sexta-feira, novembro 28, 2008
crise nova, mobilha nova !
Nossos probos parlamentares encontraram uma forma muito criativa e sensata de defender o Brasil da crise financeira internacional: trocar a mobilha dos apartamentos funcionais. Nada mais lógico! E ao módico custo de 1,5 milhão de reais! Isso não é sensacional?
28/11/2008 - 08h26
Câmara gasta R$ 1,5 mi para trocar mobília de imóveis de deputados
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u472710.shtml
Ao custo estimado de R$ 1,5 milhão, a Câmara lançou anteontem edital para trocar toda a mobília da sala de jantar de 192 dos 432 apartamentos funcionais reservados para uso dos deputados federais em Brasília.
Em época de crise econômica, serão comprados bufês, cadeiras, mesas de jantar e de copa, sendo os principais móveis em madeira maciça.
O item mais caro da licitação é a mesa de jantar, cujas 192 unidades devem ser "em madeira maciça, nas opções ipê, freijó ou cedrinho", com dimensões de um metro por um metro e quarenta centímetros, conforme o edital. O custo que a própria Câmara estima para a unidade é de R$ 1.896.
Entre outros itens, o edital prevê a aquisição de 576 cadeiras para copa ao custo estimado de R$ 419 a unidade. No documento, há "referências de design" com citações de marcas que têm os modelos descritos, mas que, segundo o texto, são "meramente referenciais".
A assessoria de imprensa da Câmara afirma que a nova mobília da sala de jantar substituirá móveis com mais de 30 anos de uso e que, com isso e com as reformas em curso nos apartamentos, espera aumentar a taxa de ocupação dos imóveis.
Há 432 apartamentos funcionais na região central de Brasília para uso dos deputados federais. Com três quartos, eles têm 225 metros quadrados.
É dada aos deputados a opção de receber um auxílio-moradia mensal de R$ 3.000 caso não queiram ocupar os apartamentos, valor que é oferecido até mesmo para os deputados federais do Distrito Federal.
Há alguns meses, a Câmara iniciou reforma em parte dos apartamentos funcionais, ao custo de R$ 29,5 milhões. Há edital para que outras unidades também sejam reformadas, já que os prédios são antigos e alguns apresentam diversos problemas de infra-estrutura.
De acordo com a assessoria da Casa, 238 dos 432 imóveis estão ocupados no momento, sendo que apenas 288 estariam em condições habitáveis.
28/11/2008 - 08h26
Câmara gasta R$ 1,5 mi para trocar mobília de imóveis de deputados
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u472710.shtml
Ao custo estimado de R$ 1,5 milhão, a Câmara lançou anteontem edital para trocar toda a mobília da sala de jantar de 192 dos 432 apartamentos funcionais reservados para uso dos deputados federais em Brasília.
Em época de crise econômica, serão comprados bufês, cadeiras, mesas de jantar e de copa, sendo os principais móveis em madeira maciça.
O item mais caro da licitação é a mesa de jantar, cujas 192 unidades devem ser "em madeira maciça, nas opções ipê, freijó ou cedrinho", com dimensões de um metro por um metro e quarenta centímetros, conforme o edital. O custo que a própria Câmara estima para a unidade é de R$ 1.896.
Entre outros itens, o edital prevê a aquisição de 576 cadeiras para copa ao custo estimado de R$ 419 a unidade. No documento, há "referências de design" com citações de marcas que têm os modelos descritos, mas que, segundo o texto, são "meramente referenciais".
A assessoria de imprensa da Câmara afirma que a nova mobília da sala de jantar substituirá móveis com mais de 30 anos de uso e que, com isso e com as reformas em curso nos apartamentos, espera aumentar a taxa de ocupação dos imóveis.
Há 432 apartamentos funcionais na região central de Brasília para uso dos deputados federais. Com três quartos, eles têm 225 metros quadrados.
É dada aos deputados a opção de receber um auxílio-moradia mensal de R$ 3.000 caso não queiram ocupar os apartamentos, valor que é oferecido até mesmo para os deputados federais do Distrito Federal.
Há alguns meses, a Câmara iniciou reforma em parte dos apartamentos funcionais, ao custo de R$ 29,5 milhões. Há edital para que outras unidades também sejam reformadas, já que os prédios são antigos e alguns apresentam diversos problemas de infra-estrutura.
De acordo com a assessoria da Casa, 238 dos 432 imóveis estão ocupados no momento, sendo que apenas 288 estariam em condições habitáveis.
quinta-feira, novembro 27, 2008
Absolvição de Paulinho: o polits avisou
Nos posts de 17/10/08, 31/08/08, 30/04/08 o polits avisou: estava em andamento uma armação para absolver o Paulinho da Força Sindical. Mas antes ele seria usado para ajudar a Martaxa na campanha eleitoral de 2008. Até agora, não deu outra !
quinta-feira, 27 de novembro de 2008, 19:27 Online
Paulinho da Força deve ser absolvido no Conselho de Ética
Levantamento realizado pelo 'Estado' mostra que relatório deve ser rejeitado por 8 dos 15 votos
http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac284820,0.htm
Levantamento realizado pelo Estado entre titulares e suplentes do Conselho de Ética da Câmara aponta para a absolvição do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força. A expectativa é que o relatório do deputado Paulo Piau (PMDB-MG), que pede a cassação do mandato de Paulinho, seja rejeitado por, no mínimo, oito do total de 15 integrantes do Conselho que terão direito a voto na próxima semana. Alguns dos entrevistados preferiram não se manifestar abertamente. Paulinho é suspeito de participar de esquema fraudulento de liberação de verbas do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), descoberto durante a Operação Santa Tereza da Polícia Federal (PF).
A provável absolvição de Paulinho no Conselho de Ética faria parte de acordo celebrado no período pré-eleitoral, que viabilizou o apoio do bloquinho _ integrado pelo PDT, PSB, PC do B, PMN e PRB _ à candidatura da ex-ministra Marta Suplicy (PT) à prefeitura de São Paulo. "Tudo indica que houve uma negociação em troca do apoio a candidatura da Marta", afirmou o líder do PSDB, deputado José Aníbal (SP). "O espírito de corpo, a Força Sindical e o peso do presidente Lula tendem a ser muito maiores do que a opinião pública", observou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), ao apostar que o processo contra Paulinho na Câmara vai acabar em pizza. A abertura no Conselho de Ética de processo contra o deputado do PDT foi feita pelo PSOL. (...)
quinta-feira, 27 de novembro de 2008, 19:27 Online
Paulinho da Força deve ser absolvido no Conselho de Ética
Levantamento realizado pelo 'Estado' mostra que relatório deve ser rejeitado por 8 dos 15 votos
http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac284820,0.htm
Levantamento realizado pelo Estado entre titulares e suplentes do Conselho de Ética da Câmara aponta para a absolvição do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força. A expectativa é que o relatório do deputado Paulo Piau (PMDB-MG), que pede a cassação do mandato de Paulinho, seja rejeitado por, no mínimo, oito do total de 15 integrantes do Conselho que terão direito a voto na próxima semana. Alguns dos entrevistados preferiram não se manifestar abertamente. Paulinho é suspeito de participar de esquema fraudulento de liberação de verbas do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), descoberto durante a Operação Santa Tereza da Polícia Federal (PF).
A provável absolvição de Paulinho no Conselho de Ética faria parte de acordo celebrado no período pré-eleitoral, que viabilizou o apoio do bloquinho _ integrado pelo PDT, PSB, PC do B, PMN e PRB _ à candidatura da ex-ministra Marta Suplicy (PT) à prefeitura de São Paulo. "Tudo indica que houve uma negociação em troca do apoio a candidatura da Marta", afirmou o líder do PSDB, deputado José Aníbal (SP). "O espírito de corpo, a Força Sindical e o peso do presidente Lula tendem a ser muito maiores do que a opinião pública", observou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), ao apostar que o processo contra Paulinho na Câmara vai acabar em pizza. A abertura no Conselho de Ética de processo contra o deputado do PDT foi feita pelo PSOL. (...)
Êta terreninho longe, sô !
In época di crise, as pessoa faiz de tudo para manter seus inventimento longe du perigo financeiro grobal. Mas neste caso, o russo foi longe demais - literalmente.
Deu um terreninho pra namorada bem pra lá de Bagdad. Arromô pru morzinho um sitiozinho na lua! O cumpadi da sibéria pudia nus falá comé ki ela vai fazê pra criá os porquinho, os patinho, as galinha e prantá as abobrinha ...
25/11/2008 - 19h04
Magnata russo presenteia namorada com pedaço da Lua
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u471568.shtml
O russo Roman Abramovich, dono do clube de futebol inglês Chelsea, presenteou sua namorada, a ex-modelo Dasha Zhukova, 27, com uma área equivalente a cerca de 0,4 km2 na Lua.
Segundo o site de notícias russo http://www.newsru.com/, o magnata escolheu um terreno localizado no hemisfério sul do satélite. A ex-modelo poderá lidar com a área como se fosse qualquer propriedade da Terra, e terá direito a vender, deixar como herança --e até repassar o presente.
O Space Settlement Institute, órgão responsável pela regulamentação das atividades na Lua, lembrou que o Tratado Sobre o Espaço Ultraterrestre, assinado em 1966, não proíbe investidores privados de adquirirem propriedades em outros planetas e satélites.
Deu um terreninho pra namorada bem pra lá de Bagdad. Arromô pru morzinho um sitiozinho na lua! O cumpadi da sibéria pudia nus falá comé ki ela vai fazê pra criá os porquinho, os patinho, as galinha e prantá as abobrinha ...
25/11/2008 - 19h04
Magnata russo presenteia namorada com pedaço da Lua
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u471568.shtml
O russo Roman Abramovich, dono do clube de futebol inglês Chelsea, presenteou sua namorada, a ex-modelo Dasha Zhukova, 27, com uma área equivalente a cerca de 0,4 km2 na Lua.
Segundo o site de notícias russo http://www.newsru.com/, o magnata escolheu um terreno localizado no hemisfério sul do satélite. A ex-modelo poderá lidar com a área como se fosse qualquer propriedade da Terra, e terá direito a vender, deixar como herança --e até repassar o presente.
O Space Settlement Institute, órgão responsável pela regulamentação das atividades na Lua, lembrou que o Tratado Sobre o Espaço Ultraterrestre, assinado em 1966, não proíbe investidores privados de adquirirem propriedades em outros planetas e satélites.
quarta-feira, novembro 26, 2008
vai se armando uma enorme arapuca para o Brasil
Felizmente, o fim do molusco e dos planos de sucessão estão próximos. No mais, tá todo mundo se politsburgando!
24/11/2008
Dilma 2010 e a crise
Por Fernando Canzian, 42, é repórter especial da Folha. Foi secretário de Redação, editor de Brasil e do Painel e correspondente em Washington e Nova York. Ganhou um Prêmio Esso em 2006.Escreve às segundas-feiras.
Ou está mal informada, o que seria um grande risco para todos nós, ou já entrou em "modo" de campanha. Aquele que permite, como é praxe, dizer qualquer coisa sem assumir depois responsabilidades.
Para a ministra e candidata presidencial de Lula em 2010, Dilma Rousseff (Casa Civil), os dias piores da crise internacional já ficaram para trás. "A pior fase passou, porque não vemos bancos falindo como se via no momento anterior", disse a ministra-candidata no final da semana que passou.
Dilma vai pelo mesmo caminho de Lula e do ministro Guido Mantega (Fazenda) nos primeiros dias da crise. O primeiro mandava "perguntar ao Bush" sobre o problema. O segundo dizia que o Brasil passaria praticamente ileso pela crise. Lula fez bem em ungir Dilma sua candidata.
Na mesma semana em que Dilma relegou a um segundo plano a gravidade da atual crise, que só piora dia após dia, nada menos que o maior grupo financeiro dos EUA, o Citigroup, viu o valor de suas ações derreter 60%.
Autoridades norte-americanas passaram o fim de semana inteiro tentando uma solução para que o banco, enorme, não quebre. Não descartam inclusive assumir perdas bilionárias e adquirir diretamente participação na instituição. Realmente, "não vemos bancos falindo como se via...".
Também para Dilma, a segunda fase da atual crise será mais branda. Bancos não vão quebrar mais, acha. O que vem agora, diz, é uma recessão nas economias desenvolvidas. Que tipo de comentário é esse?
Além de bancos não quebrarem hoje exclusivamente porque governos estão a socorrê-los, é a recessão que afetará diretamente as pessoas, que perderão seus empregos e sua renda.
Em vez de palpitar sobre o que não tem conhecimento pleno, ou qualquer possibilidade de interferência, autoridades brasileiras deveriam era expor com coragem os enormes riscos que o Brasil corre nesta crise. E preparar medidas antes que seja tarde demais.
Além de tudo o que já se tem visto, como bancos retomando máquinas agrícolas e automóveis de agricultores e consumidores inadimplentes (sem falar no freio que o crescimento do emprego já sofreu), vai se armando aos poucos uma enorme arapuca para o Brasil.
Cerca de 65% das exportações brasileiras são exclusivamente de matérias-primas e produtos básicos. De julho para cá, seus preços internacionais despencaram mais de 40%. Não é preciso ser candidato a presidente para prever uma forte queda no saldo da balança comercial no futuro próximo, especialmente nesta fase mais "branda" da crise, de recessão nas economias avançadas.
Saldo comercial menor significa menos dólares entrando. Menos dólares entrando significa dólar e importados mais caros, com impactos inflacionários consideráveis. E pressão crescente pela queima de reservas. Nos últimos quatro meses o dólar já subiu 58%. Lá na frente, para evitar o pior cenário, a receita tradicional: juros altos e desaquecimento.
É assim que uma crise continuada e profunda, como parece ser o caso, vai nos pegar em cheio.
E, mais diretamente, o plano Lula-Dilma.
24/11/2008
Dilma 2010 e a crise
Por Fernando Canzian, 42, é repórter especial da Folha. Foi secretário de Redação, editor de Brasil e do Painel e correspondente em Washington e Nova York. Ganhou um Prêmio Esso em 2006.Escreve às segundas-feiras.
Ou está mal informada, o que seria um grande risco para todos nós, ou já entrou em "modo" de campanha. Aquele que permite, como é praxe, dizer qualquer coisa sem assumir depois responsabilidades.
Para a ministra e candidata presidencial de Lula em 2010, Dilma Rousseff (Casa Civil), os dias piores da crise internacional já ficaram para trás. "A pior fase passou, porque não vemos bancos falindo como se via no momento anterior", disse a ministra-candidata no final da semana que passou.
Dilma vai pelo mesmo caminho de Lula e do ministro Guido Mantega (Fazenda) nos primeiros dias da crise. O primeiro mandava "perguntar ao Bush" sobre o problema. O segundo dizia que o Brasil passaria praticamente ileso pela crise. Lula fez bem em ungir Dilma sua candidata.
Na mesma semana em que Dilma relegou a um segundo plano a gravidade da atual crise, que só piora dia após dia, nada menos que o maior grupo financeiro dos EUA, o Citigroup, viu o valor de suas ações derreter 60%.
Autoridades norte-americanas passaram o fim de semana inteiro tentando uma solução para que o banco, enorme, não quebre. Não descartam inclusive assumir perdas bilionárias e adquirir diretamente participação na instituição. Realmente, "não vemos bancos falindo como se via...".
Também para Dilma, a segunda fase da atual crise será mais branda. Bancos não vão quebrar mais, acha. O que vem agora, diz, é uma recessão nas economias desenvolvidas. Que tipo de comentário é esse?
Além de bancos não quebrarem hoje exclusivamente porque governos estão a socorrê-los, é a recessão que afetará diretamente as pessoas, que perderão seus empregos e sua renda.
Em vez de palpitar sobre o que não tem conhecimento pleno, ou qualquer possibilidade de interferência, autoridades brasileiras deveriam era expor com coragem os enormes riscos que o Brasil corre nesta crise. E preparar medidas antes que seja tarde demais.
Além de tudo o que já se tem visto, como bancos retomando máquinas agrícolas e automóveis de agricultores e consumidores inadimplentes (sem falar no freio que o crescimento do emprego já sofreu), vai se armando aos poucos uma enorme arapuca para o Brasil.
Cerca de 65% das exportações brasileiras são exclusivamente de matérias-primas e produtos básicos. De julho para cá, seus preços internacionais despencaram mais de 40%. Não é preciso ser candidato a presidente para prever uma forte queda no saldo da balança comercial no futuro próximo, especialmente nesta fase mais "branda" da crise, de recessão nas economias avançadas.
Saldo comercial menor significa menos dólares entrando. Menos dólares entrando significa dólar e importados mais caros, com impactos inflacionários consideráveis. E pressão crescente pela queima de reservas. Nos últimos quatro meses o dólar já subiu 58%. Lá na frente, para evitar o pior cenário, a receita tradicional: juros altos e desaquecimento.
É assim que uma crise continuada e profunda, como parece ser o caso, vai nos pegar em cheio.
E, mais diretamente, o plano Lula-Dilma.
segunda-feira, novembro 24, 2008
rumo ao fim do mundo
Marketing resolve tudo, até colapso financeiro. Para tal, apocalipse induzido via cartão de crédito.
Governo prepara campanha de incentivo ao consumo e ao crédito
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u471135.shtml
O governo federal prepara uma campanha de incentivo ao consumo e ao crédito a partir de dezembro. O slogan da campanha será "O mundo aprendeu a confiar no Brasil e o Brasil confia nos brasileiros". O ministro Franklin Martins (Comunicação Social) afirmou que a idéia é mostrar que a crise financeira internacional não pode inibir os consumidores de irem às compras.
Franklin disse que o objetivo é também transmitir à sociedade que o governo brasileiro conseguiu se preparar economicamente para os efeitos da crise. Segundo ele, com a campanha de incentivos será possível movimentar o mercado interno, estimulando a produção e o comércio como um todo. A campanha ficará no ar cerca de duas semanas.
Em reunião ministerial, Lula vê condições de manter trajetória de crescimento do país
A campanha de incentivo ao consumo será veiculada em rádios, televisões, jornais e internet. O formato ainda está sendo elaborado pela Secretaria Especial de Comunicação Social, comandada por Franklin. Segundo o ministro, o assunto foi tratado de forma rápida nesta segunda-feira porque já está em fase adiantada de elaboração.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu hoje 35 ministros na residência da Granja do Torto, em Brasília, para discutir a crise financeira e seus reflexos no Brasil. (...)
Governo prepara campanha de incentivo ao consumo e ao crédito
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u471135.shtml
O governo federal prepara uma campanha de incentivo ao consumo e ao crédito a partir de dezembro. O slogan da campanha será "O mundo aprendeu a confiar no Brasil e o Brasil confia nos brasileiros". O ministro Franklin Martins (Comunicação Social) afirmou que a idéia é mostrar que a crise financeira internacional não pode inibir os consumidores de irem às compras.
Franklin disse que o objetivo é também transmitir à sociedade que o governo brasileiro conseguiu se preparar economicamente para os efeitos da crise. Segundo ele, com a campanha de incentivos será possível movimentar o mercado interno, estimulando a produção e o comércio como um todo. A campanha ficará no ar cerca de duas semanas.
Em reunião ministerial, Lula vê condições de manter trajetória de crescimento do país
A campanha de incentivo ao consumo será veiculada em rádios, televisões, jornais e internet. O formato ainda está sendo elaborado pela Secretaria Especial de Comunicação Social, comandada por Franklin. Segundo o ministro, o assunto foi tratado de forma rápida nesta segunda-feira porque já está em fase adiantada de elaboração.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu hoje 35 ministros na residência da Granja do Torto, em Brasília, para discutir a crise financeira e seus reflexos no Brasil. (...)
Molusco, o presidente dos banqueiros !
Legal, né? Um único setor tem mais lucro que todos os outros setores da economia, e ainda assim é o que mais recebe ajuda do governo.
Não tem como negar: Molusco é o presidente dos banqueiros !
24/11/2008 - 10h10
Bancos lucram mais do que os outros setores juntos, diz consultoria
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u470910.shtml
O lucro dos bancos no Brasil superaram o resultado de todos os outros setores da economia juntos no terceiro trimestre, segundo pesquisa da consultoria Economática. Os dados consideram apenas empresas de capital aberto.
De acordo com o estudo, é a primeira vez no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que as instituições financeiras apresentam resultado tão superior aos demais setores.
Segundo a Economática, no terceiro trimestre de 2008, o lucro consolidado de 15 bancos de capital aberto é superior ao lucro consolidado de 201 empresas não-financeiras (excluindo Vale, Petrobrás e Eletrobrás).
Segundo a Economática, em 22 trimestres dos 23 estudados, o lucro consolidado do setor bancário sempre foi o maior de todos os demais setores mais nunca antes tinha conseguido obter lucro superior a todos os setores não- financeiros consolidados.
O lucro dos 15 bancos no terceiro trimestre de 2008 soma R$ 6,92 bilhões, enquanto que o ressaltado das 201 empresas não-financeiras acumula R$ 6,0 bilhões, no mesmo período.
O setor não-financeiro com maior lucro acumulado é o de energia elétrica, com 29 empresas que somam lucro de R$ 2,94 bilhões no terceiro trimestre deste ano. Já o setor de papel e celulose --com sete empresas-- acumula prejuízo de R$ 2,66 bilhões. Os outros setores que apresentam prejuízo no terceiro trimestre de 2008 são o químico --com R$ 924 milhões-- e o de alimentos e bebidas --com R$ 12 milhões.
Não tem como negar: Molusco é o presidente dos banqueiros !
24/11/2008 - 10h10
Bancos lucram mais do que os outros setores juntos, diz consultoria
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u470910.shtml
O lucro dos bancos no Brasil superaram o resultado de todos os outros setores da economia juntos no terceiro trimestre, segundo pesquisa da consultoria Economática. Os dados consideram apenas empresas de capital aberto.
De acordo com o estudo, é a primeira vez no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que as instituições financeiras apresentam resultado tão superior aos demais setores.
Segundo a Economática, no terceiro trimestre de 2008, o lucro consolidado de 15 bancos de capital aberto é superior ao lucro consolidado de 201 empresas não-financeiras (excluindo Vale, Petrobrás e Eletrobrás).
Segundo a Economática, em 22 trimestres dos 23 estudados, o lucro consolidado do setor bancário sempre foi o maior de todos os demais setores mais nunca antes tinha conseguido obter lucro superior a todos os setores não- financeiros consolidados.
O lucro dos 15 bancos no terceiro trimestre de 2008 soma R$ 6,92 bilhões, enquanto que o ressaltado das 201 empresas não-financeiras acumula R$ 6,0 bilhões, no mesmo período.
O setor não-financeiro com maior lucro acumulado é o de energia elétrica, com 29 empresas que somam lucro de R$ 2,94 bilhões no terceiro trimestre deste ano. Já o setor de papel e celulose --com sete empresas-- acumula prejuízo de R$ 2,66 bilhões. Os outros setores que apresentam prejuízo no terceiro trimestre de 2008 são o químico --com R$ 924 milhões-- e o de alimentos e bebidas --com R$ 12 milhões.
domingo, novembro 23, 2008
exportações desabam
Well, por um lado há fuga de capitais, por outro redução de entrada de dólares. O Real deve se desvalorizar mais ainda. A inflação vai subir. O desemprego vai aumentar. A carestia também. Todo mundo tá vendo que ele está dando dinheiro pra banqueiro e latifundiário. A popularidade do Molusco vai desabar. E ainda tem gente que acha que ele vai fazer o sucessor.
Domingo, 23 de Novembro de 2008 Versão Impressa
Queda de preços e crise nos países ricos ameaçam superávit comercial
Exportação caiu 10,2% (EUA, Canadá e México) e 5,1% (Europa) e preço de commodities despencou 42%, em dólar
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081123/not_imp282068,0.php
A combinação de fatores que jogou a favor da economia brasileira nos últimos anos está mudando de direção. Desde o início da década, o Brasil aumentou suas exportações e cresceu em ritmo acelerado, aproveitando o que os economistas chamam de superciclo das commodities, uma alta recorde do preço das matérias-primas e produtos básicos. Fazem parte desse movimento produtos em que o Brasil é forte, como soja, minério de ferro e aço.
Agora, a crise financeira global está migrando numa velocidade surpreendente para o ambiente produtivo. De julho à primeira quinzena de novembro, os preços das principais matérias-primas desabaram, em média, 42%, em dólar, segundo o índice CRB Reuters/Jefferies. As matérias-primas respondem por 65% das exportações.
E os exportadores estão sofrendo não só com a queda dos preços, mas com o encolhimento dos principais mercados. Estudo da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) mostra que os embarques para EUA, Canadá e México (grupo do Nafta) caíram 10,2%, de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2007. Para a Europa, a queda é de 5,1%, segundo o economista Fernando Ribeiro, da Funcex.
Ou seja, a recessão nos países ricos está provocando o cancelamento de encomendas das empresas exportadoras brasileiras. A situação só não é mais grave porque até aqui os países em desenvolvimento têm compensado parte dessas perdas. As vendas aos países do Mercosul, principalmente à Argentina, cresceram 12,4% e à região da Ásia, 5,7%. Somando-se todos os países, a queda do volume de exportações do Brasil foi de 0,8%, de janeiro a setembro, antes do pico da crise global. (...)
Domingo, 23 de Novembro de 2008 Versão Impressa
Queda de preços e crise nos países ricos ameaçam superávit comercial
Exportação caiu 10,2% (EUA, Canadá e México) e 5,1% (Europa) e preço de commodities despencou 42%, em dólar
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081123/not_imp282068,0.php
A combinação de fatores que jogou a favor da economia brasileira nos últimos anos está mudando de direção. Desde o início da década, o Brasil aumentou suas exportações e cresceu em ritmo acelerado, aproveitando o que os economistas chamam de superciclo das commodities, uma alta recorde do preço das matérias-primas e produtos básicos. Fazem parte desse movimento produtos em que o Brasil é forte, como soja, minério de ferro e aço.
Agora, a crise financeira global está migrando numa velocidade surpreendente para o ambiente produtivo. De julho à primeira quinzena de novembro, os preços das principais matérias-primas desabaram, em média, 42%, em dólar, segundo o índice CRB Reuters/Jefferies. As matérias-primas respondem por 65% das exportações.
E os exportadores estão sofrendo não só com a queda dos preços, mas com o encolhimento dos principais mercados. Estudo da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) mostra que os embarques para EUA, Canadá e México (grupo do Nafta) caíram 10,2%, de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2007. Para a Europa, a queda é de 5,1%, segundo o economista Fernando Ribeiro, da Funcex.
Ou seja, a recessão nos países ricos está provocando o cancelamento de encomendas das empresas exportadoras brasileiras. A situação só não é mais grave porque até aqui os países em desenvolvimento têm compensado parte dessas perdas. As vendas aos países do Mercosul, principalmente à Argentina, cresceram 12,4% e à região da Ásia, 5,7%. Somando-se todos os países, a queda do volume de exportações do Brasil foi de 0,8%, de janeiro a setembro, antes do pico da crise global. (...)
terça-feira, novembro 18, 2008
marola global sincronizada
Certo ? Certo !
terça-feira, 18 de novembro de 2008, 12:22 Online
Brasil corre o risco de entrar em recessão, diz Morgan Stanley
Para o economista-chefe do banco, País deve crescer 2% em 2009 ou menos e o risco de recessão existe
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco279515,0.htm
O Brasil corre o risco de entrar em recessão no 1º trimestre de 2009, disse nesta terça-feira, 18, o economista-chefe do Morgan Stanley, Marcelo Carvalho. "O Brasil está mais sensível ao quadro internacional do que se pensava. O País deve crescer 2% em 2009 ou menos e o risco de recessão existe", disse à Agência Estado. Segundo ele, o PIB brasileiro pode ficar negativo no 4º trimestre deste ano e 1º trimestre de 2009.
Para Carvalho, está claro que a percepção de que os emergentes sofrerão bem menos também não existe e ninguém, muito menos o Brasil, ficará "imune", e outros países, além do Brasil, poderão enfrentar recessão, como os do leste europeu. "A crise global será mais profunda e mais extensa do que se imaginava", afirmou.
Segundo o economista, o Morgan Stanley revisou para baixo o crescimento da economia mundial em 2009 de 2,5% para 1,7%, com contração de 1% do PIB na Zona do Euro, Estados Unidos e Japão. "Pela primeira vez em décadas teremos recessão sincronizada de vários países", comentou Carvalho.
Os emergentes que cresciam perto de 8% devem desacelerar para 6% este ano e 4% no ano que vem. Já a China deixará para trás crescimento de 12%, para crescer 9% este ano e 7,5% em 2009, estima Carvalho. Ele ressaltou que esse número é fraco em se tratando de China. "Com crescimento abaixo de 7% na China, a percepção é de recessão".
Carvalho acredita que após um 1º trimestre recessivo par ao mundo e 2º trimestre ainda difícil, a segunda metade de 2009 pode trazer recuperação, refletindo a política fiscal e de afrouxamento monetário. "É possível, dada a natureza dos choques, que a crise seja ainda mais prolongada. A recuperação será lenta e o mundo, mesmo quando voltar a crescer, terá crescimento aquém do que teve por vários anos. Aquele mundo de abundância global e apetite a risco acabou e não vai retornar tão cedo".
terça-feira, 18 de novembro de 2008, 12:22 Online
Brasil corre o risco de entrar em recessão, diz Morgan Stanley
Para o economista-chefe do banco, País deve crescer 2% em 2009 ou menos e o risco de recessão existe
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco279515,0.htm
O Brasil corre o risco de entrar em recessão no 1º trimestre de 2009, disse nesta terça-feira, 18, o economista-chefe do Morgan Stanley, Marcelo Carvalho. "O Brasil está mais sensível ao quadro internacional do que se pensava. O País deve crescer 2% em 2009 ou menos e o risco de recessão existe", disse à Agência Estado. Segundo ele, o PIB brasileiro pode ficar negativo no 4º trimestre deste ano e 1º trimestre de 2009.
Para Carvalho, está claro que a percepção de que os emergentes sofrerão bem menos também não existe e ninguém, muito menos o Brasil, ficará "imune", e outros países, além do Brasil, poderão enfrentar recessão, como os do leste europeu. "A crise global será mais profunda e mais extensa do que se imaginava", afirmou.
Segundo o economista, o Morgan Stanley revisou para baixo o crescimento da economia mundial em 2009 de 2,5% para 1,7%, com contração de 1% do PIB na Zona do Euro, Estados Unidos e Japão. "Pela primeira vez em décadas teremos recessão sincronizada de vários países", comentou Carvalho.
Os emergentes que cresciam perto de 8% devem desacelerar para 6% este ano e 4% no ano que vem. Já a China deixará para trás crescimento de 12%, para crescer 9% este ano e 7,5% em 2009, estima Carvalho. Ele ressaltou que esse número é fraco em se tratando de China. "Com crescimento abaixo de 7% na China, a percepção é de recessão".
Carvalho acredita que após um 1º trimestre recessivo par ao mundo e 2º trimestre ainda difícil, a segunda metade de 2009 pode trazer recuperação, refletindo a política fiscal e de afrouxamento monetário. "É possível, dada a natureza dos choques, que a crise seja ainda mais prolongada. A recuperação será lenta e o mundo, mesmo quando voltar a crescer, terá crescimento aquém do que teve por vários anos. Aquele mundo de abundância global e apetite a risco acabou e não vai retornar tão cedo".
não vai ter pré-sal
No domingo, Outubro 12, 2008 eramos menos pessimistas. Dissemos que "crise financeira ameaça pré-sal". Agora não é mais ameaça.
Fica no ar a pergunta que não quer calar: Molusco, e aquele pronunciamento de 7 de setembro, no qual você anunciou que dominaríamos a OPEP, a FIFA e a Libertadores da América até o final dos tempos - além de ressolver todas as injustiças históricas do Brasil e do mundo ? Hein, hein ?
terça-feira, 18 de novembro de 2008, 14:41 Online
Petrobras diz que deve postergar projetos por causa da crise
Companhia vai priorizar exploração de óleo leve, o que incluirá o desenvolvimento da produção no pré-sal
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco279572,0.htm
A poucas semanas de divulgar a revisão de seu plano estratégico - já adiado por pelo menos quatro vezes -, a Petrobras está decidida a postergar projetos e priorizar apenas os que tenham retorno rápido e propiciem a retirada de óleo leve. A afirmação foi feita nesta terça-feira, 18, pelo gerente geral de novos negócios da área de Exploração e Produção da Petrobras, José Jorge de Moraes Júnior, em entrevista após participar do XII Congresso Brasileiro de Energia, no Rio.
O cenário de crise econômica mundial, que acarreta uma maior dificuldade de obtenção de crédito, e o preço do barril de petróleo, abaixo de US$ 60, são as principais causas dessa revisão nos planos da empresa. "São ajustes que precisavam ser feitos e que vão aparecer no plano estratégico que a companhia vai divulgar em dezembro", disse Moraes Júnior. (...)
Fica no ar a pergunta que não quer calar: Molusco, e aquele pronunciamento de 7 de setembro, no qual você anunciou que dominaríamos a OPEP, a FIFA e a Libertadores da América até o final dos tempos - além de ressolver todas as injustiças históricas do Brasil e do mundo ? Hein, hein ?
terça-feira, 18 de novembro de 2008, 14:41 Online
Petrobras diz que deve postergar projetos por causa da crise
Companhia vai priorizar exploração de óleo leve, o que incluirá o desenvolvimento da produção no pré-sal
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco279572,0.htm
A poucas semanas de divulgar a revisão de seu plano estratégico - já adiado por pelo menos quatro vezes -, a Petrobras está decidida a postergar projetos e priorizar apenas os que tenham retorno rápido e propiciem a retirada de óleo leve. A afirmação foi feita nesta terça-feira, 18, pelo gerente geral de novos negócios da área de Exploração e Produção da Petrobras, José Jorge de Moraes Júnior, em entrevista após participar do XII Congresso Brasileiro de Energia, no Rio.
O cenário de crise econômica mundial, que acarreta uma maior dificuldade de obtenção de crédito, e o preço do barril de petróleo, abaixo de US$ 60, são as principais causas dessa revisão nos planos da empresa. "São ajustes que precisavam ser feitos e que vão aparecer no plano estratégico que a companhia vai divulgar em dezembro", disse Moraes Júnior. (...)
os oportunistas tomaram conta !
Depois que o nosso querido e amado Paulson abriu a temporada de compra de porcarias - o famoso cash for trash -, abriu-se a temporada de comportamento oportunista de toda ordem. Os agentes, claro, pegam carona no discurso keynesiano vulgar que tomou conta dos 4 cantos do mundo. Uníssonos, todos os grandes grupos financeiros do Brasil e do mundo cantam " mamãe eu quero/mamãe eu quero/ mamãe eu quero mamar".
Como disse o polits em outros momentos (ver post de 04-10-08, sobre o capitalismo sem risco, e os posts de novembro-08), deixa o mercado resolver. Vai quebrar quem tiver que quebrar. A China está fazendo isso. Deixa o BOVESPA achar o piso e o dólar achar o teto. A ação dos governos, aparentemente bem intensionada, tem dado espaço para comportamento estritamente oportunista.
Grandes grupos da União Européia pedem socorro
Empresas como Nokia, Siemens e Nestlé afirmam que ações do G-20 são insuficientes e querem corte de impostos e de juros, além de mais crédito
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081118/not_imp279239,0.php
O grupo formado por algumas das mais poderosas empresas do planeta alerta que as decisões tomadas pelo G-20 não serão suficientes para relançar a economia da zona do euro diante do que chama da "pior recessão em 25 anos". Ontem, as maiores empresas européias, como Nokia, Siemens, BP, Nestlé, Unilever e Rio Tinto emitiram um comunicado pedindo aos governos novas ações políticas para além do pacote do G-20. Entre as medidas estão a redução de impostos, corte nas taxas de juros, maior acesso a créditos e a conclusão da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). (...)
País já injetou R$ 158 bi contra crise
Segundo Henrique Meirelles, só para dar maior liquidez nas negociações com dólares foram injetados R$ 106 bilhões
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081118/not_imp279237,0.php
O governo já injetou aproximadamente R$ 150 bilhões para aumentar a liquidez no mercado de crédito e combater os efeitos da crise financeira no Brasil. Segundo dados divulgados ontem pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, só na atuação no câmbio foram injetados US$ 46,5 bilhões (R$ 106 bilhões, pela cotação de sexta-feira). Esse valor inclui desde leilões de dólares e venda da moeda no mercado à vista a empréstimos para o comércio exterior.
Nas últimas semanas, o governo injetou cerca de R$ 52 bilhões para ajudar a restabelecer o crédito em outros setores - incluindo os R$ 8 bilhões do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, de financiamento imobiliário para servidores públicos , anunciados ontem.
A conta total deixa de fora os R$ 56 bilhões de depósitos compulsórios dos grandes bancos. Esses recursos estavam bloqueados no BC e foram liberados para incentivar a compra de carteiras de crédito de bancos pequenos e médios.
A conta dos R$ 158 bilhões inclui, porém, os recursos colocados à disposição pelo governo para normalizar o crédito. Não se sabe quanto desse total será usado. Tudo vai depender da demanda de empresas e consumidores. (...)
Como disse o polits em outros momentos (ver post de 04-10-08, sobre o capitalismo sem risco, e os posts de novembro-08), deixa o mercado resolver. Vai quebrar quem tiver que quebrar. A China está fazendo isso. Deixa o BOVESPA achar o piso e o dólar achar o teto. A ação dos governos, aparentemente bem intensionada, tem dado espaço para comportamento estritamente oportunista.
Grandes grupos da União Européia pedem socorro
Empresas como Nokia, Siemens e Nestlé afirmam que ações do G-20 são insuficientes e querem corte de impostos e de juros, além de mais crédito
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081118/not_imp279239,0.php
O grupo formado por algumas das mais poderosas empresas do planeta alerta que as decisões tomadas pelo G-20 não serão suficientes para relançar a economia da zona do euro diante do que chama da "pior recessão em 25 anos". Ontem, as maiores empresas européias, como Nokia, Siemens, BP, Nestlé, Unilever e Rio Tinto emitiram um comunicado pedindo aos governos novas ações políticas para além do pacote do G-20. Entre as medidas estão a redução de impostos, corte nas taxas de juros, maior acesso a créditos e a conclusão da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). (...)
País já injetou R$ 158 bi contra crise
Segundo Henrique Meirelles, só para dar maior liquidez nas negociações com dólares foram injetados R$ 106 bilhões
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081118/not_imp279237,0.php
O governo já injetou aproximadamente R$ 150 bilhões para aumentar a liquidez no mercado de crédito e combater os efeitos da crise financeira no Brasil. Segundo dados divulgados ontem pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, só na atuação no câmbio foram injetados US$ 46,5 bilhões (R$ 106 bilhões, pela cotação de sexta-feira). Esse valor inclui desde leilões de dólares e venda da moeda no mercado à vista a empréstimos para o comércio exterior.
Nas últimas semanas, o governo injetou cerca de R$ 52 bilhões para ajudar a restabelecer o crédito em outros setores - incluindo os R$ 8 bilhões do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, de financiamento imobiliário para servidores públicos , anunciados ontem.
A conta total deixa de fora os R$ 56 bilhões de depósitos compulsórios dos grandes bancos. Esses recursos estavam bloqueados no BC e foram liberados para incentivar a compra de carteiras de crédito de bancos pequenos e médios.
A conta dos R$ 158 bilhões inclui, porém, os recursos colocados à disposição pelo governo para normalizar o crédito. Não se sabe quanto desse total será usado. Tudo vai depender da demanda de empresas e consumidores. (...)
segunda-feira, novembro 17, 2008
bolão do polits
E a GM ? Quebra ou não quebra ? Façam suas apostas ...
domingo, novembro 16, 2008
crise, oportunidades e oportunistas
Há quem diga que as crises geram oportunidades. Mas é fato que também forma uma fila de oportunistas. As medidas supostamente benevolentes (com o dinheiro público) para evitar um mal maior (com o dinheiro privado), ou keynesianismo vulgar, são um bom exemplo de deturpação da máxima atribuída aos chineses.
Assim que o querido e amado Paulson anunciou o "junk sale", formou-se uma fila de gente com todo tipo de porcaria para vender ao iluminado secretário do tesouro. Não por um acaso, em pouco tempo metade da bolada foi pro ralo.
Como não poderia deixar de ser, os rent seekings da Terra de Santa Cruz não se fizeram de rogados. Emparedaram o Molusco, que devolveu a MP443, a MP da bacia das almas. Como mais do que esperado, forma-se uma fila de oportuistas no eixo monumental.
Sexta-Feira, 14 de Novembro de 2008 Versão Impressa
A ameaça dos gafanhotos
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081114/not_imp277473,0.php
O dinheirão destinado às ações anticrise pode converter-se em banquete para nuvens de gafanhotos famintos, se os governos, incluído o brasileiro, não tomarem cuidado com os programas de auxílio. Já houve comilança nos Estados Unidos, onde os primeiros US$ 350 bilhões liberados para o socorro ao setor financeiro - metade do programa aprovado pelo Congresso - já quase desapareceram, disputados por uma enorme fila de candidatos à ajuda - nem todos do setor financeiro. Isso explica, em boa parte, a decisão do secretário do Tesouro, Henry Paulson, de renunciar à compra de ativos podres para usar o dinheiro restante com maior eficiência, preferivelmente na capitalização de bancos e outras empresas. Provavelmente nem assim ele ficará livre do assédio de lobbies e grupos empresariais de todo tipo. No Brasil, já começou a arremetida dos gafanhotos. Uma das mais notórias teve como conseqüência uma alteração na Medida Provisória (MP) 443, com a criação de uma linha de crédito de R$ 3 bilhões, financiada pelo Tesouro, para construtoras contratadas para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Essa MP autoriza o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal a comprar instituições financeiras e - no caso da Caixa - a investir noutros setores, incluído o imobiliário.
Aquelas construtoras estão recebendo em dia, disse o líder do PSDB, deputado José Aníbal, citando o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado.
Esse dinheiro será arranjado com a emissão de títulos, isto é, com a ampliação da dívida pública. Incluir despesas no projeto de conversão de uma MP não é, evidentemente, a maneira correta de se afastar o risco de recessão. O Orçamento da União já está sobrecarregado e o governo, para usar o dinheiro com eficiência, deve definir claramente os alvos de sua política.
O Banco Central (BC) tem concentrado suas ações em alguns objetivos claros, criando facilidades para a compra de carteiras pelos bancos maiores, liberando depósitos compulsórios para ampliação do crédito e oferecendo dólares para o financiamento à exportação. Há sinais de melhora do crédito, segundo o presidente do BC, Henrique Meirelles, mas empresários continuam reclamando da falta de empréstimos. Os Adiantamentos de Contrato de Câmbio (ACCs) permanecem bem abaixo dos níveis observados em setembro e outubro. Os bancos, argumenta-se, precisam de tempo para normalizar as operações - mas um pouco de pressão talvez ajude a reativar os financiamentos.
A abertura de uma linha especial do Banco do Brasil para facilitar as vendas de veículos - por meio dos bancos das montadoras - parece mais difícil de justificar, especialmente por não se haver exigido nenhuma contrapartida. Seria necessária, de fato, essa ajuda? O governo paulista se apressou, também, a socorrer as montadoras, por meio da Nossa Caixa, com um montante, R$ 4 bilhões, igual ao oferecido pelo BB. A justificativa pode não ser fácil, mas a visibilidade do setor automobilístico e o poder de pressão de suas empresas e dos sindicatos a elas vinculados são fatos bem conhecidos.
Quantos outros setores influentes conseguirão ajuda especial do governo, por meio do Congresso ou diretamente concedida pelo Executivo? É bom tomar como um alerta a emenda de R$ 3 bilhões ao texto da MP 443. Outros setores podem estar prestes a agir para obter benefícios semelhantes.
O governo deveria, no entanto, dar atenção especial a alguns objetivos de grande importância estratégica: a agricultura, nesta fase de plantio da safra 2008-2009, a exportação, essencial para a solidez das contas externas (neste momento em deterioração), e a liquidez no mercado financeiro.
Nos Estados Unidos, a fila dos candidatos a benefícios do Tesouro incluiu, nas últimas semanas, pretendentes tão variados quanto a Associação Nacional dos Distribuidores de Automóveis, a Associação Nacional dos Fabricantes de Barcos, lobbies diversos do setor financeiro e um grupo hispânico de encanadores e especialistas em aquecimento doméstico. O governo, segundo representantes desse grupo, talvez tenha de se apropriar de imóveis vinculados a hipotecas não pagas. Por que não contratar aqueles prestadores de serviços para cuidar dessas casas? Convém desestimular, desde já, a formação de uma fila desse tipo no Brasil.
Assim que o querido e amado Paulson anunciou o "junk sale", formou-se uma fila de gente com todo tipo de porcaria para vender ao iluminado secretário do tesouro. Não por um acaso, em pouco tempo metade da bolada foi pro ralo.
Como não poderia deixar de ser, os rent seekings da Terra de Santa Cruz não se fizeram de rogados. Emparedaram o Molusco, que devolveu a MP443, a MP da bacia das almas. Como mais do que esperado, forma-se uma fila de oportuistas no eixo monumental.
Sexta-Feira, 14 de Novembro de 2008 Versão Impressa
A ameaça dos gafanhotos
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081114/not_imp277473,0.php
O dinheirão destinado às ações anticrise pode converter-se em banquete para nuvens de gafanhotos famintos, se os governos, incluído o brasileiro, não tomarem cuidado com os programas de auxílio. Já houve comilança nos Estados Unidos, onde os primeiros US$ 350 bilhões liberados para o socorro ao setor financeiro - metade do programa aprovado pelo Congresso - já quase desapareceram, disputados por uma enorme fila de candidatos à ajuda - nem todos do setor financeiro. Isso explica, em boa parte, a decisão do secretário do Tesouro, Henry Paulson, de renunciar à compra de ativos podres para usar o dinheiro restante com maior eficiência, preferivelmente na capitalização de bancos e outras empresas. Provavelmente nem assim ele ficará livre do assédio de lobbies e grupos empresariais de todo tipo. No Brasil, já começou a arremetida dos gafanhotos. Uma das mais notórias teve como conseqüência uma alteração na Medida Provisória (MP) 443, com a criação de uma linha de crédito de R$ 3 bilhões, financiada pelo Tesouro, para construtoras contratadas para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Essa MP autoriza o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal a comprar instituições financeiras e - no caso da Caixa - a investir noutros setores, incluído o imobiliário.
Aquelas construtoras estão recebendo em dia, disse o líder do PSDB, deputado José Aníbal, citando o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado.
Esse dinheiro será arranjado com a emissão de títulos, isto é, com a ampliação da dívida pública. Incluir despesas no projeto de conversão de uma MP não é, evidentemente, a maneira correta de se afastar o risco de recessão. O Orçamento da União já está sobrecarregado e o governo, para usar o dinheiro com eficiência, deve definir claramente os alvos de sua política.
O Banco Central (BC) tem concentrado suas ações em alguns objetivos claros, criando facilidades para a compra de carteiras pelos bancos maiores, liberando depósitos compulsórios para ampliação do crédito e oferecendo dólares para o financiamento à exportação. Há sinais de melhora do crédito, segundo o presidente do BC, Henrique Meirelles, mas empresários continuam reclamando da falta de empréstimos. Os Adiantamentos de Contrato de Câmbio (ACCs) permanecem bem abaixo dos níveis observados em setembro e outubro. Os bancos, argumenta-se, precisam de tempo para normalizar as operações - mas um pouco de pressão talvez ajude a reativar os financiamentos.
A abertura de uma linha especial do Banco do Brasil para facilitar as vendas de veículos - por meio dos bancos das montadoras - parece mais difícil de justificar, especialmente por não se haver exigido nenhuma contrapartida. Seria necessária, de fato, essa ajuda? O governo paulista se apressou, também, a socorrer as montadoras, por meio da Nossa Caixa, com um montante, R$ 4 bilhões, igual ao oferecido pelo BB. A justificativa pode não ser fácil, mas a visibilidade do setor automobilístico e o poder de pressão de suas empresas e dos sindicatos a elas vinculados são fatos bem conhecidos.
Quantos outros setores influentes conseguirão ajuda especial do governo, por meio do Congresso ou diretamente concedida pelo Executivo? É bom tomar como um alerta a emenda de R$ 3 bilhões ao texto da MP 443. Outros setores podem estar prestes a agir para obter benefícios semelhantes.
O governo deveria, no entanto, dar atenção especial a alguns objetivos de grande importância estratégica: a agricultura, nesta fase de plantio da safra 2008-2009, a exportação, essencial para a solidez das contas externas (neste momento em deterioração), e a liquidez no mercado financeiro.
Nos Estados Unidos, a fila dos candidatos a benefícios do Tesouro incluiu, nas últimas semanas, pretendentes tão variados quanto a Associação Nacional dos Distribuidores de Automóveis, a Associação Nacional dos Fabricantes de Barcos, lobbies diversos do setor financeiro e um grupo hispânico de encanadores e especialistas em aquecimento doméstico. O governo, segundo representantes desse grupo, talvez tenha de se apropriar de imóveis vinculados a hipotecas não pagas. Por que não contratar aqueles prestadores de serviços para cuidar dessas casas? Convém desestimular, desde já, a formação de uma fila desse tipo no Brasil.
sexta-feira, novembro 14, 2008
agora o Brasil quebra !
Como diria o presidente do Corintians F.C. nos últimos jogos da série B do brasileirão 2008: agora vai!
O que Mãinha natureza não fez em 400 milhões de anos, o que nenhum governo perdulário conseguiu fazer em 500 anos, Paim gaúcho vai fazer com 3 projetos. Barbaride, Tchê !
Afinal, entre investir 25% do PIB em infra-estrutura e inovação tecnológica e gastá-lo com atividades eminentemente rent-seeking destruidora de balanço de pagamentos, é óbvio que o segundo é preferível ao primeiro. Tudo isso em plena histeria financeira global !
Com este fogo amigo, quem precisa de oposição ?
sexta-feira, 14 de novembro de 2008, 09:45 Online
Projetos para Previdência podem custar até 25% do PIB
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco277675,0.htm
A equipe econômica está perdendo o sono com as idéias de um único senador. E ele é da base aliada e do partido do presidente da República. Três propostas do senador Paulo Paim (PT-RS), que ele chama de "pacote de valorização dos aposentados", são vistos no Planalto e no Ministério da Fazenda como a "tragédia das contas públicas". Os projetos já passaram em definitivo pelo Senado e estão liberados para votação na Câmara - um deles, porém, ainda pode ser submetido ao plenário do Senado. Paim quer o fim do fator previdenciário e que todos os benefícios pagos pela Previdência sejam corrigidos e os aposentados recuperem a quantidade original de salários mínimos com que se aposentaram. Por último, ele propõe a criação do Índice de Correção Previdenciária (ICP), um mecanismo para manter o poder de compra das aposentadorias e pensões.
Pelos cálculos da Previdência, segundo o ministro José Pimentel, a entrada em vigor das propostas de Paim, a partir de 2009, faria a despesa previdenciária pular dos atuais 7% do Produto Interno Bruto (PIB) para algo em torno de 25% do PIB em 2050. (...)
O que Mãinha natureza não fez em 400 milhões de anos, o que nenhum governo perdulário conseguiu fazer em 500 anos, Paim gaúcho vai fazer com 3 projetos. Barbaride, Tchê !
Afinal, entre investir 25% do PIB em infra-estrutura e inovação tecnológica e gastá-lo com atividades eminentemente rent-seeking destruidora de balanço de pagamentos, é óbvio que o segundo é preferível ao primeiro. Tudo isso em plena histeria financeira global !
Com este fogo amigo, quem precisa de oposição ?
sexta-feira, 14 de novembro de 2008, 09:45 Online
Projetos para Previdência podem custar até 25% do PIB
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco277675,0.htm
A equipe econômica está perdendo o sono com as idéias de um único senador. E ele é da base aliada e do partido do presidente da República. Três propostas do senador Paulo Paim (PT-RS), que ele chama de "pacote de valorização dos aposentados", são vistos no Planalto e no Ministério da Fazenda como a "tragédia das contas públicas". Os projetos já passaram em definitivo pelo Senado e estão liberados para votação na Câmara - um deles, porém, ainda pode ser submetido ao plenário do Senado. Paim quer o fim do fator previdenciário e que todos os benefícios pagos pela Previdência sejam corrigidos e os aposentados recuperem a quantidade original de salários mínimos com que se aposentaram. Por último, ele propõe a criação do Índice de Correção Previdenciária (ICP), um mecanismo para manter o poder de compra das aposentadorias e pensões.
Pelos cálculos da Previdência, segundo o ministro José Pimentel, a entrada em vigor das propostas de Paim, a partir de 2009, faria a despesa previdenciária pular dos atuais 7% do Produto Interno Bruto (PIB) para algo em torno de 25% do PIB em 2050. (...)
quarta-feira, novembro 12, 2008
Paulson = gênio + premonição
Paulson, amado e querido, você é um verdadeiro Uri Geller das finanças ! Somente alguém com sua genialidade e capacidade premonitora poderia concluir, MESES depois, que gastar R$ 700 bi em ativos podres não é a melhor opção !
No máximo em 40 anos você vai concluir que o politsBURGER tinha razão ao sugerir que a saída é deixar o mercado resolver o problema - ou, pelo menos, fazer o que o comunismo neoliberal Chinês fez: deixar os setores menos dinâmicos à própria sorte e investir nos setores mais promissores.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008, 14:06 Online
Comprar ativos podres não é melhor aplicação, diz Paulson
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco276438,0.htm
O secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, disse que a compra de ativos "problemáticos" das empresas não é a melhor maneira de aplicar os US$ 700 bilhões do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp), que ele mesmo havia lançado no mês passado, justamente com aquela finalidade. "Nossa avaliação neste momento é a de que esta não é a melhor maneira de usar os recursos do Tarp, mas vamos continuar a examinar se as formas planejadas de aquisição de ativos podem desempenhar um papel útil, em comparação com outros usos potenciais dos recursos do Tarp, para ajudar a fortalecer nosso sistema financeiro e dar apoio ao crédito", afirmou o secretário. (...)
No máximo em 40 anos você vai concluir que o politsBURGER tinha razão ao sugerir que a saída é deixar o mercado resolver o problema - ou, pelo menos, fazer o que o comunismo neoliberal Chinês fez: deixar os setores menos dinâmicos à própria sorte e investir nos setores mais promissores.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008, 14:06 Online
Comprar ativos podres não é melhor aplicação, diz Paulson
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco276438,0.htm
O secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, disse que a compra de ativos "problemáticos" das empresas não é a melhor maneira de aplicar os US$ 700 bilhões do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp), que ele mesmo havia lançado no mês passado, justamente com aquela finalidade. "Nossa avaliação neste momento é a de que esta não é a melhor maneira de usar os recursos do Tarp, mas vamos continuar a examinar se as formas planejadas de aquisição de ativos podem desempenhar um papel útil, em comparação com outros usos potenciais dos recursos do Tarp, para ajudar a fortalecer nosso sistema financeiro e dar apoio ao crédito", afirmou o secretário. (...)
plebiscitos em aldeias e quilombos
Editorial de desmembramento territorial politsBURGER
Essa é ótima. Como mostra a matéria abaixo, é possível que o povo brasileiro tenha que pedir autorização a índios e quilombolas para fazer estradas, hidrelétricas, rodovias, e até imposição de normas. Como tem centenas destes enclaves espalhados pelo Brasil, cuja demarcação foi feita com o olhômetro da FUNAI nas áreas com maior concentração de recursos hidricos, minerais e biológicos, teremos a maior concentração de Kosovos e Ossédias do mundo.
Evidentemente, estes povos poderão não só reinvidicar autonomia, como exigir passaporte e pedir valores astronômicos para que alguma obra ou exploração de recursos sejam realizadas em seus territórios. E, evidentemente, com o poder do plebiscito, vão poder escolher quem vai fazer as obras e explorar os recursos.
Afinal, a idéia de jerico é reconhecer "o direito de autonomia e controle de suas instituições, formas de vida e desenvolvimento econômico, propriedade da terra e de recursos naturais, tratamento penal e assédio sexual."
Nesse ritmo, em 50 anos, o território brasileiro será palco da maior sequência de desmembramento e pilhagem territorial desde o fim do império espanhol nas américas, que um dia já foi da Califórnia à Patagônia.
Enquanto isso, no Palácio do Planalto, o Molusco e seus asseclas ficam infernizando a vida dos nosso probos militares, que sempre defenderam a integridade do território nacional - ao invés de retomar o que é nosso, como as Guianas, a Bolívia, o Paraguai e o Uruguai.
Não é à toa que querem alguém para amordaçar a polícia federal.
Essa é ótima. Como mostra a matéria abaixo, é possível que o povo brasileiro tenha que pedir autorização a índios e quilombolas para fazer estradas, hidrelétricas, rodovias, e até imposição de normas. Como tem centenas destes enclaves espalhados pelo Brasil, cuja demarcação foi feita com o olhômetro da FUNAI nas áreas com maior concentração de recursos hidricos, minerais e biológicos, teremos a maior concentração de Kosovos e Ossédias do mundo.
Evidentemente, estes povos poderão não só reinvidicar autonomia, como exigir passaporte e pedir valores astronômicos para que alguma obra ou exploração de recursos sejam realizadas em seus territórios. E, evidentemente, com o poder do plebiscito, vão poder escolher quem vai fazer as obras e explorar os recursos.
Afinal, a idéia de jerico é reconhecer "o direito de autonomia e controle de suas instituições, formas de vida e desenvolvimento econômico, propriedade da terra e de recursos naturais, tratamento penal e assédio sexual."
Nesse ritmo, em 50 anos, o território brasileiro será palco da maior sequência de desmembramento e pilhagem territorial desde o fim do império espanhol nas américas, que um dia já foi da Califórnia à Patagônia.
Enquanto isso, no Palácio do Planalto, o Molusco e seus asseclas ficam infernizando a vida dos nosso probos militares, que sempre defenderam a integridade do território nacional - ao invés de retomar o que é nosso, como as Guianas, a Bolívia, o Paraguai e o Uruguai.
Não é à toa que querem alguém para amordaçar a polícia federal.
Obra em terra indígena pode depender de plebiscitos
quarta-feira, 12 de novembro de 2008, 09:53 Online
http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac276326,0.htm
Se hoje é complicado conseguir as licenças para obras de infra-estrutura tanto na Amazônia quanto no resto do País, no futuro isso vai ficar muito mais difícil. Signatário da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil vai depender de consultas plebiscitárias aos índios e aos quilombolas toda vez que lei ou qualquer tipo de norma e obras como estradas, hidrelétricas, aeroportos, portos, linhas de transmissão, entre outras, envolverem essas comunidades.
Aprovada em 1989 durante a 76ª Conferência Internacional do Trabalho e assinada pelo governo brasileiro em 1992, a Convenção 169 foi ratificada pelo Congresso em 2002, depois de seguidas obstruções comandadas pelo ex-senador Bernardo Cabral (PMDB-AM) e pelo então deputado, hoje senador, Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). Entrou em vigor em 2003, mas o Brasil ainda não votou a lei que determinará como serão feitos os plebiscitos com os índios e os quilombolas toda vez que alguma iniciativa legal ou obra passar perto de suas terras.
Num seminário realizado ontem e hoje, em Brasília, com o apoio do Ministério Público Federal, OIT, Escola Superior do Ministério Público e Red Jurídica para la Defensa de los Derechos de los Pueblos de la Amazonía, e ajuda financeira da União Européia e da Fundação Floresta Tropical da Noruega, a senadora Marina Silva (PT-AC) dispôs-se a ser, no Congresso, a autora do projeto de lei que poderá regulamentar a Convenção 169 e seus plebiscitos. Mas a própria Marina admitiu que não tem idéia de como será essa lei. "É preciso debater o assunto e encontrar a forma de fazê-la."
A Convenção 169 sobre povos indígenas e tribais (daí a inclusão dos quilombolas por parte do Brasil) é o instrumento internacional vinculante mais antigo que trata especificamente dos direitos dos povos indígenas e tribais no mundo. "Depois de 20 anos de sua aprovação, a OIT considera que tem acumulado experiências na implementação dos direitos reconhecidos a esses povos sobre matérias diversas, como o direito de autonomia e controle de suas instituições, formas de vida e desenvolvimento econômico, propriedade da terra e de recursos naturais, tratamento penal e assédio sexual", diz texto do Instituto Socioambiental a respeito da Convenção.
http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac276326,0.htm
Se hoje é complicado conseguir as licenças para obras de infra-estrutura tanto na Amazônia quanto no resto do País, no futuro isso vai ficar muito mais difícil. Signatário da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil vai depender de consultas plebiscitárias aos índios e aos quilombolas toda vez que lei ou qualquer tipo de norma e obras como estradas, hidrelétricas, aeroportos, portos, linhas de transmissão, entre outras, envolverem essas comunidades.
Aprovada em 1989 durante a 76ª Conferência Internacional do Trabalho e assinada pelo governo brasileiro em 1992, a Convenção 169 foi ratificada pelo Congresso em 2002, depois de seguidas obstruções comandadas pelo ex-senador Bernardo Cabral (PMDB-AM) e pelo então deputado, hoje senador, Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). Entrou em vigor em 2003, mas o Brasil ainda não votou a lei que determinará como serão feitos os plebiscitos com os índios e os quilombolas toda vez que alguma iniciativa legal ou obra passar perto de suas terras.
Num seminário realizado ontem e hoje, em Brasília, com o apoio do Ministério Público Federal, OIT, Escola Superior do Ministério Público e Red Jurídica para la Defensa de los Derechos de los Pueblos de la Amazonía, e ajuda financeira da União Européia e da Fundação Floresta Tropical da Noruega, a senadora Marina Silva (PT-AC) dispôs-se a ser, no Congresso, a autora do projeto de lei que poderá regulamentar a Convenção 169 e seus plebiscitos. Mas a própria Marina admitiu que não tem idéia de como será essa lei. "É preciso debater o assunto e encontrar a forma de fazê-la."
A Convenção 169 sobre povos indígenas e tribais (daí a inclusão dos quilombolas por parte do Brasil) é o instrumento internacional vinculante mais antigo que trata especificamente dos direitos dos povos indígenas e tribais no mundo. "Depois de 20 anos de sua aprovação, a OIT considera que tem acumulado experiências na implementação dos direitos reconhecidos a esses povos sobre matérias diversas, como o direito de autonomia e controle de suas instituições, formas de vida e desenvolvimento econômico, propriedade da terra e de recursos naturais, tratamento penal e assédio sexual", diz texto do Instituto Socioambiental a respeito da Convenção.
pilantrópicas anistiadas
As instituições pilantrópicas, cuja maioria é eminentemente petista, receberam anistia " ampla, geral e irrestrita" por parte do Molusco e seus asseclas, através de medida provisória editada na calada da noite (um resquício dos decretos-lei largamente utilizado na era dos militares) ao módico custo de R$5 bilhões para a viuva.
Várias destas pilantrópicas estão ligadas a ONGs de fachada, instituições religiosas, partidos políticos, movimentos sociais, traficantes e contrabandistas, e toda sorte de lavandeira de dinherio usada pela companheirada.
Não é à toa que querem alguém para amordaçar a polícia federal.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008, 08:09 Online
MP disfarça anistia irrestrita a filantrópicas
Medida Provisória torna automática a aprovação dos pedidos de renovação de certificados de filantropia
http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac276275,0.htm
O governo patrocinou esta semana uma anistia geral e irrestrita às instituições que tentam renovar seus certificados de filantropia. No final da Medida Provisória 446, editada na segunda-feira, há três artigos polêmicos, tornando automática a aprovação dos pedidos de renovação de certificados de filantropia até então pendentes no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), extinguindo todos os processos que questionavam renovações e concedendo pedidos que já haviam sido negados, mas vinham sendo contestados pelas entidades.
Publicada sem alarde pelo governo, a MP retira do conselho a atribuição de conceder os Certificados de Entidade Beneficente de Assistência Social (Cebas) e repassa aos Ministérios da Educação, Saúde e Desenvolvimento Social a obrigação de conceder ou não o aval.
A Operação Fariseu, da Polícia Federal, revelou em março que integrantes do conselho se ligaram a advogados de entidades para fraudar processos e obter certificados. A PF calculou que as fraudes teriam causado um prejuízo de R$ 2 bilhões em impostos sonegados. Antes de destituir o conselho, no entanto, foi concedida a anistia.
O artigo 39 da MP é o que pode trazer mais problemas aos cofres públicos. O texto diz que pedidos de renovação dos certificados que já houverem sido negados pelo conselho, mas estiverem sendo contestados pelas entidades - a grande maioria deles -, serão considerados aprovados a partir de agora.
A medida provisória extingue ainda recursos que tenham sido apresentados pelo próprio governo federal contra entidades certificadas pelo conselho, mas sob investigação.
‘ABSURDO’
Os recursos, normalmente, são estruturados com base em informações da Receita Federal e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que apontam irregularidades das instituições. A partir de agora, no entanto, essas investigações estão sendo desconsideradas.
"Uma anistia nesse caso é um absurdo e extremamente temerária. Acredito que o governo não atinou para o enorme problema que está sendo criado", disse a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), integrante da CPI das ONGs, que investiga, entre outros temas, a ação das filantrópicas. "Se tem um lado bom, que é passar para os ministérios a atribuição de conceder os certificados, essa anistia é um absurdo."
Dentro do próprio governo houve enormes resistências à MP. Pelo menos um dos ministérios envolvidos no processo era contrário à anistia e chegou a apresentar uma conta ainda maior que a da PF sobre os prováveis prejuízos: cerca de R$ 5 bilhões em impostos sonegados por entidades que não deveriam ser consideradas filantrópicas.
No entanto, um dos ministros envolvidos - então próximo de se tornar candidato a prefeito nas eleições - teria pressionado, ajudando a vitória da tese da anistia.
As pastas de Educação e Desenvolvimento Social prometem recadastrar, o mais rápido possível, todas as entidades filantrópicas existentes no País. A expectativa dos dois ministérios é de que o número atual, de 5.630, caia consideravelmente.
Várias destas pilantrópicas estão ligadas a ONGs de fachada, instituições religiosas, partidos políticos, movimentos sociais, traficantes e contrabandistas, e toda sorte de lavandeira de dinherio usada pela companheirada.
Não é à toa que querem alguém para amordaçar a polícia federal.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008, 08:09 Online
MP disfarça anistia irrestrita a filantrópicas
Medida Provisória torna automática a aprovação dos pedidos de renovação de certificados de filantropia
http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac276275,0.htm
O governo patrocinou esta semana uma anistia geral e irrestrita às instituições que tentam renovar seus certificados de filantropia. No final da Medida Provisória 446, editada na segunda-feira, há três artigos polêmicos, tornando automática a aprovação dos pedidos de renovação de certificados de filantropia até então pendentes no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), extinguindo todos os processos que questionavam renovações e concedendo pedidos que já haviam sido negados, mas vinham sendo contestados pelas entidades.
Publicada sem alarde pelo governo, a MP retira do conselho a atribuição de conceder os Certificados de Entidade Beneficente de Assistência Social (Cebas) e repassa aos Ministérios da Educação, Saúde e Desenvolvimento Social a obrigação de conceder ou não o aval.
A Operação Fariseu, da Polícia Federal, revelou em março que integrantes do conselho se ligaram a advogados de entidades para fraudar processos e obter certificados. A PF calculou que as fraudes teriam causado um prejuízo de R$ 2 bilhões em impostos sonegados. Antes de destituir o conselho, no entanto, foi concedida a anistia.
O artigo 39 da MP é o que pode trazer mais problemas aos cofres públicos. O texto diz que pedidos de renovação dos certificados que já houverem sido negados pelo conselho, mas estiverem sendo contestados pelas entidades - a grande maioria deles -, serão considerados aprovados a partir de agora.
A medida provisória extingue ainda recursos que tenham sido apresentados pelo próprio governo federal contra entidades certificadas pelo conselho, mas sob investigação.
‘ABSURDO’
Os recursos, normalmente, são estruturados com base em informações da Receita Federal e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que apontam irregularidades das instituições. A partir de agora, no entanto, essas investigações estão sendo desconsideradas.
"Uma anistia nesse caso é um absurdo e extremamente temerária. Acredito que o governo não atinou para o enorme problema que está sendo criado", disse a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), integrante da CPI das ONGs, que investiga, entre outros temas, a ação das filantrópicas. "Se tem um lado bom, que é passar para os ministérios a atribuição de conceder os certificados, essa anistia é um absurdo."
Dentro do próprio governo houve enormes resistências à MP. Pelo menos um dos ministérios envolvidos no processo era contrário à anistia e chegou a apresentar uma conta ainda maior que a da PF sobre os prováveis prejuízos: cerca de R$ 5 bilhões em impostos sonegados por entidades que não deveriam ser consideradas filantrópicas.
No entanto, um dos ministros envolvidos - então próximo de se tornar candidato a prefeito nas eleições - teria pressionado, ajudando a vitória da tese da anistia.
As pastas de Educação e Desenvolvimento Social prometem recadastrar, o mais rápido possível, todas as entidades filantrópicas existentes no País. A expectativa dos dois ministérios é de que o número atual, de 5.630, caia consideravelmente.
terça-feira, novembro 11, 2008
procura-se alguém que amordace a PF
Estranha esta preocupação com as investigações da PF sobre corrupção envolvendo políticos, particularmente figurinhas carimbadas supostamente acima do bem e do mal. De fato, a melhor forma de combater a corrupção é a partir do alto escalão da falcatrua, qual seja, Parlamento e Palácio do Planalto. Como os caras estão percebendo que os tiras estão estragando seus negócios, se fazem de vítimas, arrumam banqueiros como bode espiatório, e tentam inviabilizar as investigações. Isso não é sensacional?
Sorte do Sarney que ninguém ainda investigou a forma como ele conseguiu 5 anos para ser presidente, como conseguiu informações antecipadas de que o banco Santos ia quebrar - e as usou para retirar seu rico dinheirinho-, porque alguém que fez carreira política no Maranhão é senador pelo Amapá, e muito menos como ele conseguiu as terras das suas fazendas - sem falar nos azulejos que ele catou dos casarões e palácios colonias maranhenses para colocar em suas residências.
O Molusco também tem muito a explicar, a começar pela Game Corp do Lulinha querido, comprada pela Telemar a preço milionário, em troca da assinatura do decreto para aprovar a fusão Oi-BrT; e a perseguição ao Daniel Dantas, principal obstáculo à fusão. Além, claro, das atitudes alopradas da companheirada, desde Bendita da Silva indo à Argentina ver culto evangélico, passando por mensalão, até a baixaria das eleições municipais em São Paulo.
No mais, tudo normal.
Terça-Feira, 11 de Novembro de 2008 Versão Impressa
Modus operandi da PF irrita presidente Lula
Segundo ele, priorizar operações anticorrupção tem por objetivo atrair atenção da mídia
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081111/not_imp275686,0.php
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e parlamentares do PMDB são duas das quatro trincheiras armadas no conflagrado ambiente envolvendo a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o comando da Polícia Federal e alguns dos seus delegados e superintendentes regionais. Lula reclama com assessores que a PF decidiu se especializar em operações anticorrupção de olho na repercussão junto à mídia. O PMDB entrou na guerra pregando a entrega do Ministério da Justiça a um político que amordace a PF e ponha um fim a operações como a que está investigando Fernando Sarney, filho do senador José Sarney (PMDB-AP), a Operação Boi Barrica.
O Estado apurou que em conversas com assessores do Planalto e até com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), o presidente Lula já se perguntou por que a PF se empenha tanto em operações espetaculares de combate à corrupção, mas jamais montou uma investigação séria para cumprir outras obrigações constitucionais. Chegou a dar um exemplo: se o crime organizado do Rio maneja o que há de mais mortífero, por que a PF não monta uma operação que asfixie o tráfico que invade as divisas fluminenses e fornece as armas para os bandidos cariocas?
Na avaliação do Planalto, por trás da admiração pública provocada com a prisão de políticos e empresários, a partir, muitas vezes, de ilações feitas com dados preliminares das investigações, haveria também o interesse em acumular informações que não são usadas formalmente nos inquéritos, mas são postas a circular em operações de vazamento bem arquitetadas. Lula já reclamou, mais de uma vez, do trabalho que a PF fez com o irmão dele, Genival Inácio da Silva, o Vavá, na Operação Xeque-Mate, em junho do ano passado.
Para Lula, a PF havia coletado informações suficientes sobre o irmão, sabia que as conversas grampeadas eram inconseqüentes, mas decidiu indiciá-lo, mesmo tendo provas de que Vavá não servira para executar nenhum negócio que pudesse ser caracterizado como tráfico de influência. Lula e assessores avaliam que a PF precisa combater a corrupção, mas com mais critério e profundidade nas investigações, não podendo temer o controle institucional do Judiciário e do Ministério Público sobre as operações.
No caso do PMDB, o partido está defendendo no bastidor que o ministro Nelson Jobim (Defesa) seja transferido para a Justiça, no lugar de Tarso Genro. Por ter sido ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), os peemedebistas dizem que ele tem o perfil certo para "enquadrar" a PF. Em conversas reservadas, Sarney não esconde sua irritação com Tarso e com a Operação Boi Barrica, que ele classifica de exemplo de "atuação política da PF".
O senador se queixa dos "vazamentos" e reclama da troca do delegado que comandava as investigações. Alguns peemedebistas estimulam Sarney a aceitar a indicação para a presidência do Senado por entenderem que isso funcionaria como outro freio na PF.
Sorte do Sarney que ninguém ainda investigou a forma como ele conseguiu 5 anos para ser presidente, como conseguiu informações antecipadas de que o banco Santos ia quebrar - e as usou para retirar seu rico dinheirinho-, porque alguém que fez carreira política no Maranhão é senador pelo Amapá, e muito menos como ele conseguiu as terras das suas fazendas - sem falar nos azulejos que ele catou dos casarões e palácios colonias maranhenses para colocar em suas residências.
O Molusco também tem muito a explicar, a começar pela Game Corp do Lulinha querido, comprada pela Telemar a preço milionário, em troca da assinatura do decreto para aprovar a fusão Oi-BrT; e a perseguição ao Daniel Dantas, principal obstáculo à fusão. Além, claro, das atitudes alopradas da companheirada, desde Bendita da Silva indo à Argentina ver culto evangélico, passando por mensalão, até a baixaria das eleições municipais em São Paulo.
No mais, tudo normal.
Terça-Feira, 11 de Novembro de 2008 Versão Impressa
Modus operandi da PF irrita presidente Lula
Segundo ele, priorizar operações anticorrupção tem por objetivo atrair atenção da mídia
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081111/not_imp275686,0.php
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e parlamentares do PMDB são duas das quatro trincheiras armadas no conflagrado ambiente envolvendo a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o comando da Polícia Federal e alguns dos seus delegados e superintendentes regionais. Lula reclama com assessores que a PF decidiu se especializar em operações anticorrupção de olho na repercussão junto à mídia. O PMDB entrou na guerra pregando a entrega do Ministério da Justiça a um político que amordace a PF e ponha um fim a operações como a que está investigando Fernando Sarney, filho do senador José Sarney (PMDB-AP), a Operação Boi Barrica.
O Estado apurou que em conversas com assessores do Planalto e até com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), o presidente Lula já se perguntou por que a PF se empenha tanto em operações espetaculares de combate à corrupção, mas jamais montou uma investigação séria para cumprir outras obrigações constitucionais. Chegou a dar um exemplo: se o crime organizado do Rio maneja o que há de mais mortífero, por que a PF não monta uma operação que asfixie o tráfico que invade as divisas fluminenses e fornece as armas para os bandidos cariocas?
Na avaliação do Planalto, por trás da admiração pública provocada com a prisão de políticos e empresários, a partir, muitas vezes, de ilações feitas com dados preliminares das investigações, haveria também o interesse em acumular informações que não são usadas formalmente nos inquéritos, mas são postas a circular em operações de vazamento bem arquitetadas. Lula já reclamou, mais de uma vez, do trabalho que a PF fez com o irmão dele, Genival Inácio da Silva, o Vavá, na Operação Xeque-Mate, em junho do ano passado.
Para Lula, a PF havia coletado informações suficientes sobre o irmão, sabia que as conversas grampeadas eram inconseqüentes, mas decidiu indiciá-lo, mesmo tendo provas de que Vavá não servira para executar nenhum negócio que pudesse ser caracterizado como tráfico de influência. Lula e assessores avaliam que a PF precisa combater a corrupção, mas com mais critério e profundidade nas investigações, não podendo temer o controle institucional do Judiciário e do Ministério Público sobre as operações.
No caso do PMDB, o partido está defendendo no bastidor que o ministro Nelson Jobim (Defesa) seja transferido para a Justiça, no lugar de Tarso Genro. Por ter sido ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), os peemedebistas dizem que ele tem o perfil certo para "enquadrar" a PF. Em conversas reservadas, Sarney não esconde sua irritação com Tarso e com a Operação Boi Barrica, que ele classifica de exemplo de "atuação política da PF".
O senador se queixa dos "vazamentos" e reclama da troca do delegado que comandava as investigações. Alguns peemedebistas estimulam Sarney a aceitar a indicação para a presidência do Senado por entenderem que isso funcionaria como outro freio na PF.
domingo, novembro 09, 2008
crise atinge nobres e súditos britânicos
O mais sensacional é Vossa Magestade, a Rainha Elizabeth II, só se dar conta da gravidade dos fatos depois de perder módicos US$40 milhões !
Quanto é que a nobreza vai aprender a ler os jornais ao invés de acreditar nos acessores?
Se continuar alienada assim, quando menos esperar, Vossa Alteza terá sua cabeça pendurada na London Bridge ...
domingo, 9 de novembro de 2008, 15:31 Online
Rainha Elizabeth 2 perdeu quase US$ 40 mi com crise financeira
Em encontro com acadêmicos, rainha questionou se era possível prever um problema tão grande
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco274804,0.htm
Nem as nobrezas escapam da crise. Ontem, a imprensa britânica revelou que a Rainha Elisabeth 2 perdeu quase US$ 40 milhões com a turbulência financeira e a queda das bolsas em Londres. Segundo a revista Forbes, a fortuna da rainha está estimada em US$ 500 milhões. Cerca de um terço do valor estava aplicado em investimentos no mercado financeiro.
A bolsa de Londres já soma perdas superiores a 41% desde o início do ano e, intimamente ligada à situação econômica dos Estados Unidos, o Reino Unido é um dos países europeus que mais está sofrendo com a crise.
Preocupada, a rainha prestou uma visita a London School of Economics e pediu um encontro com os principais acadêmicos. Sua pergunta aos professores foi direta: "como é que ninguém notou que esses problemas existiam".
Ao ser explicada, ela classificou a situação internacional como "horrível". Segundo o professor Luis Garicano, a rainha lhe perguntou de quem seria a responsabilidade pela crise. "Ela me perguntou: se os problemas eram tão grandes, como é que ninguém se deu conta", disse.
Mas o problema na Inglaterra vai bem além dos prejuízos da coroa britânica. Dados oficiais aponta que cerca de 300 pessoas por dia se declaram insolventes. Os dados são de setembro e o temor do governo é de que, a partir de outubro, a taxa aumentou ainda mais.
No terceiro trimestre do ano, o número de insolventes havia aumentado em 8,8%, chegando a 27 mil pessoas em toda a Inglaterra no mês de setembro.
No setor empresarial, a crise é ainda mais preocupante. O número de empresas em concordata e que declararam falência aumentou em mais de 50% em setembro, em comparação ao mesmo período de 2007. Apenas neste mês, 1007 empresas declararam falência e concordata no Reino Unido.
Para analistas, os dados são demonstrações clara da recessão é de que a crise ainda vai gerar um impacto profundo para milhares de trabalhadores.
Na Inglaterra, o governo de Gordon Brown já admitiu que o país entrará em recessão ainda neste ano, apesar do pacote de mais de US$ 850 bilhões injetado pelas autoridades para salvar os bancos do País.
Quanto é que a nobreza vai aprender a ler os jornais ao invés de acreditar nos acessores?
Se continuar alienada assim, quando menos esperar, Vossa Alteza terá sua cabeça pendurada na London Bridge ...
domingo, 9 de novembro de 2008, 15:31 Online
Rainha Elizabeth 2 perdeu quase US$ 40 mi com crise financeira
Em encontro com acadêmicos, rainha questionou se era possível prever um problema tão grande
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco274804,0.htm
Nem as nobrezas escapam da crise. Ontem, a imprensa britânica revelou que a Rainha Elisabeth 2 perdeu quase US$ 40 milhões com a turbulência financeira e a queda das bolsas em Londres. Segundo a revista Forbes, a fortuna da rainha está estimada em US$ 500 milhões. Cerca de um terço do valor estava aplicado em investimentos no mercado financeiro.
A bolsa de Londres já soma perdas superiores a 41% desde o início do ano e, intimamente ligada à situação econômica dos Estados Unidos, o Reino Unido é um dos países europeus que mais está sofrendo com a crise.
Preocupada, a rainha prestou uma visita a London School of Economics e pediu um encontro com os principais acadêmicos. Sua pergunta aos professores foi direta: "como é que ninguém notou que esses problemas existiam".
Ao ser explicada, ela classificou a situação internacional como "horrível". Segundo o professor Luis Garicano, a rainha lhe perguntou de quem seria a responsabilidade pela crise. "Ela me perguntou: se os problemas eram tão grandes, como é que ninguém se deu conta", disse.
Mas o problema na Inglaterra vai bem além dos prejuízos da coroa britânica. Dados oficiais aponta que cerca de 300 pessoas por dia se declaram insolventes. Os dados são de setembro e o temor do governo é de que, a partir de outubro, a taxa aumentou ainda mais.
No terceiro trimestre do ano, o número de insolventes havia aumentado em 8,8%, chegando a 27 mil pessoas em toda a Inglaterra no mês de setembro.
No setor empresarial, a crise é ainda mais preocupante. O número de empresas em concordata e que declararam falência aumentou em mais de 50% em setembro, em comparação ao mesmo período de 2007. Apenas neste mês, 1007 empresas declararam falência e concordata no Reino Unido.
Para analistas, os dados são demonstrações clara da recessão é de que a crise ainda vai gerar um impacto profundo para milhares de trabalhadores.
Na Inglaterra, o governo de Gordon Brown já admitiu que o país entrará em recessão ainda neste ano, apesar do pacote de mais de US$ 850 bilhões injetado pelas autoridades para salvar os bancos do País.
sexta-feira, novembro 07, 2008
a volta de Castelo Branco
Comentário milico-saudosista politsBURGER
Só um Castelo Branco tem coragem de dizer estas coisas. Ele deve ser parente do nosso querido general-presidente, que tanto fez pela nossa amada nação.
O polits concorda plenamente com ele quanto ao esfacelamento das nossas forças armadas, e quanto à figura cômica do presidente Molusco, mero factóide criado pelas elites saudosas da escravidão para ser elemento de dissuação das atenões do foco relevante, qual seja, a sociopatia que assola o país, haja vista a inércia com relação ao FEBEAPÁ do século XXI.
Veja a íntegra da entrevista com Castelo Branco neste video no youtube.
http://www.youtube.com/watch?v=YEJrwQ0qSdw
Só um Castelo Branco tem coragem de dizer estas coisas. Ele deve ser parente do nosso querido general-presidente, que tanto fez pela nossa amada nação.
O polits concorda plenamente com ele quanto ao esfacelamento das nossas forças armadas, e quanto à figura cômica do presidente Molusco, mero factóide criado pelas elites saudosas da escravidão para ser elemento de dissuação das atenões do foco relevante, qual seja, a sociopatia que assola o país, haja vista a inércia com relação ao FEBEAPÁ do século XXI.
Veja a íntegra da entrevista com Castelo Branco neste video no youtube.
http://www.youtube.com/watch?v=YEJrwQ0qSdw
quinta-feira, novembro 06, 2008
judeus e financiadores de campanha dão as cartas nos EUA
Neguim é só marionete para distrair as massas.
Obama convida CEOs para aconselhar equipe de transição econômica
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u465033.shtml
(...) Entre os CEOs (sigla para chief-executive officer ou executivo-chefe) que aconselham o time de transição econômica estão Warren Buffett, do holding Berkshire Hathaway; Anne Mulcahy, da Xerox; Eric Schmidt, da Google; Penny Pritzker, da Classic Residence by Hyatt --empresa que constrói conjuntos residenciais de luxo de idosos--; Richard Parsons, do Time Warner, e Roger Ferguson, do fundo de pensão TIAA-CREF.
Outros conselheiros são Jennifer Granholm, governadora de Michigan; Antonio Villaraigosa, prefeito de Los Angeles; David Bonior, que foi deputado de 1977 a 2003; William Donaldson, ex-presidente da SEC (órgão que fiscaliza o regulamenta o mercado nos EUA) (2003-2005); Robert Reich, ex-secretário do Trabalho (1993-1997); Roel Campos, ex-executivo da SEC; William Daley, ex-secretário de Comércio e executivo do banco JP Morgan Chase; Robert Rubin, presidente do comitê executivo do Citigroup e ex-secretário do Tesouro (1995-1999); e Laura Tyson, ex-presidente do Conselho Nacional Econômico. (...)
Obama convida CEOs para aconselhar equipe de transição econômica
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u465033.shtml
(...) Entre os CEOs (sigla para chief-executive officer ou executivo-chefe) que aconselham o time de transição econômica estão Warren Buffett, do holding Berkshire Hathaway; Anne Mulcahy, da Xerox; Eric Schmidt, da Google; Penny Pritzker, da Classic Residence by Hyatt --empresa que constrói conjuntos residenciais de luxo de idosos--; Richard Parsons, do Time Warner, e Roger Ferguson, do fundo de pensão TIAA-CREF.
Outros conselheiros são Jennifer Granholm, governadora de Michigan; Antonio Villaraigosa, prefeito de Los Angeles; David Bonior, que foi deputado de 1977 a 2003; William Donaldson, ex-presidente da SEC (órgão que fiscaliza o regulamenta o mercado nos EUA) (2003-2005); Robert Reich, ex-secretário do Trabalho (1993-1997); Roel Campos, ex-executivo da SEC; William Daley, ex-secretário de Comércio e executivo do banco JP Morgan Chase; Robert Rubin, presidente do comitê executivo do Citigroup e ex-secretário do Tesouro (1995-1999); e Laura Tyson, ex-presidente do Conselho Nacional Econômico. (...)
a marola chegou !
Em breve, a tsunami !
quinta-feira, 6 de novembro de 2008, 13:44 Online
Lula reconhece falta de crédito, mas volta a negar pacote
Presidente diz que não há explicação para falta de recursos e afirma que vai agilizar repasses dos bancos
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco273582,0.htm
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu nesta quinta-feira, 6, que a falta de crédito no País é maior do que deveria ser (...)
(...)Ele observou que não há explicação para a falta de crédito no Brasil. Isto porque segundo ele, o País dispõe de 34 ou 35% de créditos dos bancos públicos, depende de 20% de créditos externos e o restante é obtido dentro do País. "Então nós temos potencialmente responsabilidade por mais de 80% de todo o crédito brasileiro. E me parece que pelas informações que a gente ouve é que a falta de crédito é maior do que deveria ser", afirmou, acrescentando que "imediatamente" o governo tomou medidas para garantir crédito no País. (...)
Crise mundial já causa impacto nas previsões da safra 2009
Prognósticos de IBGE e Conab divulgados nesta quinta apontam para produção de grãos menor no próximo ano
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco273453,0.htm
A crise mundial já causou impacto no setor agrícola, confirmado pelo primeiro prognóstico de safra 2009 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com as previsões, a safra de grãos a ser colhida no Brasil no próximo ano deverá ser 3,3% menor do que a colhida em 2008. O levantamento, realizado em outubro pelo instituto, aponta uma safra de 140,8 milhões de toneladas, ante 145,6 milhões de toneladas em 2008. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divulgou sua estimativa para a safra de grãos do ciclo 2008/09, que, segundo o relatório, terá queda de até 2,9% em relação ao período anterior. (...)
quinta-feira, 6 de novembro de 2008, 13:44 Online
Lula reconhece falta de crédito, mas volta a negar pacote
Presidente diz que não há explicação para falta de recursos e afirma que vai agilizar repasses dos bancos
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco273582,0.htm
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu nesta quinta-feira, 6, que a falta de crédito no País é maior do que deveria ser (...)
(...)Ele observou que não há explicação para a falta de crédito no Brasil. Isto porque segundo ele, o País dispõe de 34 ou 35% de créditos dos bancos públicos, depende de 20% de créditos externos e o restante é obtido dentro do País. "Então nós temos potencialmente responsabilidade por mais de 80% de todo o crédito brasileiro. E me parece que pelas informações que a gente ouve é que a falta de crédito é maior do que deveria ser", afirmou, acrescentando que "imediatamente" o governo tomou medidas para garantir crédito no País. (...)
Crise mundial já causa impacto nas previsões da safra 2009
Prognósticos de IBGE e Conab divulgados nesta quinta apontam para produção de grãos menor no próximo ano
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco273453,0.htm
A crise mundial já causou impacto no setor agrícola, confirmado pelo primeiro prognóstico de safra 2009 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com as previsões, a safra de grãos a ser colhida no Brasil no próximo ano deverá ser 3,3% menor do que a colhida em 2008. O levantamento, realizado em outubro pelo instituto, aponta uma safra de 140,8 milhões de toneladas, ante 145,6 milhões de toneladas em 2008. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divulgou sua estimativa para a safra de grãos do ciclo 2008/09, que, segundo o relatório, terá queda de até 2,9% em relação ao período anterior. (...)
Bush, racista e invejoso
Olha essa declaração de Jorge Arbusto ! Em resposta, Obama deveria entregá-lo ao tribunal penal internacional para responder pelos genocídios que comenteu!
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u464565.shtml
"Ver o presidente Obama, sua esposa Michelle e suas magníficas filhas passarem pelas portas da Casa Branca será um espetáculo maravilhoso. Sei que milhões de americanos ficarão cheios de orgulho nesse momento inebriante esperado por todo o mundo por tanto tempo", disse Bush.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u464565.shtml
"Ver o presidente Obama, sua esposa Michelle e suas magníficas filhas passarem pelas portas da Casa Branca será um espetáculo maravilhoso. Sei que milhões de americanos ficarão cheios de orgulho nesse momento inebriante esperado por todo o mundo por tanto tempo", disse Bush.
quarta-feira, novembro 05, 2008
o Aladim do Quênia
Como prometido no post abaixo, voltamos com uma cobertura imparcial e analítica deste momento histórico para os quenianos. Essa crônica do Lucas Mendes é perfeita.
Como dito, Obama tem um abacaxi descomunal para descarcar, que sua vó branca nem quis ver. Preferiu morrer antes. Um gênio da lâmpada agora cairia bem.
05/11/2008 - 11h43
Análise: Barack Aladim Obama
Lucas Mendes, da BBC Brasil, em Nova York
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u464400.shtml
Um negro nascido no Havaí, filho de queniano, de sobrenome Hussein, criado na Indonésia, com um modesto currículo político, é o novo presidente dos Estados Unidos.
Um homem com este perfil se tornar o presidente mais poderoso do mundo, em política, é um milagre que gera expectativas milagrosas, aladianas. Uma esfregadinha na lâmpada e os Estados Unidos vão reconquistar os corações do mundo. Mais uma e os inimigos vão depor as armas e desarmar as bombas.
Por que não pedir uma nova fonte de energia que vai gerar 5 milhões de empregos e acabar com a dependência no petróleo? E mais: todos os americanos terão a melhor assistência médica do mundo, vão trabalhar num gigantesco novo New Deal que vai reconstruir e empregar todo país. Cura do câncer?
Por que não? As esperanças em Obama hoje não têm limites. Os americanos vão se reunir em torno de um colossal kumbayat, cantar músicas de John Lennon, We can Work it Out, e de Woody Guthrie, This Country is my land, this country is your land, e 300 milhões vão sair numa linha de conga rumbando pelo país inteiro.
A alegria que se irradia do parque Grant de Chicago é impossível de se conter e começou cedo, 20h50, com a vitória na Pensilvânia. Meia hora depois, a rede Fox, de tendência McCainiana, anunciou a vitória de Obama em Ohio, indispensável para os candidatos republicanos. Desde Lincoln, sem Ohio, eles não chegam à Casa Branca.
Com a Pensilvânia e Ohio na coluna azul, uma vitória republicana no colégio eleitoral passava a depender dos Estados ulltra-democratas da costa oeste. Nem Aladim. (...)
(...) O segundo desejo de Obama foi atendido. O primeiro foi a indicação do partido. Quais são os próximos? Estabilizar a economia, reformar a saúde pública e reduzir os impostos da classe média, nesta ordem, são as três prioridades do presidente eleito. Há meses, muito mais disciplinado do que Bill Clinton, ele vem se preparando para assumir na Presidência.
Obama tem o entusiasmo dos americanos, os votos na Câmara, mas não conseguiu os 60 votos no Senado, a prova de obstruções parlamentares. Ele terá que demonstrar o mesmo talento unificador que demonstrou quando se elegeu deputado e senador em Illinois, com o apoio de facções tradicionalmente inimigas.
Nesta vitória, Obama foi eleito pelas mulheres, jovens, latinos, negros, asiáticos e outras minorias, McCain ganhou os votos da geração acima de 50 anos. O desejo do mundo também foi atendido. Só meia dúzia de países torciam por McCain, que dedicou boa parte do discurso reconhecendo a vitória de Obama às injustiças da escravidão.
Obama gera esperanças universais, um momento mágico. Pode ser o último capítulo da história do racismo nos Estados Unidos e o primeiro de uma nova prosperidade mundial.
Como dito, Obama tem um abacaxi descomunal para descarcar, que sua vó branca nem quis ver. Preferiu morrer antes. Um gênio da lâmpada agora cairia bem.
05/11/2008 - 11h43
Análise: Barack Aladim Obama
Lucas Mendes, da BBC Brasil, em Nova York
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u464400.shtml
Um negro nascido no Havaí, filho de queniano, de sobrenome Hussein, criado na Indonésia, com um modesto currículo político, é o novo presidente dos Estados Unidos.
Um homem com este perfil se tornar o presidente mais poderoso do mundo, em política, é um milagre que gera expectativas milagrosas, aladianas. Uma esfregadinha na lâmpada e os Estados Unidos vão reconquistar os corações do mundo. Mais uma e os inimigos vão depor as armas e desarmar as bombas.
Por que não pedir uma nova fonte de energia que vai gerar 5 milhões de empregos e acabar com a dependência no petróleo? E mais: todos os americanos terão a melhor assistência médica do mundo, vão trabalhar num gigantesco novo New Deal que vai reconstruir e empregar todo país. Cura do câncer?
Por que não? As esperanças em Obama hoje não têm limites. Os americanos vão se reunir em torno de um colossal kumbayat, cantar músicas de John Lennon, We can Work it Out, e de Woody Guthrie, This Country is my land, this country is your land, e 300 milhões vão sair numa linha de conga rumbando pelo país inteiro.
A alegria que se irradia do parque Grant de Chicago é impossível de se conter e começou cedo, 20h50, com a vitória na Pensilvânia. Meia hora depois, a rede Fox, de tendência McCainiana, anunciou a vitória de Obama em Ohio, indispensável para os candidatos republicanos. Desde Lincoln, sem Ohio, eles não chegam à Casa Branca.
Com a Pensilvânia e Ohio na coluna azul, uma vitória republicana no colégio eleitoral passava a depender dos Estados ulltra-democratas da costa oeste. Nem Aladim. (...)
(...) O segundo desejo de Obama foi atendido. O primeiro foi a indicação do partido. Quais são os próximos? Estabilizar a economia, reformar a saúde pública e reduzir os impostos da classe média, nesta ordem, são as três prioridades do presidente eleito. Há meses, muito mais disciplinado do que Bill Clinton, ele vem se preparando para assumir na Presidência.
Obama tem o entusiasmo dos americanos, os votos na Câmara, mas não conseguiu os 60 votos no Senado, a prova de obstruções parlamentares. Ele terá que demonstrar o mesmo talento unificador que demonstrou quando se elegeu deputado e senador em Illinois, com o apoio de facções tradicionalmente inimigas.
Nesta vitória, Obama foi eleito pelas mulheres, jovens, latinos, negros, asiáticos e outras minorias, McCain ganhou os votos da geração acima de 50 anos. O desejo do mundo também foi atendido. Só meia dúzia de países torciam por McCain, que dedicou boa parte do discurso reconhecendo a vitória de Obama às injustiças da escravidão.
Obama gera esperanças universais, um momento mágico. Pode ser o último capítulo da história do racismo nos Estados Unidos e o primeiro de uma nova prosperidade mundial.
vó morta, neto eleito
O neguim ganhou a eleição na gringolândia, por 349 a 147. A vó branca não quis viver para vê-lo descascar tamanho abacaxi.
Abaixo, links para uma notícia de boca de contagem eleitoral e para o emocionante discurso de Obama recém eleito.
Voltamos a qualquer momento com uma cobertura analítica e imparcial deste momento histórico para o Quênia.
Obama makes history; turns to sobering challenges
http://news.yahoo.com/s/ap/election_rdp
His name etched in history as America's first black president, Barack Obama turned from the jubilation of victory to the sobering challenge of leading a nation worried about economic crisis, two unfinished wars and global uncertainty. (...)
Full Obama Victory Speech ABC News
http://cosmos.bcst.yahoo.com/up/player/popup/?rn=3906861&cl=10540788&ch=4226716&src=news
Abaixo, links para uma notícia de boca de contagem eleitoral e para o emocionante discurso de Obama recém eleito.
Voltamos a qualquer momento com uma cobertura analítica e imparcial deste momento histórico para o Quênia.
Obama makes history; turns to sobering challenges
http://news.yahoo.com/s/ap/election_rdp
His name etched in history as America's first black president, Barack Obama turned from the jubilation of victory to the sobering challenge of leading a nation worried about economic crisis, two unfinished wars and global uncertainty. (...)
Full Obama Victory Speech ABC News
http://cosmos.bcst.yahoo.com/up/player/popup/?rn=3906861&cl=10540788&ch=4226716&src=news
segunda-feira, novembro 03, 2008
impatriotas tecnológicos !
Onde está o patriotismo e a disposição para o empreendedorismo global em alta tecnologia dos nossos empresários? Porque não seguem o exemplo dos seus recíprocos chineses e americanos, ao invés de se venderem por qualquer ninharia?
Algo me diz que o Brasil vai fazer papel de otário no caso dos biocombustíveis, como fez com a borracha.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008, 13:00 Online
Monsanto paga US$290 mi por pioneiras em biotecnologia no Brasil
http://www.estadao.com.br/geral/not_ger271586,0.htm
A norte-americana Monsanto, líder global em biotecnologia para a agricultura, anunciou nesta segunda-feira que pagará 290 milhões de dólares pelas operações das brasileiras Alellyx e CanaVialis, empresas do grupo Votorantim que atuam no desenvolvimento tecnológico de variedades agrícolas, com ênfase em cana-de-açúcar.
O negócio permitirá à multinacional a diversificação de seu portfólio agrícola e também, segundo a empresa, leva em conta o potencial da cana-de-açúcar para a produção de etanol.
"A demanda global por açúcar bruto e por biocombustíveis está começando a crescer em uma velocidade maior que os níveis atuais de produção de cana-de-açúcar, uma cultura essencial para atender essas demandas", disse o vice-presidente executivo de estratégia global da Monsanto, Carl Casale, em um comunicado. (...)
Algo me diz que o Brasil vai fazer papel de otário no caso dos biocombustíveis, como fez com a borracha.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008, 13:00 Online
Monsanto paga US$290 mi por pioneiras em biotecnologia no Brasil
http://www.estadao.com.br/geral/not_ger271586,0.htm
A norte-americana Monsanto, líder global em biotecnologia para a agricultura, anunciou nesta segunda-feira que pagará 290 milhões de dólares pelas operações das brasileiras Alellyx e CanaVialis, empresas do grupo Votorantim que atuam no desenvolvimento tecnológico de variedades agrícolas, com ênfase em cana-de-açúcar.
O negócio permitirá à multinacional a diversificação de seu portfólio agrícola e também, segundo a empresa, leva em conta o potencial da cana-de-açúcar para a produção de etanol.
"A demanda global por açúcar bruto e por biocombustíveis está começando a crescer em uma velocidade maior que os níveis atuais de produção de cana-de-açúcar, uma cultura essencial para atender essas demandas", disse o vice-presidente executivo de estratégia global da Monsanto, Carl Casale, em um comunicado. (...)
o Molusco e a crise global
Nada como o realismo econômico para esgotar o ciclo de negação e hipocrisia.
Domingo, 02 de Novembro de 2008 Versão Impressa
A nova teoria de Lula
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081102/not_imp270964,0.php
Na primeira vez em que foi solicitado a falar da crise do sistema financeiro internacional, quando a sua virulência apenas começava a se manifestar, o presidente Lula, entre irritado e arrogante, mandou o repórter curioso "perguntar pro Bush". Aqui não havia crise. Depois, quando já não podia pairar dúvida alguma sobre o alcance mundial do "tsunami" que teve seu epicentro em Wall Street, limitou-se a admitir que, se chegasse a produzir efeitos sobre a economia brasileira, seria no máximo como uma "marola". Mesmo quando o governo já começava a tomar as primeiras medidas contra o estrangulamento do crédito, liberando parte dos depósitos compulsórios em poder do Banco Central (BC), Lula se queixava dos críticos da sua atitude "poliana", argumentando que não era papel do presidente fazer prognósticos pessimistas. Como se dourar a pílula a fizesse menos indigesta.
De seu lado, enquanto o titular do BC, Henrique Meirelles, não escondia a sua inquietação com os inevitáveis desdobramentos domésticos da crise global, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fazendo pouco-caso da inteligência do público mais bem informado, insistia em minimizá-los, distribuindo projeções de um irrealismo a toda prova sobre a trajetória do PIB no próximo ano - expansão de 4% a 4,5%. Só agora o ciclo de negação e hipocrisia parece ter-se esgotado. No mesmo dia - na terça-feira - o ministro e o seu chefe abandonaram - de formas diferentes - o manto diáfano da fantasia. Enquanto numa reunião com líderes de bancada do Congresso Nacional, Mantega usou o termo "devastadora" para qualificar a crise, o presidente, falando num evento em Salvador, na Bahia, reconhecia, enfim, que a sua duração e conseqüências são "imprevisíveis".
Mas, para não admitir, pura e simplesmente, que sua "inadvertência" inicial era fruto de uma impressionante desinformação sobre o processo de formação da "bolha" do "subprime", num momento em que sobre seu estouro só havia dúvidas quanto à data, Lula como que nacionalizou o problema, ao responsabilizar pela contaminação da economia brasileira, cuja imunidade ele começara por garantir, a ganância de empresas brasileiras. A economia brasileira reunia, sim, condições para não ser tão afetada pela crise. "Nós trabalhamos honestamente durante seis anos para colocar a economia brasileira num padrão de economia respeitável no mundo inteiro"(....) "E por que estamos vivendo sinais de crise? Porque alguns setores da economia brasileira resolveram investir numa coisa chamada derivativos (...) para ganhar um pouco mais (...) de forma eu diria ilícita." Trata-se, evidentemente, de, no mínimo, uma desculpa esfarrapada para o erro inicial. Mas antes assim. Pior seria persistir nele.
O importante é que a admissão de que o Brasil está longe de ser invulnerável ao descalabro global dá substância à exortação de Lula pela reabilitação da política diante do mercado, "não para o Estado se intrometer na economia, mas para regular o sistema financeiro". É o que está na agenda mundial.
A "hora da política" invocada pelo presidente já começou a soar em Brasília - exatamente a partir da constatação de que a crise obriga a negociações produtivas entre governo e oposição. Graças a isso, a Câmara aprovou a MP 442, que autoriza o BC a socorrer os bancos mediante operações de redesconto garantidas por carteiras de crédito e ativos em moeda estrangeira. Por iniciativa da oposição, acrescentou-se ao texto original um dispositivo que prevê punições para os controladores das instituições eventualmente inadimplentes. É um bom começo, que cria um clima favorável para melhorar a MP 443, a ser votada a partir da próxima semana. Esta é a que autoriza o Banco do Brasil e a Caixa a comprar instituições financeiras e empresas em geral. A oposição não deverá obstruir a sua tramitação e poderá endossá-la, se o governo acatar algumas de suas sugestões, como a que lhe dá um prazo de validade - dois anos, prorrogáveis por outro tanto.
"Acho que (a MP) deve ser aprovada, com aperfeiçoamentos", defendeu perante os seus correligionários no Senado o governador José Serra - provavelmente o político brasileiro que mais insiste em que a crise está aí e sua gravidade não pode ser subestimada. "É importante aperfeiçoar, votar e aprovar logo", recomendou.
Domingo, 02 de Novembro de 2008 Versão Impressa
A nova teoria de Lula
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081102/not_imp270964,0.php
Na primeira vez em que foi solicitado a falar da crise do sistema financeiro internacional, quando a sua virulência apenas começava a se manifestar, o presidente Lula, entre irritado e arrogante, mandou o repórter curioso "perguntar pro Bush". Aqui não havia crise. Depois, quando já não podia pairar dúvida alguma sobre o alcance mundial do "tsunami" que teve seu epicentro em Wall Street, limitou-se a admitir que, se chegasse a produzir efeitos sobre a economia brasileira, seria no máximo como uma "marola". Mesmo quando o governo já começava a tomar as primeiras medidas contra o estrangulamento do crédito, liberando parte dos depósitos compulsórios em poder do Banco Central (BC), Lula se queixava dos críticos da sua atitude "poliana", argumentando que não era papel do presidente fazer prognósticos pessimistas. Como se dourar a pílula a fizesse menos indigesta.
De seu lado, enquanto o titular do BC, Henrique Meirelles, não escondia a sua inquietação com os inevitáveis desdobramentos domésticos da crise global, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fazendo pouco-caso da inteligência do público mais bem informado, insistia em minimizá-los, distribuindo projeções de um irrealismo a toda prova sobre a trajetória do PIB no próximo ano - expansão de 4% a 4,5%. Só agora o ciclo de negação e hipocrisia parece ter-se esgotado. No mesmo dia - na terça-feira - o ministro e o seu chefe abandonaram - de formas diferentes - o manto diáfano da fantasia. Enquanto numa reunião com líderes de bancada do Congresso Nacional, Mantega usou o termo "devastadora" para qualificar a crise, o presidente, falando num evento em Salvador, na Bahia, reconhecia, enfim, que a sua duração e conseqüências são "imprevisíveis".
Mas, para não admitir, pura e simplesmente, que sua "inadvertência" inicial era fruto de uma impressionante desinformação sobre o processo de formação da "bolha" do "subprime", num momento em que sobre seu estouro só havia dúvidas quanto à data, Lula como que nacionalizou o problema, ao responsabilizar pela contaminação da economia brasileira, cuja imunidade ele começara por garantir, a ganância de empresas brasileiras. A economia brasileira reunia, sim, condições para não ser tão afetada pela crise. "Nós trabalhamos honestamente durante seis anos para colocar a economia brasileira num padrão de economia respeitável no mundo inteiro"(....) "E por que estamos vivendo sinais de crise? Porque alguns setores da economia brasileira resolveram investir numa coisa chamada derivativos (...) para ganhar um pouco mais (...) de forma eu diria ilícita." Trata-se, evidentemente, de, no mínimo, uma desculpa esfarrapada para o erro inicial. Mas antes assim. Pior seria persistir nele.
O importante é que a admissão de que o Brasil está longe de ser invulnerável ao descalabro global dá substância à exortação de Lula pela reabilitação da política diante do mercado, "não para o Estado se intrometer na economia, mas para regular o sistema financeiro". É o que está na agenda mundial.
A "hora da política" invocada pelo presidente já começou a soar em Brasília - exatamente a partir da constatação de que a crise obriga a negociações produtivas entre governo e oposição. Graças a isso, a Câmara aprovou a MP 442, que autoriza o BC a socorrer os bancos mediante operações de redesconto garantidas por carteiras de crédito e ativos em moeda estrangeira. Por iniciativa da oposição, acrescentou-se ao texto original um dispositivo que prevê punições para os controladores das instituições eventualmente inadimplentes. É um bom começo, que cria um clima favorável para melhorar a MP 443, a ser votada a partir da próxima semana. Esta é a que autoriza o Banco do Brasil e a Caixa a comprar instituições financeiras e empresas em geral. A oposição não deverá obstruir a sua tramitação e poderá endossá-la, se o governo acatar algumas de suas sugestões, como a que lhe dá um prazo de validade - dois anos, prorrogáveis por outro tanto.
"Acho que (a MP) deve ser aprovada, com aperfeiçoamentos", defendeu perante os seus correligionários no Senado o governador José Serra - provavelmente o político brasileiro que mais insiste em que a crise está aí e sua gravidade não pode ser subestimada. "É importante aperfeiçoar, votar e aprovar logo", recomendou.