sexta-feira, janeiro 30, 2009
os sábios recados de Putin em Davos 2009
Como sempre dizemos:
Vlá-Vlá é o máximo!
Viva o comunismo neoliberal de Moscou e Pequim !
Abaixo o pelegismo socialista de Brasília !
Sexta-Feira, 30 de Janeiro de 2009 Versão Impressa
Os palcos de Lula e Putin
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090130/not_imp315316,0.php
Duas figuras originárias do comunismo, o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, e seu colega chinês, Wen Jiabao, dominaram a cena em Davos, no primeiro dia da reunião anual do Fórum Econômico Mundial, na quarta-feira. A Rússia é membro do Grupo dos 8 (G-8), ao lado das 7 maiores economias capitalistas. A China tomou o lugar da Alemanha como terceira maior economia do mundo, mantendo ainda hoje uma combinação muito particular entre o velho centralismo e os novos e bem-sucedidos compromissos com a economia de mercado. Os dois encontraram nessa pequena cidade alpina um bom palco para discutir a recessão global, condenar a permissividade financeira, propor soluções para a superação da crise e mostrar, sem bravatas, por que vale a pena levar em conta seus pontos de vista e investir nos seus países. Nenhum deles pronunciou a palavra soberania, talvez por não terem dúvidas sobre a autodeterminação de seus países. Apenas tiveram de se privar da companhia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, empenhado em afirmar a relevância do Brasil no alegre Fórum Social Mundial de Belém.
Sem levantar cartazes nem gritar palavras de ordem, Vladimir Putin e Wen Jiabao foram inclementes na condenação dos erros políticos que facilitaram a criação da bolha financeira e depois, como consequência, a maior crise do pós-guerra, ou, segundo alguns, dos últimos setenta anos. Foram capazes também de argumentar tecnicamente, ao analisar as soluções adotadas pelos governos e ao propor alternativas. Putin realçou, por exemplo, a importância da limpeza dos balanços das instituições financeiras, com a eliminação - dolorosa mas indispensável, segundo ele - dos ativos tóxicos.
Cada um, à sua maneira, defendeu a regulação dos mercados como indispensável à segurança da economia. Mas Putin julgou necessária uma advertência: os governos cometerão um erro perigoso se não souberem limitar a intervenção na economia, levados por uma "fé cega na onipotência do Estado". Esse erro, afirmou, foi cometido pelos governantes soviéticos. Uma das consequências foi o baixo poder de competição da economia soviética. "Esse erro nos custou muito caro e estou certo de que ninguém quer vê-lo repetido."
Mas a intervenção, segundo Putin, já está indo longe demais. A ação dos governos, a partir da crise, está erodindo "o espírito da livre empresa, incluído o princípio de responsabilidade pessoal dos empresários, dos investidores e dos acionistas por suas decisões".
O Estado russo, pode-se argumentar, ainda participa de grandes empreendimentos industriais e tem ajudado os bancos afetados pela crise. Quando confrontado com essa objeção, ele tem respostas prontas. A Rússia, segundo ele, não faz nada muito diferente, nesse campo, do que se faz em muitos países da Europa Ocidental, onde há uma forte presença do setor público em certos setores, como o de energia e o da indústria aeronáutica. Mas é preciso, insiste o primeiro-ministro, discernir os setores onde a atuação do Estado pode ser útil à construção de uma economia competitiva, sem controlar e sem regular mais do que o necessário. O Estado russo participa de duas das quinze principais empresas do setor petrolífero e o mercado está aberto ao capital privado nacional e estrangeiro. Na ação anticrise, argumenta, o objetivo deve ser o aperfeiçoamento dos mecanismos do mercado, não a sua eliminação.
Também é preciso, segundo o primeiro-ministro russo, evitar a tentação das medidas populistas e dos gastos imprudentes na realização das ações anticrise. "O inchaço irresponsável do déficit orçamentário e a acumulação de dívida pública podem ser tão destrutivos quanto as aventuras no mercado de ações." Este é um lembrete precioso, quando o velho estatismo ameaça reaparecer, triunfante, prometendo a redenção do mundo sobre as ruínas do mercado. Esse risco é particularmente sensível na América Latina e o presidente Lula não parece decidido a resistir à tentação de retomar as bandeiras dos anos 50. A distância entre Davos e Belém não é apenas geográfica. É principalmente histórica e é explicável, em grande parte, por uma singular incapacidade de aprender com a experiência. Os emergentes nostálgicos dos anos 50 fariam bem em reler os sábios conselhos de Putin todas as noites antes de apagar a luz.
Vlá-Vlá é o máximo!
Viva o comunismo neoliberal de Moscou e Pequim !
Abaixo o pelegismo socialista de Brasília !
Sexta-Feira, 30 de Janeiro de 2009 Versão Impressa
Os palcos de Lula e Putin
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090130/not_imp315316,0.php
Duas figuras originárias do comunismo, o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, e seu colega chinês, Wen Jiabao, dominaram a cena em Davos, no primeiro dia da reunião anual do Fórum Econômico Mundial, na quarta-feira. A Rússia é membro do Grupo dos 8 (G-8), ao lado das 7 maiores economias capitalistas. A China tomou o lugar da Alemanha como terceira maior economia do mundo, mantendo ainda hoje uma combinação muito particular entre o velho centralismo e os novos e bem-sucedidos compromissos com a economia de mercado. Os dois encontraram nessa pequena cidade alpina um bom palco para discutir a recessão global, condenar a permissividade financeira, propor soluções para a superação da crise e mostrar, sem bravatas, por que vale a pena levar em conta seus pontos de vista e investir nos seus países. Nenhum deles pronunciou a palavra soberania, talvez por não terem dúvidas sobre a autodeterminação de seus países. Apenas tiveram de se privar da companhia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, empenhado em afirmar a relevância do Brasil no alegre Fórum Social Mundial de Belém.
Sem levantar cartazes nem gritar palavras de ordem, Vladimir Putin e Wen Jiabao foram inclementes na condenação dos erros políticos que facilitaram a criação da bolha financeira e depois, como consequência, a maior crise do pós-guerra, ou, segundo alguns, dos últimos setenta anos. Foram capazes também de argumentar tecnicamente, ao analisar as soluções adotadas pelos governos e ao propor alternativas. Putin realçou, por exemplo, a importância da limpeza dos balanços das instituições financeiras, com a eliminação - dolorosa mas indispensável, segundo ele - dos ativos tóxicos.
Cada um, à sua maneira, defendeu a regulação dos mercados como indispensável à segurança da economia. Mas Putin julgou necessária uma advertência: os governos cometerão um erro perigoso se não souberem limitar a intervenção na economia, levados por uma "fé cega na onipotência do Estado". Esse erro, afirmou, foi cometido pelos governantes soviéticos. Uma das consequências foi o baixo poder de competição da economia soviética. "Esse erro nos custou muito caro e estou certo de que ninguém quer vê-lo repetido."
Mas a intervenção, segundo Putin, já está indo longe demais. A ação dos governos, a partir da crise, está erodindo "o espírito da livre empresa, incluído o princípio de responsabilidade pessoal dos empresários, dos investidores e dos acionistas por suas decisões".
O Estado russo, pode-se argumentar, ainda participa de grandes empreendimentos industriais e tem ajudado os bancos afetados pela crise. Quando confrontado com essa objeção, ele tem respostas prontas. A Rússia, segundo ele, não faz nada muito diferente, nesse campo, do que se faz em muitos países da Europa Ocidental, onde há uma forte presença do setor público em certos setores, como o de energia e o da indústria aeronáutica. Mas é preciso, insiste o primeiro-ministro, discernir os setores onde a atuação do Estado pode ser útil à construção de uma economia competitiva, sem controlar e sem regular mais do que o necessário. O Estado russo participa de duas das quinze principais empresas do setor petrolífero e o mercado está aberto ao capital privado nacional e estrangeiro. Na ação anticrise, argumenta, o objetivo deve ser o aperfeiçoamento dos mecanismos do mercado, não a sua eliminação.
Também é preciso, segundo o primeiro-ministro russo, evitar a tentação das medidas populistas e dos gastos imprudentes na realização das ações anticrise. "O inchaço irresponsável do déficit orçamentário e a acumulação de dívida pública podem ser tão destrutivos quanto as aventuras no mercado de ações." Este é um lembrete precioso, quando o velho estatismo ameaça reaparecer, triunfante, prometendo a redenção do mundo sobre as ruínas do mercado. Esse risco é particularmente sensível na América Latina e o presidente Lula não parece decidido a resistir à tentação de retomar as bandeiras dos anos 50. A distância entre Davos e Belém não é apenas geográfica. É principalmente histórica e é explicável, em grande parte, por uma singular incapacidade de aprender com a experiência. Os emergentes nostálgicos dos anos 50 fariam bem em reler os sábios conselhos de Putin todas as noites antes de apagar a luz.
quinta-feira, janeiro 29, 2009
marola dura mais 3 anos
Bom, pelo menos é o que dizem os endinheirados.
Quinta-Feira, 29 de Janeiro de 2009 Versão Impressa
Baixo-astral em Davos
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090129/not_imp314718,0.php
Crescimento global em 2009 é assunto fora da agenda. Recuperação para valer só deve começar em dois ou três anos. Executivos de grandes grupos e economistas de reputação internacional parecem haver combinado: não haverá conversa otimista sobre o curto prazo na reunião do Fórum Econômico Mundial iniciada na quarta-feira em Davos, na Suíça. Há dois anos, o otimismo era dominante na abertura do encontro, na sessão destinada habitualmente a uma avaliação do quadro global. Em janeiro do ano passado o humor havia azedado, porque a crise no setor imobiliário já era conhecida. Mas poucos se atreviam a prever uma recessão nas maiores economias, uma forte desaceleração na China e muito menos uma recessão mundial. Hoje poucos se arriscam a profetizar uma reativação neste ano e dificilmente se encontrará alguém satisfeito com as medidas adotadas até agora pelos governos do mundo rico. (...)
Quinta-Feira, 29 de Janeiro de 2009 Versão Impressa
Baixo-astral em Davos
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090129/not_imp314718,0.php
Crescimento global em 2009 é assunto fora da agenda. Recuperação para valer só deve começar em dois ou três anos. Executivos de grandes grupos e economistas de reputação internacional parecem haver combinado: não haverá conversa otimista sobre o curto prazo na reunião do Fórum Econômico Mundial iniciada na quarta-feira em Davos, na Suíça. Há dois anos, o otimismo era dominante na abertura do encontro, na sessão destinada habitualmente a uma avaliação do quadro global. Em janeiro do ano passado o humor havia azedado, porque a crise no setor imobiliário já era conhecida. Mas poucos se atreviam a prever uma recessão nas maiores economias, uma forte desaceleração na China e muito menos uma recessão mundial. Hoje poucos se arriscam a profetizar uma reativação neste ano e dificilmente se encontrará alguém satisfeito com as medidas adotadas até agora pelos governos do mundo rico. (...)
No que está dando o desgoverno
Com esse bando de sindicalistas aloprados, teria como ser diferente? Hein, hein?
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090129/not_imp314717,0.php
Adotada em circunstâncias nebulosas por aloprados funcionários de segundo escalão do Ministério do Desenvolvimento, na ausência do seu titular, em viagem ao exterior - e sem comunicação prévia nem mesmo ao presidente da República -, a imposição intempestiva de licenças prévias para a importação de cerca de 3 mil produtos, que respondem por 60% do valor das compras brasileiras no exterior, é a evidência irrefutável do nível a que chegou o desgoverno Lula.
Pelo modo como foi tomada a decisão, considerada a "mais estranha" da administração lulista, pelo seu impacto instantâneo sobre a atividade produtiva, pela rasteira que a enormidade aplicou às diretrizes da política comercial - desmoralizando os reiterados discursos presidenciais contra o protecionismo - e, enfim, pelas mendazes tentativas dos autores da molecagem de justificar o injustificável, a iniciativa condensa a incapacidade do governo em lidar com uma crise econômica que traz problemas novos praticamente a cada dia e que, quanto mais se agrava, mais parece agravar também a dislexia administrativa que acometeu o Planalto. (...)
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090129/not_imp314717,0.php
Adotada em circunstâncias nebulosas por aloprados funcionários de segundo escalão do Ministério do Desenvolvimento, na ausência do seu titular, em viagem ao exterior - e sem comunicação prévia nem mesmo ao presidente da República -, a imposição intempestiva de licenças prévias para a importação de cerca de 3 mil produtos, que respondem por 60% do valor das compras brasileiras no exterior, é a evidência irrefutável do nível a que chegou o desgoverno Lula.
Pelo modo como foi tomada a decisão, considerada a "mais estranha" da administração lulista, pelo seu impacto instantâneo sobre a atividade produtiva, pela rasteira que a enormidade aplicou às diretrizes da política comercial - desmoralizando os reiterados discursos presidenciais contra o protecionismo - e, enfim, pelas mendazes tentativas dos autores da molecagem de justificar o injustificável, a iniciativa condensa a incapacidade do governo em lidar com uma crise econômica que traz problemas novos praticamente a cada dia e que, quanto mais se agrava, mais parece agravar também a dislexia administrativa que acometeu o Planalto. (...)
quarta-feira, janeiro 28, 2009
marola corta 51 milhões de empregos
Fala Molusco! Segundo a OIT, a marola deve cortar 51 milhões de empregos, o equivalente a 28% dos 180 milhões de brasileiros em ação. Imagina se fosse um tsunami? Teríamos uns 3 bilhões de demissões! Sorte nossa que o PAC está indo a todo vapor!
28 de Janeiro de 2009 Atualizado às 16:06h
Crise global pode causar até 51 milhões de demissões em 2 anos
Dados da OIT mostram que, na melhor das hipóteses, a alta de desempregos seria de 18 milhões de pessoas
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco314269,0.htm
A crise econômica mundial se transforma em uma profunda crise social. Se a recessão continuar a se deteriorar, entre 30 milhões e 51 milhões de pessoas perderão seus empregos até o final do ano, em comparação aos números do final de 2007.
Os dados são da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que publicou sua nova estimativa de desemprego no mundo. A alta no número de desempregados é o maior desde que a ONU iniciou seu registro da situação dos trabalhadores no mundo, em 1991.
Na melhor das hipóteses, a alta de desempregos seria de 18 milhões de pessoas por causa da crise. Mas a projeção já foi abandonada, já que se baseava em um crescimento do PIB mundial de 2,2% em 2009. O FMI já admite que a recessão será mundial.
Um outro cenário da OIT aponta para uma alta de desemprego de 30 milhões de pessoas, caso as medidas impostas pelos governos deem resultados rápidos. Mas se a situação econômica continuar a se deteriorar, como o FMI está alertando, o desemprego mundial passará de 5,7% em 2007 para 7,1% em 2009, com 51 milhões de novos desempregados. "A tensão será alta", afirmou Somavia.
Só na segunda-feira passada, mais de 80 mil pessoas perderam seus postos de trabalho entre as grandes multinacionais. No total, 230 milhões de pessoas no mundo viverão sem trabalho até o final do ano. Em 2007, a taxa era de 179 milhões, contra 190 milhões em 2008.Para Juan Somavia, diretor-geral da OIT, governos precisam começar a dar uma resposta às famílias. "A atual crise pode sim levar a uma crise social. As classes médias estão se enfraquecendo e a estabilidade política está ameaçada", afirmou.
Na América Latina, o pior cenário alerta que 23 milhões de pessoas não terão trabalho. Em 2007, o número era de 19 milhões. Nos países ricos, o número total de desempregados chegará a 40 milhões.
28 de Janeiro de 2009 Atualizado às 16:06h
Crise global pode causar até 51 milhões de demissões em 2 anos
Dados da OIT mostram que, na melhor das hipóteses, a alta de desempregos seria de 18 milhões de pessoas
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco314269,0.htm
A crise econômica mundial se transforma em uma profunda crise social. Se a recessão continuar a se deteriorar, entre 30 milhões e 51 milhões de pessoas perderão seus empregos até o final do ano, em comparação aos números do final de 2007.
Os dados são da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que publicou sua nova estimativa de desemprego no mundo. A alta no número de desempregados é o maior desde que a ONU iniciou seu registro da situação dos trabalhadores no mundo, em 1991.
Na melhor das hipóteses, a alta de desempregos seria de 18 milhões de pessoas por causa da crise. Mas a projeção já foi abandonada, já que se baseava em um crescimento do PIB mundial de 2,2% em 2009. O FMI já admite que a recessão será mundial.
Um outro cenário da OIT aponta para uma alta de desemprego de 30 milhões de pessoas, caso as medidas impostas pelos governos deem resultados rápidos. Mas se a situação econômica continuar a se deteriorar, como o FMI está alertando, o desemprego mundial passará de 5,7% em 2007 para 7,1% em 2009, com 51 milhões de novos desempregados. "A tensão será alta", afirmou Somavia.
Só na segunda-feira passada, mais de 80 mil pessoas perderam seus postos de trabalho entre as grandes multinacionais. No total, 230 milhões de pessoas no mundo viverão sem trabalho até o final do ano. Em 2007, a taxa era de 179 milhões, contra 190 milhões em 2008.Para Juan Somavia, diretor-geral da OIT, governos precisam começar a dar uma resposta às famílias. "A atual crise pode sim levar a uma crise social. As classes médias estão se enfraquecendo e a estabilidade política está ameaçada", afirmou.
Na América Latina, o pior cenário alerta que 23 milhões de pessoas não terão trabalho. Em 2007, o número era de 19 milhões. Nos países ricos, o número total de desempregados chegará a 40 milhões.
pilantrópicas beneficiadas
Seria muito maquiavelismo achar que está decisão foi tomada i) porque o Garibaldi Alves está saindo, ii) porque o Molusco rancoroso, na política do toma-lá-dá-cá e quem não é meu amigo é meu inimigo, está se vingando de Garibaldi pela devolução da MP das pilantrópicas. Claro que não! Foi uma decisão de Estado - de calamidade pública, que dá asilo a terrorista.
p.s. Das 4.100 pilantrópicas que receberam certificado de idoneidade Molusco Acéfalo 9001, apenas 2.000 estão sob investigação da PF e do MPF - o que claramente legitima a decisão. No mais, tudo normal.
28/01/2009 - 04h54
Governo renova certificados de 4.100 filantrópicas
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u495321.shtml
O governo renovou de uma só vez os certificados filantrópicos de 4.100 entidades supostamente benemerentes, por meio de resolução do CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social) publicada nesta semana no "Diário Oficial". O blog do Josias informa que ao menos 2.000 delas são alvos de investigações do Ministério Público e da Polícia Federal.
Quase metade das entidades filantrópicas que atuam nas áreas de assistência social, saúde e educação são analisadas por pendências de cerca de R$ 2 bilhões com a Receita Federal ou com o INSS.
A aprovação ocorreu baseada na MP (medida provisória) 446, que trata que trata da certificação de entidades filantrópicas --apelidada pela oposição como "MP da Pilantropia"-- e foi assinada por Lula em 7 de novembro de 2008. A MP prevê a renovação automática, sem avaliação técnica da entidade, dos pedidos de renovação de certificados de filantropia pendentes no CNAS.
Devolvida do Congresso para o Planalto devido a um impasse, a medida, de acordo com a teoria do governo, continua em pleno vigor. Daí a renovação em massa dos certificados de filantropia.
p.s. Das 4.100 pilantrópicas que receberam certificado de idoneidade Molusco Acéfalo 9001, apenas 2.000 estão sob investigação da PF e do MPF - o que claramente legitima a decisão. No mais, tudo normal.
28/01/2009 - 04h54
Governo renova certificados de 4.100 filantrópicas
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u495321.shtml
O governo renovou de uma só vez os certificados filantrópicos de 4.100 entidades supostamente benemerentes, por meio de resolução do CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social) publicada nesta semana no "Diário Oficial". O blog do Josias informa que ao menos 2.000 delas são alvos de investigações do Ministério Público e da Polícia Federal.
Quase metade das entidades filantrópicas que atuam nas áreas de assistência social, saúde e educação são analisadas por pendências de cerca de R$ 2 bilhões com a Receita Federal ou com o INSS.
A aprovação ocorreu baseada na MP (medida provisória) 446, que trata que trata da certificação de entidades filantrópicas --apelidada pela oposição como "MP da Pilantropia"-- e foi assinada por Lula em 7 de novembro de 2008. A MP prevê a renovação automática, sem avaliação técnica da entidade, dos pedidos de renovação de certificados de filantropia pendentes no CNAS.
Devolvida do Congresso para o Planalto devido a um impasse, a medida, de acordo com a teoria do governo, continua em pleno vigor. Daí a renovação em massa dos certificados de filantropia.
terça-feira, janeiro 27, 2009
brincadeira de Tarso custa caro ao Brasil
Esperamos que a Itália não só retire seu embaixador do Brasil, como expulse o embaixador brasileiro na Itália. E que também rompa todos os acordos de cooperação entre os dois países, inclusive os de reconhecimento de dupla nacionalidade.
No mais, parece ser vingança em relação ao caso Cacciolla, que ficou na Itália numa boa durante muito tempo. Povinho rancoroso estes petistas, hein?
Itália convoca embaixador no Brasil de volta após caso Battisti
Decisão foi tomada após Procurador-Geral pedir arquivamento de extradição e dar status de refugiado político
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,italia-convoca-embaixador-no-brasil-de-volta-apos-caso-battisti,313573,0.htm
A crise entre Brasil e a Itália se agravou nesta terça-feira, 27. O governo italiano anunciou que está convocando de volta a Roma o seu embaixador em Brasília, Michele Valensise, diante da decisão do Brasil de dar status de refugiado político ao ex-ativista de extrema-esquerda Cesare Battisti.
O Ministério das Relações Exteriores italiano explicou que não se trata de uma retirada definitiva de seu embaixador do Brasil. "Estamos tomando a decisão política de chamar para consultas o nosso embaixador em Brasília", explicou a assessoria de imprensa da Chancelaria italiana. (...)
Em meio a caso Battisti, Itália quer cancelar amistoso com Brasil
Vice-ministro das Relações Exteriores italiano, Alfredo Mantica, defende que partida não seja realizada
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,em-meio-a-caso-battisti-italia-quer-cancelar-amistoso-com-brasil,313671,0.htm
O vice-ministro das Relações Exteriores italiano, Alfredo Mantica, quer o cancelamento do amistoso entre o Brasil e Itália, no próximo dia 10 de fevereiro em Londres. A medida acontece em meio a crise diplomática entre os dois países após a concessão de refúgio ao ex-ativista de extrema-esquerda italiano Cesare Battisti, condenado por homicídio. (...)
No mais, parece ser vingança em relação ao caso Cacciolla, que ficou na Itália numa boa durante muito tempo. Povinho rancoroso estes petistas, hein?
Itália convoca embaixador no Brasil de volta após caso Battisti
Decisão foi tomada após Procurador-Geral pedir arquivamento de extradição e dar status de refugiado político
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,italia-convoca-embaixador-no-brasil-de-volta-apos-caso-battisti,313573,0.htm
A crise entre Brasil e a Itália se agravou nesta terça-feira, 27. O governo italiano anunciou que está convocando de volta a Roma o seu embaixador em Brasília, Michele Valensise, diante da decisão do Brasil de dar status de refugiado político ao ex-ativista de extrema-esquerda Cesare Battisti.
O Ministério das Relações Exteriores italiano explicou que não se trata de uma retirada definitiva de seu embaixador do Brasil. "Estamos tomando a decisão política de chamar para consultas o nosso embaixador em Brasília", explicou a assessoria de imprensa da Chancelaria italiana. (...)
Em meio a caso Battisti, Itália quer cancelar amistoso com Brasil
Vice-ministro das Relações Exteriores italiano, Alfredo Mantica, defende que partida não seja realizada
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,em-meio-a-caso-battisti-italia-quer-cancelar-amistoso-com-brasil,313671,0.htm
O vice-ministro das Relações Exteriores italiano, Alfredo Mantica, quer o cancelamento do amistoso entre o Brasil e Itália, no próximo dia 10 de fevereiro em Londres. A medida acontece em meio a crise diplomática entre os dois países após a concessão de refúgio ao ex-ativista de extrema-esquerda italiano Cesare Battisti, condenado por homicídio. (...)
segunda-feira, janeiro 26, 2009
tucanos fazem movimentos estratégicos
No congresso, os tucanos se mexem para retirar o PT do comando da câmara e do senado, deixando-os para o PMDB, potencial aliado. Em São Paulo, Serra faz as pazes com Alckmin, e sinaliza que tem mais apoio que Aécio. Seja qual for o desenrrolar dos fatos, enquanto a marolinha toma conta da praia, os atores políticos vão se articulando para 2010.
26 de Janeiro de 2009 Atualizado às 19:12h
Ao lado de FHC e Serra, Alckmin toma posse em secretaria
http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac313298,0.htm
Acompanhado de sua mulher Lu, Geraldo Alckmin tomou posse nesta segunda-feira, 26, na secretaria de Desenvolvimento do governo de São Paulo. Estiveram presentes na solenidade o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, o governador José Serra, o atual prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, e outros políticos.
O mais novo integrante da equipe de Serra topou o desafio de enfrentar a crise e se mostrou preocupado em ajudar a debater com entidades empresariais e sindicatos soluções para frear as demissões no Estado. Alckmin se esmerou para mostrar alinhamento com o governador. Ele aderiu às críticas que vêm sendo feitas pelo governador à política econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
26 de Janeiro de 2009 Atualizado às 19:12h
Ao lado de FHC e Serra, Alckmin toma posse em secretaria
http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac313298,0.htm
Acompanhado de sua mulher Lu, Geraldo Alckmin tomou posse nesta segunda-feira, 26, na secretaria de Desenvolvimento do governo de São Paulo. Estiveram presentes na solenidade o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, o governador José Serra, o atual prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, e outros políticos.
O mais novo integrante da equipe de Serra topou o desafio de enfrentar a crise e se mostrou preocupado em ajudar a debater com entidades empresariais e sindicatos soluções para frear as demissões no Estado. Alckmin se esmerou para mostrar alinhamento com o governador. Ele aderiu às críticas que vêm sendo feitas pelo governador à política econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
sexta-feira, janeiro 16, 2009
O misterioso caso Genro-Battisti
Consoante com o post de 16/01/09, o Estadão publica editorial repudiando a decisão pessoal do ministro Tarso Genro contra o Estado brasileiro e a favor de um terrorista italiano condenado.
Quem ganha o quê com isso, além de Tarso e Cesare? Quem vai esclarecer o misterioso caso Genro-Battisti? Protogenes e seus pen-drives ?
Sexta-Feira, 16 de Janeiro de 2009 Versão Impressa
Decisão desastrada
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090116/not_imp308050,0.php
Não se pode exigir de um ministro de Estado uma qualidade de atuação que esteja acima de suas próprias limitações. Mas é de se exigir, seguramente, que não atrapalhe - sem razão alguma para fazê-lo, fora o velho ranço ideológico - o governo a que serve e o Estado no qual comanda importante Pasta. Ao dar refúgio a um cidadão italiano, condenado à prisão perpétua por ter assassinado quatro pessoas em sua atividade terrorista, o ministro da Justiça, Tarso Genro, tomou uma decisão desastrada sob vários aspectos e provocou, desnecessariamente, uma crise diplomática entre o Brasil e a Itália.
Tarso Genro contrariou recomendação expressa do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, que defendera a extradição do criminoso condenado Cesare Battisti. Desprezou o parecer do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) - órgão consultivo do Ministério da Justiça - que negara o pedido de refúgio de Battisti. Opôs-se ao Itamaraty, que tivera a acuidade de detectar o quanto era importante essa extradição para a diplomacia italiana. O ministro da Justiça fez prevalecer sua opinião pessoal, como se sua expertise (jurídico-internacional? diplomática?) fosse suficiente para solucionar quaisquer problemas "externos" nossos.
O mais grave, porém, é que, ao tentar justificar sua decisão, Tarso Genro arvorou-se em juiz da Justiça italiana, criticando a forma como Cesare Battisti fora julgado e condenado em seu país. Disse ele que o italiano "pode não ter tido direito à própria defesa, já que foi condenado à revelia". Disse também que "há indícios de que o advogado, que defendeu Battisti na Itália, tenha se utilizado de uma procuração falsificada". Como não poderia deixar de ser, o Ministério de Assuntos Estrangeiros da Itália demonstrou profunda contrariedade em relação à atitude do ministro brasileiro. Em nota oficial, além de revelar "surpresa" e "pesar" pela situação, informou que apelará diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deixou insinuada uma ameaça à presença do Brasil na próxima reunião de cúpula do G-8, em julho, na Sardenha - já que atualmente pertence à Itália o comando do Grupo.
Além de manifestar-se através da nota, na qual também revela a "unânime indignação" de todas as forças políticas parlamentares do país, assim como da opinião pública italiana e dos familiares das vítimas dos crimes praticados por Cesare Battisti, o governo italiano convocou o embaixador brasileiro em Roma, o que é a tradução diplomática da crise entre os dois países. Anuncia-se, porém, que o Palácio do Planalto não vai desautorizar o ministro da Justiça, já que Tarso Genro revelara sua posição ao presidente Lula na segunda-feira e dele recebera sinal verde.
Indague-se agora: quem é o homicida ao qual o ministro da Justiça deu refúgio, contra a opinião geral? Nos anos 70 Battisti atuou no grupo Proletários Armados pelo Comunismo. Se fosse o caso de um "guerrilheiro" que lutava contra uma ditadura, seria compreensível falar-se em refugiado político. Mas a Itália então vivia - como vive desde o fim da 2ª Guerra Mundial - uma plena democracia, com liberdade de atuação e manifestação política até exagerada para os padrões europeus.
Na Itália, o subsecretário de Estado do Interior, Alfredo Mantovano, declarou que a decisão brasileira é "grave e ofensiva", aduzindo: "O governo italiano não pode aceitá-la. Em particular, por respeito às vítimas e a seus familiares." O Itamaraty, por sua vez, reconheceu que a concessão do refúgio gerou sério e indesejável mal-estar nas relações Brasil-Itália, além de ter contrariado compromissos internacionais de cooperação no combate ao terror. Recorde-se, a propósito, que em novembro, durante a visita do presidente Lula a Roma, o governo italiano havia insistido para que o Brasil concedesse a extradição do foragido. Por aí já se percebe o tamanho do estrago causado pelo ministro Genro aos interesses do governo brasileiro: o presidente Lula tinha a pretensão de aprofundar sua presença nos debates dos principais foros de governança mundial. Mas a Itália, que este ano preside o G-8, já avisou que os países desse grupo e seus colaboradores - caso do Brasil - "serão chamados a confirmar seu compromisso formal e a promover ações cada vez mais eficazes no combate ao terrorismo internacional". Como o Brasil, agora, se sairá dessa?
Quem ganha o quê com isso, além de Tarso e Cesare? Quem vai esclarecer o misterioso caso Genro-Battisti? Protogenes e seus pen-drives ?
Sexta-Feira, 16 de Janeiro de 2009 Versão Impressa
Decisão desastrada
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090116/not_imp308050,0.php
Não se pode exigir de um ministro de Estado uma qualidade de atuação que esteja acima de suas próprias limitações. Mas é de se exigir, seguramente, que não atrapalhe - sem razão alguma para fazê-lo, fora o velho ranço ideológico - o governo a que serve e o Estado no qual comanda importante Pasta. Ao dar refúgio a um cidadão italiano, condenado à prisão perpétua por ter assassinado quatro pessoas em sua atividade terrorista, o ministro da Justiça, Tarso Genro, tomou uma decisão desastrada sob vários aspectos e provocou, desnecessariamente, uma crise diplomática entre o Brasil e a Itália.
Tarso Genro contrariou recomendação expressa do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, que defendera a extradição do criminoso condenado Cesare Battisti. Desprezou o parecer do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) - órgão consultivo do Ministério da Justiça - que negara o pedido de refúgio de Battisti. Opôs-se ao Itamaraty, que tivera a acuidade de detectar o quanto era importante essa extradição para a diplomacia italiana. O ministro da Justiça fez prevalecer sua opinião pessoal, como se sua expertise (jurídico-internacional? diplomática?) fosse suficiente para solucionar quaisquer problemas "externos" nossos.
O mais grave, porém, é que, ao tentar justificar sua decisão, Tarso Genro arvorou-se em juiz da Justiça italiana, criticando a forma como Cesare Battisti fora julgado e condenado em seu país. Disse ele que o italiano "pode não ter tido direito à própria defesa, já que foi condenado à revelia". Disse também que "há indícios de que o advogado, que defendeu Battisti na Itália, tenha se utilizado de uma procuração falsificada". Como não poderia deixar de ser, o Ministério de Assuntos Estrangeiros da Itália demonstrou profunda contrariedade em relação à atitude do ministro brasileiro. Em nota oficial, além de revelar "surpresa" e "pesar" pela situação, informou que apelará diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deixou insinuada uma ameaça à presença do Brasil na próxima reunião de cúpula do G-8, em julho, na Sardenha - já que atualmente pertence à Itália o comando do Grupo.
Além de manifestar-se através da nota, na qual também revela a "unânime indignação" de todas as forças políticas parlamentares do país, assim como da opinião pública italiana e dos familiares das vítimas dos crimes praticados por Cesare Battisti, o governo italiano convocou o embaixador brasileiro em Roma, o que é a tradução diplomática da crise entre os dois países. Anuncia-se, porém, que o Palácio do Planalto não vai desautorizar o ministro da Justiça, já que Tarso Genro revelara sua posição ao presidente Lula na segunda-feira e dele recebera sinal verde.
Indague-se agora: quem é o homicida ao qual o ministro da Justiça deu refúgio, contra a opinião geral? Nos anos 70 Battisti atuou no grupo Proletários Armados pelo Comunismo. Se fosse o caso de um "guerrilheiro" que lutava contra uma ditadura, seria compreensível falar-se em refugiado político. Mas a Itália então vivia - como vive desde o fim da 2ª Guerra Mundial - uma plena democracia, com liberdade de atuação e manifestação política até exagerada para os padrões europeus.
Na Itália, o subsecretário de Estado do Interior, Alfredo Mantovano, declarou que a decisão brasileira é "grave e ofensiva", aduzindo: "O governo italiano não pode aceitá-la. Em particular, por respeito às vítimas e a seus familiares." O Itamaraty, por sua vez, reconheceu que a concessão do refúgio gerou sério e indesejável mal-estar nas relações Brasil-Itália, além de ter contrariado compromissos internacionais de cooperação no combate ao terror. Recorde-se, a propósito, que em novembro, durante a visita do presidente Lula a Roma, o governo italiano havia insistido para que o Brasil concedesse a extradição do foragido. Por aí já se percebe o tamanho do estrago causado pelo ministro Genro aos interesses do governo brasileiro: o presidente Lula tinha a pretensão de aprofundar sua presença nos debates dos principais foros de governança mundial. Mas a Itália, que este ano preside o G-8, já avisou que os países desse grupo e seus colaboradores - caso do Brasil - "serão chamados a confirmar seu compromisso formal e a promover ações cada vez mais eficazes no combate ao terrorismo internacional". Como o Brasil, agora, se sairá dessa?
quinta-feira, janeiro 15, 2009
lá se vai Bush cagalhão
Lá se vai Bush cagalhão, o Bush-inho. Fez um monte de bobagens enquanto presidente da gringolândia. Foi contra qualquer avanço na questão ambiental. Se vendeu aos intereses da indústria do petróleo e aos sionistas. Provocou os Russos em plena olímpíadas de Pequim - e levou em troca uma surra como há muito não se via. Levou ao extremo " a arte de amarrar as mãos do sucessor". Quebrou os EUA financeiramente, deixando para Obama o maior pepino de todos os tempos. Destruiu o moral dos americanos interna e externamente. Enfim, enquanto joguete de grandes interesses, foi porta voz do bandalho.
Mas ele tem uma virtude: até o último minuto continuou reafirmando que estava certo e que as razões que o levaram a fazer o que fez eram boas.
Mas ele tem uma virtude: até o último minuto continuou reafirmando que estava certo e que as razões que o levaram a fazer o que fez eram boas.
quarta-feira, janeiro 14, 2009
Dilma - antes e depois da cirurgia
Battisti, o terrorista amigo de Tarso
Olha o naipe do amigo do Tarso Genro, futuro candidado ao governo do Rio Grande do Sul !
Pergunto: porque assassino italiano amiginho pode ter anistia no Brasil, e nossos militares que trabalharam pela grandeza da nação não podem? Hein, hein?
Tarso concede refúgio político a italiano Cesare Battisti
Ministro da Justiça se baseou no "fundado temor de perseguição por opinião política"
http://www.estadao.com.br/geral/not_ger306780,0.htm
O ministro da Justiça, Tarso Genro, concedeu nesta terça-feira, 13, refúgio político ao italiano Cesare Battisti, cuja extradição era reivindicada pela Itália. A decisão de Tarso Genro se baseou no "fundado temor de perseguição por opinião política", já que a Itália reconhece esta conotação, pois a sentença de Battisti aponta crime de associação subversiva, "com a finalidade de subverter o sistema econômico e social do país", diz o site do Ministério da Justiça.
Battisti, 52 anos, foi condenado à prisão perpétua por duas sentenças. No pedido de extradição, a Itália alega quatro homicídios que Battisti teria cometido entre 1977 e 1979. (...)
Pergunto: porque assassino italiano amiginho pode ter anistia no Brasil, e nossos militares que trabalharam pela grandeza da nação não podem? Hein, hein?
Tarso concede refúgio político a italiano Cesare Battisti
Ministro da Justiça se baseou no "fundado temor de perseguição por opinião política"
http://www.estadao.com.br/geral/not_ger306780,0.htm
O ministro da Justiça, Tarso Genro, concedeu nesta terça-feira, 13, refúgio político ao italiano Cesare Battisti, cuja extradição era reivindicada pela Itália. A decisão de Tarso Genro se baseou no "fundado temor de perseguição por opinião política", já que a Itália reconhece esta conotação, pois a sentença de Battisti aponta crime de associação subversiva, "com a finalidade de subverter o sistema econômico e social do país", diz o site do Ministério da Justiça.
Battisti, 52 anos, foi condenado à prisão perpétua por duas sentenças. No pedido de extradição, a Itália alega quatro homicídios que Battisti teria cometido entre 1977 e 1979. (...)
terça-feira, janeiro 13, 2009
notícias da marolinha
Enquanto isso, no Brasil e no mundo, a marolinha vai mostrando pro Molusco que o problema não é só do Bush!
terça-feira, 13 de janeiro de 2009, 09:04 Online
Demissões na GM causam mal-estar na Fazenda
Governo se preocupa com onda de pessimismo em outros setores, ainda não afetados pela crise financeira
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,demissoes-na-gm-causam-mal-estar-na-fazenda,306443,0.htm
China registra queda recorde nas exportações
Exportações caíram 2,8%, em dezembro, maior queda dos últimos dez anos.
http://www.estadao.com.br/internacional/not_int306444,0.htm
Obama deve focar em fortalecer sistema financeiro, diz Fed
Para Ben Bernanke, presidente do BC dos EUA, ações fiscais não vão recuperar a economia sem sistema forte
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco306498,0.htm
Ou seja, os EUA reconhecem que precisam de um PROER, como FHC corajosamente fez, apesar do PT opsição dizer que tudo era "neoliberal".
Alemanha aprova segundo pacote, de 50 bi de euros
Os recursos aprovados para apoiar a economia do país serão despendidos neste ano e em 2010
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,alemanha-aprova-segundo-pacote-de-50-bi-de-euros,306433,0.htm
Vamos acompanhar, mas tudo indica que o PAC dos alemães não é meramente jogatina de marketing eleitoreira, como o do Molusco canastrão.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009, 09:04 Online
Demissões na GM causam mal-estar na Fazenda
Governo se preocupa com onda de pessimismo em outros setores, ainda não afetados pela crise financeira
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,demissoes-na-gm-causam-mal-estar-na-fazenda,306443,0.htm
China registra queda recorde nas exportações
Exportações caíram 2,8%, em dezembro, maior queda dos últimos dez anos.
http://www.estadao.com.br/internacional/not_int306444,0.htm
Obama deve focar em fortalecer sistema financeiro, diz Fed
Para Ben Bernanke, presidente do BC dos EUA, ações fiscais não vão recuperar a economia sem sistema forte
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco306498,0.htm
Ou seja, os EUA reconhecem que precisam de um PROER, como FHC corajosamente fez, apesar do PT opsição dizer que tudo era "neoliberal".
Alemanha aprova segundo pacote, de 50 bi de euros
Os recursos aprovados para apoiar a economia do país serão despendidos neste ano e em 2010
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,alemanha-aprova-segundo-pacote-de-50-bi-de-euros,306433,0.htm
Vamos acompanhar, mas tudo indica que o PAC dos alemães não é meramente jogatina de marketing eleitoreira, como o do Molusco canastrão.
segunda-feira, janeiro 12, 2009
FAB se prepara para a guerra
Agora vai! Motivada pela investida do exército de Israel contra os palestinos, a Força Aérea Brasileria (FAB) resolveu se equipar à altura das eficientes forças armadas israelences. Com equipamentos deste porte, ficará armada até os dentes, e nada deterá os ases da FAB!
Aeronáutica divulga edital de licitação para compra de 88 itens que somam R$ 1,49 mi
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u488923.shtml
A Aeronáutica divulgou edital de licitação para compra de 200 conjuntos para churrasco (completos, com facas, tábuas e avental), 300 kits manicure, 100 relógios de pulso, além de lanternas, canetas, agendas e camisetas. (...)
Aeronáutica divulga edital de licitação para compra de 88 itens que somam R$ 1,49 mi
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u488923.shtml
A Aeronáutica divulgou edital de licitação para compra de 200 conjuntos para churrasco (completos, com facas, tábuas e avental), 300 kits manicure, 100 relógios de pulso, além de lanternas, canetas, agendas e camisetas. (...)
Molusco doa US$ 270 mi aos bolivianos
Só um detalhe: porque sempre tem dinheiro para doar para banqueiro e boliviano encrenqueiro? Hein, hein? O que o Molu$co ganha com i$$o? Hein, hein ?
Segunda-feira, 12 de janeiro de 2009, 08:48 Online
Ajuda à Bolívia custará US$ 270 mi ao consumidor brasileiro
Decisão de abrandar redução de importação do gás boliviano diminuiu economia anunciada anteriormente
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco305892,0.htm
A decisão do governo de atender aos pedidos da Bolívia e aumentar de 19 para cerca de 24 milhões de metros cúbicos a compra de gás do país andino deverá custar cerca de US$ 270 milhões ao Brasil, segundo cálculos preliminares.
No início da tarde da última sexta-feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou que a compra de gás boliviano fora reduzida de 30 para 19 milhões de metros cúbicos por dia, o que geraria, para o Brasil, uma economia de US$ 600 milhões até abril. Horas depois, após receber uma comitiva boliviana liderada pelo ministro do Planejamento, Carlos Villegas, ele informou que a importação do combustível subiria para 24 milhões de metros cúbicos.
Com o recuo, a economia com a compra de gás deverá cair dos US$ 600 milhões para cerca de US$ 330 milhões. O governo negou que o recuo tenha tido motivação política. Mas a primeira decisão (de reduzir para 19 milhões de metros cúbicos) foi ratificada por um colegiado técnico, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). A segunda, de elevar as compras, foi anunciada após uma reunião de caráter político e diplomático, da qual participaram o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, e o secretário-geral do Itamaraty, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães.
"Não deu outra, mais uma vez o Brasil está ajudando a Bolívia, e com o nosso dinheiro", disse o consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE). O ex-diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), David Zylbersztajn, também criticou a mudança repentina de postura do governo brasileiro. "É um vai e vem, que traz uma situação de total indefinição", disse.
Para Adriano Pires, a Bolívia pressionou o Brasil para evitar uma "perda dupla" em um dos setores mais importantes de sua economia. Isso porque, com a queda da cotação do petróleo, a próxima revisão contratual do preço do gás - que deve acontecer até abril - deve levar a uma redução das tarifas pagas pela Petrobras. Na sua estimativa, o preço deverá cair dos atuais US$ 8 a US$ 9 por milhões de BTU (unidade de medição do gás) para US$ 5 por milhão de BTU. "Eles devem ter pedido para dividir essa conta com o Brasil", disse Pires.
Segunda-feira, 12 de janeiro de 2009, 08:48 Online
Ajuda à Bolívia custará US$ 270 mi ao consumidor brasileiro
Decisão de abrandar redução de importação do gás boliviano diminuiu economia anunciada anteriormente
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco305892,0.htm
A decisão do governo de atender aos pedidos da Bolívia e aumentar de 19 para cerca de 24 milhões de metros cúbicos a compra de gás do país andino deverá custar cerca de US$ 270 milhões ao Brasil, segundo cálculos preliminares.
No início da tarde da última sexta-feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou que a compra de gás boliviano fora reduzida de 30 para 19 milhões de metros cúbicos por dia, o que geraria, para o Brasil, uma economia de US$ 600 milhões até abril. Horas depois, após receber uma comitiva boliviana liderada pelo ministro do Planejamento, Carlos Villegas, ele informou que a importação do combustível subiria para 24 milhões de metros cúbicos.
Com o recuo, a economia com a compra de gás deverá cair dos US$ 600 milhões para cerca de US$ 330 milhões. O governo negou que o recuo tenha tido motivação política. Mas a primeira decisão (de reduzir para 19 milhões de metros cúbicos) foi ratificada por um colegiado técnico, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). A segunda, de elevar as compras, foi anunciada após uma reunião de caráter político e diplomático, da qual participaram o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, e o secretário-geral do Itamaraty, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães.
"Não deu outra, mais uma vez o Brasil está ajudando a Bolívia, e com o nosso dinheiro", disse o consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE). O ex-diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), David Zylbersztajn, também criticou a mudança repentina de postura do governo brasileiro. "É um vai e vem, que traz uma situação de total indefinição", disse.
Para Adriano Pires, a Bolívia pressionou o Brasil para evitar uma "perda dupla" em um dos setores mais importantes de sua economia. Isso porque, com a queda da cotação do petróleo, a próxima revisão contratual do preço do gás - que deve acontecer até abril - deve levar a uma redução das tarifas pagas pela Petrobras. Na sua estimativa, o preço deverá cair dos atuais US$ 8 a US$ 9 por milhões de BTU (unidade de medição do gás) para US$ 5 por milhão de BTU. "Eles devem ter pedido para dividir essa conta com o Brasil", disse Pires.
domingo, janeiro 11, 2009
enquadrando o MST
Qualquer governo tem a obrigação constitucional de enquandrar a quadrilha MST, que declaradamente age contra os interesse nacionais.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090110/not_imp305118,0.php
(...) Noticia-se que, por determinação do Planalto, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) irá monitorar a aliança antinacional em que embarcou o MST. Não poderia ser de outra forma. Com toda a probabilidade, porém, o governo terá de ir além disso.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090110/not_imp305118,0.php
(...) Noticia-se que, por determinação do Planalto, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) irá monitorar a aliança antinacional em que embarcou o MST. Não poderia ser de outra forma. Com toda a probabilidade, porém, o governo terá de ir além disso.
sexta-feira, janeiro 09, 2009
Molusco doa R$ 4,2 bi aos Ermírio de Morais
09/01/2009 - 10h22
BB paga R$ 4,2 bilhões por parte do banco Votorantim
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u488115.shtml
O Banco do Brasil anunciou nesta sexta-feira a compra de parte do Banco Votorantim, pertencente à família Ermírio de Moraes. Pelo acordo, o banco federal comprou 49,99% do capital votante e 50% do capital social --ou seja, a família manterá o controle acionário, mas a gestão será compartilhada com o Banco do Brasil.
O negócio foi fechado por R$ 4,2 bilhões --metade do valor da instituição, segundo avaliação recente. O BB pagará R$ 3 bilhões em 33.356.791.198 ações ordinárias do Banco Votorantim e fará a subscrição de 7.412.620.277 novas ações preferenciais emitidas pelo Banco Votorantim pelo valor de R$ 1,2 bilhão. (...)
BB paga R$ 4,2 bilhões por parte do banco Votorantim
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u488115.shtml
O Banco do Brasil anunciou nesta sexta-feira a compra de parte do Banco Votorantim, pertencente à família Ermírio de Moraes. Pelo acordo, o banco federal comprou 49,99% do capital votante e 50% do capital social --ou seja, a família manterá o controle acionário, mas a gestão será compartilhada com o Banco do Brasil.
O negócio foi fechado por R$ 4,2 bilhões --metade do valor da instituição, segundo avaliação recente. O BB pagará R$ 3 bilhões em 33.356.791.198 ações ordinárias do Banco Votorantim e fará a subscrição de 7.412.620.277 novas ações preferenciais emitidas pelo Banco Votorantim pelo valor de R$ 1,2 bilhão. (...)
quinta-feira, janeiro 08, 2009
sucessão simbólica
O que você acha que o prefeito que sai deixa para o prefeito que entra, quando o que entra herda do que sai módicos 290 mil rolos de papel higiênico? Hein, hien?
E se a moda pega, e o Molusco resolve fazer o mesmo para seu sucessor? Quantos rolos de papel higiênico você acha que ele tem que deixar ? Um,2 ou 3 milhões ? Hein, hein?
No Ceará, prefeito herda toneladas de papel higiênico
Compra de 290 mil rolos foi feita nos últimos dias da gestão anterior
http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL947679-5601,00-NO+CEARA+PREFEITO+HERDA+TONELADAS+DE+PAPEL+HIGIENICO.html
O prefeito recém-empossado de Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza, Washington Góes (PRB), herdou na prefeitura uma compra no mínimo inusitada: mais de 290 mil rolos de papel higiênico.
A compra, segundo a prefeitura, foi feita nos últimos dias da gestão da ex-prefeita e tem quantidade suficiente para abastecer os órgãos da administração municipal por dois anos.
A carga está armazenada no almoxarifado da prefeitura. Se desenrolados um atrás do outro em linha reta, seriam 8,4 mil quilômetros. Papel suficiente para ir do extremo norte do litoral brasileiro até o Uruguai e ainda sobrar.
Como se não bastasse a quantidade, o preço também assustou a nova administração. Cada pacote com 64 rolos custou R$ 47,79, ou seja, cerca de R$ 216 mil em papel higiênico, segundo cálculos da prefeitura, gastos na rubrica da educação.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, nesta quinta-feira (8) um novo carregamento de papel higiênico com 700 fardos chegou à cidade. (...)
E se a moda pega, e o Molusco resolve fazer o mesmo para seu sucessor? Quantos rolos de papel higiênico você acha que ele tem que deixar ? Um,2 ou 3 milhões ? Hein, hein?
No Ceará, prefeito herda toneladas de papel higiênico
Compra de 290 mil rolos foi feita nos últimos dias da gestão anterior
http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL947679-5601,00-NO+CEARA+PREFEITO+HERDA+TONELADAS+DE+PAPEL+HIGIENICO.html
O prefeito recém-empossado de Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza, Washington Góes (PRB), herdou na prefeitura uma compra no mínimo inusitada: mais de 290 mil rolos de papel higiênico.
A compra, segundo a prefeitura, foi feita nos últimos dias da gestão da ex-prefeita e tem quantidade suficiente para abastecer os órgãos da administração municipal por dois anos.
A carga está armazenada no almoxarifado da prefeitura. Se desenrolados um atrás do outro em linha reta, seriam 8,4 mil quilômetros. Papel suficiente para ir do extremo norte do litoral brasileiro até o Uruguai e ainda sobrar.
Como se não bastasse a quantidade, o preço também assustou a nova administração. Cada pacote com 64 rolos custou R$ 47,79, ou seja, cerca de R$ 216 mil em papel higiênico, segundo cálculos da prefeitura, gastos na rubrica da educação.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, nesta quinta-feira (8) um novo carregamento de papel higiênico com 700 fardos chegou à cidade. (...)
Molusco leva inflação aos pobres
Inflação para a baixa renda tem a maior alta da história
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u487774.shtml
O IPC-C1, índice que mede a inflação das famílias de baixa renda, registrou em 2008 a maior alta desde que começou a ser medido, em 2004.
A aceleração de 7,37% verificada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) teve forte influência da disparada de preços dos alimentos, principalmente no primeiro semestre. Os alimentos foram responsáveis por 65% da taxa global.
A inflação para as famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos superou o IPC-BR, que mede a inflação para famílias com renda de até 33 salários mínimos. Em 2008, o IPC-BR subiu 6,07%. Somente em dezembro, a inflação para a baixa renda subiu 0,57%.
"A alimentação foi a grande responsável pelo fato de a inflação da baixa renda ter ficado à frente do IPC-BR. Itens importantes da cesta básica subiram de forma considerável", explicou o economista André Braz.
Os alimentos, neste índice, ficaram 12,14% mais caros no ano passado, ante 11,31% em 2007. Produtos mais básicos do orçamento das famílias de baixa renda, arroz, feijão e carne responderam por 20% da alta do IPC-C1 no ano passado. (...)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u487774.shtml
O IPC-C1, índice que mede a inflação das famílias de baixa renda, registrou em 2008 a maior alta desde que começou a ser medido, em 2004.
A aceleração de 7,37% verificada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) teve forte influência da disparada de preços dos alimentos, principalmente no primeiro semestre. Os alimentos foram responsáveis por 65% da taxa global.
A inflação para as famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos superou o IPC-BR, que mede a inflação para famílias com renda de até 33 salários mínimos. Em 2008, o IPC-BR subiu 6,07%. Somente em dezembro, a inflação para a baixa renda subiu 0,57%.
"A alimentação foi a grande responsável pelo fato de a inflação da baixa renda ter ficado à frente do IPC-BR. Itens importantes da cesta básica subiram de forma considerável", explicou o economista André Braz.
Os alimentos, neste índice, ficaram 12,14% mais caros no ano passado, ante 11,31% em 2007. Produtos mais básicos do orçamento das famílias de baixa renda, arroz, feijão e carne responderam por 20% da alta do IPC-C1 no ano passado. (...)
Paraguai coopta MST (2)
Editorial politsBURGER
O Molusco na oposição sempre apoiou o movimento peristáltico dos sem terra, ao lado de Seu Bofe, o frei. Agora, um outro frei, Bofe paraguaio, resolve usar suas conexões contra os invasores de terra e desrespeitadores do direito de propriedade no Brasil para articularem protestos contra a nossa Itaipú.
Os líderes do movimento peristáltico dos sem terra sempre foram colocados acima da lei, sempre tratados como semi-deuses portadores da verdade libertadora da reforma agrária - sendo que as massas de manobras que eles usam precisam de laptops, e não de terra.
As terras que eles ganham servem para alimentar a especulação fundiária. São vendidas quase que imediatamente após a posse, e a verba é usada para financiar as atrocidades do movimento peristáltico dos sem terra. Ninguém quer saber de terra, mas de infernizar a vida das pessoas no campo e de fazer baderna pelo país.
E o Molusco governo também sempre apoiou esta baderna, inclusive recebendo líderes do movimento peristáltico dos sem terra no Palácio do Planalto, e colocando boné do movimento.
Pois bem, agora há uma articulação internacional, liderada pelos Bofes, para depredar um dos principais patrimônios nacionais, construído com muito trabalho pelos nosso probos militares.
Como consistência do discurso não é exatamente o ponto forte do Molusco e seus asseclas, eles argumentam que "Pela ótica do governo brasileiro, tanto o governo paraguaio quanto os movimentos sociais estariam tentando politizar um assunto que é técnico e jurídico, legitimamente desenhado pelos dois governos, não importando que isso tenha acontecido durante governos ditatoriais - o tratado, de 1973, foi assinado pelos então presidentes Emílio Médici e Alfredo Stroessner."
E porque esse mesmo argumento não vale no caso da lei da anistia ?
Fato é que que não só Itaipú, como todo o Paraguai, além do Uruguai e da Bolívia, são nossos, e temos que nos organizar para pegar o que legitimamente ainda não pegamos !
O Molusco na oposição sempre apoiou o movimento peristáltico dos sem terra, ao lado de Seu Bofe, o frei. Agora, um outro frei, Bofe paraguaio, resolve usar suas conexões contra os invasores de terra e desrespeitadores do direito de propriedade no Brasil para articularem protestos contra a nossa Itaipú.
Os líderes do movimento peristáltico dos sem terra sempre foram colocados acima da lei, sempre tratados como semi-deuses portadores da verdade libertadora da reforma agrária - sendo que as massas de manobras que eles usam precisam de laptops, e não de terra.
As terras que eles ganham servem para alimentar a especulação fundiária. São vendidas quase que imediatamente após a posse, e a verba é usada para financiar as atrocidades do movimento peristáltico dos sem terra. Ninguém quer saber de terra, mas de infernizar a vida das pessoas no campo e de fazer baderna pelo país.
E o Molusco governo também sempre apoiou esta baderna, inclusive recebendo líderes do movimento peristáltico dos sem terra no Palácio do Planalto, e colocando boné do movimento.
Pois bem, agora há uma articulação internacional, liderada pelos Bofes, para depredar um dos principais patrimônios nacionais, construído com muito trabalho pelos nosso probos militares.
Como consistência do discurso não é exatamente o ponto forte do Molusco e seus asseclas, eles argumentam que "Pela ótica do governo brasileiro, tanto o governo paraguaio quanto os movimentos sociais estariam tentando politizar um assunto que é técnico e jurídico, legitimamente desenhado pelos dois governos, não importando que isso tenha acontecido durante governos ditatoriais - o tratado, de 1973, foi assinado pelos então presidentes Emílio Médici e Alfredo Stroessner."
E porque esse mesmo argumento não vale no caso da lei da anistia ?
Fato é que que não só Itaipú, como todo o Paraguai, além do Uruguai e da Bolívia, são nossos, e temos que nos organizar para pegar o que legitimamente ainda não pegamos !
Paraguai coopta MST (1)
Quinta-Feira, 08 de Janeiro de 2009 Versão Impressa
Abin monitora ''aliança'' entre MST e Paraguai para rever acordo de Itaipu
Governo teme que presidente do país vizinho articule apoio dos sem-terra para mudar tratado binacional
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090108/not_imp304007,0.php
Por determinação do Palácio do Planalto, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) deverá monitorar a aproximação que estaria ocorrendo entre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e o governo do presidente Fernando Lugo, do Paraguai. A preocupação do governo é com a tentativa de cooptação dos sem-terra pelos paraguaios, com o objetivo de apoiar mudanças no Tratado de Itaipu, aumentando o valor da energia paga pelo Brasil, além de renegociar a dívida. Essas mudanças estavam entre as principais promessas de campanha de Lugo nas eleições presidenciais do ano passado.
O MST está distribuindo entre acampados e assentados material com informações sobre a polêmica, chamando a atenção de seus militantes para os direitos do país vizinho. "No caso da usina de Itaipu, é uma questão de defesa dos princípio da soberania nacional e popular sobre os recursos naturais", disse ontem ao Estado um dos principais líderes nacionais da organização, Roberto Baggio. "A Eletrobrás paga uma bagatela para eles (paraguaios) e quem está ganhando mesmo são os grandes grupos econômicos, estrangeiros, que compram barato essa energia para ter lucro."
O governo brasileiro vê como um problema a eventual atuação do presidente paraguaio em sintonia com os sem-terra. Primeiro, porque seria uma interferência indesejada em assuntos internos, considerando que as autoridades brasileiras já disseram que o tratado é inegociável. E, segundo, porque ocorreria às vésperas do aniversário de 25 anos do MST, que deverá ser comemorado com manifestações de protesto, ocupações de terra e marchas por todo o País.
Acredita-se que a questão do pleito paraguaio será incluída nas manifestações, difíceis de serem monitoradas - devido ao fato de os sem-terra não terem um controle centralizado, cabendo a cada Estado definir o que fazer.
AFINIDADES
De acordo com reportagem publicada ontem pelo jornal Valor, Lugo teria enviado representantes de seu governo para manter contato com movimentos sociais brasileiros e disseminar entre eles o que seriam as verdadeiras razões dos paraguaios - que estariam sendo omitidas pelos meios oficiais.
Lugo, que é bispo e partidário da Teologia da Libertação, sempre viu com simpatia as ações do MST - que nasceu apoiado por bispos brasileiros ligados à mesma linha teológica.
No Planalto, o temor de alguma possível ação do MST é acentuado pelo fato de seus militantes serem bastante organizados nos Estados do Sul, nas proximidade da área de Itaipu.
Além disso, a Via Campesina, organização internacional da qual o MST faz parte, tem ligações com a Mesa de Coordenação Nacional das Organizações Campesinas, que é o movimento dos sem-terra paraguaios.
Segundo Baggio, que também é um dos representantes no Brasil da organização internacional Via Campesina, o MST sempre se interessou pelos problemas dos povos da América Latina. "Vamos continuar informando a nossa base e nos somar com outros movimentos sociais brasileiros."
SOBERANIA
Pela ótica do governo brasileiro, tanto o governo paraguaio quanto os movimentos sociais estariam tentando politizar um assunto que é técnico e jurídico, legitimamente desenhado pelos dois governos, não importando que isso tenha acontecido durante governos ditatoriais - o tratado, de 1973, foi assinado pelos então presidentes Emílio Médici e Alfredo Stroessner.
Por enquanto, o governo não vai se pronunciar sobre as movimentações. As autoridades pretendem apenas acompanhar as mobilizações e declarações sobre o debate, que pode acabar adquirindo tonalidades de nacionalistas contra antinacionalistas. Isso, no entanto, não preocupa o MST. "Nada é mais nacionalista do que defender a soberania de um povo sobre os seus recursos naturais", afirmou Baggio.
Abin monitora ''aliança'' entre MST e Paraguai para rever acordo de Itaipu
Governo teme que presidente do país vizinho articule apoio dos sem-terra para mudar tratado binacional
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090108/not_imp304007,0.php
Por determinação do Palácio do Planalto, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) deverá monitorar a aproximação que estaria ocorrendo entre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e o governo do presidente Fernando Lugo, do Paraguai. A preocupação do governo é com a tentativa de cooptação dos sem-terra pelos paraguaios, com o objetivo de apoiar mudanças no Tratado de Itaipu, aumentando o valor da energia paga pelo Brasil, além de renegociar a dívida. Essas mudanças estavam entre as principais promessas de campanha de Lugo nas eleições presidenciais do ano passado.
O MST está distribuindo entre acampados e assentados material com informações sobre a polêmica, chamando a atenção de seus militantes para os direitos do país vizinho. "No caso da usina de Itaipu, é uma questão de defesa dos princípio da soberania nacional e popular sobre os recursos naturais", disse ontem ao Estado um dos principais líderes nacionais da organização, Roberto Baggio. "A Eletrobrás paga uma bagatela para eles (paraguaios) e quem está ganhando mesmo são os grandes grupos econômicos, estrangeiros, que compram barato essa energia para ter lucro."
O governo brasileiro vê como um problema a eventual atuação do presidente paraguaio em sintonia com os sem-terra. Primeiro, porque seria uma interferência indesejada em assuntos internos, considerando que as autoridades brasileiras já disseram que o tratado é inegociável. E, segundo, porque ocorreria às vésperas do aniversário de 25 anos do MST, que deverá ser comemorado com manifestações de protesto, ocupações de terra e marchas por todo o País.
Acredita-se que a questão do pleito paraguaio será incluída nas manifestações, difíceis de serem monitoradas - devido ao fato de os sem-terra não terem um controle centralizado, cabendo a cada Estado definir o que fazer.
AFINIDADES
De acordo com reportagem publicada ontem pelo jornal Valor, Lugo teria enviado representantes de seu governo para manter contato com movimentos sociais brasileiros e disseminar entre eles o que seriam as verdadeiras razões dos paraguaios - que estariam sendo omitidas pelos meios oficiais.
Lugo, que é bispo e partidário da Teologia da Libertação, sempre viu com simpatia as ações do MST - que nasceu apoiado por bispos brasileiros ligados à mesma linha teológica.
No Planalto, o temor de alguma possível ação do MST é acentuado pelo fato de seus militantes serem bastante organizados nos Estados do Sul, nas proximidade da área de Itaipu.
Além disso, a Via Campesina, organização internacional da qual o MST faz parte, tem ligações com a Mesa de Coordenação Nacional das Organizações Campesinas, que é o movimento dos sem-terra paraguaios.
Segundo Baggio, que também é um dos representantes no Brasil da organização internacional Via Campesina, o MST sempre se interessou pelos problemas dos povos da América Latina. "Vamos continuar informando a nossa base e nos somar com outros movimentos sociais brasileiros."
SOBERANIA
Pela ótica do governo brasileiro, tanto o governo paraguaio quanto os movimentos sociais estariam tentando politizar um assunto que é técnico e jurídico, legitimamente desenhado pelos dois governos, não importando que isso tenha acontecido durante governos ditatoriais - o tratado, de 1973, foi assinado pelos então presidentes Emílio Médici e Alfredo Stroessner.
Por enquanto, o governo não vai se pronunciar sobre as movimentações. As autoridades pretendem apenas acompanhar as mobilizações e declarações sobre o debate, que pode acabar adquirindo tonalidades de nacionalistas contra antinacionalistas. Isso, no entanto, não preocupa o MST. "Nada é mais nacionalista do que defender a soberania de um povo sobre os seus recursos naturais", afirmou Baggio.
quarta-feira, janeiro 07, 2009
sumiu 1 trilhão !
O polits babou de falar em 2008 (e vai continuar em 2009) que o Molusco estava errado ao dizer que a crise é marolinha, que temos reservas, que Deus é brasileiro (pergunto prus judeus, se eles confirmam, pergunta!), que o pré-sal seria a salvação da lavoura, mango saaalad ...
Well, só no BOVESPA, sumiu R$ 1 trilhão !
Marolinha, marolinha ...
07/01/2009 - 17h17
Empresas perdem R$ 1 trilhão na Bolsa em 2008
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u487380.shtml
O valor de mercado das empresas que negociam ações na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) caiu em cerca de R$ 1 trilhão ao longo de 2008, por conta das turbulências financeiras registradas no ano passado. Como termo de comparação, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro está na casa dos R$ 2,5 trilhões. (...)
Well, só no BOVESPA, sumiu R$ 1 trilhão !
Marolinha, marolinha ...
07/01/2009 - 17h17
Empresas perdem R$ 1 trilhão na Bolsa em 2008
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u487380.shtml
O valor de mercado das empresas que negociam ações na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) caiu em cerca de R$ 1 trilhão ao longo de 2008, por conta das turbulências financeiras registradas no ano passado. Como termo de comparação, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro está na casa dos R$ 2,5 trilhões. (...)
judeus esculacham petistas
Os babaquinhas do PT resolveram dar lição de moral nos judeus, evocando comparações furadas com o nazismo da legítima ação de defesa dos israelenses contra a molecagem do Hamas e seus delinquentes delirantes. Levaram um esculacho para ver se, pelo menos com relação aos judeus, param de falar bobagem. Inhenfu !
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009, 17:09 Online
Centro Wiesenthal acusa PT de apoiar 'terror' em Gaza
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,centro-wiesenthal-acusa-pt-de-apoiar-terror-em-gaza,303860,0.htm
A sede do Centro Wiesenthal para a América Latina anunciou hoje, em Buenos Aires, que repudia as declarações feitas pela cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) nas quais acusa Israel de "praticar o terrorismo de Estado". O Centro lamenta que o PT "rejeita o direito (de Israel) de defender-se e qualifica sua reação aos ataques terroristas do Hamas como ''prática nazista''". O diretor do Centro Wiesenthal para a América Latina, Sergio Widder, afirmou que, com essa atitude, "o PT está demonstrando sua solidariedade com o antissemitismo e o terrorismo".
Segundo o Centro, uma organização judaica internacional de Direitos Humanos, "é irônico que um partido como o PT, reconhecido por sua tradição democrática e que teve acesso à presidência do Brasil respeitando as regras do Estado de Direito, ataque desse modo outra democracia". Em carta ao presidente do partido, Ricardo Berzoini, o Centro condenou o comunicado do PT, que no domingo indicou que o partido não aceita "a ''justificativa'' apresentada pelo governo israelense, de que estaria agindo em defesa própria e reagindo aos ataques".
O Centro Wiesenthal considera que no comunicado o PT também comparou Israel com o Terceiro Reich. O comunicado do PT sustenta que "atentados não podem ser respondidos através de ações contra civis. A retaliação contra civis é uma prática típica do exército nazista: Lídice e Guernica são dois exemplos disso".
Os representantes do Centro afirmam que nesta esfera existe mais cumplicidade por parte do PT. "O comunicado é escandaloso, mas não é totalmente surpreendente, já que (o PT) possui um acordo com o Partido Baath Árabe Socialista da Síria. Recordemos que sob o regime do Baath, Síria deu refúgio ao criminoso nazista Alois Brunner, lugar-tenente de Adolf Eichmann na implementação da ''Solução Final''. Isso sim é cumplicidade com o nazismo", diz a carta.
Segundo o Centro Wiesenthal, "se o PT aspira pela paz, então sua melhor contribuição seria condenar o anti semitismo do Hamas e protestar pela chuva de foguetes que essa organização dispara contra civis israelenses, bem como por seu abuso em usar palestinos como escudos humanos".
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009, 17:09 Online
Centro Wiesenthal acusa PT de apoiar 'terror' em Gaza
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,centro-wiesenthal-acusa-pt-de-apoiar-terror-em-gaza,303860,0.htm
A sede do Centro Wiesenthal para a América Latina anunciou hoje, em Buenos Aires, que repudia as declarações feitas pela cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) nas quais acusa Israel de "praticar o terrorismo de Estado". O Centro lamenta que o PT "rejeita o direito (de Israel) de defender-se e qualifica sua reação aos ataques terroristas do Hamas como ''prática nazista''". O diretor do Centro Wiesenthal para a América Latina, Sergio Widder, afirmou que, com essa atitude, "o PT está demonstrando sua solidariedade com o antissemitismo e o terrorismo".
Segundo o Centro, uma organização judaica internacional de Direitos Humanos, "é irônico que um partido como o PT, reconhecido por sua tradição democrática e que teve acesso à presidência do Brasil respeitando as regras do Estado de Direito, ataque desse modo outra democracia". Em carta ao presidente do partido, Ricardo Berzoini, o Centro condenou o comunicado do PT, que no domingo indicou que o partido não aceita "a ''justificativa'' apresentada pelo governo israelense, de que estaria agindo em defesa própria e reagindo aos ataques".
O Centro Wiesenthal considera que no comunicado o PT também comparou Israel com o Terceiro Reich. O comunicado do PT sustenta que "atentados não podem ser respondidos através de ações contra civis. A retaliação contra civis é uma prática típica do exército nazista: Lídice e Guernica são dois exemplos disso".
Os representantes do Centro afirmam que nesta esfera existe mais cumplicidade por parte do PT. "O comunicado é escandaloso, mas não é totalmente surpreendente, já que (o PT) possui um acordo com o Partido Baath Árabe Socialista da Síria. Recordemos que sob o regime do Baath, Síria deu refúgio ao criminoso nazista Alois Brunner, lugar-tenente de Adolf Eichmann na implementação da ''Solução Final''. Isso sim é cumplicidade com o nazismo", diz a carta.
Segundo o Centro Wiesenthal, "se o PT aspira pela paz, então sua melhor contribuição seria condenar o anti semitismo do Hamas e protestar pela chuva de foguetes que essa organização dispara contra civis israelenses, bem como por seu abuso em usar palestinos como escudos humanos".
aumento de preços na mesa do trabalhador
É o molusco e seus asseclas levando aumento de preços para a mesa do trabalhador. Dinheiro para fazer parque em homenagem à mãe, ou ir passar festas de fim de ano em Fernando de Noronha não faltam. Mas para controlar a especulação com alimentos, sempre tem dificuldades.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009, 15:20 Online
Cesta básica subiu mais de 20% em 9 capitais em 2008
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,cesta-basica-subiu-mais-de-20-em-9-capitais-em-2008,303798,0.htm
A cesta básica teve no ano passado aumento superior a 20% em 9 das 16 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em João Pessoa, foi apurada a maior alta no custo dos alimentos (29,31%), seguida por Natal, com elevação de 26,73%, Florianópolis, com 25,26%, e Fortaleza, com 24,61%.
As menores variações no preço da cesta básica no ano passado foram verificadas em Belém, com alta de 4,76%, Goiânia, com 10,61%, São Paulo, com 11,58%, Belo Horizonte, com 12,43%, e Aracaju, com 12,92%. (...)
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009, 15:20 Online
Cesta básica subiu mais de 20% em 9 capitais em 2008
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,cesta-basica-subiu-mais-de-20-em-9-capitais-em-2008,303798,0.htm
A cesta básica teve no ano passado aumento superior a 20% em 9 das 16 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em João Pessoa, foi apurada a maior alta no custo dos alimentos (29,31%), seguida por Natal, com elevação de 26,73%, Florianópolis, com 25,26%, e Fortaleza, com 24,61%.
As menores variações no preço da cesta básica no ano passado foram verificadas em Belém, com alta de 4,76%, Goiânia, com 10,61%, São Paulo, com 11,58%, Belo Horizonte, com 12,43%, e Aracaju, com 12,92%. (...)
ADEBRA articula golpe contra o STF (2)
Ok, Estadão. Além de ser golpe da ADEBRA, os movimentos peristálticos para mudanças no judiciário também podem ser interpretados como retaliação dos nosso probos parlamentares.
Mas não sejamos inocentes: quem está por trás da articulação desta proposta indecente, que inclui a elaboração de uma lista com a participação de membros da comunidade jurídica e do parlamento, é a ADEBRA. E, partindo de parlamentares e adevogados, mérito certamente não é algo a ser conisderado. Prevalecerão os conchavos, avacalhações e maracutais típícas deste povinho.
Quarta-Feira, 07 de Janeiro de 2009 Versão Impressa
Retaliação ao Judiciário
(...) O que anima os seus autores, ao que tudo indica, é mesmo o desejo de retaliação. Difícil interpretar de outro modo a anunciada proposta de emenda constitucional para acabar com a vitaliciedade dos mandatos no Supremo Tribunal (até a aposentadoria compulsória aos 70 anos). O deputado Flávio Dino, do PC do B do Maranhão, quer que os ministros do STF tenham mandatos limitados a 11 anos para evitar a formação de uma "aristocracia judiciária" e a "hiperconcentração de poder" numa Corte com um "crescente papel de supremacia sobre os outros Poderes". Os ministros continuariam a ser escolhidos pelo presidente da República, mas a partir de uma lista feita pela comunidade jurídica "e com a participação do Congresso".
O mandato fixo e o envolvimento do Legislativo no processo de indicação dos futuros ministros escancaram as portas à politização do Judiciário. Antes de mais nada, nada garante que, uma vez apresentado o projeto, os políticos aprovem os 11 anos - um período em si razoável, se a ideia é extinguir a vitaliciedade - e não os reduzam a 4 ou 5, instituindo um rodízio acelerado de nomeações passíveis de ser usadas pelos governantes de turno como moeda de troca política nas suas relações com o Congresso e outras partes diretamente interessadas. (...)
Mas não sejamos inocentes: quem está por trás da articulação desta proposta indecente, que inclui a elaboração de uma lista com a participação de membros da comunidade jurídica e do parlamento, é a ADEBRA. E, partindo de parlamentares e adevogados, mérito certamente não é algo a ser conisderado. Prevalecerão os conchavos, avacalhações e maracutais típícas deste povinho.
Quarta-Feira, 07 de Janeiro de 2009 Versão Impressa
Retaliação ao Judiciário
(...) O que anima os seus autores, ao que tudo indica, é mesmo o desejo de retaliação. Difícil interpretar de outro modo a anunciada proposta de emenda constitucional para acabar com a vitaliciedade dos mandatos no Supremo Tribunal (até a aposentadoria compulsória aos 70 anos). O deputado Flávio Dino, do PC do B do Maranhão, quer que os ministros do STF tenham mandatos limitados a 11 anos para evitar a formação de uma "aristocracia judiciária" e a "hiperconcentração de poder" numa Corte com um "crescente papel de supremacia sobre os outros Poderes". Os ministros continuariam a ser escolhidos pelo presidente da República, mas a partir de uma lista feita pela comunidade jurídica "e com a participação do Congresso".
O mandato fixo e o envolvimento do Legislativo no processo de indicação dos futuros ministros escancaram as portas à politização do Judiciário. Antes de mais nada, nada garante que, uma vez apresentado o projeto, os políticos aprovem os 11 anos - um período em si razoável, se a ideia é extinguir a vitaliciedade - e não os reduzam a 4 ou 5, instituindo um rodízio acelerado de nomeações passíveis de ser usadas pelos governantes de turno como moeda de troca política nas suas relações com o Congresso e outras partes diretamente interessadas. (...)
terça-feira, janeiro 06, 2009
ADEBRA articula golpe contra o STF
A ADEBRA - Adevogados do Brasil - arma mais um golpe jurídico contra a sociedade brasileira. Ao apoiar a estúpida proposta de eliminar o mandato vitalício dos ministros do STF para implementar mandatos de 10 anos sem reeleição, a ADEBRA tenta, efetivamente, aumentar as chances de um de seus membros vir a ser ministro do STF.
De fato, alguém que chega a um dos tribunais constitucionais - seja por mérito, seja por tortuosos caminhos de indicações resultantes de conchavos de bastidores - pode passar até 30 anos no cargo. Com mandatos fixos de 10 anos sem reeleição, a ADEBRA triplica a taxa de rotatividade dos ministros do STF.
Porém, fica no ar a pergunta que não quer calar: o que o ex-ministro do STF vai fazer depois que se aposentar? Se dedicar à caridade ou voltar a adevogar? Se voltar a adevogar, a questão passa a ser disputa por status e pelo bônus ex-ministro do STF nos honorários.
O mais impressionante é a covardia dos porta-vozes e apoiadores das mudançcas, que aproveitam o recesso do judiciário para se manifestar, período menos provável para a réplica dos magistrados.
Enquanto as decisões sobre as regras e os formatos das instituições forem para maximizar rentabilidade de escritorios de adevocacia e para turbinar carreiras de adevogados, não haverá cidadania plena e as taxas de crescimento e desenvolvimento econômico de longo prazo ficarão comprometidas.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009, 15:31 Online
Presidente da OAB apoia mandato para ministros do STF
Atualmente os ministros podem ficar no STF até completar 70 anos, idade da aposentadoria compulsória
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,presidente-da-oab-apoia-mandato-para-ministros-do-stf,303262,0.htm
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, disse nesta terça-feira, 6, que concorda com a proposta do deputado federal Flávio Dino (PC do B-MA) de criar mandato para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e acabar com a vitaliciedade do cargo. Atualmente os ministros podem ficar no STF até completar 70 anos, idade da aposentadoria compulsória do serviço público.
Para o presidente do OAB, o mandato deveria ter 10 anos sem direito à reeleição. "Está na hora do Congresso Nacional transformar o STF em Corte Constitucional estabelecendo um mandato de 10 anos, sem reeleição, para os seus membros", afirmou. (...)
De fato, alguém que chega a um dos tribunais constitucionais - seja por mérito, seja por tortuosos caminhos de indicações resultantes de conchavos de bastidores - pode passar até 30 anos no cargo. Com mandatos fixos de 10 anos sem reeleição, a ADEBRA triplica a taxa de rotatividade dos ministros do STF.
Porém, fica no ar a pergunta que não quer calar: o que o ex-ministro do STF vai fazer depois que se aposentar? Se dedicar à caridade ou voltar a adevogar? Se voltar a adevogar, a questão passa a ser disputa por status e pelo bônus ex-ministro do STF nos honorários.
O mais impressionante é a covardia dos porta-vozes e apoiadores das mudançcas, que aproveitam o recesso do judiciário para se manifestar, período menos provável para a réplica dos magistrados.
Enquanto as decisões sobre as regras e os formatos das instituições forem para maximizar rentabilidade de escritorios de adevocacia e para turbinar carreiras de adevogados, não haverá cidadania plena e as taxas de crescimento e desenvolvimento econômico de longo prazo ficarão comprometidas.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009, 15:31 Online
Presidente da OAB apoia mandato para ministros do STF
Atualmente os ministros podem ficar no STF até completar 70 anos, idade da aposentadoria compulsória
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,presidente-da-oab-apoia-mandato-para-ministros-do-stf,303262,0.htm
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, disse nesta terça-feira, 6, que concorda com a proposta do deputado federal Flávio Dino (PC do B-MA) de criar mandato para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e acabar com a vitaliciedade do cargo. Atualmente os ministros podem ficar no STF até completar 70 anos, idade da aposentadoria compulsória do serviço público.
Para o presidente do OAB, o mandato deveria ter 10 anos sem direito à reeleição. "Está na hora do Congresso Nacional transformar o STF em Corte Constitucional estabelecendo um mandato de 10 anos, sem reeleição, para os seus membros", afirmou. (...)
marolinha ... sente a marolinha ...
Parafrasenando Gabriel, o pensador: marolinha ... sente a marolinha ... marolinha ... hu, hu!
terça-feira, 6 de janeiro de 2009, 09:01 Online
Produção industrial tem maior queda em 13 anos, aponta IBGE
Baixa de mais de 20% na produção do setor automotivo, bastante afetado pela crise, puxa redução em novembro
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,producao-industrial-cai-52-em-novembro-indica-ibge,303088,0.htm
A produção de veículos automotores no País caiu fortemente em novembro e puxou a atividade da indústria brasileira para baixo no mês. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial caiu 5,2% em novembro ante outubro, a maior queda desde maio de 1995. Em outubro, a produção já havia recuado 2,8%, segundo dados revisados pelo IBGE. (...)
terça-feira, 6 de janeiro de 2009, 09:01 Online
Produção industrial tem maior queda em 13 anos, aponta IBGE
Baixa de mais de 20% na produção do setor automotivo, bastante afetado pela crise, puxa redução em novembro
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,producao-industrial-cai-52-em-novembro-indica-ibge,303088,0.htm
A produção de veículos automotores no País caiu fortemente em novembro e puxou a atividade da indústria brasileira para baixo no mês. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial caiu 5,2% em novembro ante outubro, a maior queda desde maio de 1995. Em outubro, a produção já havia recuado 2,8%, segundo dados revisados pelo IBGE. (...)
autodeficiência em petróleo
Autossuficiência no petróleo, o déficit de US$ 11 bilhões
Ilan Goldfajn, diretor da Ciano Consultoria e do Iepe da Casa das Garças, e professor da PUC-Rio
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090106/not_imp303013,0.php
Não vejo a autossuficiência no petróleo como um dos objetivos macroeconômicos mais importantes a perseguir, mas cabe esclarecer a discrepância entre o anunciado em 2006e a realidade de 2008.
Em abril de 2006 comemoramos a autossuficiência do Brasil no petróleo. O presidente Lula afirmou: "Não estamos diante da miragem da autossuficiência. Essa obra de décadas foi construída e impulsionada por sucessivos governos, mas não posso deixar de dizer que em nosso governo houve empenho de forma extraordinária para atingir o objetivo da autossuficiência."
Há várias maneiras de calcular a autossuficiência no petróleo. Alguns calculam quanto foi produzido menos quanto foi consumido no Brasil. Mas o consumo no Brasil depende do petróleo mais leve e refinado, enquanto a produção é de um petróleo mais pesado. E o preço dos dois não é igual.
Eu prefiro avaliar a autossuficiência brasileira no petróleo observando o impacto da produção e no consumo sobre o saldo (exportações menos importações) da balança comercial. Se há déficit no saldo de combustíveis do balanço de pagamentos (calculado como exportações de petróleo e derivados, menos importações de combustíveis/lubrificantes, dos dados da Secex, MDIC) o Brasil ainda é dependente.
O dado é revelador. Dois anos após comemorarmos a autossuficiência, o Brasil fechou o ano de 2008 com um déficit de US$ 11 bilhões no saldo de combustíveis. Esse montante é significativo, representando 45% do saldo da balança comercial de 2008.
Ilan Goldfajn, diretor da Ciano Consultoria e do Iepe da Casa das Garças, e professor da PUC-Rio
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090106/not_imp303013,0.php
Não vejo a autossuficiência no petróleo como um dos objetivos macroeconômicos mais importantes a perseguir, mas cabe esclarecer a discrepância entre o anunciado em 2006e a realidade de 2008.
Em abril de 2006 comemoramos a autossuficiência do Brasil no petróleo. O presidente Lula afirmou: "Não estamos diante da miragem da autossuficiência. Essa obra de décadas foi construída e impulsionada por sucessivos governos, mas não posso deixar de dizer que em nosso governo houve empenho de forma extraordinária para atingir o objetivo da autossuficiência."
Há várias maneiras de calcular a autossuficiência no petróleo. Alguns calculam quanto foi produzido menos quanto foi consumido no Brasil. Mas o consumo no Brasil depende do petróleo mais leve e refinado, enquanto a produção é de um petróleo mais pesado. E o preço dos dois não é igual.
Eu prefiro avaliar a autossuficiência brasileira no petróleo observando o impacto da produção e no consumo sobre o saldo (exportações menos importações) da balança comercial. Se há déficit no saldo de combustíveis do balanço de pagamentos (calculado como exportações de petróleo e derivados, menos importações de combustíveis/lubrificantes, dos dados da Secex, MDIC) o Brasil ainda é dependente.
O dado é revelador. Dois anos após comemorarmos a autossuficiência, o Brasil fechou o ano de 2008 com um déficit de US$ 11 bilhões no saldo de combustíveis. Esse montante é significativo, representando 45% do saldo da balança comercial de 2008.
opulenta milhagem presidencial
Tudo indica que o objetivo do Molusco é viajar mais que FHC, não importa para onde nem com que objetivo. Afinal, quem paga a conta é o contribuinte.
Terça-Feira, 06 de Janeiro de 2009 Versão Impressa
A milhagem do presidente
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090106/not_imp303011,0.php
Quando era oposição, o PT não perdia oportunidade de criticar o "deslumbramento" do então presidente Fernando Henrique com as galas que lhe proporcionava, nas suas viagens ao exterior, a sua condição de chefe de Estado e com a envaidecedora companhia dos poderosos da Terra. Isso, diziam os petistas simploriamente, era o que explicava o fato de a sua agenda internacional ser mais carregada do que a de qualquer de seus antecessores. "Ele viajou ao exterior, em 7 anos de mandato, 355 dias", exclamava Lula em 2002, como quem denuncia um grave desvio de conduta ou um delito de lesa-pátria.
Famosas últimas palavras, é o caso de observar. Reportagem publicada domingo no Estado mostra que só nesses 2 anos completos do seu segundo período no Planalto Lula passou bons quatro meses e meio no estrangeiro. Foi como se ele tivesse levantado voo no Airbus presidencial de US$ 56,7 milhões em um 1º de janeiro e só voltasse a pousar na Base Área de Brasília em um 17 de maio. Lula definitivamente tomou gosto pela coisa. No seu primeiro biênio, ele fez 39 viagens a 35 países, passando 82 dias fora. Já entre 2007 e 2008, foram 39 deslocamentos a 46 países, que consumiram 138 dias.
Na era da chamada diplomacia pessoal em que, de resto, o ir-e-vir dos governantes faz parte da promoção da imagem de cada qual para a opinião pública dos respectivos países o problema, naturalmente, é menos o da frequência das viagens, em si mesma, do que o da sua razão de ser. Para onde se vai e com qual finalidade é o que pesa. Em outras palavras, os roteiros de presidentes e primeiros-ministros representam hoje em dia, mais do que nunca, talvez, um indicador seguro da direção das políticas externas dos governos que comandam; ou melhor, da qualidade dessas políticas, tendo em vista, como não poderia deixar de ser, em cada caso, o interesse nacional.
Nesse sentido, é eloquente a extensa relação de países visitados por Lula. Excluídos os da América Latina, da mesma forma como, em levantamento semelhante, caberia excluir as idas de um mandatário francês ou alemão, por exemplo, a nações da União Europeia: em toda parte, geografia é destino, literalmente. (De qualquer maneira, o saldo dos encontros do brasileiro com os colegas da vizinhança é outra história.) Excluam-se também, em consideração às afinidades históricas, as visitas de Lula às antigas colônias portuguesas na África. Mas, para dizer o mínimo, não está claro o que o Brasil ganhou com as visitas do seu presidente a países como o Gabão, Líbia, Namíbia, Vietnã, Burkina Fasso, Congo, Gana, Indonésia?
Se é verdade que Lula "se transformou, pessoalmente, em figura emblemática lá fora", na avaliação do coordenador-geral do Grupo de Conjuntura Internacional da Universidade de São Paulo (Gacint), Gilberto Dupas, não é menos verdade que esse patrimônio foi mal empregado. Recém-empossado da primeira vez, Lula se apresentou ao mundo como condutor de uma campanha contra a fome, como que tentando globalizar o afinal fracassado Fome Zero doméstico. Ele chegou a apresentar a trepidante sugestão de tributar o comércio internacional de armas e de passagens aéreas para criar um fundo que sustentasse o seu projeto. Por seu manifesto irrealismo, a ideia não foi levada a sério e Lula a arquivou discretamente.
Ele ainda não arquivou a retórica do Sul-Sul, como se convencionou designar a sua diplomacia terceiro-mundista, que o levou às paragens mais improváveis, onde decerto pode fazer um curso intensivo sobre a diversidade geopolítica e cultural do planeta, em proveito nenhum para os brasileiros. Como assinalamos no editorial Uma diplomacia de erros, publicado na edição de domingo, nenhum acordo importante foi assinado pelo Itamaraty nesse período. Nem para isso, pelo visto, a opulenta milhagem presidencial teve alguma serventia. Ela se revelou de uma futilidade a toda prova como recurso para o fortalecimento das posições brasileiras em relação a temas cruciais como a liberalização do comércio mundial.
O resgate da Rodada Doha se e quando ocorrer, dada a onda protecionista que vem aí independerá dos périplos lulistas. As visitas do presidente a Pequim e Nova Délhi não aproximaram a China e a Índia do campo brasileiro nessa matéria. E nem teriam por quê.
Terça-Feira, 06 de Janeiro de 2009 Versão Impressa
A milhagem do presidente
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090106/not_imp303011,0.php
Quando era oposição, o PT não perdia oportunidade de criticar o "deslumbramento" do então presidente Fernando Henrique com as galas que lhe proporcionava, nas suas viagens ao exterior, a sua condição de chefe de Estado e com a envaidecedora companhia dos poderosos da Terra. Isso, diziam os petistas simploriamente, era o que explicava o fato de a sua agenda internacional ser mais carregada do que a de qualquer de seus antecessores. "Ele viajou ao exterior, em 7 anos de mandato, 355 dias", exclamava Lula em 2002, como quem denuncia um grave desvio de conduta ou um delito de lesa-pátria.
Famosas últimas palavras, é o caso de observar. Reportagem publicada domingo no Estado mostra que só nesses 2 anos completos do seu segundo período no Planalto Lula passou bons quatro meses e meio no estrangeiro. Foi como se ele tivesse levantado voo no Airbus presidencial de US$ 56,7 milhões em um 1º de janeiro e só voltasse a pousar na Base Área de Brasília em um 17 de maio. Lula definitivamente tomou gosto pela coisa. No seu primeiro biênio, ele fez 39 viagens a 35 países, passando 82 dias fora. Já entre 2007 e 2008, foram 39 deslocamentos a 46 países, que consumiram 138 dias.
Na era da chamada diplomacia pessoal em que, de resto, o ir-e-vir dos governantes faz parte da promoção da imagem de cada qual para a opinião pública dos respectivos países o problema, naturalmente, é menos o da frequência das viagens, em si mesma, do que o da sua razão de ser. Para onde se vai e com qual finalidade é o que pesa. Em outras palavras, os roteiros de presidentes e primeiros-ministros representam hoje em dia, mais do que nunca, talvez, um indicador seguro da direção das políticas externas dos governos que comandam; ou melhor, da qualidade dessas políticas, tendo em vista, como não poderia deixar de ser, em cada caso, o interesse nacional.
Nesse sentido, é eloquente a extensa relação de países visitados por Lula. Excluídos os da América Latina, da mesma forma como, em levantamento semelhante, caberia excluir as idas de um mandatário francês ou alemão, por exemplo, a nações da União Europeia: em toda parte, geografia é destino, literalmente. (De qualquer maneira, o saldo dos encontros do brasileiro com os colegas da vizinhança é outra história.) Excluam-se também, em consideração às afinidades históricas, as visitas de Lula às antigas colônias portuguesas na África. Mas, para dizer o mínimo, não está claro o que o Brasil ganhou com as visitas do seu presidente a países como o Gabão, Líbia, Namíbia, Vietnã, Burkina Fasso, Congo, Gana, Indonésia?
Se é verdade que Lula "se transformou, pessoalmente, em figura emblemática lá fora", na avaliação do coordenador-geral do Grupo de Conjuntura Internacional da Universidade de São Paulo (Gacint), Gilberto Dupas, não é menos verdade que esse patrimônio foi mal empregado. Recém-empossado da primeira vez, Lula se apresentou ao mundo como condutor de uma campanha contra a fome, como que tentando globalizar o afinal fracassado Fome Zero doméstico. Ele chegou a apresentar a trepidante sugestão de tributar o comércio internacional de armas e de passagens aéreas para criar um fundo que sustentasse o seu projeto. Por seu manifesto irrealismo, a ideia não foi levada a sério e Lula a arquivou discretamente.
Ele ainda não arquivou a retórica do Sul-Sul, como se convencionou designar a sua diplomacia terceiro-mundista, que o levou às paragens mais improváveis, onde decerto pode fazer um curso intensivo sobre a diversidade geopolítica e cultural do planeta, em proveito nenhum para os brasileiros. Como assinalamos no editorial Uma diplomacia de erros, publicado na edição de domingo, nenhum acordo importante foi assinado pelo Itamaraty nesse período. Nem para isso, pelo visto, a opulenta milhagem presidencial teve alguma serventia. Ela se revelou de uma futilidade a toda prova como recurso para o fortalecimento das posições brasileiras em relação a temas cruciais como a liberalização do comércio mundial.
O resgate da Rodada Doha se e quando ocorrer, dada a onda protecionista que vem aí independerá dos périplos lulistas. As visitas do presidente a Pequim e Nova Délhi não aproximaram a China e a Índia do campo brasileiro nessa matéria. E nem teriam por quê.
segunda-feira, janeiro 05, 2009
adevogados prejudicam inovação
Reinterando o comentário do post abaixo, mais um exemplo de prejuízo que os adevogados trazem à sociedade: reduzem a inovação, particularmente no âmbito jurídico.
Abaixo a ADEBRA e seus asseclas !
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090105/not_imp302490,0.php
(...) o governo federal, cedendo a pressões corporativas dos advogados, que temem perder mercado de trabalho com essa inovação[ dos depoimentos por videoconferência de presos com condenação penal], encomendou outro projeto ao senador Aloizio Mercadante, reduzindo drasticamente os casos em que a Justiça poderia ouvir réus sem necessidade de levá-los ao fórum. (...)
Abaixo a ADEBRA e seus asseclas !
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090105/not_imp302490,0.php
(...) o governo federal, cedendo a pressões corporativas dos advogados, que temem perder mercado de trabalho com essa inovação[ dos depoimentos por videoconferência de presos com condenação penal], encomendou outro projeto ao senador Aloizio Mercadante, reduzindo drasticamente os casos em que a Justiça poderia ouvir réus sem necessidade de levá-los ao fórum. (...)
adevogados prejudicam o crescimento econômico
É aquela velha história: se você quer construir um país, forme engenheiros; se você quer destruir ou atrasar um país, forme adevogados. Os dotôres, muitas vezes formados em cursos noturnos de faculdades cata-níquel de beira de estrada, sempre dão um jeito de catimbar o curso natural das relações entre as pessoas.
A judicialização das disputas é algo muito rentável para os associados da ADEBRA (Adevogados do Brasil), entidade de classe com lugar privilegiado na nossa Carta Constitucional, após o golpe de 1987. Prevalece a especulação judicial. Arbitragem privada é apenas discurso, e não raro encontramos varas judiciais com mais de 5000 processos para um único juíz julgar - algo simplesmente desumano.
Há apenas uma vantagem nessa judicialização da discussão das obras do PAC: prejudica o Molusco sem que a oposição se exponha. Inhac,inhac,inhac !
Segunda-Feira, 05 de Janeiro de 2009 Versão Impressa
Ações judiciais emperram o PAC
Questionamentos contra obras aumentou 702% até setembro de 2008 em relação ao mesmo período de 2007
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090105/not_imp302471,0.php
Uma enxurrada de ações judiciais contra obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pode abalar os planos do governo para combater os efeitos da crise neste ano. Dados da Advocacia-Geral da União (AGU) mostram que o volume de questionamentos avançou 702% de janeiro a setembro de 2008 comparado ao mesmo período de 2007. No total, foram 931 ações, o que representa média mensal de 103,4 ações ante 12,89 até setembro de 2007.
Se o ritmo registrado até setembro manteve-se nos últimos meses, o País deve ter registrado em 2008 mais de 1.200 ações contra as obras de infraestrutura. A expectativa é que os números cresçam ainda mais com a inclusão de novos projetos no PAC, que somará R$ 1,1 trilhão de investimentos até 2010, segundo a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). A intenção do governo é usar o PAC turbinado para garantir um crescimento de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009.
Entre os empreendimentos que vão compor a nova carteira de investimentos estão o trem-bala, concessões rodoviárias, projetos portuários e expansão de ferrovias. Todos eles exibem uma complexa engenharia de construção que pode dar margem a questões na Justiça. Uma delas está associada à desapropriação de terras onde as obras serão instaladas. O trem-bala, por exemplo, cujos investimentos somam US$ 11 bilhões, terá mais de 500 km de extensão e envolve áreas privadas, inclusive em trechos urbanos a serem desapropriados.
Em 2007, esse tipo de disputa representou 47% do total. Em 2008 subiu para 61%. As obras da ferrovia Nova Transnordestina, que somam investimentos de R$ 5,4 bilhões, estão atrasadas em um ano, especialmente por problemas na desapropriação das áreas onde serão instalados trilhos com extensão de 1.728 km nos Estados do Ceará, Pernambuco e Piauí - responsáveis pela desapropriação das terras.
A construção da Transnordestina, cujo primeiro projeto surgiu na década de 50, está sob responsabilidade da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), do grupo CSN. As obras foram iniciadas em junho de 2006 numa solene cerimônia com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, o presidente Lula afirmou em discurso que o empreendimento seria a "redenção do Nordeste". Mas, de lá pra cá, pouca coisa mudou. O cronograma de conclusão previsto para 2010 já está comprometido.
Outro empreendimento do PAC que sofreu com as disputas judiciais foi a Hidrelétrica de Estreito (584 MW), entre Maranhão e Tocantins. Concedida em 2002 aos grupos Suez, Camargo Corrêa, Vale e Alcoa, a usina deverá iniciar operação em setembro de 2010, depois de superar uma série de desafios.
No total, foram sete ações civis públicas questionando vários pontos do empreendimento, como a licença ambiental e o leilão de concessão realizado há seis anos. Umas das ações reivindicava a realização de um estudo de impacto ambiental que abrangesse as barragens da Hidrelétrica de Lajeado (TO) até Tucuruí (PA), numa distância de cerca de 700 km. Estreito fica no meio das duas usinas.
"Muitas ações se repetem e vão contra a lógica do mercado. Mas elas perdem o sentido quando mostramos como nosso trabalho é sério", afirma o presidente do Consórcio Estreito Energia (Ceste), José Renato Pontes. A cada ação envolvendo obras do PAC, entra em ação um batalhão de técnicos e advogados de órgãos, como agências reguladoras e ministérios, da Procuradoria da República e das empresas para tentar suspender a liminar e evitar que as obras sejam paralisadas.
PREJUÍZOS
Embora a maioria das decisões seja derrubada, a iniciativa muitas vezes interrompe as obras e representa enormes prejuízos para empresas e para o País. Isso tudo ocorre apesar da dificuldade e do tempo para conseguir o licenciamento ambiental dos projetos. No caso de Estreito, a licença prévia foi liberada depois de três anos de análise. O presidente do consórcio pondera, entretanto, que a usina foi concedida com base em regras antigas. Hoje, qualquer usina só pode ser licitada se houver licença prévia liberada, o que facilita o processo.
Mas não só as usinas licitadas que são questionadas judicialmente. Os estudos de viabilidade e os inventários de rios, que determinam onde construir as usinas, também são paralisados por decisões judiciais. Em alguns casos, os técnicos são proibidos até de iniciar os estudos. Liminares impedem até a realização de audiências públicas para explicar os projetos às comunidades.
"Precisamos fazer uma blitz para tornar viável os empreendimentos hidrelétricos no País", diz o presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, referindo-se à dificuldade para conseguir levantar esses projetos e à disseminação de usinas movidas a óleo diesel e óleo combustível.
Nos empreendimentos rodoviários, a situação não é diferente. Na BR-101, num trecho localizado em Santa Catarina, os donos de uma lanchonete entraram na Justiça para pedir indenização por danos morais e materiais. Mas o governo conseguiu reverter a situação e as obras continuaram.
A "judicialização" pode elevar o custo das obras em até 2,7% e a demora no licenciamento ambiental em 8,3%, segundo especialistas. Por isso, associações e empresários brigam para diminuir o número de ações judiciais, sem comprometer a sustentabilidade das obras ou passar por cima da legislação.
A judicialização das disputas é algo muito rentável para os associados da ADEBRA (Adevogados do Brasil), entidade de classe com lugar privilegiado na nossa Carta Constitucional, após o golpe de 1987. Prevalece a especulação judicial. Arbitragem privada é apenas discurso, e não raro encontramos varas judiciais com mais de 5000 processos para um único juíz julgar - algo simplesmente desumano.
Há apenas uma vantagem nessa judicialização da discussão das obras do PAC: prejudica o Molusco sem que a oposição se exponha. Inhac,inhac,inhac !
Segunda-Feira, 05 de Janeiro de 2009 Versão Impressa
Ações judiciais emperram o PAC
Questionamentos contra obras aumentou 702% até setembro de 2008 em relação ao mesmo período de 2007
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090105/not_imp302471,0.php
Uma enxurrada de ações judiciais contra obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pode abalar os planos do governo para combater os efeitos da crise neste ano. Dados da Advocacia-Geral da União (AGU) mostram que o volume de questionamentos avançou 702% de janeiro a setembro de 2008 comparado ao mesmo período de 2007. No total, foram 931 ações, o que representa média mensal de 103,4 ações ante 12,89 até setembro de 2007.
Se o ritmo registrado até setembro manteve-se nos últimos meses, o País deve ter registrado em 2008 mais de 1.200 ações contra as obras de infraestrutura. A expectativa é que os números cresçam ainda mais com a inclusão de novos projetos no PAC, que somará R$ 1,1 trilhão de investimentos até 2010, segundo a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). A intenção do governo é usar o PAC turbinado para garantir um crescimento de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009.
Entre os empreendimentos que vão compor a nova carteira de investimentos estão o trem-bala, concessões rodoviárias, projetos portuários e expansão de ferrovias. Todos eles exibem uma complexa engenharia de construção que pode dar margem a questões na Justiça. Uma delas está associada à desapropriação de terras onde as obras serão instaladas. O trem-bala, por exemplo, cujos investimentos somam US$ 11 bilhões, terá mais de 500 km de extensão e envolve áreas privadas, inclusive em trechos urbanos a serem desapropriados.
Em 2007, esse tipo de disputa representou 47% do total. Em 2008 subiu para 61%. As obras da ferrovia Nova Transnordestina, que somam investimentos de R$ 5,4 bilhões, estão atrasadas em um ano, especialmente por problemas na desapropriação das áreas onde serão instalados trilhos com extensão de 1.728 km nos Estados do Ceará, Pernambuco e Piauí - responsáveis pela desapropriação das terras.
A construção da Transnordestina, cujo primeiro projeto surgiu na década de 50, está sob responsabilidade da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), do grupo CSN. As obras foram iniciadas em junho de 2006 numa solene cerimônia com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, o presidente Lula afirmou em discurso que o empreendimento seria a "redenção do Nordeste". Mas, de lá pra cá, pouca coisa mudou. O cronograma de conclusão previsto para 2010 já está comprometido.
Outro empreendimento do PAC que sofreu com as disputas judiciais foi a Hidrelétrica de Estreito (584 MW), entre Maranhão e Tocantins. Concedida em 2002 aos grupos Suez, Camargo Corrêa, Vale e Alcoa, a usina deverá iniciar operação em setembro de 2010, depois de superar uma série de desafios.
No total, foram sete ações civis públicas questionando vários pontos do empreendimento, como a licença ambiental e o leilão de concessão realizado há seis anos. Umas das ações reivindicava a realização de um estudo de impacto ambiental que abrangesse as barragens da Hidrelétrica de Lajeado (TO) até Tucuruí (PA), numa distância de cerca de 700 km. Estreito fica no meio das duas usinas.
"Muitas ações se repetem e vão contra a lógica do mercado. Mas elas perdem o sentido quando mostramos como nosso trabalho é sério", afirma o presidente do Consórcio Estreito Energia (Ceste), José Renato Pontes. A cada ação envolvendo obras do PAC, entra em ação um batalhão de técnicos e advogados de órgãos, como agências reguladoras e ministérios, da Procuradoria da República e das empresas para tentar suspender a liminar e evitar que as obras sejam paralisadas.
PREJUÍZOS
Embora a maioria das decisões seja derrubada, a iniciativa muitas vezes interrompe as obras e representa enormes prejuízos para empresas e para o País. Isso tudo ocorre apesar da dificuldade e do tempo para conseguir o licenciamento ambiental dos projetos. No caso de Estreito, a licença prévia foi liberada depois de três anos de análise. O presidente do consórcio pondera, entretanto, que a usina foi concedida com base em regras antigas. Hoje, qualquer usina só pode ser licitada se houver licença prévia liberada, o que facilita o processo.
Mas não só as usinas licitadas que são questionadas judicialmente. Os estudos de viabilidade e os inventários de rios, que determinam onde construir as usinas, também são paralisados por decisões judiciais. Em alguns casos, os técnicos são proibidos até de iniciar os estudos. Liminares impedem até a realização de audiências públicas para explicar os projetos às comunidades.
"Precisamos fazer uma blitz para tornar viável os empreendimentos hidrelétricos no País", diz o presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, referindo-se à dificuldade para conseguir levantar esses projetos e à disseminação de usinas movidas a óleo diesel e óleo combustível.
Nos empreendimentos rodoviários, a situação não é diferente. Na BR-101, num trecho localizado em Santa Catarina, os donos de uma lanchonete entraram na Justiça para pedir indenização por danos morais e materiais. Mas o governo conseguiu reverter a situação e as obras continuaram.
A "judicialização" pode elevar o custo das obras em até 2,7% e a demora no licenciamento ambiental em 8,3%, segundo especialistas. Por isso, associações e empresários brigam para diminuir o número de ações judiciais, sem comprometer a sustentabilidade das obras ou passar por cima da legislação.
sábado, janeiro 03, 2009
Molusco homenagea a mãe
Editorial politsBURGER
Não é conversa de torcedor em relação ao juíz de futebol. O Molusco gastou R$30 milhões para homenagear a mãe - dele, Dona Lindú - construindo um parque em Recife. Também fez um monumento ao retirante - ou, em bom garanhum-ês, homenagem a si próprio.
É pertinente ressaltar que tal parque beneficia apenas as eleites pernanbucanas, uma vez que está na área nobre da orla de Recife. Além disso, os elementos do parque são uma agressão à cultura dos sertanejos que lutam contra as dificuldades da caatinga.
De fato, onde o parque foi construído abriga aqueles que promoveram e promovem as condições adversas que tornam os sertanejos retirantes. Efetivamente é uma homenagem aos exploradores e vendilhões da nação.
Por fim, é fácil governar o Brasil de Fernando de Noronha e dar diretrizes insanas aos prefeitos recém empossados sobre como se comportar perante a provável redução de receitas - quais sejam, gastando mais.
Difícil é governar o Brasil de Brasília e agir de forma produtiva e impessoal contra a marola global, sem concessão de benfícios à companheirada.
Inhenfu !
Não é conversa de torcedor em relação ao juíz de futebol. O Molusco gastou R$30 milhões para homenagear a mãe - dele, Dona Lindú - construindo um parque em Recife. Também fez um monumento ao retirante - ou, em bom garanhum-ês, homenagem a si próprio.
É pertinente ressaltar que tal parque beneficia apenas as eleites pernanbucanas, uma vez que está na área nobre da orla de Recife. Além disso, os elementos do parque são uma agressão à cultura dos sertanejos que lutam contra as dificuldades da caatinga.
De fato, onde o parque foi construído abriga aqueles que promoveram e promovem as condições adversas que tornam os sertanejos retirantes. Efetivamente é uma homenagem aos exploradores e vendilhões da nação.
Por fim, é fácil governar o Brasil de Fernando de Noronha e dar diretrizes insanas aos prefeitos recém empossados sobre como se comportar perante a provável redução de receitas - quais sejam, gastando mais.
Difícil é governar o Brasil de Brasília e agir de forma produtiva e impessoal contra a marola global, sem concessão de benfícios à companheirada.
Inhenfu !
Russia prevê fim dos EUA
Analista russo de alta confiança do Kremilin prevê fim dos EUA enquanto estados unidos já em 2010. Segundo o maluco beleza, a degradação econômica e moral levará a sociedade americana ao colapso total e irreversível, mesmo sem a colaboração do Moluco Acéfalo. Isso não é sensacional ? Hein, hein ?
Analista russo prevê o fim dos EUA em 2010
por Marcos Guterman, Seção: Estados Unidos 00:12:03.
http://blog.estadao.com.br/blog/guterman/?title=analista_russo_preve_o_fim_dos_eua_em_2010&more=1&c=1&tb=1&pb=1
Igor Panarin, 50, ex-analista da KBG e consultor do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, prevê que os EUA tenham entre 45% e 55% de possibilidade de se desintegrar em 2010.
Segundo Panarin, que dá duas entrevistas por dia à mídia russa e é habitué do Kremlin, o cenário nos EUA é o seguinte: o declínio econômico e a degradação moral do país vão provocar o colapso do dólar e uma guerra civil já no final de 2009. No final de 2010, os EUA vão se dividir em seis partes, entre as quais a República da Califórnia e a República do Texas. O Alasca será controlado pela Rússia, e o Havaí se tornará protetorado do Japão ou da China.
Abaixo, o mapa do pós-EUA projetado por Panarin, conforme publicado pelo Wall Street Journal.
Analista russo prevê o fim dos EUA em 2010
por Marcos Guterman, Seção: Estados Unidos 00:12:03.
http://blog.estadao.com.br/blog/guterman/?title=analista_russo_preve_o_fim_dos_eua_em_2010&more=1&c=1&tb=1&pb=1
Igor Panarin, 50, ex-analista da KBG e consultor do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, prevê que os EUA tenham entre 45% e 55% de possibilidade de se desintegrar em 2010.
Segundo Panarin, que dá duas entrevistas por dia à mídia russa e é habitué do Kremlin, o cenário nos EUA é o seguinte: o declínio econômico e a degradação moral do país vão provocar o colapso do dólar e uma guerra civil já no final de 2009. No final de 2010, os EUA vão se dividir em seis partes, entre as quais a República da Califórnia e a República do Texas. O Alasca será controlado pela Rússia, e o Havaí se tornará protetorado do Japão ou da China.
Abaixo, o mapa do pós-EUA projetado por Panarin, conforme publicado pelo Wall Street Journal.