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Com grande tristeza e respeito, o politsBURGER se despede do Bussunda.
Ninguem sacaneava o Lula como ele!

Editoral PolitsBURGER

Entre os placares da Copa do Mundo e as pesquisas de intenção de voto para presidente da República no Brasil, os servidores da Justiça Federal Brasileira estão em um peculiar processo de barganha salarial com o Congresso Nacional.

Nos referimos às articulações para aprovação do Plano de Cargos e Salários da Justiça Federal. Se implementado, trará despesa extra de R$ 5 bilhões por ano ao Tesouro Nacional.

Estes servidores estão negociando em um momento muito peculiar. Setenta e cinco por cento dos parlamentares estão diretamente envolvidos com alguma irregularidade - que vai da aceitação de suborno à compra superfaturada de ambulâncias, passando por remessa ilegal de divisas em roupas intimas – e os outros 25% estão sob suspeita de terem cometido algum tipo de infração. O presidente da República – que está em franca campanha para reeleição – foi denunciado pelo Procurador Geral da República como “chefe de uma quadrilha”.

Todos serão investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), instância máxima da Justiça Federal. Este peculiar processo de barganha salarial, por seu turno, está sendo articulado por ninguém menos que a atual presidente do STF.

Vale destacar a recente declaração de Ministra do STF recém empossada: “não se deve analisar as denuncias de corrupção com pressa. Deve-se ter serenidade e calma na análise de um processo tão complexo.” Vale destacar, também, que o ex-presidente do STF é cortejado como potencial candidato à vice-presidente na chapa de Lula, e que andou fazendo de liminares panfletos de campanha.

Fica claro o oportunismo dos servidores da Justiça Federal. Negociam em ano eleitoral e em meio à Copa do Mundo de Futebol, quando todas as atenções estão voltadas para estes dois eventos. Aproveitam-se da fragilidade do Executivo e Legislativo Federais, cujos membros serão julgados pelo STF, para requererem aumento dos seus já suntuosos vencimentos.

Fica a impressão de que, se o aumento solicitado for concedido, em troca nenhuma punição efetiva será imputada aos infratores. Seria mais apropriado negociar este Plano de Cargos e Salários em 2007, com o novo Parlamento e o novo Presidente - ambos mais legítimos que os atuais. Afinal, mesmo os reeleitos terão passado pelo crivo popular.

As negociações salariais da Justiça Federal, como estão sendo conduzidas, têm ares de uma chantagem suprema.

O departamento de análise de investimentos do PolitsBURGER chama a atenção dos seus leitores para as peculiaridades da conjuntura.

Investigando as informações disponíveis sobre o início da Copa do mundo e as pesquisas de intenção de voto para presidência da República do Brasil, concluímos que há o sério risco de termos uma catástrofe: a Argentina ganhar a Copa e Lula ser reeleito.

Logo, estamos na eminência de escassez de antidepressivos no Brasil no segundo semestre de 2006. Assim, sugerimos aos nossos leitores que vendam tudo que têm e comprem remédios antidepressivos.

Esta estratégia de investimento é extremamente adequada. Por um lado, se esta profecia de auto-realizar-se, o investimento trará retornos astronômicos. Por outro, se os agentes econômicos incorporarem esta informação e passarem a se comportar de forma a evitar que a eminente catástrofe de fato ocorra – particularmente não votando no Lula, os remédios podem ser consumidos pelo próprio investidor. Afinal, sem o possível pico de demanda, o patrimônio do investidor que seguir esta estratégia ficará deprimido. He, he, he!

É o politsBURGER na copa e nas eleições brasileiras, ambos de 2006 !

As ciências psi - psicologia, psiquiatria, psicanálise – vivem da industria dos complexos. Vários deles já foram resolvidos e os resultados dos estudos foram consagrados na literatura especializada. O exemplo paradigmático é o complexo de Édipo, que trata da relação entre mãe e filho.

Porém, há uma série de outros complexos não resolvidos, como o Complexo de Golgi que trata da relação entre as pessoas e as mitocôndiras; o Complexo de Favelas do morro do Alemão, no Rio; o Complexo de Viadutos, tanto na Lagoinha em Belo Horizonte quanto em São Cristóvão, no Rio; e o Complexo Logístico, que relaciona as várias formas de transporte.

A solução destes complexos é um desafio em aberto para os pesquisadores das ciências psi e correlatas.

Essa história de que o Politsburger vai ter candidato nas eleições 2006, e que a chapa é Steve Wonder e Elizabete II, são factóides sem fundamento, tal como as denúncias do mensalão. Também não tem sentido a idéia de que o Steve seria um bom sucessor de Lula pelas suas habilidades com os sistema Blind Review. E é compeltamente sem fundamento a idéia de que Elizabete seria uma boa vice porque é sempre a última a saber. O que há, de fato, é um conjunto de propostas coesas que, se implementadas, permitirão que o Brasil, com altivez e galhardia, retome seu lugar na história.

Aumento só com plebiscito
Neguim fica se auto concedendo a si mesmo aumentos, cuja fonte é o dinheiro do contribuinte. Isso tem que acabar. Basta de autonomia do governo para determinar salários dos servidores públicos! Aumentos e planos de cargos e salários deveriam aprovados por plebiscito. Seria ótimo ver a viúva do pracinha que foi passear na Fontana de Trevi ir à televisão pedir aumento para sua pensãozinha de R$50 mil. Idem para membros da ativa do executivo, legislativo e judiciário.

Democracia direta
Precisamos abrir o parlamento. Com as tecnologias da informação, disponíveis e vindouras, o cidadão pode votar diretamente. Não precisamos de parlamentares. Precisamos de transparência total e de uma ossatura burocrático-administrativa para gerenciar o fluxo de informações. Tudo feito, evidentemente, por uma empresa privada.

Privatização do judiciário
Justiça hoje é coisa de elite. Com judiciário privado, poderíamos ter tribunais de R$1,99 para população de baixa renda. Além disso, os juízes teriam que, literalmente, viver das próprias custas. Ou seja, da receita obtida pela prestação de serviços jurídicos.

Extinção dos vices
Vice é uma coisa inútil. Com as tecnologias da informação, disponíveis e vindouras, é perfeitamente possível governar de qualquer lugar do mundo. Se o titular do cargo tiver algum impedimento, providencia-se outro em tempo hábil. Economizaríamos milhões extinguindo os vices.

Defender a vida antes da morte
Membros do MP gostam muito de defender direitos de pessoas que foram assassinadas por representantes do Estado. A reação da polícia às rebeliões em São Paulo é um bom exemplo. Neste episódio, ficou clara a preferência por vida após a morte. Porém, o relevante é a vida antes da morte. Assim, os órgãos de defesa dos direitos dos cidadãos deveriam atuar de forma a defender o cidadão antes dele ser assassinado. Não depois.

Parece piada. O Quercia quebrou o BANESPA na época que tinha conta movimento. É bom lembrar que a Martaxa também fez elogios ao Maluf na campanha pra prefeita.