domingo, maio 28, 2006
VARIG no ar, como o governo Lula
No ar, como o governo Lula
Marco Sá Corrêa
28.05.2006
http://nominimo.ibest.com.br/notitia/servlet/newstorm.notitia.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=8&textCode=22506&date=currentDate&contentType=html
A septuagenária cabeleira branca do arquiteto Paulo Casé brilhava como mil sóis no saguão do Santos Dumont, que a mania de reformar os aeroportos brasileiros transformou numa caverna sombria. Era quinta-feira, nove da manhã, hora de enchente no que restou da ponte-aérea para São Paulo. No meu balcão havia pressa e fila. No do Casé, do lado de lá de uma fita de náilon, ele estava sozinho, tratado com todos os salamaleques que um dia passaram por direitos adquiridos dos portadores de bilhetes para viagens aéreas.
Era o da Varig, naturalmente. A crise inaugurou uma nova fase na empresa. O serviço de bordo nunca foi tão modesto. Mas é aquele tipo de modéstia que leva os comissários a procurar no passageiro um tácito aliado na luta contra o império dos credores, criando instantaneamente a bordo um clima de solidariedade e resistência, como se, ao anunciar a decolagem, eles deixassem subentendido que o destino de o vôo pode acabar numa ilha deserta, onde é um por todos e todos por um.
É tocante e ao mesmo tempo consegue ser divertido, melhor do que assistir a qualquer filme em tela pequena com headphone no ouvido. E melhor, também, do que o velho estilo perdulário, que fazia muita gente boa fugir da primeira classe para não ser abordado em pleno ar por um passageiro de porre ou, pior, com cara de que exagerou na comida. Comia-se e bebia-se como um consul romano lá dentro. O champanha começava a girar antes das turbinas, as cartas de vinhos eram mais detalhadas do que o folheto de instruções sobre o que fazer em caso de pouso n’água e as rodadas de conhaque com chocolate Lindt varavam a noite.
Não era para qualquer um. Mas na prática a política de up-grade da empresa era pródiga. E boca-livre empurrava dos fundos do avião para a cabine da frente levas inteiras da classe turística. E ai dos eremitas endinheirados que, pela mera formalidade de pagar a tarifa da primeira, achava que iria exercer sem mais nem menos a prerrogativa de deitar a poltrona e roncar de um continente a outro. Nem pensar. Na cabine cheia, o clima era de festa e, como ninguém é de ferro, garrafas de vodca vinham embrulhadas em gelos, as latas de Beluga tinham tamanho família e os blinis chegavam da cozinha quentinhos.
Consta que só de caviar a companhia gastava nos bons tempos mais de US$ 7 milhões por ano. Mas isso só entrou na receita crise depois que respingaram nos jornais os autos de sua devassa financeira. Antes, o Beluga da Varig era de graça. Como era de graça a esferográfica italiana com o logotipo da companhia, que vinham junto com os formulários de controle do passaporte e alfândega e, como a camisa azul, eram marca registrada do político Leonel Brizola, como se ele sempre estivesse acabando de chegar ao país, vindo do exílio. Brizola, diga-se de passagem, tinha um passe-livre perpétuo na Varig, por conta de favores prestados à empresa gaúcha quando ainda governava o Rio Grande do Sul nos anos 60.
Como o próprio Brasil, a Varig era feita para inglês ver. Mas brasileiro nenhum estranhava quando as mulheres saíam do banheiro de bordo cheirando longe a Calèche, da Hermès. Os talheres banhados a prata viraram peças de coleção. Sumiam cem dúzias de garfos e facas por semana, afanados pelos passageiros como suvenir, contou uma vez, com certo orgulho, Hélio Schmidt, quando presidia a empresa nos anos 80. Tratando-se da “nossa Varig”, tudo acabava sendo mesmo nosso. A fama da comida de bordo era tamanha, no seu tempo, que Schmidt recebia convidados para almoçar na cozinha do catering, instalada na ilha do Galeão.
A mesa ficava num mezanino, separada por uma parede de vidro do imenso galpão onde dezenas de cozinheiros preparavam comida em linha de montagem. Lá em cima, até a manteiga era importada. Comia-se ouvindo Schmidt informar que nada entrava na panela sem passar, ali mesmo, por um laboratório de bromatologia, então o único do gênero no Rio de Janeiro. A pior coisa que pode acontecer num DC-10 em vôo, ele explicava, não é uma pane de turbina, mas uma centena de passageiros intoxicados disputando os toaletes. Se a conversa se esticava, era de praxe visitar o hangar onde pilotos de meia América Latina treinavam nos simuladores de bordo de última geração. Ou conheceras oficinas que faziam, por convênio, a manutenção manutenção de outras empresas aéreas, como a Lufthansa.
Enquanto a fartura durou, a Varig podia ser a cara do Brasil. Mas agora, na pindaíba, parece ainda mais brasileira, às voltas com uma crise interminável, com tudo para dar errado mas vai indo como o governo Lula. “Eu diria que ela está numa grande fase”, comentou Paulo Casé, quando as filas dos vôos alheios o alcançaram na sala de embarque lotada. Ele costuma pontuar todas as frases com uma gargalhada, como se fosse embaixador honorário daquilo que antigamente se chamava bom humor carioca. E dessa vez riu por último, porque o vôo dele saiu primeiro.
Marco Sá Corrêa
28.05.2006
http://nominimo.ibest.com.br/notitia/servlet/newstorm.notitia.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=8&textCode=22506&date=currentDate&contentType=html
A septuagenária cabeleira branca do arquiteto Paulo Casé brilhava como mil sóis no saguão do Santos Dumont, que a mania de reformar os aeroportos brasileiros transformou numa caverna sombria. Era quinta-feira, nove da manhã, hora de enchente no que restou da ponte-aérea para São Paulo. No meu balcão havia pressa e fila. No do Casé, do lado de lá de uma fita de náilon, ele estava sozinho, tratado com todos os salamaleques que um dia passaram por direitos adquiridos dos portadores de bilhetes para viagens aéreas.
Era o da Varig, naturalmente. A crise inaugurou uma nova fase na empresa. O serviço de bordo nunca foi tão modesto. Mas é aquele tipo de modéstia que leva os comissários a procurar no passageiro um tácito aliado na luta contra o império dos credores, criando instantaneamente a bordo um clima de solidariedade e resistência, como se, ao anunciar a decolagem, eles deixassem subentendido que o destino de o vôo pode acabar numa ilha deserta, onde é um por todos e todos por um.
É tocante e ao mesmo tempo consegue ser divertido, melhor do que assistir a qualquer filme em tela pequena com headphone no ouvido. E melhor, também, do que o velho estilo perdulário, que fazia muita gente boa fugir da primeira classe para não ser abordado em pleno ar por um passageiro de porre ou, pior, com cara de que exagerou na comida. Comia-se e bebia-se como um consul romano lá dentro. O champanha começava a girar antes das turbinas, as cartas de vinhos eram mais detalhadas do que o folheto de instruções sobre o que fazer em caso de pouso n’água e as rodadas de conhaque com chocolate Lindt varavam a noite.
Não era para qualquer um. Mas na prática a política de up-grade da empresa era pródiga. E boca-livre empurrava dos fundos do avião para a cabine da frente levas inteiras da classe turística. E ai dos eremitas endinheirados que, pela mera formalidade de pagar a tarifa da primeira, achava que iria exercer sem mais nem menos a prerrogativa de deitar a poltrona e roncar de um continente a outro. Nem pensar. Na cabine cheia, o clima era de festa e, como ninguém é de ferro, garrafas de vodca vinham embrulhadas em gelos, as latas de Beluga tinham tamanho família e os blinis chegavam da cozinha quentinhos.
Consta que só de caviar a companhia gastava nos bons tempos mais de US$ 7 milhões por ano. Mas isso só entrou na receita crise depois que respingaram nos jornais os autos de sua devassa financeira. Antes, o Beluga da Varig era de graça. Como era de graça a esferográfica italiana com o logotipo da companhia, que vinham junto com os formulários de controle do passaporte e alfândega e, como a camisa azul, eram marca registrada do político Leonel Brizola, como se ele sempre estivesse acabando de chegar ao país, vindo do exílio. Brizola, diga-se de passagem, tinha um passe-livre perpétuo na Varig, por conta de favores prestados à empresa gaúcha quando ainda governava o Rio Grande do Sul nos anos 60.
Como o próprio Brasil, a Varig era feita para inglês ver. Mas brasileiro nenhum estranhava quando as mulheres saíam do banheiro de bordo cheirando longe a Calèche, da Hermès. Os talheres banhados a prata viraram peças de coleção. Sumiam cem dúzias de garfos e facas por semana, afanados pelos passageiros como suvenir, contou uma vez, com certo orgulho, Hélio Schmidt, quando presidia a empresa nos anos 80. Tratando-se da “nossa Varig”, tudo acabava sendo mesmo nosso. A fama da comida de bordo era tamanha, no seu tempo, que Schmidt recebia convidados para almoçar na cozinha do catering, instalada na ilha do Galeão.
A mesa ficava num mezanino, separada por uma parede de vidro do imenso galpão onde dezenas de cozinheiros preparavam comida em linha de montagem. Lá em cima, até a manteiga era importada. Comia-se ouvindo Schmidt informar que nada entrava na panela sem passar, ali mesmo, por um laboratório de bromatologia, então o único do gênero no Rio de Janeiro. A pior coisa que pode acontecer num DC-10 em vôo, ele explicava, não é uma pane de turbina, mas uma centena de passageiros intoxicados disputando os toaletes. Se a conversa se esticava, era de praxe visitar o hangar onde pilotos de meia América Latina treinavam nos simuladores de bordo de última geração. Ou conheceras oficinas que faziam, por convênio, a manutenção manutenção de outras empresas aéreas, como a Lufthansa.
Enquanto a fartura durou, a Varig podia ser a cara do Brasil. Mas agora, na pindaíba, parece ainda mais brasileira, às voltas com uma crise interminável, com tudo para dar errado mas vai indo como o governo Lula. “Eu diria que ela está numa grande fase”, comentou Paulo Casé, quando as filas dos vôos alheios o alcançaram na sala de embarque lotada. Ele costuma pontuar todas as frases com uma gargalhada, como se fosse embaixador honorário daquilo que antigamente se chamava bom humor carioca. E dessa vez riu por último, porque o vôo dele saiu primeiro.
sexta-feira, maio 26, 2006
interprete do pensamento nacional
Advogado diz que deputados são malandros. E é preso
Defensor de bandidos paulistas afirma que traduziu o pensamento nacional
Eu sempre quis dizer isso prum deputado. Inhac, inhac, inhac!
Defensor de bandidos paulistas afirma que traduziu o pensamento nacional
Eu sempre quis dizer isso prum deputado. Inhac, inhac, inhac!
segunda-feira, maio 22, 2006
Origens intelectuais do PT
As origens intelectuais do PT governo estão no filme “ Mortadela e Salaminho”, mais especificamente na implementação do plano K, de k-muflagem. Quem viu o filme, reveja; quem não viu, veja. Assim entenderá toda a lógica por trás da astúcia da paella que atualmente governa o Brasil.
Detalhes sobre Mortadela e Salaminho, ver
http://www.universohq.com/quadrinhos/2004/museu_mortadelo_salaminho.cfm
Vale observar que:
i) o PT governo é algo completamente diferente do PT oposição ao governo FHC
ii) este blog tem como objetivo fazer critica ao PT governo com o discurso que o PT oposição fazia crítica ao governo FHC.
iii) a propósito. Alguém tem observado o comportamento dos lucros da Vale do Rio Doce privada em relação aos lucros da Vale estatal? Hein? Hein?
Detalhes sobre Mortadela e Salaminho, ver
http://www.universohq.com/quadrinhos/2004/museu_mortadelo_salaminho.cfm
Vale observar que:
i) o PT governo é algo completamente diferente do PT oposição ao governo FHC
ii) este blog tem como objetivo fazer critica ao PT governo com o discurso que o PT oposição fazia crítica ao governo FHC.
iii) a propósito. Alguém tem observado o comportamento dos lucros da Vale do Rio Doce privada em relação aos lucros da Vale estatal? Hein? Hein?
quinta-feira, maio 18, 2006
como previsto
Exatamente o que foi dito no editorial ha tres dias.
Lula e Alckmin trocam acusações sobre crise
Petista fala em ‘mancomunação entre polícia e bandido’ e tucano o acusa de ‘preservar as quadrilhas criminosas’
Lula e Alckmin trocam acusações sobre crise
Petista fala em ‘mancomunação entre polícia e bandido’ e tucano o acusa de ‘preservar as quadrilhas criminosas’
terça-feira, maio 16, 2006
Alckmin e os factóides midiaticos
Editorial politsBURGER
Recentemente, vários eventos foram articulados para terem grande repercussão na mídia. Os três principais são a greve de fome de Garotinho; a crise do gás com a Bolívia; e as rebeliões nos presídios, concentradas em São Paulo. Todos eles tiraram Alckmin da mídia.
A greve de fome de Garotinho o coloca na posição de pobre coitado perseguido e sem recursos. Coisa que toca o coração dos cristãos hipócritas, particularmente os evangélicos, sempre sedentos por dizimo.
Graças a este factóide midiatico, ninguém comenta mais as dezenas de denuncias de corrupção e fraude eleitoral contra Garotinho, bem como o esculacho sócio-ecológico em que se encontra o Estado do Rio. Há um teo-narco-estado armado paralelo governando os cariocas, resultado da fusão dos evangélicos com os traficantes. As policias civil e militar e as forças armadas são meros fornecedores de armas e recursos humanos treinados para este estado paralelo. A baía de Guanabara e os rios e riachos que cortam a região metropolitana carioca são esgotos a céu aberto extremamente fedorentos.
A crise do gás com a Bolívia, meticulosamente articulada com Evo Morales, coloca Lula na posição de alguém que sabe gerenciar crises internacionais de grande gravidade, além de expor a fragilidade da economia brasileira com relação à energia vinda de outros paises.
Graças a este outro factóide midiatico, ninguém comenta mais a inoperância do governo Lula com relação aos bio-combustívies –álcool e óleo de mamona em particular, as dezenas de denuncias de corrupção envolvendo petistas, o pífio desempenho da economia brasileira entre 2003 e 2006, a inexistência de ações econômicas e sociais relevantes, e as inúmeras idiotices do molusco acéfalo, tais como gastar US$ 50 milhões para comprar um avião importado para ficar passeando – em claro detrimento da excelente industria nacional; e US$ 1 milhão para conversar sobre futebol com um astronauta brasileiro que, parafraseando os Mamonas Assassinas, em sábado de sol/alugou um ônibus espacial/ pra levar os russos/ pra comer feijão.
Com relação às rebeliões nos presídios, concentradas em São Paulo, não há duvida que foram encomendadas por setores da política envolvidas com o crime organizado para atrapalhar a candidatura Alckmin. Evidentemente, durante a campanha eleitoral falarão do desastre que se encontra a segurança publica paulista. Mas ninguém falara´ que o BNDES não financiou a expansão do metrô de São Paulo, mas vai arcar com as trapalhadas da fundação Rubens Berta. Afinal, expansão do metrô seria ponto para Alckmin; VARIG voando é ponto pro ex-sindicalista.
Há de se reconhecer que a mega rebelião foi uma ação marcante e muito bem feita. Escolheram o dia das mães para aterrorizar o centro econômico do país. Com isso, mais uma vez, artificialmente, desviam os olhos da população dos fatos relevantes para este terceiro factoíde midiatico.
A questão central da (in)segurança pública esta na esquizofrenia jurídica, particularmente com relação ao código de processo penal, que trata bandido perigoso como coitadinho e infrador que furta caixa de fósforo como alguém que oferece grave risco à sociedade. A discussão sobre a falência do sistema penitenciário foi deixada de lado em prol da cobertura do choro das mães dos presos.
Alckmin ficou encoberto em meio a toda esta fumaça causada pelos factoides midiaticos.
Recentemente, vários eventos foram articulados para terem grande repercussão na mídia. Os três principais são a greve de fome de Garotinho; a crise do gás com a Bolívia; e as rebeliões nos presídios, concentradas em São Paulo. Todos eles tiraram Alckmin da mídia.
A greve de fome de Garotinho o coloca na posição de pobre coitado perseguido e sem recursos. Coisa que toca o coração dos cristãos hipócritas, particularmente os evangélicos, sempre sedentos por dizimo.
Graças a este factóide midiatico, ninguém comenta mais as dezenas de denuncias de corrupção e fraude eleitoral contra Garotinho, bem como o esculacho sócio-ecológico em que se encontra o Estado do Rio. Há um teo-narco-estado armado paralelo governando os cariocas, resultado da fusão dos evangélicos com os traficantes. As policias civil e militar e as forças armadas são meros fornecedores de armas e recursos humanos treinados para este estado paralelo. A baía de Guanabara e os rios e riachos que cortam a região metropolitana carioca são esgotos a céu aberto extremamente fedorentos.
A crise do gás com a Bolívia, meticulosamente articulada com Evo Morales, coloca Lula na posição de alguém que sabe gerenciar crises internacionais de grande gravidade, além de expor a fragilidade da economia brasileira com relação à energia vinda de outros paises.
Graças a este outro factóide midiatico, ninguém comenta mais a inoperância do governo Lula com relação aos bio-combustívies –álcool e óleo de mamona em particular, as dezenas de denuncias de corrupção envolvendo petistas, o pífio desempenho da economia brasileira entre 2003 e 2006, a inexistência de ações econômicas e sociais relevantes, e as inúmeras idiotices do molusco acéfalo, tais como gastar US$ 50 milhões para comprar um avião importado para ficar passeando – em claro detrimento da excelente industria nacional; e US$ 1 milhão para conversar sobre futebol com um astronauta brasileiro que, parafraseando os Mamonas Assassinas, em sábado de sol/alugou um ônibus espacial/ pra levar os russos/ pra comer feijão.
Com relação às rebeliões nos presídios, concentradas em São Paulo, não há duvida que foram encomendadas por setores da política envolvidas com o crime organizado para atrapalhar a candidatura Alckmin. Evidentemente, durante a campanha eleitoral falarão do desastre que se encontra a segurança publica paulista. Mas ninguém falara´ que o BNDES não financiou a expansão do metrô de São Paulo, mas vai arcar com as trapalhadas da fundação Rubens Berta. Afinal, expansão do metrô seria ponto para Alckmin; VARIG voando é ponto pro ex-sindicalista.
Há de se reconhecer que a mega rebelião foi uma ação marcante e muito bem feita. Escolheram o dia das mães para aterrorizar o centro econômico do país. Com isso, mais uma vez, artificialmente, desviam os olhos da população dos fatos relevantes para este terceiro factoíde midiatico.
A questão central da (in)segurança pública esta na esquizofrenia jurídica, particularmente com relação ao código de processo penal, que trata bandido perigoso como coitadinho e infrador que furta caixa de fósforo como alguém que oferece grave risco à sociedade. A discussão sobre a falência do sistema penitenciário foi deixada de lado em prol da cobertura do choro das mães dos presos.
Alckmin ficou encoberto em meio a toda esta fumaça causada pelos factoides midiaticos.
segunda-feira, maio 15, 2006
crime organizado vence estado desorganizado
Mais de 60 ônibus são atacados em São Paulo
Quatro mil coletivos param, e milhares estão sem transporte nesta manhã.
Nove bancos também foram alvos.
Ações de facção criminosa iniciadas no fim de semana já deixaram 72 mortos.
Rebeliões alastram-se para MS e Paraná.
Situação é tensa em presídios desses estados.
Em MG e Bahia, ônibus são incendiados, sem prova de ligação com crise de SP
No Rio, Polícia Militar e sistema penitenciário estão em alerta
Quatro mil coletivos param, e milhares estão sem transporte nesta manhã.
Nove bancos também foram alvos.
Ações de facção criminosa iniciadas no fim de semana já deixaram 72 mortos.
Rebeliões alastram-se para MS e Paraná.
Situação é tensa em presídios desses estados.
Em MG e Bahia, ônibus são incendiados, sem prova de ligação com crise de SP
No Rio, Polícia Militar e sistema penitenciário estão em alerta
Acre, Cavalo, Lula e Morales
Recentemente o índio com cara de frigideira e presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que “no passado, a Bolívia trocou o Acre por um cavalo”. Imediatamente, o molusco acéfalo e presidente do Brasil, Lula, saiu em defesa dos interesses nacionais junto à Bolívia. Declarou que “só devolveremos o Acre se a Bolívia devolver o cavalo”.
Perguntado se, nesse caso, também vale a máxima “cavalo dado não se olha os dentes” o quadrúpede chanceler Celso Amorin teria dito que “ O cavalo não foi dado, mas trocado. É uma situação inédita. Nomearemos uma comissão bi-nacional de especialistas para auxiliar nas negociações. De qualquer forma, uma equipe formada por veterinários, jóqueis e dentistas já está de prontidão e à disposição do Itamarati” .
O governo brasileiro também não descarta a possibilidade de, a exemplo de Julio César, nomear o cavalo pródigo Senador.
Perguntado se, nesse caso, também vale a máxima “cavalo dado não se olha os dentes” o quadrúpede chanceler Celso Amorin teria dito que “ O cavalo não foi dado, mas trocado. É uma situação inédita. Nomearemos uma comissão bi-nacional de especialistas para auxiliar nas negociações. De qualquer forma, uma equipe formada por veterinários, jóqueis e dentistas já está de prontidão e à disposição do Itamarati” .
O governo brasileiro também não descarta a possibilidade de, a exemplo de Julio César, nomear o cavalo pródigo Senador.
Rosquinhas Mabel
O politsBURGER, em mais um furo de reportagem, revela os bastidores do processo de cassação do deputado Sandro Mabel.
Nossos repórteres apuraram, junto a membros do alto escalão da CPI do mensalão, que o ilustre deputado e empresário distribuiu pacotes das famosas rosquinhas Mabel para os deputados minutos antes da votação.
Ao comerem as rosquinhas enquanto, entediados, aguardavam a vez de votarem secreta e nominalmente, os parlamentares comentavam que “um cara que faz rosquinhas tão gostosas não pote ser tão mau caráter”. Resolveram, assim, votar pela absolvição do ilustre deputado.
Especialistas da área observam que, indiretamente, os parlamentares acabaram consagrando as famosas rosquinhas como realmente deliciosas.
Voltaremos a qualquer momento com mais informações inéditas sobre os bastidores do escândalo do mensalão.
Nossos repórteres apuraram, junto a membros do alto escalão da CPI do mensalão, que o ilustre deputado e empresário distribuiu pacotes das famosas rosquinhas Mabel para os deputados minutos antes da votação.
Ao comerem as rosquinhas enquanto, entediados, aguardavam a vez de votarem secreta e nominalmente, os parlamentares comentavam que “um cara que faz rosquinhas tão gostosas não pote ser tão mau caráter”. Resolveram, assim, votar pela absolvição do ilustre deputado.
Especialistas da área observam que, indiretamente, os parlamentares acabaram consagrando as famosas rosquinhas como realmente deliciosas.
Voltaremos a qualquer momento com mais informações inéditas sobre os bastidores do escândalo do mensalão.
quarta-feira, maio 10, 2006
Paraguai nacionaliza Itaipu
" tambem queremos todo o aquifero do Guarani", diz ministro das aguas paraguaio.
Esta é a manchete que os paraguaios leriam nos jornais de segunda, 08/05/2006, caso exercessem sua sobreania com relação ao Brasil da mesma maneira que os bolivianos fizeram.
Esta é a manchete que os paraguaios leriam nos jornais de segunda, 08/05/2006, caso exercessem sua sobreania com relação ao Brasil da mesma maneira que os bolivianos fizeram.
Brasilia bombardeia La Paz
" Temos tres soldados para cada boliviano", diz comandante do estado maior das forças armadas.
Esta é a manchete que os brasileiros deveriam ter visto nos jornais de segunda, 08/05/2006, caso fossem sobreanos.
Esta é a manchete que os brasileiros deveriam ter visto nos jornais de segunda, 08/05/2006, caso fossem sobreanos.
domingo, maio 07, 2006
impeachment de Lula
Desde de agosto de 2003, setores da imprensa vem cogitando a possibilidade do impeachment de Lula. Em um furo de reportagem, uma das mais respeitadas agencias de noticias do inicio do seculo XXI, o Sahaf News, já havia antecipado esta possibilidade. O politsBURGER faz justiça e reproduz a integta do texto.
IMPEACHMENT DA LULA É IMINENTE
Saturday, August 23, 2003, 11:33 AM
Mancha Negra, de Brasília
http://www.xanga.com/AlSahaf?nextdate=8%2f23%2f2003+9%3a10%3a42.000&direction=n
Andando por um dos corredores que levam até a um dos anexos de um dos prédios de um dos lados da esplanada dos ministérios, teria ouvido alguém dizer que teria ouvido um boato de que um possível integrante do governo teria comentado que "existe a real possibilidade de alguém poder vir a cogitar a solicitação de estudos sobre o IMPEACHMENT DE LULA". Isto aconteceu no exato momento em que saia do elevador e esta pessoa, que não consegui identificar quem é, entrava.
Procurados pela redação , membros do governo simplesmente não quiseram falar sobre o assunto. Alegaram que, talvez por ordens do alto comitê de estudos do impeachment, deveriam seguir a máxima de Stanislau Ponte Preta : "mosquito esperto pica primeiro e depois sai zunindo".
Outras entidades de classe, como a ADEBA - ADEVOGADOS DO BRASIL - baseadas nas fidedigenas informaçoes do Sahaf News, vem tambem cogitando esta posibilidade, que vem se tornando cada vez mais real. Com a morte de Garotinho, como consequencia da sua greve de fome, Alkimim será eleito em primeiro turno e o Brasil voltará a ser um país serio. Voltará, ainda, a adminstrar suas colônias (Bolivia, África, Uruguai e Argentina) com a devida retidão.
IMPEACHMENT DA LULA É IMINENTE
Saturday, August 23, 2003, 11:33 AM
Mancha Negra, de Brasília
http://www.xanga.com/AlSahaf?nextdate=8%2f23%2f2003+9%3a10%3a42.000&direction=n
Andando por um dos corredores que levam até a um dos anexos de um dos prédios de um dos lados da esplanada dos ministérios, teria ouvido alguém dizer que teria ouvido um boato de que um possível integrante do governo teria comentado que "existe a real possibilidade de alguém poder vir a cogitar a solicitação de estudos sobre o IMPEACHMENT DE LULA". Isto aconteceu no exato momento em que saia do elevador e esta pessoa, que não consegui identificar quem é, entrava.
Procurados pela redação , membros do governo simplesmente não quiseram falar sobre o assunto. Alegaram que, talvez por ordens do alto comitê de estudos do impeachment, deveriam seguir a máxima de Stanislau Ponte Preta : "mosquito esperto pica primeiro e depois sai zunindo".
Outras entidades de classe, como a ADEBA - ADEVOGADOS DO BRASIL - baseadas nas fidedigenas informaçoes do Sahaf News, vem tambem cogitando esta posibilidade, que vem se tornando cada vez mais real. Com a morte de Garotinho, como consequencia da sua greve de fome, Alkimim será eleito em primeiro turno e o Brasil voltará a ser um país serio. Voltará, ainda, a adminstrar suas colônias (Bolivia, África, Uruguai e Argentina) com a devida retidão.
quarta-feira, maio 03, 2006
Cobertura da crise e da greve de fome
Analise imparcial, jornalismo investigativo, blog verdade.
Tudo isso você só encontra aqui no Politsburger.
Tudo isso você só encontra aqui no Politsburger.
O que mais se ouve nas ruas de La Paz
Fora brasileiros yankes !!!
Fora imperialismo brasileiro !!!!
Fora neoliberalismo verde-amarelo !!!!
Viva Che, Evo, Hugo e Fidel !!!
Chuchu neles !
Fora imperialismo brasileiro !!!!
Fora neoliberalismo verde-amarelo !!!!
Viva Che, Evo, Hugo e Fidel !!!
Chuchu neles !
Autosuficiencia insuficiente
Autosuficiencia com o gás natural e petróleo dos outros no olho é refresco. Agora, sem os hidrocarbonetos bolivianos, temos autosuficiencia? Teremos racionamento? Não seria o caso de acionar o molusco para dar explicações sobre propaganda enganosa? Hein ? Hein?
Chuchu neles !
Chuchu neles !
Carnaval 2007
Um alto membro do comitê carnavalesco para a divulgação do ideal de Simon Bolívar disse que a estatal boliviana de petróleo vai competir com a estatal venezuelana de petróleo no carnaval carioca de 2007. A idéia e´ injetar combustível novo na pasmaceira pasteurizada transmitida pela Globo. Em breve, além da Petrobrás, companhias de extração, refino e distribuição americanas, européias e árabes entraram na briga.
Chuchu neles !
Chuchu neles !
Garothynho quer ver seus ídolos
O menor delinqüente e ex-comilão quer ver de perto seus ídolos Vargas, Juscelino, Tancredo e Brizola. Para isso, esta iniciando o processo de transferência de domicílio para o Além. Porém, com aquela pança, é mais fácil um camelo passar no buraco de uma agulha que o menininho pirracento ir pro outro lado. Assim, entrou em greve de fome para emagrecer e tentar virar Santo. Mas ele não é evangélico?
P.S. como um cara que não tem cuidado com a própria vida pode querer ser eleito para cuidar da vida dos outros ?
Chuchu neles !
P.S. como um cara que não tem cuidado com a própria vida pode querer ser eleito para cuidar da vida dos outros ?
Chuchu neles !
Puro marketing
Essa crise na Bolívia é mais uma jogada de marketing do molusco acéfalo. Recentemente FHC disse que lula não saberia conduzir o país numa eventual crise internacional. Como nos lugares relevantes do mundo anda tudo muito bem obrigado, o molusco não poderia mostrar que sabe pilotar com turbulência. Assim, pediu ao companheiro, cocalero e cara-de-frigideira-com-teflon Evo Doidão Molares para arrumar uma crise. Agora, morrendo de rir de todo mundo, eles negociam o fim da crise e Lula Molusco sai bem na fita.
Chuchu neles !
Chuchu neles !
terça-feira, maio 02, 2006
chilique nos andes
o presidente cara de frigideira resolveu nacionalizar a petrobras. pouco depois que o molusco acefalo declarou que temos autosuficiencia de petroleo, o cocaleiro - doidao por habito - resolveu mostrar que somos autodeficients. dependemos deles no fornecimento de gas. o cara que bebe mas nao cheira resolveu, ainda, transformar a petrobras em prestadora de servicos dos bolivianos. ironia do destino, o lider da paeja que governo o brasil esta provando do seu proprio remedio. ele sempre defendeu estatizar as moultinacionais e moratoria da divida externa. eh aih, moluco? tudo bem? he, he,he !
lipo eleitoral
o gordo e corrupto pre-candidato à presidencia da republica resolveu tentar emagrecer na marra a gordura das denuncias contra ele. entrou em greve de fome. tudo que conseiguirá é perder uns quilinhos - coisa que ele está precisando. se adotar a estrategia de newton cardoso - tambem filiado ao pmdb - todo mundo vai esquecer e ele nao serah punido. no mais, em outubro teremos mais uma lipoaspiracao eleitoral com o embromation turbo dos marqueteiros.