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quarta-feira, agosto 31, 2005

e assim disse Fernando, o Magnifico 

Decisão e franqueza
Fernando Henrique Cardoso

Publicado em 07 de agosto de 2005
http://oglobo.globo.com/jornal/colunas/fhc.asp

(...) Nesse processo, entretanto, ruma-se contra o tempo. O país perderá se deixarmos passar a hora. A hora é já: a soma de falcatruas, de falsidades, de negações do óbvio diante das câmeras do Congresso é de tal magnitude que não dá mais para fazer de conta que ninguém sabe de nada, que o Brasil vem sendo governado por um bando de gente irresponsável. Não é verdade, são sim responsáveis e a oposição deve cobrar deles os erros que vêm cometendo. O próprio presidente, com seus discursos diários cheios de fanfarronice, gabola e desafiante, deveria meditar, pelo menos uma vez na vida, sobre o porquê foi eleito e o que está deixando como marca na História. E se crime de responsabilidade houver ou quebra de decoro parlamentar, sigam-se as regras estabelecidas na Constituição com todas as conseqüências. Não tergiversemos nem inventemos alternativas descabidas.

molusco acefalo e' uma anta 

Referência indevidas e erros factuais irritam
http://oglobo.globo.com/jornal/pais/169640099.asp

Na tentativa de colar sua imagem à de um presidente que uniu democracia e crescimento econômico, Lula tem feito constantes referências a Juscelino Kubitschek. Se vai funcionar, só as pesquisas dirão, mas um resultado já é certo: Lula tem irritado os historiadores com sua coleção de erros factuais. Ontem, ao discursar em Uberlândia (MG), o presidente afirmou que JK não perdeu a paciência nem quando tentaram matá-lo.

— Juscelino dizia “tenho paciência” porque enfrentava revoltas de militares, sofreu duas tentativas de golpe de Estado, mas não quis ir ao enfrentamento. No caso de Lula, paciência é embromação, porque foram o partido dele e o governo dele que provocaram a crise política. E o registro de atentado contra a vida de JK seria o acidente que o matou, na Via Dutra, mas nunca se provou nada — diz o professor de história contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Francisco Carlos Teixeira da Silva.

A historiadora Marli Silva da Mota, do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), da Fundação Getúlio Vargas, também desconhece atentado contra JK:

— Nossa tradição política não é de atentados contra presidentes. A exceção é Prudente de Moraes, na Primeira República. Juscelino é uma referência para Lula, assim como foi para Fernando Henrique, porque conseguiu uma combinação muito feliz de democracia e crescimento, era um grande articulador político e uma pessoa de bem com a vida.

Francisco Carlos diz que o problema é do PT:

— Entrevistei o presidente Hugo Chávez (Venezuela) e ele cita os personagens da história latino-americana com absoluta correção. O uso político que faz é outra coisa, mas conhece. Evo Morales, o líder cocalero boliviano, também. Já Lula não conhece nem a história da República brasileira. E isso é um problema do PT, que chegou ao poder imaginando que a História do Brasil começa nas greves do ABC.

crescimento PIB Brasil 2005 

Os principais determinantes do crescimento do PIB brasileiro em 2005 são a taxa de embromação e a taxa de produção de pizzas.

Segundo dados do Instituto Data Foda-se, 50,14% do parlamento federal, 117,14% do executivo federal e 234,92% dos membros do PT estão totalmente ou completamente envolvidos com esquemas de corrupção, trafico de influência, evasão de divisas e privacidade, e sonegação de impostos.

Ainda segundo a mesma pesquisa, 14,19% dos membros de outros setores da sociedade estão na categoria "apenas levemente envolvidos" com a baderna que ocorre em Brasilia.

Sorte do PERIGO VERMELHO que eles não são oposição. Caso contrário, já teríamos outro presidente.

Aliás, segundo membros do alto escalão de um importante ministério, o governo Lula ajudou, de proposito, a escolher Seveino Cavalcante para presidente da câmara, pois, assim, teria dois imbecis na sua imediata linha sucessória, o que, de fato, reduz, em muito, as chances de um impeachment.

Enfim, Collor era um amador.

terça-feira, agosto 30, 2005

até agora, Dirceu esta livre 

Mega pizza 2005 a caminho.
Pizzaria parlamento deve bater recorde de produção esse ano.


Relator: ‘Jefferson foi leviano e irresponsável’
http://oglobo.globo.com/jornal/pais/169628058.asp

Na apresentação de seu voto de 22 páginas, ontem à noite, o relator Jairo Carneiro (PFL-BA) pediu a cassação do mandato do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar. Carneiro concluiu que Jefferson “agiu de forma leviana e irresponsável ao fazer, sem provas” as acusações de envolvimento de parlamentares no mensalão, e com isso “atingiu gravemente a honra pessoal dos parlamentares citados e (...) a dignidade e a imagem pública da Casa como instituição”.

Para o relator, o mensalão não ocorreu da forma como Jefferson descreveu, com pagamento mensal e periódico de R$ 30 mil para parlamentares da base do governo, mas houve distribuição irregular de dinheiro para campanhas eleitorais.

Carneiro pediu a cassação de Jefferson também com base num parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que concluiu que o relator não precisa ficar restrito ao teor da denúncia inicial — a existência do mensalão — mas pode considerar os fatos que aparecem durante a investigação e sejam correlatos. Carneiro então levou em conta as próprias revelações de Jefferson ao depor, quando confessou ter recebido dinheiro para campanha eleitoral sem a devida declaração à Justiça Eleitoral, o que configura caixa dois, que é crime eleitoral.

O relator também condenou Jefferson por ter confessado que montou um esquema de captação de recursos em estatais, por meio de indicações para cargos, o que caracteriza tráfico de influência. “Jefferson confessou, sem maiores brios, perante ao conselho, como se se tratasse de prática absolutamente normal e aceitável que as indicações partidárias para a direção de estatais deveriam reverter em benefícios financeiros para os partidos autores das indicações”.

O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), afirmou que “existem provas cabais, e não meros indícios, de que houve pagamento de retiradas regulares de dinheiro por parte de alguns parlamentares oriundas das empresas de Marcos Valério”. Para Izar, porém, nunca se poderá provar se os pagamentos seriam mensais e envolveriam todos os investigados.

Irônico, o advogado de Jefferson, Luiz Francisco Barbosa, acusou o Conselho de abuso. Ele pediu o arquivamento do processo, ou, no caso de não haver provas suficientes do mensalão, a suspensão até a conclusão da CPI do Mensalão.

Para Carneiro, quando um deputado declara ser normal o uso do Estado para fins escusos, está confessando que “não tem decoro para estar no Parlamento, para integrar a instituição”.

O deputado Nelson Marchezelli (PTB-SP), aliado do acusado, pediu vista ontem e adiou a votação do processo, que seria hoje. Os integrantes do conselho vão votar o caso de Jefferson na quinta-feira.

sábado, agosto 27, 2005

o mais claro sinal de desgoverno 

Nome aos bois
by João Sayad

Folha de São Paulo
22/08/2005

Na sala de conferências em Washington, representantes de todos os bancos centrais da América Latina estão sentados à volta da mesa, laptops abertos, prontos para a exposição em "power point". Não veio ninguém do Brasil. Vieram também dois ex-assessores do Federal Reserve americano. Luzes apagadas, sucedem-se projeções de gráficos e tabelas.

O regime de metas de inflação é aplicado em toda a região. A velha inflação latina -estrutural como foi batizada pela Cepal 40 anos atrás- não existe mais. Segundo os expositores, o regime de metas e o rígido controle fiscal acabaram com a inflação.

Todos os latino-americanos afirmaram, com ar de quem pedia desculpas, que a taxa cambial flutuava livremente. Um ou dois países confessaram que intervinham no mercado cambial por força de lei e por questões de "segurança nacional", um velho conceito agora aplicado ao narcotráfico. As apresentações foram aborrecidas.A inflação da região é de 5% ao ano -duas vezes a inflação americana. A inflação latina teria acabado de fato?

Os assessores do Federal Reserve foram brilhantes: argumentaram que o mundo vive sob um novo sistema financeiro internacional -Bretton Woods 2. Americanos têm o hábito de batizar todos os conceitos.

Bretton Woods 2 é o "regime" onde um grande país, a China, tem como objetivo incorporar 200 milhões de trabalhadores ao mercado de trabalho, todos os anos. Para isso, está disposta a sustentar uma taxa cambial fixa, comprando e acumulando reservas de US$ 1 trilhão. Os juros americanos de longo prazo não sobem, apesar do déficit, porque os chineses compram sempre todos os papéis americanos.

Em resumo, argumentaram que a economia mundial está em equilíbrio apesar dos déficits fiscais americanos. A exposição americana acabou com qualquer possibilidade de crítica ao déficit público dos Estados Unidos. Os norte-americanos podem criar emprego imprimindo pedaços de papel que os chineses compram. São dois países poderosos -dominam o discurso, criam conceitos, dão os nomes aos bois.

Na semana passada, o Copom manteve a taxa de juros. Resolveu, unilateralmente, continuar gastando 7% do PIB -US$ 42 bilhões por ano- sem consultar o Congresso, baseado apenas na leitura particular que meia dúzia de pessoas fazem dos resultados de um modelo e de uma planilha de cálculos.

Se a emenda constitucional que propõe déficit nominal zero fosse aprovada, o Banco Central, ao fixar o juro, determinaria, conseqüentemente, o superávit primário necessário para pagá-lo. Meia dúzia de pessoas passariam a decidir soberanamente não apenas o gasto com juros mas também quanto poderia ser gasto com todo o "resto" -educação, saúde e infra-estrutura. O Congresso e o presidente seriam apenas ornamentos.

Com o barulho das CPIs e a crise política, a decisão do Banco Central passa desapercebida -é o mais caro subproduto da crise política. E o mais claro sinal de desgoverno.

sexta-feira, agosto 26, 2005

neoliberalismo em algoritmo 

while(true){
money++;
}

terça-feira, agosto 23, 2005

placar do governo LULA 

CAIXA 2 x FOME 0

sexta-feira, agosto 19, 2005

politsBURGER também dá notícias boas 

PARA DAR ÂNIMO NESTES TEMPOS DIFÍCEIS, SEIS MANCHETES DE JORNAL POSITIVAS SOBRE O ASSALTO AO BANCO CENTRAL DE FORTALEZA

01. TÚNEL É CONCLUÍDO EM PRAZO RECORDE EM FORTALEZA
02. GOVERNO NÃO FOI RESPONSÁVEL PELO ROMBO NO BC
03. PARCERIA PÚBLICO-PRIVADO INJETA 150 MILHÕES NA ECONOMIA
04. ABERTA NO BANCO CENTRAL LINHA DE CRÉDITO COM JUROS ZERO
05. PEQUENA EMPRESA SAI DO BURACO COM 150 MILHÕES DE LUCRO
06. PF GARANTE QUE JOSÉ DIRCEU NÃO SABIA

quinta-feira, agosto 18, 2005

no PT, so' fica bandido 

Expulsaram a Heloisa Helena, paradigma de etica na politica (pelo menos por enquanto); e rejeitaram o processo de expulsao do delinquente, mongoloide, perverso, inutil, vergonha da nacao Joseph Dirceu.

segunda-feira, agosto 15, 2005

molusco acefalo nao faz falta nem diferenca 

Nos sabemos, os mercados sabem, todos sabem, e, portanto, jah ha' um consenso em torno da irrelevancia do lider supremo do PERIGO VERMELHO. So' os que dacam na boquinha da garrafa do partido unico e' que se recusam a perceber que a figura do aliatola' dos trokistas dos tropicos e' meramente decorativa. Alem disso, nao ha contagio do comportamento dos politicos na economia, pois os investidores simplesmente os desconsideram. A idiotice dos invertebrados acefalos nao e´ uma variavel significativa na tomada de descisao dos investidores.

Por fim, vale lembrar que :
1) nao e´posivel ligar aparelhos eletroeletronicos em tomadas de descisao
2) quem faz o mundo é o setor privado. Governo s´serve para garntir os interesses de uns e outros.


“O presidente Lula poderia sair de férias pelo resto do seu
mandato e tudo continuaria o mesmo”, diz Financial Times


O jornal birtânico Financial Times afirma, na edição desta segunda-feira, que o otimismo dos investidores com a América Latina e, especificamente com o Brasil, não foi afetado pela turbulência política na região. “Na ótica dos gerentes de fundos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia sair de férias pelo resto de seu mandato e tudo continuaria o mesmo - tudo ficaria bem”, diz o diário. O FT lembra que o Brasil não é o único a enfrentar a instabilidade política, que classifica, no caso brasileiro, de “uma crise colossal de corrupção”. Ressalta que, nos demais países, o ânimo dos mercados também não foi afetado. “Uma crise colossal de corrupção no Brasil, populismo radical na ofensiva na Venezuela e, na semana passada, um revés político no Peru: nada disso foi suficiente para afetar o otimismo em relação à América Latina nos mercados financeiros”, diz o jornal. O FT pondera, no entanto, que os atuais níveis de preços dos papeis desses países parecem não levar em conta o risco político.

sexta-feira, agosto 12, 2005

ganharam roubando 

Bandidos da luz vermelha usaram dinheiro sujo pra combater Serra e proteger as multinacionais da industria farmaceutica, que estao matando nosso povo com precos altos e remedios ruins. Nossos velhinhos e criancinhas sao cobaias do neoliberalismo trotskista do molusco acefalo.

Petistas e valerioduto usaram esquema em paraísos fiscais
O Globo, 12/08/05

O aparecimento do publicitário Duda Mendonça ontem na CPI dos Correios sem aviso prévio e as revelações surpreendentes sobre a existência de uma conta nas Bahamas para receber pagamentos do empresário Marcos Valério de Souza por serviços prestados ao PT caíram como uma bomba no meio político. Após passar dias negando que tivesse recebido qualquer centavo de Valério, o publicitário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de 2002 assumiu o comando do depoimento que seria de sua sócia, Zilmar Fernandes. Entre lágrimas, contou o caminho do dinheiro do caixa dois transferido pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e por Valério para a conta Dusseldorf, que diz ter aberto a pedido do empresário.

Dizendo que resolveu acabar com seu pesadelo, Duda contou que, para receber do PT uma dívida de R$ 11,5 milhões das campanhas que fez em 2002, entre elas a do presidente, foi obrigado, em 2003, a abrir uma conta no exterior, na qual foram depositados cerca de R$ 10,5 milhões. Os integrantes da CPI, inclusive os governistas, ficaram perplexos e já listaram os crimes que teriam sido cometidos na operação: lavagem de dinheiro, crime contra a ordem tributária por sonegação fiscal, crime contra o sistema financeiro e crime eleitoral da campanha de 2002, que ainda não estaria prescrito.

— O que é triste é que a cada dia chega mais perto do presidente Lula — afirmou o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR).

Por faxes enviados pela SMP&B Propaganda e divulgados ontem mesmo à comissão, Duda mostrou que os depósitos foram provenientes de quatro instituições: BAC Florida Bank, Banco Rural Europa S/A, Israel Discount Bank of New York e Trade Link. E admitiu ser sorte ter os comprovantes para ratificar sua versão.

— Não quero ficar de santinho ou hipócrita. Não tinha mais poder de decisão. Ou abria a conta no exterior ou levava o cano — justificou Duda, admitindo que sabe que terá de pagar pelo seu erro fiscal, mas pelo menos poderá dormir em paz. — Hoje vou conseguir dormir. Daqui para frente o problema é dos meus advogados.

Delúbio pediu que não houvesse notas

Ao enfatizar sua trajetória profissional, Duda repetiu diversas vezes que só agiu dessa forma porque precisava pagar a seus fornecedores:

— Meu dinheiro é limpo. Minha empresa é séria. Não ganho nada ao receber o dinheiro por fora.

Para abrir uma conta no exterior, Duda disse que procurou o BankBoston, que teria lhe orientado a criar uma empresa em Bahamas, um paraíso fiscal. Abriu uma offshore batizada Dusseldorf. Em favor dessa empresa Valério teria mandado depositar R$ 10,5 milhões. Duda admitiu que não emitiu notas fiscais relativas aos pagamentos no exterior, nem pelos R$ 1,4 milhão que teriam sido sacados em dinheiro por sua sócia na agência do Banco Rural na Avenida Paulista, em São Paulo, nem pelos R$ 3,8 milhões pagos diretamente pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares ou intermediários.

— Foi Delúbio que pediu para que não emitíssemos as notas. A gente não é bobo. Estava claro que era dinheiro de caixa dois. Mas não tínhamos outra opção — acrescentou Duda, que negou ter usado recursos de caixa dois em campanhas de outros partidos, como a de Paulo Maluf, do PP, e do senador Eduardo Azeredo, do PSDB.

Preocupado em poupar Lula, Duda disse que não pode afirmar se o dinheiro recebido informalmente teria pagado dívidas da campanha do presidente, embora tenha sido seu publicitário. Mas admitiu que pagou ternos usados por Lula na campanha.

Namoro com o PT começou em 1998

Duda não soube dizer se os R$ 100 mil recebidos para organizar a posse de Lula também incluíram o terno usado pelo presidente na ocasião. Já Zilmar foi categórica ao negar que algum dia tenha pagado qualquer despesa da primeira-dama, dona Marisa Letícia.

— Garanto que nenhum deles foi um Armani como se noticiou na época, porque terno usado em programa eleitoral não precisa necessariamente ser caro — disse Duda.

Os primeiros contatos de Duda com o PT ocorreram em 1998, quando foi convidado para fazer a campanha de Lula à Presidência, já que o publicitário tinha conseguido eleger Paulo Maluf e depois Celso Pitta prefeitos de São Paulo. O PT, porém, vetou. Em 2001, acabou contratado, por R$ 590 mil, para fazer os programas eleitorais do PT. Em 2002, fechou um pacote de R$ 25 milhões para fazer as campanhas de Lula à Presidência, as de governador de José Genoino (SP) e de Benedita da Silva (RJ) e a do senador Aloizio Mercadante (SP).

Em 2002, o publicitário recebeu cerca de R$ 14 milhões do diretório nacional e dos comitês financeiros das campanhas estaduais, ficando com um crédito de R$ 11,5 milhões que vinham sendo insistentemente cobrados por Zilmar. Apesar da dívida, o publicitário fechou novo contrato com o PT em 2003, por R$ 7 milhões. Foi quando Delúbio disse a Zilmar que estava em busca de alguns empréstimos e logo depois comunicou que os pagamentos passariam a ser efetuados por Valério. O primeiro ocorreu em 23 de fevereiro na agência do Rural em São Paulo.

— Eu me assustei quando recebi o primeiro pagamento em dinheiro vivo. Pensei que receberia um cheque administrativo e fiquei com medo de sair do banco. Mas recebi por necessidade. Pus o dinheiro numa mala e entreguei tudo à tesouraria da empresa — contou Zilmar, que avisou a Duda.

Mesmo achando estranho, Duda disse ontem que não chegou a comentar o assunto com Lula, nem com o então chefe da Casa Civil, José Dirceu. Logo depois, disse, houve o pedido de Valério para que abrisse uma conta no exterior. Apesar disso, Duda fechou novos contratos com o PT em 2004 no valor de R$ 24 milhões para fazer as campanhas à prefeitura em cinco capitais: São Paulo, Recife, Goiânia, Curitiba e Belo Horizonte.

O publicitário chegou a receber no ano passado R$ 10 milhões dos diretórios regionais do PT e seus respectivos comitês de campanha, mas disse que ainda tem R$ 14 milhões a receber.

— Uma parcela de R$ 150 mil vence agora — lembrou, dizendo que, mesmo diante da situação de falência do PT, espera receber o que ainda lhe deve o partido.

Campanha também para filho de Dirceu

No fim do depoimento, Duda admitiu que, em 2004, trabalhou também para a campanha do filho de Dirceu, Zeca do PT, eleito prefeito em Cruzeiro d'Oeste, no Paraná. Mas disse que foi uma ajuda pequena, de cerca de R$ 3 mil, por um jingle e uma logomarca.

Perguntado se recebera de caixa dois também para outras campanhas, respondeu:

— Se negasse estaria faltando com a verdade.

como previamos ha exatos 2 anos 

IMPEACHMENT DA LULA É IMINENTE
Mancha Negra, de Brasília
Friday, August 22, 2003

Andando por um dos corredores que levam até a um dos anexos de um dos prédios de um dos lados da esplanada dos ministérios, teria ouvido alguém dizer que teria ouvido um boato de que um possível integrante do governo teria comentado que "existe a real possibilidade de alguém poder vir a cogitar a solicitação de estudos sobre o IMPEACHMENT DE LULA". Isto aconteceu no exato momento em que saia do elevador e esta pessoa, que não consegui identificar quem é, entrava.

Procurados pela redação , membros do governo simplesmente não quiseram falar sobre o assunto. Alegaram que, talvez por ordens do alto comitê de estudos do impeachment, deveriam seguir a máxima de Stanislau Ponte Preta : "mosquito esperto pica primeiro e depois sai zunindo".

quinta-feira, agosto 11, 2005

da educacao pro mensalao 

Orçamento prevê corte no MEC de R$ 1,4 bilhão
http://oglobo.globo.com/jornal/pais/169404617.asp

A tesoura da área econômica ameaça cortar os principais programas do Ministério da Educação no ano que vem. Contrariando as expectativas do MEC, a proposta orçamentária de 2006 não prevê aumento das chamadas verbas discricionárias, o dinheiro aplicado em outras ações que não os gastos com pessoal. Também reduz os recursos em R$ 294 milhões em relação às despesas deste ano. Entre o que o MEC esperava ter e o que está de fato previsto, a diferença é de R$ 1,4 bilhão.

Estamos assistindo ao velório do PT. 

Neguim e' bandido de com força.

Mercadante desabafa na CPI e petistas choram em plenário
http://oglobo.globo.com/online/pais/169411107.asp

Pelo menos 15 deputados do bloco de esquerda do PT fizeram discursos emocionados no plenário da Câmara na tarde desta quinta-feira. Alguns deles não resistiram e caíram no choro, como os deputados Orlando Desconsi (RS) e Walter Pinheiro (BA). Eles cobraram explicações da direção do partido e leram uma nota em que expressam "seu veemente repúdio ao criminoso esquema de financiamento de campanha progressivamente revelado após sucessivos depoimentos nas CPIs, sobretudo nessa data. Tais procedimentos afrontam a ética no política, traem a esperança de mais de 52 milhões de votos concedidos em 2002 e frustram a realização dos verdadeiros compromissos assumidos pelo PT em sua trajetória".

O grupo exigiu a convocação do diretório nacional do partido para tomar medidas enérgicas contra os envolvidos nas denúncias, pediu o afastamento de todos os parlamentares cujos nomes constam da lista de sacadores das contas das empresas de Marcos Valério, suposto pagador do mensalão, e dos integrantes de CPIs que teriam dado falso testemunho. O grupo também anunciou que entregará todas as vice-lideranças do partido. O deputado Ney Lopes (PFL-RN), que assistia a tudo, não perdeu a oportunidade para provocar os adversários.

- Estamos assistindo ao velório do PT.

Na CPI dos Correios, mais petistas se mostraram desapontados com o comportamento do partido. O líder do PT no Senado, Aloízio Mercadante (SP), desabafou que nunca foi informado por seus companheiros de partido sobre as negociações de pagamento por caixa dois da sua campanha em 2002 e se disse triste e perplexo. A revelação foi feita pelo publicitário Duda Mendonça, que em depoimento à comissão admitiu ter recebido R$ 15,1 milhões das contas de Marcos Valério como pagamento de dívidas que o PT tinha com ele.

- Jamais soube da história que está sendo contada aqui. Jamais negociei qualquer contrato (de publicidade), valores ou pagamento no exterior. Para mim, o custo era aquele que estava declarado. Delúbio (Soares, ex-tesoureiro do PT) nunca me contou a verdade. Minha única dificuldade é saber de tudo isso pela televisão e pela CPI. Minha única tristeza nesse episódio é, depois de dois anos e meio, os companheiros não terem me contado nada é só ficar sabendo dos fatos nesta situação - disse Mercadante.

quarta-feira, agosto 10, 2005

cueca e literatura 

Um Haikai
"Cueca e dinheiro,
o outono da ideologia
do vil companheiro."


À moda Machado de Assis:
"Foi petista por 25 anos e 100 mil dólares na cueca"


À moda Dalton Trevisan:
"PT. Cem mil. Cueca. Acabou."


À moda concretista:
"PT
cueca
cu
PT
eca
peteca
te
peca
cloaca".


À moda Graciliano Ramos:
"Parecia padecer de um desconforto moral. Eram os dólares a lhe pressionar os testículos".


À moda Rimbaud:
"Prendi os dólares na cueca, e vinte e cinco anos de rutilantes empulhações
cegaram-me os olhos, mas não o raio-x"


À moda Álvaro de Campos:
"Os dólares estão em mim
já não me sou mesmo sendo o que estava
destinado a ser. Nunca fui senão isto:
um estelionato moral na cueca das idéias vãs"


À moda Drummond:
"Tinha um raio-x no meio do caminho,
e agora José?"


À moda Proust:
"Acabrunhado com todas aquelas denúncias e a perspectiva de mais um dia tão sombrio como os últimos, juntei os dólares e levei-os à cueca. Mas no mesmo instante em que aquelas cédulas tocaram a minha pele, estremeci, atento ao que se passava de extraordinário em mim. Invadira-me um prazer delicioso, isolado, sem noção da sua causa. Esse prazer logo me tornara indiferente às vicissitudes da vida, inofensivos seus desastres, ilusória sua brevidade, tal como o fazem a ideologia e o poder, enchendo-me de uma preciosa essência."


À moda TS Eliot:
"Que dólares são estes que se agarram a esta
Imundície pelancosa?
Filhos da mãe! Não podem dizer!
Nem mesmo estimam
O mal porque conhecem não mais do
Que um tanto de idéias fraturadas,
Batidas pelo tempo.
E as verdades mortas já não mais os abrigam
Nem consolam."


À moda Lispector:
"Guardei os dólares na cueca e senti o prazer terrível da traição. Não a traição aos meus pares, que estávamos juntos, mas a séculos de uma crença que eu sempre soube estúpida, embora apaixonante. Sentia-me ao mesmo tempo santo e vagabundo, mártir de uma causa e seu mais sujo servidor, nota a nota".


À moda Lênin:
"Não escondemos dólares na cueca, antes afrontamos os fariseus da social-democracia. Recorrer aos métodos que a hipocrisia burguesa criminaliza
não é, pois, crime, mas ato de resistência e fratura revolucionária. Não há bandidos
quando é a ordem burguesa que está sendo derribada. Robespierre não cortava cabeças, mas irrigava futuros com o sangue da reação. Assim faremos nós: o dólar na cueca é uma arma que temos contra os inimigos do povo. Não usá-la é fazer o jogo dos que querem deter a revolução. Usá-la é dever indeclinável de todo revolucionário."


À moda Stálin:
"Guarda a grana e passa fogo na cambada!"


À moda Gilberto Gil:
"Se a cueca fosse verde como as notas, teríamos resgatado o sentido
de brasilidade impregnado nas cores diáfanas de nosso pendão, numa
sinergia caótica com o mundo das tecnologias e dos raios que, diferentemente dos da baianidade, não são de sol nem das luzes dos orixás, mas de um aparelho apenas, aleatoriamente colocado ali, naquele momento, conformando
uma quase coincidência entre a cultura do levar e trazer numerário, tão nacional,
tão brasileira quanto um poema de Torquato"


À moda Ferreira Gullar
"Sujo, sujo, não como o poema,
mas como os homens em seus desvios"


À moda Paulinho da Viola
"Dinheiro na cueca é vendaval"


À moda Camões
"Heis, poys, a nau ancorada no porto
à espreita dos que virão d'além
na cobiça da distante terra,
trazendo seus pertences, embarcam
minh'alma se aflige
tão cedo desta vida descontente"


À moda Guimarães Rosa:
"Notudo. Ficado ficou. Era apenas a vereda
errada dentre as várias."


À moda Shakespeare
"Meu reino por uma ceroula!!!"


À moda Dráuzio Varela:
"Ao perceber na fila de embarque o cidadão à frente, notei certa
obesidade mediana na região central. Se tivesse me sentado ao seu lado
durante o vôo, recomendaria um regime, vexame que me foi poupado pelos
agentes da PF de plantão no aeroporto. Cuidado, portanto, nem toda
morbidez é obesidade"


À moda Neruda:
"Cem mil dólares
e uma cueca desesperada"

terça-feira, agosto 09, 2005

Vossas excelências 

Autores: Paulo Miklos - Charles Gavin - Toni Belotto

Estão nas mangas dos senhores ministros
Nas capas dos senhores magistrados
Nas golas dos senhores deputados
Nos fundilhos dos senhores vereadores
Nas perucas dos senhores senadores
Senhores
Minha senhora
Senhores
Filho da puta
Bandido
Corrupto
Ladrão
Sorrindo para a câmera
Sem saber que estamos vendo
Chorando que dá pena
Quando sabem que estão em cena
Sorrindo para as câmeras
Sem saber que são filmados
O sol um dia ainda vai nascer quadrado
Senhores filha da puta
Senhores bandido
Senhores corrupto
Minha senhora ladrão (falado)
Isso não prova nada!
Sob pressão da opinião pública
É que não haveremos
De tomar nenhuma decisão!
Vamos esperar que tudo caia no esquecimento, aí então...
Faça-se a justiça!
Vamos arrumar vossas acomodações, excelência

orgia com o dinheiro publico 

Em depoimento à Polícia Federal nesta segunda-feira, o empresário Ricardo Machado, um dos sócios de Marcos Valério na empresa de promoção de eventos Multiaction, confirmou ter ajudado a organizar duas festas para políticos com garotas de programa em 2003 no hotel Grand Bittar, em Brasília. Machado contou também à Polícia Federal que chegou a entregar um cartão da cafetina Jeany Mary Corner a Marcos Valério para que o empresário fizesse contato direto com ela. Segundo ele, a Multiaction, que é ligada à DNA, as duas de propriedade de Marcos Valério, gastou R$ 18 mil com bebidas e comidas nas festas.

http://oglobo.globo.com/online/pais/169378694.asp

segunda-feira, agosto 08, 2005

cadeh o Genoino protestando contra a politica para banqueiros ? hein ? hein ? 

Lucro do Bradesco dobra e chega a R$ 2,621 bilhões

O Banco Bradesco, maior banco privado brasileiro, apresentou lucro líquido de R$ 2,621 bilhões no primeiroº semestre de 2005 (equivalente a R$ 5,34 por ação), contra R$ 1,250 bilhão apresentado no mesmo período de 2004 (equivalente a R$ 2,63 por ação), com um crescimento de 109,7%. O resultado do Bradesco supera os R$ 2,475 bilhões registrados pelo Itaú no mesmo período e passa a ser um novo recorde na história dos bancos. O retorno médio anualizado no semestre foi de 34,9% (19,4% no 1 Semestre de 2004). O lucro líquido do 2º trimestre de 2005 foi de R$ 1,416 bilhão, o que representa um retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio de 38,1% (34,7% no 1º trimestre de 2005). No 1º semestre, 68,5% do lucro líquido teve origem nas atividades financeiras, 30,4% nas atividades de Seguros, Previdência Complementar e Capitalização e 1,1% nas demais atividades. Em 28 de maio, o Bradesco emitiu o primeiro bônus subordinado perpétuo brasileiro, no valor de US$ 300 milhões, comprovando a boa percepção do Banco perante os investidores internacionais. A Margem Financeira alcançou R$ 8,354 bilhões, evoluindo 30,3% nos últimos 12 meses, e 8,9% na comparação trimestral (2º trimestre de 2005 contra o 1º). As Receitas de Prestação de Serviços aumentaram R$ 727 milhões entre junho de 2004 e 2005, perfazendo R$ 3,421 bilhões. Na comparação do 2º trimestre de 2005, contra o 1º trimestre de 2005, as Receitas de Prestação de Serviços (que incluem tarifas e taxas de administração de fundos) tiveram evolução de R$ 99 milhões. O Índice de Eficiência acumulado de 12 meses do Bradesco continua apontando para consistente melhora, tendo sido de 60,1% em junho de 2004, 52,7% em março de 2005 e, finalmente, 48,1% em junho passado. No primeiro semestre de 2005 foi pago ou provisionado, o montante de R$ 925,1 milhões de Juros sobre o Capital Próprio (comparado com R$ 651,4 milhões no 1º semestre de 2004). Em 1º de março, o Bradesco majorou em 21,12% os Juros sobre o Capital Próprio mensais declarados por ação, pagos a partir de abril de 2005. O valor de mercado do Bradesco ultrapassou a marca de R$ 39 bilhões, evoluindo 94,1% de junho de 2004 a junho de 2005 e 11,4% no trimestre, índices significativamente superiores aos do Ibovespa, que, nos mesmos períodos, foram de 18,5% e (5,9)%, respectivamente.

ACERTAMOS !!! 

O politsBURGER, como voces podem perceber, nao faz analise jornalistica ou historica. Faz previsao. Desde outubro de 2003 estamos falando que esse governo e' ridiculo e que nao ia dar em nada, na melhor das hipoteses, com grandes chances de dar uma meleca. Nao deu outra. Depois desse blog, apareceram varios outros tentando nos imitar. Nao ligamos pra concorrencia, pois somente aqui tem algo que os outros nao tem : criatividade. Fomos os primeiros, os inovadores, e assim continuaremos.

politsBURGER
Notas e conjecturas sobre o governo do PERIGO VERMELHO, o grupo de moluscos acefalos malufistas responsavel pela implementação do neoliberalismo globalizante, excludente e subserviente à midia manipuladora e ao capital financeiro internacional. O exemplo paradigmatico de quebra estrutural e inconsistencia intertemporal de discurso; e de um dizer com estrutura híbrida modular atemporal pendular.

VOLTAMOS !!! 

Nossa forma de protestar contra o ridiculo do mensalao foi simplesmente falar nada por algum tempo. Deixar que os ridiculos do PERIGO VEMELHO se explicassem. O resultado, como esperado, foi patetico. O molusco acefalo fingindo que nao e' com ele, que tem nada acontecendo, que temos que passar por cima de coisas menores. Pô, neguim tava com a maior grana na cueca e o cara aidna vem botar panos quentes ? No mais, tudo indica que vai terminar em pizza. Nada vai acontecer. Afinal, o presidente do STF e' pre' candidato à presidencia da repulblica e vai precisar deste esquema pra financiar sua campanha.

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