-la"

Em 2000, desabou na Alemanha uma notícia aterradora. O país estava em 25º lugar no Pisa, um teste que mede a capacidade de leitura e o aprendizado de matemática e ciências, entre jovens de 15 anos, em cerca de quarenta países. Educadores, pais e autoridades oscilaram entre traumatizados e enfurecidos. Até hoje, o clima está tumultuado, com comissões, seminários e uma enxurrada de novas leis.

Nesse mesmo exame, o Brasil obteve o último lugar, bem atrás do México. Só que, no nosso caso, há outra notícia pior: o resultado não criou uma crise. A imprensa não fez barulho. A esquerda e a direita ficaram mudas. Pesquisas com pais mostram um resultado quase inacreditável: eles estão satisfeitos com a educação oferecida aos filhos.

Segundo o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, 55% dos alunos da 4ª série são praticamente analfabetos (em países sérios, é residual seu número ao fim da 1ª). O Indicador Nacional de Analfabetismo Funcional indica que 74% dos brasileiros adultos estão nessa condição. Não há nenhuma discrepância, todos os resultados mostram que nossa educação é péssima. Tampouco existem atenuantes. Mas há uma agravante: o desempenho muito melhor de países com o mesmo nível de renda e que pagam aproximadamente a mesma coisa aos professores.

Em outras palavras, estamos diante de dois grandes problemas. Precisamos convencer os brasileiros de que nossa educação é péssima e, então, entender como melhorá-la. Mas quer nos parecer que, sem vencer a primeira barreira, não vamos mudar a qualidade da educação. A boa notícia é que o setor produtivo e seus braços de responsabilidade social começam a soar o alarme (por exemplo, a Fundação Victor Civita está lançando seu programa Reescrevendo a Educação).

Tentemos entender o que está ocorrendo. Praticamente, terminamos o ciclo de criar escolas, contratar professores e oferecer livros, merenda e uma estrutura operacional mínima. Não resolveu. Então, alguma coisa deve estar errada na sala de aula, pois é lá que acontece a educação.

Uma primeira pista discreta vem de uma pesquisa recente com professores (T. Zagury). De tudo o que disseram e reclamaram, em hora nenhuma mencionaram que os alunos não estão aprendendo – no fundo, o único assunto importante. Ou seja, aqueles que pilotam as salas de aula não reportam ser esse o problema.

Os teóricos e os ideólogos da moda circunavegam os espaços intergalácticos com suas teorias impenetráveis e denúncias conspiratórias. Inevitavelmente, as propostas são exaltadas, complicadas e sem foco. Mas nenhum deles se lembra de pousar nas terras onde a educação funciona e ver como se faz lá. Teriam surpresas. O primeiro passo para pensar nas soluções é entender que há prioridades, ou seja, algumas coisas se fazem antes, sacrificando as outras. A primeira missão da escola é ensinar a ler, a entender o que foi lido, a escrever e a usar números para lidar com problemas do mundo real (é o que medem os bons testes!). E, obviamente, isso faz convergir todo o foco do esforço para os primeiros anos (é lá que deveriam estar os melhores professores). A emoção, o afeto, o amor e a auto-estima não são objetivos em si, mas condições necessárias para acontecer o ensino sério. Não há "consciência crítica" sem entender o texto escrito. O resto do currículo é uma maneira engenhosa de aprender e praticar a arte de ler e escrever.

Os professores têm de receber essa missão, de forma clara. E precisam prestar conta dela. Os que tiverem êxito na missão devem ser festejados e premiados. Para isso, os alunos têm de ser avaliados e testados com freqüência. E bem sabemos que o sucesso depende de o professor haver aprendido o assunto que vai ensinar e de incorporar as técnicas de sala de aula que se revelaram mais produtivas. São necessários currículos detalhados, bons livros e professores que saibam usá-los. A disciplina "careta" tem de ser mantida, a jornada de trabalho é longa e há muito "para casa". Se tal fórmula deu certo em todos os países avançados, caberia aos gurus demonstrar por que o Brasil é "diferente" e que precisamos de fogos de artifício, e não de foco obsessivo no essencial.

Mas essas são tecnicalidades. O que precisamos é de uma sociedade indignada contra a educação que temos. Precisamos de uma crise grave.

quinta-feira, abril 06, 2006

Panfletos e liminares 

O esculacho institucional no qual estamos envolvidos tem mais um exemplo do bandalho institucionalizado que se instaurou na Republica Federativa da Casa da Mãe Joana desde que o molusco acéfalo e seus 40 frutos do mar se instalaram em Brasília – que, no melhor estilo mamonas corruptas e assassinas, “esta de portas abertas pra mode a gente se ama’ peladios em Santios”.

Ao longo deste governiculo endócrino, tivemos vários tons. Tons de inverno, tom pastel, Tom&Jerry e Tom Jobim. A jurisprudência associada `a “ e’ pau/e’ pedra/ e’ o fim do caminho” resolveu transformar liminares em panfletos. Candidato a candidato a se candidatar a governar os bairristas bebedores de chimarrão, a versão jurídica do nitrato de melancia tenta passar a imagem de defensor da ética, da moral, dos bons costumes, dos valores da família, da igreja e do Estado, impondo padrões morais que ele mesmo nunca teve, como pode ser facilmente verificado nos seus juridicamente validos acumulo de cargos e aposentadorias, nas suas relações com o partido do menino messias e nos seus sigilos bancário e telefônico – estes protegidos a unhas e dentes por caseiros siberianos surdos, mudos e tetraplégicos, disponíveis para entrevistas coletivas em hebraico arcaico sem tradução simultânea para o português.

Para ficar bem na fita, faz da toga camiseta de campanha, das sentenças panfletos satíricos de deixar Swift com vergonha de como são feitas as leis e as salsichas, e de transformar o procurador corcunda de Notre Dame num admirador de Camões tão fervoroso a ponto de se mudar para Porto Caldo e lá ficar calado como um criado mudo – mas concursado, com estabilidade e todas as prerrogativas que o cargo lhe da, desde que não incomode os companheiros de partido. Alias, não apareceram mais conversas com senadores estetoscopicamente oscultadas por gravadores pós porta estrategicamente colocados.

Chuchu neles !

quarta-feira, abril 05, 2006

PT diz que foi vítima da sedução de Valério 

eis a sintese do relatorio paralelo que os petistas produziram. eles sao muito cara de pau. ateh onde vai a falta de vergonha do gangue de moluscos? os frutos do mar - melancias do mar, morangos do mar, cerejas do mar, etc do mar - devem estar envergonhados de, enventualmente, serem associados aa este tipo de coisa. gosmentos ! voces sao gosmentos ! chuchu neles !

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