sábado, dezembro 29, 2007
monarquias em ruinas
A ultima monarquia hindu, cuja dinastia remonta a 1769, foi destituida por decisao do parlamento do Nepal. Juntamente com a morte do Rei do Brasil, isso abre portas para o fim de todas as monarquias do planeta.
Um funcionario do alto escalao de Westminister, que pediu para nao ser identificado, afimou que, entre os Britanicos, nasce um sentimento de que Charles nao eh tao nobre quanto Elizabeth. Alem de feio, eh fanfarao, beberrao e mulherengo, caracteristicas nada parecidas com a docura e a descricao da atual Majestade.
Porem, ha rumores de que Duda Mendoca estaria sendo contratado para reestabelecer a imagem de Charles. Afinal, Duda conseguiu convencer os eleitores brasileiros a eleger e a re-eleger o Molusco Presidente !
Parlamento do Nepal decide proclamar a República
Ao assumir poderes absolutos em 2005, o rei uniu seus inimigos e abriu o caminho para o fim na monarquia
http://www.estadao.com.br/internacional/not_int102074,0.htm
KATMANDU - O Parlamento do Nepal votou pela abolição do regime monárquico que existe há séculos no país, e pela adoção do sistema republicano. Mais de dois terços dos parlamentares votaram a favor de uma emenda à Constituição provisória que põe fim à monarquia, disse o presidente da Casa, Subash Nembwang.
A votação desta sexta-feira, 28, garante que o rei perderá o trono imediatamente após as eleições, marcadas para abril, que escolherão uma Assembléia Constituinte. A emenda faz do Nepal uma república federativa. Todos os poderes de Estado serão exercidos por um primeiro-ministro. A decisão marca o fim da última monarquia do mundo baseada na religião hindu.
O rei Gyanendra - cuja dinastia data de 1769 - havia dissolvido o parlamento nepalês e assumido poderes absolutos em fevereiro de 2005, alegando que era preciso acabar coma corrupção no governo e com a insurgência armada comunista.
Mas com o rei no comando, os rebeldes intensificaram seus ataques, a economia periclitou e Gyanendra se valeu de táticas autoritárias para suprimir a oposição e as críticas a suas decisões.
O golpe acabou se tornando o começo do fim da monarquia, já que uniu os inimigos do rei, enfureceu a população e pôs o Nepal no caminho da República.
Um levante violento em 2006 forçou o rei a restabelecer o Parlamento, que decidiu privá-lo de seus poderes, do comando das Forças Armadas e da imunidade jurídica de que gozava.
Os rebeldes comunistas então decidiram depor as armas e encerrar uma revolta que já havia matado 13 mil pessoas.
Durante séculos, os reis do Nepal foram adorados pelo povo como reencarnações do deus Vishnu. Mas o reinado de Gyanendra já havia começado de modo escandaloso em 2001, no qual o então príncipe-herdeiro foi acusado de massacrar a tiros o rei Birendra e boa parte da família real, antes de cometer suicídio.
Um funcionario do alto escalao de Westminister, que pediu para nao ser identificado, afimou que, entre os Britanicos, nasce um sentimento de que Charles nao eh tao nobre quanto Elizabeth. Alem de feio, eh fanfarao, beberrao e mulherengo, caracteristicas nada parecidas com a docura e a descricao da atual Majestade.
Porem, ha rumores de que Duda Mendoca estaria sendo contratado para reestabelecer a imagem de Charles. Afinal, Duda conseguiu convencer os eleitores brasileiros a eleger e a re-eleger o Molusco Presidente !
Parlamento do Nepal decide proclamar a República
Ao assumir poderes absolutos em 2005, o rei uniu seus inimigos e abriu o caminho para o fim na monarquia
http://www.estadao.com.br/internacional/not_int102074,0.htm
KATMANDU - O Parlamento do Nepal votou pela abolição do regime monárquico que existe há séculos no país, e pela adoção do sistema republicano. Mais de dois terços dos parlamentares votaram a favor de uma emenda à Constituição provisória que põe fim à monarquia, disse o presidente da Casa, Subash Nembwang.
A votação desta sexta-feira, 28, garante que o rei perderá o trono imediatamente após as eleições, marcadas para abril, que escolherão uma Assembléia Constituinte. A emenda faz do Nepal uma república federativa. Todos os poderes de Estado serão exercidos por um primeiro-ministro. A decisão marca o fim da última monarquia do mundo baseada na religião hindu.
O rei Gyanendra - cuja dinastia data de 1769 - havia dissolvido o parlamento nepalês e assumido poderes absolutos em fevereiro de 2005, alegando que era preciso acabar coma corrupção no governo e com a insurgência armada comunista.
Mas com o rei no comando, os rebeldes intensificaram seus ataques, a economia periclitou e Gyanendra se valeu de táticas autoritárias para suprimir a oposição e as críticas a suas decisões.
O golpe acabou se tornando o começo do fim da monarquia, já que uniu os inimigos do rei, enfureceu a população e pôs o Nepal no caminho da República.
Um levante violento em 2006 forçou o rei a restabelecer o Parlamento, que decidiu privá-lo de seus poderes, do comando das Forças Armadas e da imunidade jurídica de que gozava.
Os rebeldes comunistas então decidiram depor as armas e encerrar uma revolta que já havia matado 13 mil pessoas.
Durante séculos, os reis do Nepal foram adorados pelo povo como reencarnações do deus Vishnu. Mas o reinado de Gyanendra já havia começado de modo escandaloso em 2001, no qual o então príncipe-herdeiro foi acusado de massacrar a tiros o rei Birendra e boa parte da família real, antes de cometer suicídio.
sexta-feira, dezembro 28, 2007
morre o Rei do Brasil
Bisneto de D. Pedro II tinha o trono, mas nao tinha a coroa, o cedro, o castelo e o reino.
Familia Silva entra na corrida monarquica.
Comocao toma as ruas de Sevilha. Barbeiro diz que perdeu cliente fiel.
Morre Pedro Gastão de Orleans e Bragança aos 94 anos
Bisneto de Dom Pedro II reivindicava o trono imperial; ele apoiou o projeto de volta da monarquia no Brasil
http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac101515,0.htm
SEVILHA, ESPANHA - Dom Pedro Gastão de Orleans e Bragança, aspirante ao trono imperial do Brasil, morreu nesta quinta-feira, 27, aos 94 anos em Sevilha, informaram fontes da família.
Dom Pedro de Orleans era viúvo de Dona Maria de la Esperanza de Borbón, tia do rei Juan Carlos da Espanha e que morreu em 8 de agosto de 2005. Eles se casaram na catedral da capital sevilhana em 18 de dezembro de 1944.
Apesar de seu pai, o príncipe imperial Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança, ter renunciado ao direito de suceder ao trono imperial brasileiro por ter se casado com uma condessa desligada das famílias reais européias, Dom Pedro Gastão nunca reconheceu a atitude do pai e sempre se declarou herdeiro legítimo do trono.
O príncipe, inclusive, chegou a ser o protagonista da campanha a favor da reimplantação da monarquia no Brasil durante o plebiscito de 1993 para a escolha da forma e do sistema de governo. No plebiscito, convocado pela Constituição de 1988, a população pôde escolher entre república e monarquia como regime de governo, e entre presidencialismo e parlamentarismo como sistema. No entanto, a monarquia acabou derrotada nessa disputa.
Dom Pedro Gastão reconheceu rapidamente a derrota e desautorizou os integrantes do então Movimento Parlamentarista Monárquico a se organizarem num partido político para lutar pelo retorno da monarquia. Na época, Dom Pedro Gastão afirmou que um rei é alheio a qualquer interesse político.
A campanha a favor da monarquia também foi defendida por Dom Luiz de Orleans e Bragança, que reivindica o trono do Brasil devido à renúncia do pai de Pedro Gastão. Um website, o Casa Imperial Brasileira , foi estabelecido para defender a reivindicação do trono pelo ramo da família imperial vinculado a D. Luiz, conhecido como ramo de Vassouras. O núcleo familiar formado em torno de D. Pedro Gastão é o chamado ramo de Petrópolis.
Biografia
O príncipe Dom Pedro Gastão de Orleans e Bragança, pretendente direto ao trono do Brasil, era bisneto de Dom Pedro II.
Dom Pedro de Orleans nasceu em 19 de fevereiro de 1913 no castelo D'Eu (França) e veio ao Brasil pela primeira vez aos 7 anos.
Com o casamento, em 1944, com Dona María de la Esperanza de Bourbon, terceira filha do infante espanhol Dom Carlos, princesa das Duas Sicílias, tornou-se tio do rei da Espanha, Juan Carlos I.
O nome completo do príncipe era Pedro de Alcântara Gastão João Maria Filipe Lourenço Humberto Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança. Era o segundo filho (o primeiro homem) do príncipe Pedro de Alcântara e da condessa Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz.
O aspirante ao trono visitou o Brasil pela primeira vez em 1920, quando o então presidente Epitácio Pessoa revogou a lei que impedia os membros da família imperial de retornar ao País. Ele retornou à Europa para concluir seus estudos.
A maioria dos filhos de D. Pedro Gastão nasceu em Petrópolis e vive no Brasil. O príncipe dirigiu a Companhia Imobiliária de Petrópolis até o final da década de 1990, antes de retornar à Espanha.
Familia Silva entra na corrida monarquica.
Comocao toma as ruas de Sevilha. Barbeiro diz que perdeu cliente fiel.
Morre Pedro Gastão de Orleans e Bragança aos 94 anos
Bisneto de Dom Pedro II reivindicava o trono imperial; ele apoiou o projeto de volta da monarquia no Brasil
http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac101515,0.htm
SEVILHA, ESPANHA - Dom Pedro Gastão de Orleans e Bragança, aspirante ao trono imperial do Brasil, morreu nesta quinta-feira, 27, aos 94 anos em Sevilha, informaram fontes da família.
Dom Pedro de Orleans era viúvo de Dona Maria de la Esperanza de Borbón, tia do rei Juan Carlos da Espanha e que morreu em 8 de agosto de 2005. Eles se casaram na catedral da capital sevilhana em 18 de dezembro de 1944.
Apesar de seu pai, o príncipe imperial Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança, ter renunciado ao direito de suceder ao trono imperial brasileiro por ter se casado com uma condessa desligada das famílias reais européias, Dom Pedro Gastão nunca reconheceu a atitude do pai e sempre se declarou herdeiro legítimo do trono.
O príncipe, inclusive, chegou a ser o protagonista da campanha a favor da reimplantação da monarquia no Brasil durante o plebiscito de 1993 para a escolha da forma e do sistema de governo. No plebiscito, convocado pela Constituição de 1988, a população pôde escolher entre república e monarquia como regime de governo, e entre presidencialismo e parlamentarismo como sistema. No entanto, a monarquia acabou derrotada nessa disputa.
Dom Pedro Gastão reconheceu rapidamente a derrota e desautorizou os integrantes do então Movimento Parlamentarista Monárquico a se organizarem num partido político para lutar pelo retorno da monarquia. Na época, Dom Pedro Gastão afirmou que um rei é alheio a qualquer interesse político.
A campanha a favor da monarquia também foi defendida por Dom Luiz de Orleans e Bragança, que reivindica o trono do Brasil devido à renúncia do pai de Pedro Gastão. Um website, o Casa Imperial Brasileira , foi estabelecido para defender a reivindicação do trono pelo ramo da família imperial vinculado a D. Luiz, conhecido como ramo de Vassouras. O núcleo familiar formado em torno de D. Pedro Gastão é o chamado ramo de Petrópolis.
Biografia
O príncipe Dom Pedro Gastão de Orleans e Bragança, pretendente direto ao trono do Brasil, era bisneto de Dom Pedro II.
Dom Pedro de Orleans nasceu em 19 de fevereiro de 1913 no castelo D'Eu (França) e veio ao Brasil pela primeira vez aos 7 anos.
Com o casamento, em 1944, com Dona María de la Esperanza de Bourbon, terceira filha do infante espanhol Dom Carlos, princesa das Duas Sicílias, tornou-se tio do rei da Espanha, Juan Carlos I.
O nome completo do príncipe era Pedro de Alcântara Gastão João Maria Filipe Lourenço Humberto Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança. Era o segundo filho (o primeiro homem) do príncipe Pedro de Alcântara e da condessa Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz.
O aspirante ao trono visitou o Brasil pela primeira vez em 1920, quando o então presidente Epitácio Pessoa revogou a lei que impedia os membros da família imperial de retornar ao País. Ele retornou à Europa para concluir seus estudos.
A maioria dos filhos de D. Pedro Gastão nasceu em Petrópolis e vive no Brasil. O príncipe dirigiu a Companhia Imobiliária de Petrópolis até o final da década de 1990, antes de retornar à Espanha.
sexta-feira, dezembro 21, 2007
bispo canastrao
Finalmente terminou o blefe do Bispo. O canastrao ficou se fazendo, dando uma de gostoso, tentando impor sua vontade a qualquer custo. Faltou alguem dizer que o bispo estava blefando, e que pagaria para ver se ele, de fato, ia morrer de fome - e, portanto, ir para o inferno, lugar dos suicidas.
O jejum do bispo de Barra
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071221/not_imp99324,0.php
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), dando ao governo o sinal verde para retomar as primeiras obras da chamada transposição do Rio São Francisco - a construção de dois canais que levarão parte de suas águas para leitos secos no semi-árido de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará -, baseou-se numa questão de fato e numa questão de direito. Conviria tê-las em mente, tanto mais pelo caráter polêmico desse projeto que remonta ao tempo do Império e pela repercussão da greve de fome de três semanas do bispo de Barra, na Bahia, dom Luiz Flávio Cappio. Em julho último, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, pediu a paralisação dos trabalhos, sob o argumento de que o governo não cumprira as exigências legais para a sua execução. Em outubro, o juiz Antonio Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal do DF, concedeu liminar em outro recurso do gênero.
No plano dos fatos, a Corte entendeu, por 6 votos a 3, que nenhum dos requisitos havia sido desrespeitado, estando de acordo com a lei a licença ambiental concedida pelo Ibama para o empreendimento, orçado em mais de R$ 5 bilhões. Os canais deverão capturar uma ínfima parcela da vazão do rio, que varia de 1.850 m³ por segundo a 3.850 m³ por segundo. O volume máximo canalizado, para beneficiar presumíveis 12 milhões de pessoas, não passará de 63 m³ por segundo. Na esfera conceitual, o relator Carlos Alberto Menezes Direito deixou claros os limites da intervenção do Judiciário em matéria de atos governamentais. "Cabe ao Executivo", afirmou, "a exclusiva responsabilidade de avaliação, definição, execução e portanto opção de políticas públicas diante das necessidades sociais da população." Não precisou acrescentar que a legitimidade do Executivo para tanto deriva do mandato recebido por seu titular em eleições livres e limpas.
Obviamente, daí não se deduz que o governo é dono da verdade. Nem significa, no caso concreto, que os adversários dessa obra, que é uma das prioridades da administração Lula com execução atrasadíssima, não devam ou não possam combater a sua decisão de levá-la a cabo. A ordem democrática não apenas legitima o conflito entre atores sociais ou entre eles e o Estado, mas proporciona aos opositores de políticas de governo amplo repertório de oportunidades de expressão, pressão e protesto para demover os governantes de seus intuitos. À luz desses dados singelos da realidade, a greve de fome do bispo de Barra, a segunda, por sinal, representou uma perversão - o termo, infelizmente, é o apropriado - do direito de confrontar o poder público. Primeiro, porque o governo não enfiou o seu projeto goela abaixo da sociedade. Justiça se lhe faça, modificou o esquema original, cercou-se de impressionante massa de pareceres técnicos, não saltou nenhuma etapa dos ritos indispensáveis ao processo decisório e não se furtou ao diálogo.
Em artigo publicado ontem no Globo, o deputado Ciro Gomes, ex-ministro da Integração Regional, lembra que, depois de ter faltado a dois debates para os quais havia sido especialmente convidado, dom Cappio foi a uma audiência com o presidente, na qual ele, como ministro, expôs o projeto por mais de uma hora, com o bispo em silêncio. Concluída a apresentação, dom Cappio teria dito que não estava interessado em discutir a iniciativa. Queria "um plano completo para o semi-árido". Em segundo lugar - e muito mais importante para se entender por que a sua conduta é condenável -, ele tentou acuar o governo, valendo-se de sua condição de religioso. Fosse ele um leigo anônimo, o seu jejum seria relegado pela mídia ao rodapé das bizarrices do dia-a-dia. Mas, sendo um prelado católico, com o sacrifício auto-imposto, abusou da autoridade moral da sua Igreja que o povo brasileiro, em sua maioria católico, reconhece e acata.
O resultado desse abuso foi o espetáculo midiático em que se transformou o seu jejum, digno do clássico do cinema de Billy Wilder, A Montanha dos Sete Abutres.
Deixe-se de lado, por se tratar de assunto da alçada exclusiva dos seus correligionários, a contradição do ato que poderia custar-lhe a vida com os mandamentos do credo que professa. A sua transgressão, insista-se, foi a tentativa de prevalecer sobre o governo de uma nação em que Estado e Igreja são entes distintos.
O jejum do bispo de Barra
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071221/not_imp99324,0.php
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), dando ao governo o sinal verde para retomar as primeiras obras da chamada transposição do Rio São Francisco - a construção de dois canais que levarão parte de suas águas para leitos secos no semi-árido de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará -, baseou-se numa questão de fato e numa questão de direito. Conviria tê-las em mente, tanto mais pelo caráter polêmico desse projeto que remonta ao tempo do Império e pela repercussão da greve de fome de três semanas do bispo de Barra, na Bahia, dom Luiz Flávio Cappio. Em julho último, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, pediu a paralisação dos trabalhos, sob o argumento de que o governo não cumprira as exigências legais para a sua execução. Em outubro, o juiz Antonio Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal do DF, concedeu liminar em outro recurso do gênero.
No plano dos fatos, a Corte entendeu, por 6 votos a 3, que nenhum dos requisitos havia sido desrespeitado, estando de acordo com a lei a licença ambiental concedida pelo Ibama para o empreendimento, orçado em mais de R$ 5 bilhões. Os canais deverão capturar uma ínfima parcela da vazão do rio, que varia de 1.850 m³ por segundo a 3.850 m³ por segundo. O volume máximo canalizado, para beneficiar presumíveis 12 milhões de pessoas, não passará de 63 m³ por segundo. Na esfera conceitual, o relator Carlos Alberto Menezes Direito deixou claros os limites da intervenção do Judiciário em matéria de atos governamentais. "Cabe ao Executivo", afirmou, "a exclusiva responsabilidade de avaliação, definição, execução e portanto opção de políticas públicas diante das necessidades sociais da população." Não precisou acrescentar que a legitimidade do Executivo para tanto deriva do mandato recebido por seu titular em eleições livres e limpas.
Obviamente, daí não se deduz que o governo é dono da verdade. Nem significa, no caso concreto, que os adversários dessa obra, que é uma das prioridades da administração Lula com execução atrasadíssima, não devam ou não possam combater a sua decisão de levá-la a cabo. A ordem democrática não apenas legitima o conflito entre atores sociais ou entre eles e o Estado, mas proporciona aos opositores de políticas de governo amplo repertório de oportunidades de expressão, pressão e protesto para demover os governantes de seus intuitos. À luz desses dados singelos da realidade, a greve de fome do bispo de Barra, a segunda, por sinal, representou uma perversão - o termo, infelizmente, é o apropriado - do direito de confrontar o poder público. Primeiro, porque o governo não enfiou o seu projeto goela abaixo da sociedade. Justiça se lhe faça, modificou o esquema original, cercou-se de impressionante massa de pareceres técnicos, não saltou nenhuma etapa dos ritos indispensáveis ao processo decisório e não se furtou ao diálogo.
Em artigo publicado ontem no Globo, o deputado Ciro Gomes, ex-ministro da Integração Regional, lembra que, depois de ter faltado a dois debates para os quais havia sido especialmente convidado, dom Cappio foi a uma audiência com o presidente, na qual ele, como ministro, expôs o projeto por mais de uma hora, com o bispo em silêncio. Concluída a apresentação, dom Cappio teria dito que não estava interessado em discutir a iniciativa. Queria "um plano completo para o semi-árido". Em segundo lugar - e muito mais importante para se entender por que a sua conduta é condenável -, ele tentou acuar o governo, valendo-se de sua condição de religioso. Fosse ele um leigo anônimo, o seu jejum seria relegado pela mídia ao rodapé das bizarrices do dia-a-dia. Mas, sendo um prelado católico, com o sacrifício auto-imposto, abusou da autoridade moral da sua Igreja que o povo brasileiro, em sua maioria católico, reconhece e acata.
O resultado desse abuso foi o espetáculo midiático em que se transformou o seu jejum, digno do clássico do cinema de Billy Wilder, A Montanha dos Sete Abutres.
Deixe-se de lado, por se tratar de assunto da alçada exclusiva dos seus correligionários, a contradição do ato que poderia custar-lhe a vida com os mandamentos do credo que professa. A sua transgressão, insista-se, foi a tentativa de prevalecer sobre o governo de uma nação em que Estado e Igreja são entes distintos.
terça-feira, dezembro 18, 2007
lombrigas ou feijoes ?
Os catarrentos estao barrigudos porque comem feijao ou porque estao sendo comidos- vivos - pelos vermes ?
Bolsa Família tem pouco impacto sobre saúde infantil
Estudo da ONU diz que faltam serviços para atender à demanda criada pelo programa brasileiro
http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac97672,0.htm
Bolsa Família tem pouco impacto sobre saúde infantil
Estudo da ONU diz que faltam serviços para atender à demanda criada pelo programa brasileiro
http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac97672,0.htm
segunda-feira, dezembro 17, 2007
O homem errado no lugar errado
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071217/not_imp97061,0.php
Seis meses foram mais que suficientes para o economista Paulo Nogueira Batista Jr. mostrar como foi errada sua nomeação para representar o Brasil e mais oito países na diretoria executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI). Em pouco tempo tornou-se conhecido não pela competência no exercício do cargo, mas pelas intervenções desastradas e pela capacidade incomum de criar atritos não só com representantes de outros países, mas também com seus colegas brasileiros e com a própria instituição.
Nem o novo diretor-gerente do Fundo, Dominique Strauss-Kahn, foi poupado de seu comportamento inconveniente, embora tenha sido eleito com apoio do governo brasileiro e tenha assumido, publicamente, o compromisso de trabalhar por uma redistribuição significativa do poder político na organização. Já é bem conhecido, em Washington, o incidente que Nogueira Batista provocou durante visita do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao recém-nomeado chefe do FMI, ao interromper, sem a mínima cerimônia, a conversa para afirmar enfaticamente a Strauss-Kahn sua oposição às propostas em debate. O ministro tentou consertar a situação, mas o representante brasileiro, seu subordinado, insistiu em afirmar seu ponto de vista. Terminou em constrangimento uma visita programada para ser protocolar e de cortesia.
Esse tem sido o comportamento-padrão de Paulo Nogueira Batista Jr., tal como descrito por diretores-executivos e funcionários do FMI. Nada disso é segredo, embora o representante brasileiro procure reduzir os atritos a meras "discussões acirradas", por ele descritas como normais na instituição.
Nada disso surpreende quem conhece o engajamento ideológico do economista que o levou a tratar sempre o FMI como um instrumento de domínio do "império" capitalista, um bastião do neoliberalismo a ser destruído. Aliás, ele teve a honestidade de reafirmar essa posição assim que foi aprovada a sua indicação para o cargo de diretor-executivo da instituição, em artigo na Folha de S.Paulo sobre a concentração do poder no FMI e sobre sua missão no processo de reforma, como representante do Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Haiti, Panamá, República Dominicana, Suriname e Trinidad e Tobago. Não contou nenhuma novidade quanto à distribuição de poder na instituição, mas deixou clara sua disposição de enfrentar os "falcões"- expressão por ele atribuída a uma leitora - e de também dar as suas "bicadas". Depois de nomeado, continuou a escrever artigos sobre o FMI, como se a sua nova posição não lhe impusesse nenhum limite. Ao assumir o posto, já havia causado desconforto com sua disposição ostensivamente mais belicosa do que negociadora.
Em termos práticos, nada acrescentou ao trabalho desenvolvido, nas negociações, por seu antecessor, Eduardo Loyo, já empenhado na tentativa de produzir uma reforma bem mais ampla do que aquela admitida pelos governos do mundo rico. De fato, só inovou na criação de atritos, tratando com agressividade representantes de economias emergentes igualmente empenhados na campanha por uma reforma ambiciosa.
Sua atuação é particularmente daninha no momento, porque o Brasil assumiu em novembro a presidência do G-20 financeiro, formado pelas 7 economias mais desenvolvidas e 13 emergentes. Um dos assuntos mais importantes na agenda do grupo é precisamente a reforma do FMI, mas funcionários de vários países já se declararam incomodados por ter de participar de reuniões presididas pelo brasileiro.
Um dos primeiros erros de Paulo Nogueira Batista Jr. foi haver defendido a anticandidatura do checo Josef Tosovsky à posição de diretor-gerente do FMI, lançada pelo governo russo. Esse comportamento imaturo teve um custo para a imagem do Brasil, pois o governo acabou apoiando Strauss-Kahn.
Até o assessor da Fazenda para Assuntos Internacionais, Luiz Eduardo Melin, deixou de conversar com Paulo Nogueira Batista Jr. Melin será transferido para a chefia de gabinete do Ministério, trocando de lugar com Marcos Galvão.
Como dissemos, o comportamento do representante brasileiro não surpreende quem conhece a sua atuação no debate econômico. Quem conhece sabe que sua pretensão não é reformar, mas implodir esse grande moinho de vento dos Quixotes do politicamente correto. O ministro Mantega, evidentemente, conhece-o muito bem.
Seis meses foram mais que suficientes para o economista Paulo Nogueira Batista Jr. mostrar como foi errada sua nomeação para representar o Brasil e mais oito países na diretoria executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI). Em pouco tempo tornou-se conhecido não pela competência no exercício do cargo, mas pelas intervenções desastradas e pela capacidade incomum de criar atritos não só com representantes de outros países, mas também com seus colegas brasileiros e com a própria instituição.
Nem o novo diretor-gerente do Fundo, Dominique Strauss-Kahn, foi poupado de seu comportamento inconveniente, embora tenha sido eleito com apoio do governo brasileiro e tenha assumido, publicamente, o compromisso de trabalhar por uma redistribuição significativa do poder político na organização. Já é bem conhecido, em Washington, o incidente que Nogueira Batista provocou durante visita do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao recém-nomeado chefe do FMI, ao interromper, sem a mínima cerimônia, a conversa para afirmar enfaticamente a Strauss-Kahn sua oposição às propostas em debate. O ministro tentou consertar a situação, mas o representante brasileiro, seu subordinado, insistiu em afirmar seu ponto de vista. Terminou em constrangimento uma visita programada para ser protocolar e de cortesia.
Esse tem sido o comportamento-padrão de Paulo Nogueira Batista Jr., tal como descrito por diretores-executivos e funcionários do FMI. Nada disso é segredo, embora o representante brasileiro procure reduzir os atritos a meras "discussões acirradas", por ele descritas como normais na instituição.
Nada disso surpreende quem conhece o engajamento ideológico do economista que o levou a tratar sempre o FMI como um instrumento de domínio do "império" capitalista, um bastião do neoliberalismo a ser destruído. Aliás, ele teve a honestidade de reafirmar essa posição assim que foi aprovada a sua indicação para o cargo de diretor-executivo da instituição, em artigo na Folha de S.Paulo sobre a concentração do poder no FMI e sobre sua missão no processo de reforma, como representante do Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Haiti, Panamá, República Dominicana, Suriname e Trinidad e Tobago. Não contou nenhuma novidade quanto à distribuição de poder na instituição, mas deixou clara sua disposição de enfrentar os "falcões"- expressão por ele atribuída a uma leitora - e de também dar as suas "bicadas". Depois de nomeado, continuou a escrever artigos sobre o FMI, como se a sua nova posição não lhe impusesse nenhum limite. Ao assumir o posto, já havia causado desconforto com sua disposição ostensivamente mais belicosa do que negociadora.
Em termos práticos, nada acrescentou ao trabalho desenvolvido, nas negociações, por seu antecessor, Eduardo Loyo, já empenhado na tentativa de produzir uma reforma bem mais ampla do que aquela admitida pelos governos do mundo rico. De fato, só inovou na criação de atritos, tratando com agressividade representantes de economias emergentes igualmente empenhados na campanha por uma reforma ambiciosa.
Sua atuação é particularmente daninha no momento, porque o Brasil assumiu em novembro a presidência do G-20 financeiro, formado pelas 7 economias mais desenvolvidas e 13 emergentes. Um dos assuntos mais importantes na agenda do grupo é precisamente a reforma do FMI, mas funcionários de vários países já se declararam incomodados por ter de participar de reuniões presididas pelo brasileiro.
Um dos primeiros erros de Paulo Nogueira Batista Jr. foi haver defendido a anticandidatura do checo Josef Tosovsky à posição de diretor-gerente do FMI, lançada pelo governo russo. Esse comportamento imaturo teve um custo para a imagem do Brasil, pois o governo acabou apoiando Strauss-Kahn.
Até o assessor da Fazenda para Assuntos Internacionais, Luiz Eduardo Melin, deixou de conversar com Paulo Nogueira Batista Jr. Melin será transferido para a chefia de gabinete do Ministério, trocando de lugar com Marcos Galvão.
Como dissemos, o comportamento do representante brasileiro não surpreende quem conhece a sua atuação no debate econômico. Quem conhece sabe que sua pretensão não é reformar, mas implodir esse grande moinho de vento dos Quixotes do politicamente correto. O ministro Mantega, evidentemente, conhece-o muito bem.
sábado, dezembro 15, 2007
o que acham do Mantega
Não acredito....
Sáb 15/12/07 08h14 canjiquinha , canjiquinha@estadao.com.br
Vocês tem certeza de que o Ministro da Fazenda disse isso?
Sem a CPMF não se pode combater a sonegação ??
É necessário descontar 0,38% para se controlar a movimentação financeira ??
A receita da CPMF era (e continuará) "carimbada" e ela, apenas ela pode ser aplicada na saúde ??
Não é possível cortar gastos ?
Não é possivel priorizar despesas ?
Não é possivel otimizar os gastos ?
Precisamos ficar com uma das maiores cargas tributárias do mundo para termos saúde (se é que teremos) ?
Não é possivel cortar cargos, aeroLULA, cartões corporativos, programas inuteis e demagogias em geral, não para levantar 40 bilhões, mas para DAR O EXEMPLO !!!!!
Não acredito....estou ensinando o Ministro da Fazenda.....
--------------------------------------------------------------------------------
Mantega: marionete incompetente do PT
Sáb 15/12/07 07h34 Anônimo
Mantega é um incompetente e totalmente sem valores. A última coisa que ele está preocupado é a democracia. Ele diz que a derrota é normal na democracia mas já arquiteta uma medida provisória para retomá-la, cuspindo na cara da vontade do povo.
Mantega é apenas um marionete na estratégia do PT de massacrar a sociedade com impostos, destruir a classe média e implantar a revolução marxista. O governo nunca tomou tanto dinheiro da sociedade, se ele fosse um cara minimamente responsável e sério, teria apresentado um planejamento de corte de despesas e melhor alocação de recursos.
--------------------------------------------------------------------------------
Quanta mentira de uma só vez!!!!
Sáb 15/12/07 07h30 Paulo , thiene@estadao.com.br
Que triste ler as palavras de Mantega, que triste ver que o PT precisa da CPMF para conter a sonegação. Sempre no rumo errado, na contra mão das nações ricas que diminuem impostos para aumentar o crescimento economico e diminuir a sonegação. A diferença é que a CPMF financia o PT e os politicos em geral, enriquecendo, dando continuidade aos escandalos diários que pipocam por toda parte, e garantindo o funcionamento da atual maquina administrativa incompetente, incoerente e mentirosa.
Em tempo, o nosso Presidente Luis Inácio Lula da Silva ainda fica se encostando no Chaves e no Morales, achando que vai levar o pais à liderança do Mercosul. Acorda porque o Chile tá de olho e vai acabar isolando o trio da escola do FIDEL.
--------------------------------------------------------------------------------
Acham que somos idiotas
Sáb 15/12/07 07h23 joselima1 , joselima1@estadao.com.br
CPMF contra sonegação fiscal???? Pensam que somos idiotas. Vou dar uma sugestão, sem criação de qualquer imposto: criem um índice de movimentação financeira (IMF). Por exemplo: a cada 100 reais o CPF correspondente recebe 0.38 pontos (so para ficar parecido com os números da antiga CPMF). Pronto, o governo terá IMF para cada CPMF. Acho que não preciso falar mais nada.
Sáb 15/12/07 08h14 canjiquinha , canjiquinha@estadao.com.br
Vocês tem certeza de que o Ministro da Fazenda disse isso?
Sem a CPMF não se pode combater a sonegação ??
É necessário descontar 0,38% para se controlar a movimentação financeira ??
A receita da CPMF era (e continuará) "carimbada" e ela, apenas ela pode ser aplicada na saúde ??
Não é possível cortar gastos ?
Não é possivel priorizar despesas ?
Não é possivel otimizar os gastos ?
Precisamos ficar com uma das maiores cargas tributárias do mundo para termos saúde (se é que teremos) ?
Não é possivel cortar cargos, aeroLULA, cartões corporativos, programas inuteis e demagogias em geral, não para levantar 40 bilhões, mas para DAR O EXEMPLO !!!!!
Não acredito....estou ensinando o Ministro da Fazenda.....
--------------------------------------------------------------------------------
Mantega: marionete incompetente do PT
Sáb 15/12/07 07h34 Anônimo
Mantega é um incompetente e totalmente sem valores. A última coisa que ele está preocupado é a democracia. Ele diz que a derrota é normal na democracia mas já arquiteta uma medida provisória para retomá-la, cuspindo na cara da vontade do povo.
Mantega é apenas um marionete na estratégia do PT de massacrar a sociedade com impostos, destruir a classe média e implantar a revolução marxista. O governo nunca tomou tanto dinheiro da sociedade, se ele fosse um cara minimamente responsável e sério, teria apresentado um planejamento de corte de despesas e melhor alocação de recursos.
--------------------------------------------------------------------------------
Quanta mentira de uma só vez!!!!
Sáb 15/12/07 07h30 Paulo , thiene@estadao.com.br
Que triste ler as palavras de Mantega, que triste ver que o PT precisa da CPMF para conter a sonegação. Sempre no rumo errado, na contra mão das nações ricas que diminuem impostos para aumentar o crescimento economico e diminuir a sonegação. A diferença é que a CPMF financia o PT e os politicos em geral, enriquecendo, dando continuidade aos escandalos diários que pipocam por toda parte, e garantindo o funcionamento da atual maquina administrativa incompetente, incoerente e mentirosa.
Em tempo, o nosso Presidente Luis Inácio Lula da Silva ainda fica se encostando no Chaves e no Morales, achando que vai levar o pais à liderança do Mercosul. Acorda porque o Chile tá de olho e vai acabar isolando o trio da escola do FIDEL.
--------------------------------------------------------------------------------
Acham que somos idiotas
Sáb 15/12/07 07h23 joselima1 , joselima1@estadao.com.br
CPMF contra sonegação fiscal???? Pensam que somos idiotas. Vou dar uma sugestão, sem criação de qualquer imposto: criem um índice de movimentação financeira (IMF). Por exemplo: a cada 100 reais o CPF correspondente recebe 0.38 pontos (so para ficar parecido com os números da antiga CPMF). Pronto, o governo terá IMF para cada CPMF. Acho que não preciso falar mais nada.
quinta-feira, dezembro 13, 2007
Um recado contra o desperdício
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u354496.shtml
Há uma série de razões para explicar a derrota do governo, entre as quais as falhas na articulação do governo no Congresso, o jogo baixo de barganhas, o medo de que a vitória da prorrogação da CPMF turbinasse a candidatura presidencial do PT e a necessidade de a oposição ocupar espaço diante da opinião pública. O que importa, porém, é o crônico cansaço do brasileiro diante do gasto público ao mesmo tempo em que paga mais impostos.
Periodicamente saem notícias sobre nosso atraso social comparado a nações mais pobres, a exemplo dos indicadores educacionais na semana passada. A insegurança nas cidades é generalizada, os serviços públicos são ruins, há falta de investimentos. Mesmo assim os impostos não param de subir.
Cria-se uma desnecessária emissora de televisão pública ao custo inicial de R$ 350 milhões, fala-se em dar dinheiro para o Banco Sul, inventado por [Hugo] Chávez, anunciam-se mais dezenas de milhares de contratações. Vemos salários públicos ganharem as alturas.
Há muito tempo vem ganhando o descontentamento menos sobre o quanto pagamos de imposto ( e é muito para uma nação emergente) e mais sobre como ele é usado --esse sentimento foi a grande força por trás da derrota do governo.
Gilberto Dimenstein, 48, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às terças-feiras.
Há uma série de razões para explicar a derrota do governo, entre as quais as falhas na articulação do governo no Congresso, o jogo baixo de barganhas, o medo de que a vitória da prorrogação da CPMF turbinasse a candidatura presidencial do PT e a necessidade de a oposição ocupar espaço diante da opinião pública. O que importa, porém, é o crônico cansaço do brasileiro diante do gasto público ao mesmo tempo em que paga mais impostos.
Periodicamente saem notícias sobre nosso atraso social comparado a nações mais pobres, a exemplo dos indicadores educacionais na semana passada. A insegurança nas cidades é generalizada, os serviços públicos são ruins, há falta de investimentos. Mesmo assim os impostos não param de subir.
Cria-se uma desnecessária emissora de televisão pública ao custo inicial de R$ 350 milhões, fala-se em dar dinheiro para o Banco Sul, inventado por [Hugo] Chávez, anunciam-se mais dezenas de milhares de contratações. Vemos salários públicos ganharem as alturas.
Há muito tempo vem ganhando o descontentamento menos sobre o quanto pagamos de imposto ( e é muito para uma nação emergente) e mais sobre como ele é usado --esse sentimento foi a grande força por trás da derrota do governo.
Gilberto Dimenstein, 48, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às terças-feiras.
Senadores acabam com a CPMF
Finalmente alguem fez alguma coisa util pra mostrar para este Molusco inutil que nao dah pra ficar convivendo com esta baderna.
Senado derruba CPMF e Lula perde R$ 40 bilhões
Faltaram quatro votos para prorrogar tributo; DRU, porém, foi aprovada
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071213/not_imp95142,0.php
Ao completar cinco anos de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreu ontem sua maior derrota e perdeu no Senado a votação da emenda que prorrogava até 2011 a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Foram 45 votos pela prorrogação e 34 contra - e o governo precisava de pelo menos 49 para manter a cobrança do imposto do cheque. Agora vai ver seu cofre emagrecer R$ 40 bilhões por ano. (...)
Senado derruba CPMF e Lula perde R$ 40 bilhões
Faltaram quatro votos para prorrogar tributo; DRU, porém, foi aprovada
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071213/not_imp95142,0.php
Ao completar cinco anos de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreu ontem sua maior derrota e perdeu no Senado a votação da emenda que prorrogava até 2011 a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Foram 45 votos pela prorrogação e 34 contra - e o governo precisava de pelo menos 49 para manter a cobrança do imposto do cheque. Agora vai ver seu cofre emagrecer R$ 40 bilhões por ano. (...)
domingo, dezembro 09, 2007
lagarta sem vergonha
Editorial politsBURGER
Recentemente o Molusco evocou Raul Seixas, ao dizer que prefere ser uma metamorfose ambulante do que ter uma velha opiniao formada sobre tudo. O Invertabrado se referia aa prorrogacao da CPMF.
Na epoca da criacao da contribuicao, o PT, sob lideranca do Molusco, foi radicalmente contra. O objetivo era criar o maximo de problemas para a gestao FHC, sem se preocupar com os impactos sobre a sociedade. Afinal, quanto menos sucesso tivesse FHC, maior seria a probabilidade de o PT sucesseder o PSDB no Planalto.
Tais declaracoes sao totalmente pateticas. Primeiro, porque o Molusco nao mudou nada. Continua vagabundo, nao trabalha e tem as contas pagas pelos outros - outrora os filiados aos sindicatos, hoje os contribuinte. Segundo, porque a oposicao estah certissima em nao prorrogar a CPMF. Estah eh a unica maneira de o Molusco parar de jogar dinheiro publico fora, contratando militantes, comprando buginganga para as residencias oficiais, e viajando para baixo e para cima.
Tais posturas soh mostram que, de fato, o Molusco nao eh uma metamorfose ambulante, mas uma lagarta sem vergonha que tem preguica de virar borboleta, e cujas opinioes flutuam ao sabor das conveniencias da conjuntura.
sábado, dezembro 08, 2007
carnaval eleitoreiro
O Gremio Recreativo Escola de Samba Unidos do Molusco entra em cena no Carnaval 2008. Numa medida claramente eleitoreira, estatais da petroquimica farao doacoes para as escolas de samba do grupo especial do Rio.
Evidentemente,isso beneficiarah os candidatos comuns a Lula e Cabral nas eleicoes municipais cariocas de 2008, alem de preparar o terreno para os candidatos de uma eventual coalisao PT-PMDB nas eleicoes estaduais e federais em 2010 - incluindo aih o proprio Cabral.
Bacana seria ver D. Marisa sair de madrinha da bateria, soh de tapa sexo e salto alto, pintada de preto petroleo; e o Molusco tocando cuica durante as evolucoes.
Governo anuncia verba de R$ 12 milhões para o carnaval do Rio
Dinheiro virá de empresas como a Petrobras e será dividido entre as escolas de samba do Grupo Especial
http://www.estadao.com.br/geral/not_ger92681,0.htm
O governo anunciou na manhã deste sábado, 8, a liberação de R$ 12 milhões para as 12 escolas de samba do Grupo Especial do carnaval carioca. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se comprometeu com a liberação da verba e anunciou, nesta manhã, que o dinheiro virá de companhias petroquímicas como a Braskem e Unipar. Segundo o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), um dos objetivos é afastar "más influências" das escolas, que têm histórico de ligação com o jogo do bicho e tráfico de drogas. (...)
Evidentemente,isso beneficiarah os candidatos comuns a Lula e Cabral nas eleicoes municipais cariocas de 2008, alem de preparar o terreno para os candidatos de uma eventual coalisao PT-PMDB nas eleicoes estaduais e federais em 2010 - incluindo aih o proprio Cabral.
Bacana seria ver D. Marisa sair de madrinha da bateria, soh de tapa sexo e salto alto, pintada de preto petroleo; e o Molusco tocando cuica durante as evolucoes.
Governo anuncia verba de R$ 12 milhões para o carnaval do Rio
Dinheiro virá de empresas como a Petrobras e será dividido entre as escolas de samba do Grupo Especial
http://www.estadao.com.br/geral/not_ger92681,0.htm
O governo anunciou na manhã deste sábado, 8, a liberação de R$ 12 milhões para as 12 escolas de samba do Grupo Especial do carnaval carioca. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se comprometeu com a liberação da verba e anunciou, nesta manhã, que o dinheiro virá de companhias petroquímicas como a Braskem e Unipar. Segundo o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), um dos objetivos é afastar "más influências" das escolas, que têm histórico de ligação com o jogo do bicho e tráfico de drogas. (...)
status quo intocado
Este estudo do Banco Mundial revela que discurso do Moluso eh apenas balela.
O que o PT vem fazendo, de fato, eh manter o status quo inalterado, com algum rodizio e muitas boquinhas para os companheiros.
A piora do gini de Brasilia e a melhora do gini de outras capitais deixa claro o efeito devastador do governo Lula, sob o ponto de vista da desigualdade social. Ou seja, perpetuou a concentracao de renda herdada dos militares.
Bird afirma que redução da pobreza no Brasil é medíocre
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0812200717.htm
De 1985 a 2004, número de pobres no país cai de 33% para 29% da população
Apesar da importância do controle da inflação e a ampliação dos programas sociais, o estudo indica que os resultados são
O que o PT vem fazendo, de fato, eh manter o status quo inalterado, com algum rodizio e muitas boquinhas para os companheiros.
A piora do gini de Brasilia e a melhora do gini de outras capitais deixa claro o efeito devastador do governo Lula, sob o ponto de vista da desigualdade social. Ou seja, perpetuou a concentracao de renda herdada dos militares.
Bird afirma que redução da pobreza no Brasil é medíocre
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0812200717.htm
De 1985 a 2004, número de pobres no país cai de 33% para 29% da população
Apesar da importância do controle da inflação e a ampliação dos programas sociais, o estudo indica que os resultados são
pilantropia desmascarada
Este estudo desmascara as instituicoes pilantropicas, que agem sob o manto de filantropicas, mas de fato sao meras lavanderias de dinheiro.
Dois detalhes merecem investigacao adicional: 1) o patrimonio pessoal dos envolvidos em pilantropia, bem como o eventual bloqueio e confisco no caso de constacao de irregularidades (sic!); e 2) porque o governo financia organizacoes nao governamentais.
Afinal, como o proprio nome diz, nao governamental eh nao governamental !
28% das entidades sociais estão irregulares, diz IBGE
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0812200712.htm
Pesquisa mostra que 35% das associações privadas sem fins lucrativos não são fiscalizadas
Cofres públicos financiam 55,7% das 16.089 entidades no país; mais da metade delas está no Sudeste, sendo 29,6% só em São Paulo
Dois detalhes merecem investigacao adicional: 1) o patrimonio pessoal dos envolvidos em pilantropia, bem como o eventual bloqueio e confisco no caso de constacao de irregularidades (sic!); e 2) porque o governo financia organizacoes nao governamentais.
Afinal, como o proprio nome diz, nao governamental eh nao governamental !
28% das entidades sociais estão irregulares, diz IBGE
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0812200712.htm
Pesquisa mostra que 35% das associações privadas sem fins lucrativos não são fiscalizadas
Cofres públicos financiam 55,7% das 16.089 entidades no país; mais da metade delas está no Sudeste, sendo 29,6% só em São Paulo
oportunismo na tragedia
O oportunismo do Molusco e seus comparsas nao tem fim. Sob a poeira de mais um vexame internacional na educacao - quando os alunos brasileiros revelaram conhecimento formal de portugues, matematica e ciencias equivalentes ao do atual Presidente da Republica -, mais uma porteira eh aberta para os companheiros.
Ao inves de aumentar a eficiencia das intituicoes de ensino, que consomem muito dinheiro e produzem um resultado pifio, optaram por contratar mais gente para ficar a toa.
O que efetivemente precisa ser feito nao serah: demitir 70% dos atuais funcionarios das instituicoes federais de ensino superior (IFES); transformar as IFES em instituicoes publicas de direito privado, como a FGV; instituir um sistema de remuneracao que associe salario a trabalho; acabar com os restaurantes e moradias universitarias; cobrar mensalidade e estacionamento; e exterminar a UNE, os DCEs, os DAs e correlatos.
Os recursos, economizados de um lado e arrecadados de outro, deveriam ser investidos em construcao de bibliotecas compativeis com a era digital, bem como financiar a aquisicao de laptops por parte dos alunos.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071208/not_imp92490,0.php
CONTRADIÇÃO
(...) O ensino superior ainda vai receber reforço de professores. Além da liberação para contratação de 2,8 mil docentes já concursados - anúncio que está fora do pacote de medidas -, o governo ainda vai liberar a seleção de mais 13 mil.
A medida é para suprir as instituições de pessoal para a expansão planejada dentro do programa Reuni, em que as instituições deverão receber recursos para aumentar o número de vagas.
Um ponto que ainda não foi esclarecido é o porquê de tantas vagas se um dos pontos-chave do Reuni é justamente a expansão aproveitando a estrutura atual das instituições que, em sua maioria, têm um número bastante baixo de alunos por professor - cerca de nove estudantes por docente.
Ao inves de aumentar a eficiencia das intituicoes de ensino, que consomem muito dinheiro e produzem um resultado pifio, optaram por contratar mais gente para ficar a toa.
O que efetivemente precisa ser feito nao serah: demitir 70% dos atuais funcionarios das instituicoes federais de ensino superior (IFES); transformar as IFES em instituicoes publicas de direito privado, como a FGV; instituir um sistema de remuneracao que associe salario a trabalho; acabar com os restaurantes e moradias universitarias; cobrar mensalidade e estacionamento; e exterminar a UNE, os DCEs, os DAs e correlatos.
Os recursos, economizados de um lado e arrecadados de outro, deveriam ser investidos em construcao de bibliotecas compativeis com a era digital, bem como financiar a aquisicao de laptops por parte dos alunos.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071208/not_imp92490,0.php
CONTRADIÇÃO
(...) O ensino superior ainda vai receber reforço de professores. Além da liberação para contratação de 2,8 mil docentes já concursados - anúncio que está fora do pacote de medidas -, o governo ainda vai liberar a seleção de mais 13 mil.
A medida é para suprir as instituições de pessoal para a expansão planejada dentro do programa Reuni, em que as instituições deverão receber recursos para aumentar o número de vagas.
Um ponto que ainda não foi esclarecido é o porquê de tantas vagas se um dos pontos-chave do Reuni é justamente a expansão aproveitando a estrutura atual das instituições que, em sua maioria, têm um número bastante baixo de alunos por professor - cerca de nove estudantes por docente.
que tal avaliar os alunos ?
Os retardados que pregaram Piaget com panaceia deveriam ser quimados em praca publica. Essa bando de debil mental, em geral petistas de carteirinha, pregaram aprovacao automatica dos alunos. Eis o resultado.
Sem Pavlov nao ha esperanca. Tem que avaliar os alunos, e com rigor. A inflacao de notas altas nas escolas e deflacao de notas baixas nos exames padronizados precisam ser investigadas.
Eh impertativa a abertura de um rigoroso inquerito, com exaustivas investigacoes, e punicoes exemplares, doa a quem doer !
p.s. Dar merenda eh um paliativo estupido, que soh abre brecha para corrupcao e privilegia potencias doadores para as campanhas nas eleicoes municipais de 2008. Estes alunos jah tem bolsa familia. O que os pais estao fazendo com o dinherio ? Comprando cachaca, como previsto. Os lucros astronomicos do setor alcooleiro pos bolsa-esmolao sao evidencias inconstestaveis deste fato.
Transporte e merenda para ensino médio ao custo de R$ 500 mi anuais
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071208/not_imp92490,0.php
MEC anuncia criação de mais duas universidades federais e bolsas para incentivar formação de professores
Ainda sob o impacto dos péssimos resultados brasileiros no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), realizado por alunos de 15 anos, o Ministério da Educação vai divulgar na quarta-feira, no Palácio do Planalto, mais um pacote de ações. (...)
Sem Pavlov nao ha esperanca. Tem que avaliar os alunos, e com rigor. A inflacao de notas altas nas escolas e deflacao de notas baixas nos exames padronizados precisam ser investigadas.
Eh impertativa a abertura de um rigoroso inquerito, com exaustivas investigacoes, e punicoes exemplares, doa a quem doer !
p.s. Dar merenda eh um paliativo estupido, que soh abre brecha para corrupcao e privilegia potencias doadores para as campanhas nas eleicoes municipais de 2008. Estes alunos jah tem bolsa familia. O que os pais estao fazendo com o dinherio ? Comprando cachaca, como previsto. Os lucros astronomicos do setor alcooleiro pos bolsa-esmolao sao evidencias inconstestaveis deste fato.
Transporte e merenda para ensino médio ao custo de R$ 500 mi anuais
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071208/not_imp92490,0.php
MEC anuncia criação de mais duas universidades federais e bolsas para incentivar formação de professores
Ainda sob o impacto dos péssimos resultados brasileiros no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), realizado por alunos de 15 anos, o Ministério da Educação vai divulgar na quarta-feira, no Palácio do Planalto, mais um pacote de ações. (...)
quinta-feira, dezembro 06, 2007
deboche,deboche,deboche !
O Parlamento Federal virou o maior centro de deboches com os eleitores e contribuintes da Historia do Brasil ! A segunda absolvicao de Renan eh mais um.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071206/not_imp91283,0.php
(...) Consumado o vexame, Calheiros e os seus amigos, que não se escondem, reunidos na casa do soba José Sarney, patrono do arranjo, debochavam, às gargalhadas, do relator Jefferson Péres, que pedira a cassação. Eles não debochavam da pessoa do senador. Debochavam dos seus princípios éticos e debochavam, principalmente, dos eleitores que os mandaram para o Senado.
Eles são assim - debochados.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071206/not_imp91283,0.php
(...) Consumado o vexame, Calheiros e os seus amigos, que não se escondem, reunidos na casa do soba José Sarney, patrono do arranjo, debochavam, às gargalhadas, do relator Jefferson Péres, que pedira a cassação. Eles não debochavam da pessoa do senador. Debochavam dos seus princípios éticos e debochavam, principalmente, dos eleitores que os mandaram para o Senado.
Eles são assim - debochados.
sábado, dezembro 01, 2007
Chinesa eh Miss Mundo 2007
Depois de os gringos darem o Miss Universo para uma japonesa - em claro protesto contra a China, como bem colocou o poltisBURGER, em seu memoravel editorial " a geopolitca do miss universo", de 29/05/07 - os chineses realizaram um concurso cujo titulo eh mais modesto, mas cuja influencia do PCCh eh maior. Nao deu outra: a china levou o caneco !
Chinesa vence o Miss Mundo 2007
http://www.estadao.com.br/arteelazer/not_art88932,0.htm
Chinesa vence o Miss Mundo 2007
http://www.estadao.com.br/arteelazer/not_art88932,0.htm
Papa excomunga Karl Marx
Veja a reportagem sintese
http://blog.estadao.com.br/blog/guterman/?title=bento_xvi_marx_falhou&more=1&c=1&tb=1&pb=1
e a integra da enciclica
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/encyclicals/documents/hf_ben-xvi_enc_20071130_spe-salvi_po.html
ambos em portugues.
http://blog.estadao.com.br/blog/guterman/?title=bento_xvi_marx_falhou&more=1&c=1&tb=1&pb=1
e a integra da enciclica
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/encyclicals/documents/hf_ben-xvi_enc_20071130_spe-salvi_po.html
ambos em portugues.
tem neoliberal na aviacao ! lah,lah,lah,lah !
O Molusco tem companheiros neoliberais ! Lah,lah,lah,lah ! Eles vao usar mecanismo de precos ! Lah,lah,lah,lah ! Isso eh coisa de mercado ! Lah,lah,lah,lah ! Chavez nao vai gostar ! Lah,lah,lah,lah ! Bush e FMI vao achar bom ! Lah,lah,lah,lah !
Governo quer passagens mais caras em SP
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071201/not_imp88702,0.php
O governo pretende resolver a crise do setor aéreo nos aeroportos de São Paulo com um drástico aumento de tarifas aeroportuárias. Um documento elaborado pela secretária de Aviação Civil, Solange Vieira, ao qual o Estado teve acesso, prevê aumentos de 100% nas taxas de embarque pagas pelos passageiros e de até 1.200%, nas tarifas pagas pelas empresas.
Esse reajuste poderá levar a um aumento de pelo menos R$ 40 para o passageiro, considerando um bilhete doméstico de ida e volta. O reajuste de tarifas em Congonhas e Guarulhos faz parte de um pacote que será apresentado na próxima semana pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para conter a procura, o governo já havia diminuído o uso de pistas em Congonhas e transferido vôos. Agora, a idéia é desencorajar empresas e passageiros e obrigá-los a buscar alternativas.
O governo pretende transferir o fluxo de aeronaves para Viracopos, em Campinas, e outros aeroportos - que na comparação ficariam mais baratos. Se as medidas forem de fato implementadas, a taxa de embarque paga pelo passageiro de Congonhas passará dos atuais R$ 19,62 por trecho para R$ 39,24 - aumento de 100%. Somam-se a isso os repasses que as companhias poderão fazer com o aumento das tarifas pelo uso dos aeroportos.
Pelos planos do governo, as tarifas de pouso em Congonhas passariam de R$ 1,67 por tonelada para R$ 10,02 a tonelada, aumento de 500%. Com esse acréscimo, Gol, Varig e outras companhias que utilizam um Boeing 737, pagariam R$ 871,74 de tarifa para pousar em Congonhas, ante os R$ 145,29 atuais. Dividindo-se esse valor pelo número de passageiros, chega-se a um aumento de R$ 6,7 por passageiro (considerando uma ocupação de 70%). No caso do A320, usado pela TAM, a tarifa de pouso sobe de R$ 187,87 para R$ 1.127,25. O custo extra por passageiro, considerando a mesma taxa de ocupação, é de R$ 8,26.
Estão previstos ainda aumentos pelo uso do pátio de manobras em Congonhas. A idéia agora é dobrar o valor da tarifa a cada 30 minutos. Segundo o documento, a medida ajudaria a "estimular a eficiência em solo".
GUARULHOS
Já no Aeroporto de Guarulhos, a proposta da secretaria prevê um aumento de 1204,35% na tarifa de permanência de aeronaves. Isso significa passar de US$ 0,23 por tonelada/hora para US$ 3 por tonelada/hora. Quem opera um avião como o Boeing 747, que hoje paga US$ 650,33 por hora, passará a pagar US$ 8.482,50. Dividindo-se o valor pelo número de passageiros, considerando uma ocupação de 70%, chega-se a um aumento de US$ 28,69 por passageiro. Em Guarulhos, a medida afeta não apenas as companhias brasileiras, mas também as estrangeiras e as cargueiras. O documento já foi apresentado às companhias, em uma reunião na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Governo quer passagens mais caras em SP
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071201/not_imp88702,0.php
O governo pretende resolver a crise do setor aéreo nos aeroportos de São Paulo com um drástico aumento de tarifas aeroportuárias. Um documento elaborado pela secretária de Aviação Civil, Solange Vieira, ao qual o Estado teve acesso, prevê aumentos de 100% nas taxas de embarque pagas pelos passageiros e de até 1.200%, nas tarifas pagas pelas empresas.
Esse reajuste poderá levar a um aumento de pelo menos R$ 40 para o passageiro, considerando um bilhete doméstico de ida e volta. O reajuste de tarifas em Congonhas e Guarulhos faz parte de um pacote que será apresentado na próxima semana pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para conter a procura, o governo já havia diminuído o uso de pistas em Congonhas e transferido vôos. Agora, a idéia é desencorajar empresas e passageiros e obrigá-los a buscar alternativas.
O governo pretende transferir o fluxo de aeronaves para Viracopos, em Campinas, e outros aeroportos - que na comparação ficariam mais baratos. Se as medidas forem de fato implementadas, a taxa de embarque paga pelo passageiro de Congonhas passará dos atuais R$ 19,62 por trecho para R$ 39,24 - aumento de 100%. Somam-se a isso os repasses que as companhias poderão fazer com o aumento das tarifas pelo uso dos aeroportos.
Pelos planos do governo, as tarifas de pouso em Congonhas passariam de R$ 1,67 por tonelada para R$ 10,02 a tonelada, aumento de 500%. Com esse acréscimo, Gol, Varig e outras companhias que utilizam um Boeing 737, pagariam R$ 871,74 de tarifa para pousar em Congonhas, ante os R$ 145,29 atuais. Dividindo-se esse valor pelo número de passageiros, chega-se a um aumento de R$ 6,7 por passageiro (considerando uma ocupação de 70%). No caso do A320, usado pela TAM, a tarifa de pouso sobe de R$ 187,87 para R$ 1.127,25. O custo extra por passageiro, considerando a mesma taxa de ocupação, é de R$ 8,26.
Estão previstos ainda aumentos pelo uso do pátio de manobras em Congonhas. A idéia agora é dobrar o valor da tarifa a cada 30 minutos. Segundo o documento, a medida ajudaria a "estimular a eficiência em solo".
GUARULHOS
Já no Aeroporto de Guarulhos, a proposta da secretaria prevê um aumento de 1204,35% na tarifa de permanência de aeronaves. Isso significa passar de US$ 0,23 por tonelada/hora para US$ 3 por tonelada/hora. Quem opera um avião como o Boeing 747, que hoje paga US$ 650,33 por hora, passará a pagar US$ 8.482,50. Dividindo-se o valor pelo número de passageiros, considerando uma ocupação de 70%, chega-se a um aumento de US$ 28,69 por passageiro. Em Guarulhos, a medida afeta não apenas as companhias brasileiras, mas também as estrangeiras e as cargueiras. O documento já foi apresentado às companhias, em uma reunião na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).